Arquivo da tag: encyclopaedia

Seria Jung bisneto de Goethe?

Goethe e Jung seriam sangue do mesmo sangue? É possível… Isso porque, segundo uma lenda que faz parte da árvore genealógica dos Jung, o avô paterno do fundador da psicologia analítica, Carl Gustav Jung (mesmo nome com o qual seu famoso neto seria batizado), talvez fosse filho ilegítimo de Goethe. Segundo relatos de testemunhas da época, Jung avô era “a cara” do escritor. Mas como não há nenhuma comprovação real disso, o parentesco fica no terreno da fabulação (mas quem não gosta de uma fábula, afinal?!). 

O que não se pode negar é que Jung leu Fausto, de Goethe quando era muito jovem, em uma bela edição que havia em sua casa. Jung escreveu: “o livro foi um bálsamo milagroso para minha alma. Disse a mim mesmo: enfim, eis um homem que leva o Diabo a sério e que efetua com ele um pacto de sangue”.

Goethe e seu suposto filho, o avô de Jung

Nascido em 26 de julho de 1875 na aldeia de Kesswill, na margem suiça do Lago Constança, Jung foi o único filho do pastor local, o reverendo Paul Achilles Jung, e Emilie Jung, cujo nome de solteira era Preiswerk. O avô, Carl Gustav Jung (1794-1864), nome com o qual foi batizado, era um médico muito respeitado, que se tornou reitor da Universidade da Basileia e grã-mestre da Loja Maçônica da Suíça. Dizem que era filho bastardo de Goethe. Ainda que fisicamente lembre muito o grande poeta, é provável que isso seja uma lenda, e não um fato. (Trecho de Jung, Série Encyclopaedia L&PM).

Nada de dar meias pro seu pai!

Ainda não sabe o que dar de presente para o seu pai? Meias, cuecas, pantufa e pijama nem pensar! Gravata também não parece ser uma boa ideia. Garrafa de vinho você já deu no ano passado. Caneta seu pai já tem várias. Celular novo ele ganha de presente da operadora. IPad ainda está meio caro. Então, quem sabe… livros! E nem venha dizer que ele é do tipo que não lê. Até porque, aqui na L&PM, tem livros até para pais que preferem histórias em quadrinhos e receitas. Vale tudo. Só não vale esquecer dele.

CENAS DE UMA REVOLUÇÃO – Um livro perfeito para pais que gostam de cinema. Escrito pelo jornalista Mark Harris, Cenas de Uma Revolução conta a história de cinco filmes que concorreram ao Oscar 1967: Bonnie & Clyde, A primeira noite de um homem, O fantástico Doutor Dolittle, Adivinhe quem vem para o jantar e No calor da noite. A partir da história destas cinco produções, Harris traça um painel cultural do embate que estava acontecendo entre a velha e a nova Hollywood. Divertido e atual! (leia a crítica que o jornalista Goida escreveu sobre este livro)

AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA – É muito provável que seu pai já conheça este livro de Eduardo Galeano. Mas talvez ele nunca tenha visto a nova edição publicada pela L&PM – em formato convecional e pocket – com nova capa e  introdução do autor, tradução de Sergio Faraco e índice analítico. As veias abertas da América Latina é repleto de humanismo e vendeu milhões de exemplares em todo mundo. Se o seu pai é de esquerda (ou simpatizante dela), não pense duas vezes: este é o presente para ele!

CAIXA ESPECIAL GASTRONOMIA – Pais que gostam de dar uma de cheff de cozinha (ou que pelo menos tentam cozinhar) com certeza vão curtir esta caixa que reúne dez livros da série Gastronomia L&PM. Tem de tudo: receitas de carnes, pescados, churrasco, molhos, pratos lights, patisseria, aves, arroz e muito mais. Sem contar que fica linda na cozinha.

PEANUTS COMPLETO 4 – Se o seu pai é do tipo descolado (ou adora o estilo vintage) ele vai achar o máximo este livro com capa dura e formato diferenciado. Peanuts completo: 1957- 1958 é o quarto volume desta série com as primeiras tiras que Charles Schulz desenhou com Charlie Brown, Linus, Lucy, Schroeder, Violet, Patty Pimentinha, Woodstock e, claro, o cão mais querido do planeta: Snoopy. Se achar que é pouco, você ainda pode optar pela caixa com dois volumes. Que puxa! Vai ser um presentão.

