Arquivo mensais:janeiro 2015

Kandinsky no Rio de Janeiro

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro inaugurou na quarta-feira (28) a exposição Kandinsky: Tudo Começa num Ponto. A mostra – que já esteve em Brasília e ainda vai percorrer duas capitais brasileiras – traz pela primeira vez ao país mais de uma centena de obras e objetos do artista, além de trabalhos de contemporâneos sob suas influências.

O acervo trazido ao Brasil tem como base a coleção do Museu Estatal Russo, de São Petersburgo, enriquecido com obras de sete museus russos e de colecionadores particulares da Alemanha, Áustria, Inglaterra e França. As referências culturais e espirituais que contribuíram para a transformação artística do pintor, como a arte popular do Norte da Sibéria e os rituais xamânicos, também ganham destaque na mostra.

“Diferentemente de outras exposições sobre Kandinsky, apresentadas pelo mundo, essa tem a característica de se centrar no surgimento dele como artista e de mostrar o período que vai desde o final do século 19 até as primeiras décadas do século 20”, explica o idealizador e diretor-geral da mostra, Rodolfo de Athayde. “É o período em que Kandinsky passa por um processo de evolução que o leva de um pintor representativo comum até a criação e consolidação da ideia da abstração”, acrescenta.

Os curadores, Evgenia Petrova (também diretora do Museu de São Petersburgo) e Joseph Kiblitsky, organizaram a exposição em cinco blocos. Os segmentos retratam as raízes da obra em relação à cultura popular e o folclore; o universo espiritual do xamanismo no Norte da Rússia; a primeira temporada de Kandinsky na Alemanha e sua experiência com o grupo Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul); o diálogo do artista com a música, por meio de sua amizade com o compositor Schonberg e os caminhos abertos pela abstração.

“A exposição, portanto, cobre a etapa que consideramos, do ponto de vista criativo, a mais inquietante e produtiva do artista, que vai até 1922, quando ele parte para o exílio, primeiramente na Alemanha, depois na França”, enfatiza Athayde.

Do Rio, a exposição irá para o CCBB de Belo Horizonte, para visitação pública de 15 de abril a 22 de junho. De lá seguirá para São Paulo, com visitação agendada entre 19 de julho a 28 de setembro. A visitação no CCBB do Rio ocorrerá de quarta-feira a segunda, das 9h às 21h, com entrada grátis.

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Fica a dica para o final de semana.

É ou não é o túmulo de Cervantes?

Sábado, 24 de janeiro de 2015 em Madri: um caixão com as iniciais M.C. foi encontrado a uma profundidade de 4,8 metros, em uma cripta no convento das Trinitárias. Os peritos vibraram: M.C. talvez signifique Miguel de Cervantes. E é justamente isso o que os arqueólogos e antropólogos procuram, a ossada perdida do autor de Dom Quixote.

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A localização exata do túmulo do escritor espanhol – morto em 1616 – ser perdeu durante reformas da igreja e, há quase um ano, ela vem sendo procurada.   Para chegar à cripta recém descoberta, os investigadores precisaram retirar dezenas de livros de enormes estantes de madeiras, pois as monjas do convento haviam alugado o espaço para uma editora.

A identificação da ossada deve demorar, pois além de estar em avançado estado de decomposição, o caixão se desmanchou e as ossadas que estavam em seu interior se misturaram com outras que se encontravam do lado de fora. E o exame de DNA já não é mais possível, pois não existem descendentes vivos de Cervantes.

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Os fragmentos do caixão que continha as iniciais M.C. e que talvez seja de Cervantes

A tarefa será separar tudo e tentar identificar os ossos de Cervantes a partir de lesões que se sabia que ele tinha, como uma atrofia nos ossos da mão esquerda. Também será levado em conta que o escritor tinha apenas seis dentes quando morreu, aos 69 anos.

Essa descoberta é fruto de uma cruzada quixotesca empreendida pelo historiador espanhol Fernando Prado com financiamento da prefeitura de Madri.

