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A história da arte em quadrinhos

Descubra a apaixonante história da arte, além da vida e da obra dos principais artistas 

Indicado para todas as idades

Um dos livros HQ’s mais legais e completos sobre a história da arte chega ao catálogo da L&PM em dois volumes. O primeiro abrange o período da pré-história até o Renascimento e o segundo volume do Renascimento à arte moderna. 

História da arte em quadrinhos – Volume 1

Este graphic novel aborda não apenas as principais formas de arte e artistas da pré-história e da antiguidade, mas também explica como essas obras foram criadas, por meio de técnicas e materiais, numa jornada fascinante pelo tempo e pelo espaço.

No planeta Terra, a arte está em toda parte. Onde há gente, há arte. As atividades artísticas humanas mais antigas de que temos notícias datam de 75 mil anos atrás, evidenciadas por ferramentas artesanais. É aí que começa a jornada proposta por este livro, tão fascinante para jovens quanto para adultos.

Em seguida, ainda na Idade da Pedra, vieram as pinturas parietais (de “parede”), ou pinturas rupestres, encontradas em cavernas do mundo todo. Seguiram-se construções como Stonehenge, o templo de Uruk, na antiga Suméria, o surgimento da escrita, a porta de Ishtar (na antiga Babilônia), a arte egípcia, os incríveis vasos e urnas gregas, com sua inovadora noção de movimento das figuras retratadas, as estátuas e frisas de Fídias, o maior escultor da Grécia antiga, do qual hoje pouco resta.

O leitor verá também exemplos da arte romana – muitos dos quais foram preservados pela erupção do vulcão Vesúvio –, monumentos orientais, como o templo de Hagia Sofia, em Constantinopla (atual Istambul), os livros copiados à mão da Idade Média, decorados com iluminuras folheadas a ouro e encadernados com pedras preciosas (quando o dono podia pagar), a novidade dos vitrais coloridos, o surgimento da imprensa por Gutenberg, no século XV, e o princípio do Renascimento.

História da arte em quadrinhos – Volume 2

O segundo volume recolocou o ser humano no centro de tudo para contar aos leitores o desenvolvimento da arte ocidental nos últimos seis séculos. Acompanhando as mudanças sociais e culturais, vemos como os italianos do quattrocento transformaram a maneira de retratar figuras humanas, lançando mão do estudo de cadáveres para melhor conhecer sua anatomia.

Em meados do século XIX, uma invenção dá uma nova guinada na história da arte: a tinta em tubo, que não precisa ser preparada com ingredientes perecíveis, dispensa os pintores de trabalhar com assistentes e lhes confere mobilidade – fica mais fácil pintar fora do estúdio, sobretudo ao ar livre. Também o advento da fotografia passa a influenciar as artes. Na segunda metade do século XIX, Monet, com seu Impressão, nascer do sol, marca o início do impressionismo, movimento que mudou a forma como as pessoas apreciam quadros.

Surgem os marchands. Cézanne torna-se o mestre da natureza morta, e Van Gogh reinventa a pintura com obras que estão, hoje, entre as mais amadas e caras do mundo. Kandinsky marca o início da arte abstrata. Na Paris que é o centro da vanguarda artística no início do século XX, Picasso deslancha sua prolífica, longa e genial carreira, e com Georges Braque decompõe a realidade tal qual a conhecíamos, criando o cubismo; Marcel Duchamp confunde o próprio conceito de arte.

A psicanálise e a descoberta do inconsciente são o pano de fundo do dadaísmo e do surrealismo. Cada vez mais a arte se democratiza. Lichtenstein e Andy Warhol se valem da linguagem publicitária para inventar a pop art. Artistas urbanos tomam as ruas, sobretudo com o grafite, ao mesmo tempo em que as instalações ganham espaço. Esta fascinante história é contada com todas as melhores possibilidades dos quadrinhos, para curiosos de todas as idades.

IMPORTANTE: Inclui um glossário com termos técnicos e um dossiê com reproduções das principais obras que aparecem ao longo da história em quadrinhos.

Sílvio Lancelotti morre aos 78 anos

A L&PM Editores lamenta a morte do grande jornalista e escritor Sílvio Lancelotti. Ele tinha 78 anos e caracterizava-se por ser um homem de múltiplos talentos.

Sílvio foi jornalista, arquiteto, apresentador de televisão, gastrônomo, escritor e comentarista esportivo. Destacou-se na mídia sendo o primeiro comentarista brasileiro especializado em futebol internacional com oito copas no currículo. Manteve também nos anos 80 e 90 o programa de culinária nas TV Manchete e Gazeta.

Apaixonado por culinária, publicou pela L&PM Editores as obras 100 receitas de carnes, 100 receitas de patisseria, 160 receitas de molhos e os thrillers Honra ou vendetta e Tony Castellamare jamais perdoa, entre outros.