A ENTREVISTA DE MILLÔR FERNANDES – O que o seu pai andava fazendo lá pelos anos 80? Ok, ok, melhor nem perguntar… É que foi nesta época que Millôr Fernandes concedeu uma grande entrevista à Revista Oitenta. Entrevista que virou um livro com as grandes pérolas do pensamento de Millôr (“Agora, esse negócio de hippie dizer que vai destruir a família é besteira; a família é um nódulo eterno”). O longo, denso e divertido depoimento permanece atual e é um presente que dá o que falar (e o que pensar).

FELIZ POR NADA – Se o seu pai for um cara romântico, sensível, que gosta de pensar na vida, filosofar sobre o amor e valoriza a família e a amizade, provavelmente o mais recente livro de crônicas de Martha Medeiros será um ótimo presente pra ele. São mais de 80 crônicas que abordam assuntos atuais, de forma leve e muito próxima ao leitor. Feliz por nada tornou-se o livro mais vendido do Brasil na categoria “não ficção” e atualmente está no topo da lista da Revista Veja.

JÔ NA ESTRADA – Seu pai gosta de uma história picante? Se a resposta foi “sim”, aqui está o livro certo pra ele. Em Jô na Estrada, David Coimbra narra, em forma de folhetim, as aventuras da voluptosa Jô e seus “seios apontados para o céu, o bumbum impecável, as pernas longas, roliças, rijas”. E o melhor é que essa descrição vem acompanhada de muitos desenhos do ilustrador Gilmar Fraga – que tratou de fazer jus à personagem.

PERVERSAS FAMÍLIAS – Calma, não se assuste com o título. Seu pai com certeza é inteligente o suficiente para entender que você está dando a ele um ótimo livro e não uma mensagem subliminar. Perversas Famílias, de Luiz Antonio de Assis Brasil, é o primeiro livro da série “Um castelo no pampa” e narra a saga da família Borges da Fonseca e Menezes, que se confunde com a história do próprio Rio Grande do Sul. E vale dizer que seu pai nem precisa ser gaúcho para se emocionar com este romance. Um verdadeiro épico.

E claro que isso não é tudo. Outras sugestões são livros de Jack Kerouac, Woody Allen, Machado de Assis, Paris: biografia de uma cidade, além dos mais recentes títulos das séries Biografias e Encyclopaedia.

Mais um Nietzsche na Coleção L&PM POCKET

Com  a chegada de A filosofia na era trágica dos gregos já são cinco os livros de Nietzsche na Coleção L&PM POCKET. Os outros títulos são Além do bem e do mal, O anticristo, Crepúsculo dos ídolos e Ecce homo, todos eles traduzidos direto do alemão. Nietzsche é também tema de um dos volumes da Série Encyclopaedia.  

Em A filosofia na era trágica dos gregos, escrito por volta de 1874, Nietzsche indaga-se sobre “Por que os relatos acadêmicos se tornaram tão enfadonhos” ou “Pode existir algo num sistema da História, que não se deixe apagar com o passar das eras?” e ainda “Existe algo que seja verdadeiramente irrefutável em um sistema filosófico?”

A tradução e a apresentação de A filosofia na era trágica dos gregos são do bacharel em filosofia pela Unicamp Gabriel Valladão Silva. Profundo conhecedor da obra de Nietzsche, Gabriel concedeu uma entrevista à L&PM sobre este que ele considera “um livro sobre originalidade, sobre a essência do espírito filosófico e que, embora trate de um tema muito específico e difícil, é de alcance universal”. Clique aqui para ler a entrevista.

O dia em que Lincoln saiu de cena

Em 14 de abril de 1865, Abraham Lincoln, o 16º presidente dos Estados Unidos, sofria o atentado que o levaria à morte na manhã do dia seguinte. O fim da trajetória deste herói de guerra foi apoteótico e está contado em detalhes no volume Lincoln, da Série Encyclopaedia.