Editoria de arte / Folhapress - Folha de S. Paulo

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Em 1978, “Rango”, personagem de Edgar Vasques, já era Charlie Hebdo

Rango“, de Edgar Vasques, foi a publicação que deu origem à L&PM Editores. As tiras do faminto personagem criado por Vasques, cujo primeiro volume em livro data de 1974, foi um sucesso total. E não por acaso: repleto de ironia, inteligência e crítica às desigualdades sociais, “Rango” conseguia (e ainda consegue), de uma forma tragicômica, levar à reflexão.

Em 1978, Georges Wolinsky, então redator-chefe do “Charlie Mansuel” (a revista mensal do grupo “Charlie Hebdo”) publicou duas páginas de tiras do Rango traduzidas para o francês. O editorial dizia mais ou menos o seguinte (em tradução livre): Com “Rango” de Edgar Vasques, nos reportamos ao Brasil. Imaginem um “Peanuts” onde todos os personagens morrem de fome… Pois bem, “Rango ” é isto! É preciso estar empanturrado para apreciar. E nós estamos.

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“Involuntariamente, e avant la lettre, meu faminto foi o primeiro (Je suis) Charlie”, disse Edgar Vasques.

Aproveitamos para fazer um pequena entrevista com Vasques para o blog da L&PM:

– Para ser um bom chargista, é preciso ser um provocador?
Edgar Vasques: Sim, mas só no melhor sentido: provocar a reflexão (via humor), provocar a surpresa que sacode preconceitos (e hábitos) consolidados, provocar até a ação contra a mistificação, a injustiça, etc. E não provocador no sentido “espírito de porco”, a provocação pela agressão em si, pra se fazer de engraçadinho: pra isso não precisa inteligência nem talento…

– Você já teve medo, devido a um trabalho específico que fez? Por exemplo: uma tira do Rango na época da ditadura militar?
EV: Minha geração se criou profissionalmente sob a ditadura e a censura, quando era necessário pesar com cuidado não o conteúdo do que se dizia, mas a forma como se dizia. Fomos aprendendo certas “sutilezas”: várias vezes deixei de escrever “Brasil” numa tira pra escrever “país”, e daí fazer a crítica, por exemplo. O clima era opressivo, o medo rondava, mas eu, até de forma meio inconsequente, ignorava e ia em frente, adotando a postura do rinoceronte, que segue em linha reta e não quer nem saber se o caçador está à espreita. O jeito de ignorar o medo, às vezes, é não querer nem saber. O que não impediu o Rango (em 1977) de ser pivô da apreensão do “Pasquim” em todo o país… mas isso é outra história.

– De um modo geral, o que você acha que mais está faltando no mundo: bom humor ou tolerância?
EV: O bom humor e a tolerância são componentes psicológicos potenciais de todo ser humano. Dar ouvidos a estes estados de espírito (e suas consequentes atitudes) já depende de outros fatores de diversas ordens. Sem dúvida haveria melhores humores e mais tolerância se não vivêssemos cercados de injustiça, competição feroz e desigualdades, que são causa profundas da intolerância e do “mau humor”.

– Você acha que o triste episódio do Charlie Hebdo, de alguma forma, vai fazer com que algo mude no cenário mundial? O quê?
EV: Talvez, mas não me parece provável. Porque esse episódio estúpido é consequência de toda uma situação externa a ele próprio. O que muda mesmo uma situação é a alteração significativa das causas dessa situação, e não das suas consequências.

– O Rango do ano 2015 tem fome de quê?
EV: O Rango, que começou tratando do sintoma mais visível das mazelas do mundo, a fome, no decorrer dos seus (hoje) 45 anos de carreira, foi aprofundando o foco nas causas que produzem aquele sintoma: a desigualdade na distribuição da riqueza ( maior hoje do que nunca), causada pela exploração da maioria da humanidade por uma minoria ínfima, a mistificação de políticos e de mídias, quando são os braços desse esquema de exploração, o recurso à irracionalidade, à emocionalização e à violência, a corrupção etc. Quer dizer, a cadeia de produção da fome vem de longe, e o Rango ainda tem muito do que se ocupar (infelizmente).

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Peça com a qual Antonio Bivar ganhou Molière tinha Maria Della Costa no papel principal

Uma das damas do teatro brasileiro, a bela e talentosa Maria Della Costa faleceu no sábado, 24 de janeiro, aos 89 anos. A atriz é citada livro Mundo adentro vida afora, de Antonio Bivar, quando ele conta detalhes da peça que lhe rendeu o Molière, “Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã”, com direção de Fauzi Arap, e que tinha Maria em um dos papéis principais.