Atualmente, ele trabalhava como colunista do Portal R7, da Record, em um espaço que misturava futebol e culinária. Foi comentarista esportivo pelos canais ESPN, Bandeirantes, Globo e Rede Manchete.

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Viaje no tempo e no espaço para ouvir as palestras de William Faulkner

Pode-se dizer que poucos escritores foram tão premiados quanto o americano William Faulkner. Nobel de Literatura em 1949, ganhador do National Book Awards em 1951 e 1955, Faulkner utilizava a técnica do fluxo de consciência que consagrou gente como James Joyce, Virginia Woolf e Proust.

William Faulkner também dava aulas e palestras. E sabe o que é melhor? É possível ouvi-lo. Isso porque estão disponibilizados na internet os arquivos de áudio de palestras, leituras e conversas com estudantes que o escritor realizou no final dos anos 50 na Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Os áudios foram gravados em fitas e estão disponíveis para download no site da Universidade. Clique aqui para ver a lista e escutar as palestras. Os áudios são acompanhados das transcrições para facilitar o entendimento.

William Faulkner conversa com estudantes e professores da Universidade de Virginia

William Faulkner conversa com estudantes e professores da Universidade de Virginia

De William Faulkner, a Coleção L&PM Pocket publica Enquanto Agonizo.

Dalí, um garoto-propaganda surreal

Para comemorar o aniversário de Salvador Dalí, que nasceu em 11 de maio de 1904, separamos esse comercial sen-sa-cio-nal dos chocolates Lanvin. A propaganda, que traz como protagonista o autor de Libelo contra a arte moderna,  foi gravada em 1969 e tem direito até a bigodinho dançante. O Núcleo de Comunicação da L&PM nunca se divertiu tanto com um vídeo, aproveitem:

A ligação entre Thoreau e Von Humboldt

O que Henry David Thoreau e Alexander Von Humboldt têm em comum? Além de terem morrido no mesmo dia 6 de maio (francês Thoreau em 1862 aos 44 anos e o alemão Humboldt em 1859 aos 89), ambos foram defensores e amantes da natureza. Thoreau, autor de A desobediência civil Walden, publicados pela L&PM POCKET, influenciou, entre outros, Tolstói, Gandhi e Proust. Aos 27 anos, foi morar no meio da floresta, às margens do lago Walden, em New Hampshire (EUA), e aderiu à autossuficiência, plantando o que comia. “Fui para os bosques para viver deliberadamente, para me defrontar apenas com os fatos essenciais da vida, em vez de descobrir, à hora da morte, que não tinha vivido” escreveu Thoreau.

Henry David Thoreau

Henry David Thoreau

Placa próxima ao lago Walden, onde Thoreau levou sua vida selvagem

Von Humboldt, que virou personagem de Figura na sombra, de Luiz Antonio de Assis Brasil, também passou a maior parte de sua vida explorando florestas, estudando fauna e flora, catalogando o que encontrou pelo mundo afora.

Alexander von Humboldt

Alexander von Humboldt

Para ler as cartas originais de Van Gogh

 

O site Vincent Van Gogh – The letters é um achado. Nele, toda a correspondência conhecida, enviada e recebida por Van Gogh, pode ser consultada de acordo com a data, o lugar ou o destinatário. É possível ver a versão digitalizada ao lado da original, em facsimile. Na versão digital, há ainda um hiperlink em todos os nomes, que redireciona para uma breve biografia dos citados nas correspondências. A L&PM publicou, em 2002, Cartas a Théo, uma antologia organizada por Georges Philippart e editada em Paris na década de 1930 e lançará uma nova edição em 2015. Neste livro, estão as 200 cartas mais importantes trocadas entre Van Gogh e seu irmão Theo.

Van Gogh costumava desenhar nas cartas que enviava.

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Hunter Thompson já foi menino do Rio

O maluquete Hunter Thompson, criador do gonzo jornalismo e autor de Medo e delírio em Las Vegas, Rum: diário de um jornalista bêbado e Hell’s Angels publicado pela L&PM, morou no Rio de Janeiro. No alvorecer dos anos 60, ele passou uma temporada na América do Sul trabalhando como jornalista free-lancer. Andou pela Colômbia, pelo Peru e acabou dando com os costados no Brasil, onde fixou residência no Rio em 1963. Foi embora antes do golpe de 64, mas chegou a sentir o clima de opressão do exército e, inclusive, escreveu uma reportagem sobre a agitação política do governo Jango e outra a respeito de um atentado que as Forças Armadas promoveram contra uma boate, matando e ferindo vários civis.

Abaixo, vemos Hunter no centro de um amigo e de sua esposa, Sandra “Sandy” Down, na Praia de Copacabana, talvez no Posto 6.