Enfim a guerra [da Secessão] estava chegando a seu desfecho, e bem a tempo para a Páscoa, uma época de renovação e reconciliação. A rendição de Lee [General Robert E. Lee, comandante das forças Confederadas] aconteceu no Domingo de Ramos, e a sexta-feira seguinte, 14 de abril, era a Sexta-feira da Paixão. Quase como se quisesse desmentir alguma insinuação de que havia se voltado de forma fervorosa demais a seu passado calvinista, em vez de ir à igreja, Lincoln decidiu ir ao Teatro Ford, para relaxar assistindo a uma comédia de costumes intitulada Nosso primo americano e ser ovacionado pela plateia lotada.

Pouco depois das dez horas, John Wilkes Booth, um famoso ator de Maryland, partidário dos confederados, adentrou o camarote presidencial. Ansioso para desferir o golpe que imaginava ser a compensação pela rendição de Lee, Booth apontou uma pistola Derringer para a cabeça do presidente e disparou um tiro atrás de sua orelha esquerda. Embora os médicos tenham chegado até ele em poucos minutos, a morte cerebral de Lincoln provavelmente se deu dez minutos depois de ele ser baleado. No entanto os médicos o mantiveram respirando e o levaram até uma pensão do outro lado da rua, onde ele poderia se deitar em uma cama. Todo esse esforço, porém, não passou de uma demonstração de devoção. Na manhã seguinte, às 7h22, a respiração de Lincoln foi se tornando cada vez mais lenta até cessar de vez. O décimo sexto presidente dos Estados Unidos estava morto.

O assassino John Wilkes Booth tinha tudo planejado. A ideia original era sequestrar Lincoln em troca da libertação de prisioneiros Confederados. Mas depois de presenciar um discurso em 11 de abril em que o presidente prometia direito de voto aos negros, ele mudou de idéia e, enfurecido, decidira matá-lo. Em 14 de abril, ao ficar sabendo que o presidente e a primeira-dama assistiriam a uma comédia no Teatro Ford, ele deu continuidade a seus planos. E justamente naquele dia, Lincoln dispensou seu guarda-costas, a quem confidenciara dias antes um sonho que predizia sua morte.

O ataque durante a comédia parecia ser a chance perfeita, já que os risos da plateia abafariam o barulho do tiro. Mas é claro que a história não foi bem assim, pois o camarote presidencial oferecia uma visão privilegiada de tudo que se passava lá dentro e a plateia inteira presenciou o crime. Encurralado, o assassino pulou no palco e gritou “Sic semper tyrannis!” (“Isso sempre acontece com os tiranos!”, em latim) e escapou.

O camarote presidencial no Teatro Ford, cenário do assassinato de Abraham Lincoln. Esta e outras imagens estão no volume "Lincoln" da Série Encyclopaedia.

Seguranças do teatro tentaram detê-lo, mas Booth conseguiu fugir a cavalo em direção ao sul, sendo perseguido por soldados da União. Cartazes como este foram espalhados pelo país oferecendo recompensa a quem encontrasse o assassino:

Doze dias depois, ele conseguiu chegar a uma fazenda no norte de Virgínia, onde foi finalmente capturado e morto em 26 de abril do mesmo ano. Outros oito envolvidos foram julgados e condenados, e quatro foram enforcados pouco tempo depois.

Top 10 L&PM, os destaques do ano

Todo ano que se preze termina com listas de “melhores”, “mais lembrados”, “mais influentes”,  “mais importantes”… A restrospectiva faz parte do encerramento em grande estilo. Para nós, aqui da L&PM, foi bem difícil pensar nos 10 livros que marcaram o ano. Porque foram vários e todos eles, especiais. Mas também não vamos negar que alguns se destacaram e chamaram mais atenção dos leitores e da mídia. E são eles, agora, que (re)apresentamos aqui como sendo o “Top Ten L&PM 2010”:

1. Freud traduzido direto do alemãoO ano começou com duas novas traduções das obras de Freud: O futuro de uma ilusão e O mal-estar na cultura, traduzidos direto do alemão por Renato Zwick. São dois livros, mas concluimos que eles são um único destaque.

2. Os informantes – lançado em março,  marcou a estreia do escritor Juan Grabriel Vásquez no Brasil. O romance retrata a conturbada relação entre pai e filho a partir de uma parte esquecida da história da Colômbia.

3. Peanuts Completo – Este ano foram mais dois volumes de Peanuts Completo, a primorosa edição de luxo, com capa dura, que traz tiras dos anos 50 de Charlie Brown e sua turma. Em 2011 tem mais!

4. Surdo Mundo – Comovente e irônico, o romance do inglês David Lodge foi inspirado na própria surdez do escritor e conquistou leitores e críticos de todo o Brasil.

5. Anjos da Desolação – O romance de Jack Kerouac nunca antes traduzido e publicado no Brasil foi lançado no mês de agosto. Diretamente transcrito dos diários de Kerouac, a edição é complementada pela apresentação de Seymour Krim, escritor e crítico literário que participou da geração beat.

6. Pedaços de um caderno manchados de vinho – O livro de Charles Bukowski que apresenta uma seleção de contos e ensaios que ainda não haviam sido reunidos ou publicados. Contém, inclusive, o primeiro e o último contos escritos por Buk.

7. Agatha Christie em Quadrinhos – No ano dos seus 120 anos, Agatha Christie teve destaque na L&PM e ganhou até um Hotsite. Mas foram os HQ que mais chamaram a atenção. O primeiro volume foi lançado em agosto: trouxe Assassinato no Expresso Oriente, seguido de Morte no Nilo. Em outubro, chegou Morte na Mesopotâmia, seguido do Caso dos Dez Negrinhos.

8. As veias abertas da América Latina – O clássico de Eduardo Galeano ganhou nova tradução de Sérgio Faraco e foi lançado, ao mesmo tempo, em formato convencional e pocket. Para completar, ganhou índice analítico.

9. Série Encyclopaedia – Aqui, o destaque foi para uma série. Em 2010, a Série Encyclopaedia L&PM entrou em uma nova fase, com títulos da britânica Oxford University Press e livros trazendo ilustrações, fotos e mapas.

10. WaldenLançado em novembro, o clássico de Thoreau ganhou apresentação de Eduardo Bueno e elogiada tradução de Denise Bottmann.

2011 vai ser o ano do coelho

Como já falamos no post anterior, superstição é o que não falta nessa época do ano. Em qualquer lugar da Terra, as pessoas recorrem à religião, à filosofia ou a alguma superstição para garantir uma boa virada. A quem interessar possa, 2011 vai ser o ano do coelho no calendário chinês. A interpretação diz que a próxima volta que daremos ao redor do astro-rei será marcada pela diplomacia e pela negociação, já que 2010 foi o ano do tigre – agitado e instável.

Vários países da Ásia utilizam o calendário chinês. São ciclos de 12 anos, cada um correspondendo a um animal cujas características determinam como será o respectivo período. O coelho é sereno e tranquilo e assim será também 2011.

No budismo, algumas lendas tentam explicar a relação entre os animais e o calendário. Numa delas, Buda teria chamado todos os animais para uma festa de fim de ano e apenas 12 compareceram: o rato, o boi, o tigre, o coelho, o dragão, a cobra, o cavalo, a cabra, o galo, o macaco, o cachorro e o porco. Diz a lenda que o rato foi o primeiro a chegar e por isso ganhou o privilégio de abrir o ciclo.

Uma curiosidade: note que o gato não apareceu na festa de Buda. Sabe por quê? De acordo com a mesma lenda, o gato e o rato se davam muito bem até então e teriam combinado de irem juntos à festa. No entanto, o rato quis chegar cedo e esqueceu do gato, que perdeu a festa e ficou de fora do calendário. Desde então, o gato tenta se vingar do rato pelo esquecimento. Por isso estes dois bichos estão sempre em conflito.

Na série Encyclopaedia L&PM, há um volume inteiro sobre Budismo. Fica a sugestão para quem quiser ler mais sobre o assunto.