A natureza de Inimá de Paula

Acaba de chegar à L&PM a reedição de Os bruzundangas, de Lima Barreto. Na capa do livro, os leitores se deparam com a bela obra Natureza morta, de Inimá de Paula. Nascido em 7 de dezembro de 1918, na pequena cidade mineira de Itanhomi, Inimá exerceu ofícios modestos que lhe garantiriam a sobrevivência. Com uma formação autodidata, transformou-se em um dos principais expoentes da pintura produzida no país no pós-guerra, figurando entre os maiores paisagistas modernos, ao lado de Guignard e Pancetti. Conviveu com artistas como Santa Rosa, Antônio Bandeira, Aldemir Martins, Kaminagai, Portinari, Iberê Camargo, Takaoka, entre outros. Quem visita Belo Horizonte não pode deixar de ir até o Museu Inimá de Paula. Artista fundamental na implementação da arte moderna em Minas Gerais, no Rio de janeiro e no Ceará, Inimá teve sua obra consagrada no cenário artístico brasileiro e é celebrado como “Fauve brasileiro” e “Mestre das Cores”. As obras de Inimá podem ser encontradas nos mais importantes museus brasileiros, em acervos de fundações públicas e privadas e em coleções particulares de renomados colecionadores. Seu nome é citado em diversos dicionários de artes plásticas e livros de arte. Logo abaixo você confere imagens de algumas obras de Inamá.

Inimá de Paula em seu ateliê

Tela de Inimá de Paula, datada de 1968

Natureza-morta - Inimá de Paula

Viajar é preciso

Angélica Seguí*

Andar pelo mundo afora deveria ser lei. O governo, depois de deixar tudo em ordem, deveria disponibilizar uma cota dos nossos impostos pagos para que, pelo menos uma vez na vida, o cidadão pudesse viajar para um lugar bem longe de seu país. Muitos dizem que já não precisam viajar. Temos o Google Earth, os programas de transmissão via satélite em real time, fotos de anônimos quase tão boas como o velho Sebastião Salgado. Os hiperconectados que me desculpem. Viajar é preciso. E não sou apenas eu quem diz. No livro Teoria da viagem: poética da geografia,  Michael Onfray – pensador francês, autor de diversos livros de divulgação de filosofia – questiona, entre outras coisas, se o conceito de viagem ainda faz sentido. Eu digo: faz. E faz muito. Na mala apenas um par de roupas, a velha e surrada botina de caminhadas e um livro.
Viajando pela internet você não vai andar numa kombi modelo 1978 – caindo aos pedaços- com outros quinze trabalhadores peruanos, nem será salvo de um possível assalto por uma norueguesa em plena La Paz. Possivelmente também nunca viverá a emoção de encontrar um amigo por acaso no meio da multidão das ruas de uma grande metrópole. Não mesmo. Há coisas que só uma viagem faz por você: experimentar a cultura, enriquecer a mente, tentar comunicar-se em outro idioma ou simplesmente se deixar levar pela deriva.
Onfray diz ainda: “Nós mesmos, eis a grande questão da viagem. Nós mesmos e nada mais. Ou pouco mais. Certamente há muitos pretextos, ocasiões e justificativas, mas em realidade só pegamos a estrada movidos pelo desejo de partir em nossa própria busca com o propósito, muito hipotético, de nos reencontrarmos ou, quem sabe, de nos encontrarmos. A volta ao planeta nem sempre é suficiente para obter esse encontro. Tampouco uma existência inteira, às vezes. Quantos desvios, e por quantos lugares, antes de nos sabermos em presença do que levanta um pouco o véu do ser!”

Se você um dia se perdeu, se um dia precisou se encontrar, se precisou apenas sair do lugar… então viaje! Viaje sempre e sem parar! Se ainda está em dúvida, assista ao vídeo do artista norteamericano Matt Daniels. Ele reuniu imagens e sons de suas viagens pela América Central, Europa e Nova Zelandia. É emocionante.

* Jornalista e blogueira

Salve o “Almirante negro”!

Nas páginas iniciais de João Cândido, o almirante negro, Alcy Cheuiche dedica seu livro a Aldir Blanc, João Bosco, Elis Regina e todos os demais que ajudaram a tirar João Cândido da sua última masmorra, o esquecimento. Marinheiro, negro, filho de escravos, João Cândido foi o líder da “Revolta da Chibata”, um extraordinário acontecimento político e social que teve início no dia 22 de novembro de 1910 no Rio de Janeiro. João Cândido nasceu em 1880 e morreu como pária em 1969 sem conhecer a música feita para ele. Aqui, você assiste a Elis Regina cantando, em 1974, “O mestre-sala dos mares”, música de Aldir Blanc e João Bosco que dá uma pequena pista de quem foi João Cândido. Prepare-se, pois é emocionante.