Os poderes do cérebro

Está circulando nos jornais e blogs de todo o mundo a  noticia de uma nova descoberta sobre os poderes do nosso cérebro. E o melhor é que a novidade tem tudo a ver com livros!!! Um artigo recentemente publicado na revista Science sugere que aprender a ler é uma das experiências mais importantes para o cérebro. A partir da leitura, nossa “caixa pensante” é estimulada e pode até “fazer milagres”. Segundo o artigo, há um consenso entre os pesquisadores de que, quando aprendemos a ler, em vez de confiar em antigos mecanismos de evolução, o nosso cérebro adapta recursos pré-existentes para processar as informações visuais. Mas, a final, como funciona o cérebro? Quão diferente é um cérebro humano de cérebros de outras criaturas? O cérebro humano ainda está evoluindo?  As respostas você vai encontrar no livro O cérebro, de Michael O´Shea que a L&PM lançará até o fim de 2010. No livro O´Shea relata , por exemplo, o que acontece com o nosso cérebro em testes como o do vídeo abaixo…Quantos passes acontecem entre os jogadores de camiseta branca?

Você enxergou o gorila?

O símio aparece cruzando a tela durante cinco segundos! Curioso por saber mais? Logo logo o livro estará nas bancas. A obra é mais um lançamento da serie Encyclopaedia.

Os céus de Monet sob o céu de Paris

Quem está indo para Paris, já tem programa obrigatório. Desde 22 de setembro, quarta-feira, o magnífico Grand Palais, à beira do Sena, exibe a maior exposição de pinturas de Claude Monet (1840 – 1926) jamais realizada. Vindos dos museus franceses, de grandes museus do mundo inteiro e de coleções particulares, cerca de 200 quadros de Monet cobrem as paredes deste que é o grande palco de exposições em Paris. A mostra irá até 24 de janeiro de 2011.

Esta exposição já é a “vedete” do calendário cultural parisiense de 2010 e busca reunir toda a obra deste que é um dos fundadores do Impressionismo. Aliás, um quadro seu, “Impressão, sol nascente” deu origem ao nome da escola que revolucionou a história da arte. Estão expostos seus principais quadros, desde as paisagens da Normandia, que ele pintou quando jovem, até a célebre série dos jardins da sua casa em Giverny. Como a exposição seguirá até início de 2011, ainda dá tempo de você programar uma viagem à Cidade Luz.

A L&PM publica Impressionismo na coleção L&PM Pocket, série Encyclopaedia.

Por dentro dos bolsos de Lincoln

O que você carrega nos bolsos? Não vale dizer que é um livro da L&PM só pra nos agradar! Pois o que você vê nesta foto é o que o presidente Abraham Lincoln carregava em seus bolsos no instante em que foi baleado, em 14 de abril de 1865, no Teatro Ford, em Washington. Naquela noite, Lincoln levava dois pares de óculos, um polidor de lentes, um canivete, um lenço de linho, um berloque e uma carteira de couro marrom com uma nota de cinco dólares da Confederação (os Estados Confederados da América foram criados em 1861, após Lincoln vencer as eleições). Os objetos são uma das relíquias que a “American´s Library” divulga em seu site. Para saber mais sobre a morte do sexto presidente dos EUA (não exatamente sobre o que ele tinha nos bolsos), leia o mais recente livro da série Encyclopaedia, cujo título é… Lincoln.

A história de uma guerra que permanece viva

“Decorridos 140 anos, a Guerra da Secessão continua a marcar os corações e os espíritos”. A conclusão está em Guerra da Secessão, de Farid Ameur, que a Coleção L&PM POCKET ENCYCLOPAEDIA acaba de lançar. Primeira guerra moderna da história, a Guerra da Secessão, ou Civil War (Guerra Civil) como também é conhecida, durou quatro anos, de 1861 a 1865, mas foi suficiente para marcar profundamente a trajetória do mais poderoso país do mundo moderno. A luta sangrenta entre o Sul escravagista e o Norte industrializado dos Estados Unidos contabilizou a marca de 620 mil soldados americanos mortos, num conflito feroz e desgastante que começou quando o republicano Abraham Lincoln foi eleito – em 1860- e que culminou com seu assassinato em 1865. Nunca um confronto ganhara tão ampla cobertura fotográfica, o que ajudou a mobilizar a opinião pública e – mais do que a Guerra da Independência – foi responsável por conscientizar o povo americano de que um país unido era o primeiro passo para tornar-se uma potência.


O Arquivo Nacional Norte-americano disponibiliza um completo e impressionante acervo de fotos da Guerra da Secessão como esta que mostra o presidente Lincoln visitando o campo de batalha de Antietam. Para ver mais fotos, clique aqui.