A beleza de Maria Della Costa

A beleza de Maria Della Costa

“Ao ler a peça até onde eu a escrevera, Fauzi se viu, segundo suas próprias palavras, diante de “uma pequena obra-prima”. Na crista da onda como diretor depois de dirigir Tônia em Navalha da carne, de Plínio Marcos, Fauzi fora convidado pelo produtor Sandro Polloni para dirigir em São Paulo o próximo espetáculo de sua mulher, a bela e consagrada Maria Della Costa. Fauzi viu em Heloneida o papel perfeito para Maria.” (Trecho de Mundo adentro vida afora)

Maria Della Costa em primeiro plano e a atriz Thelma Reston em segundo, atuando na peça de Antonio Bivar, "Abre a janela..."

Maria Della Costa em primeiro plano e a atriz Thelma Reston em segundo, atuando na peça de Antonio Bivar, “Abre a janela…”

“Grande intérprete, estrela mor do teatro brasileiro, com sua atuação na minha segunda peça, Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã, em 1968, recebi o prêmio Molière de melhor autor do ano, em São Paulo. E assim morre uma verdadeira diva brasileira. Atuou no cinema e na televisão, mas seu lugar verdadeiro era o palco. Grande amiga, querida Maria. Com certeza seu brilho agora será no palco ilimitado do espaço sideral.” Escreveu Bivar em sua perfil no Facebook.

Famosa canção de Bob Dylan foi influenciada pelos beats

Há 50 anos, em janeiro de 1965 (mais precisamente no dia 14), Bob Dylan gravou uma das músicas mais marcantes de sua carreira: “Subterranean Homesick Blues”.

A importância da canção se deve principalmente a um vídeo – considerado o precursor do videoclipe – em que Dylan acompanha a letra da música com palavras escritas em folhas de papel. Ele foi gravado para ser o trailer do documentário “Don’t Look Back”.

Os cartazes foram escritos, entre outras pessoas, por Dylan e por Allen Ginsberg. O poeta beat aparece ao longo do vídeo, no canto esquerdo da tela, segurando um bastão e conversando.

Dylan disse que teve a influência dos escritores beats na composição da música, especialmente Jack Kerouac. Possivelmente, o título da canção é baseado em Os Subterrâneos, de Jack Kerouac.

O dia em que a França moderna teve início

Paris, 21 de janeiro de 1793: na manhã gelada deste dia, Luís XVI sobe ao cadafalso para ser guilhotinado. Seu corpo, cortado em dois, vai separar o corpo do rei do corpo da nação. Ou seja, o rei não morreria pela vontade do povo, mas a recém proclamada República ainda era frágil e era preciso “matar” a monarquia que o bom e exitante Luís XVI representava.

“Eu morro inocente de todos os crimes que me imputam. Perdoo os autores de minha morte. Rogo a Deus que o sangue que vocês derramarão jamais recaia sobre a França”, pronunciou o monarca ao receber sua sentença.

Aos 16 anos, Luís XVI se casou com Maria Antonieta. Aos 20 foi coroado rei da França. Tinha 35 quando eclodiu a Revolução Francesa e apenas 39 ao ser decapitado. Luís XVI certamente não nasceu para o papel de rei que o destino lhe impôs como bem conta a biografia escrita por Bernard Vincent e publicada pela Coleção L&PM Pocket.

“Ao cortar a cabeça do supliciado, o carrasco, que talvez não medisse todo o alcance histórico de seu gesto, não apenas guilhotinaria Luís XVI ou a monarquia: ele também guilhotinaria, de certa maneira, a história da França. Pois parece legítimo pensar que houve, a partir desse dia, um antes e um depois, e que foi nesse 21 de janeiro de 1793 que iniciou, dessa vez para sempre, o Ano I da França moderna.” (Trecho de Luís XVI, de Bernard Vincent)

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Uma excelente biografia para quem quer saber mais sobre a história da França

 

Edgar Allan Poe em música

O Arctic Monkeys cita Edgar Allan Poe em sua música You’re so Dark, no trecho onde diz: “You got your H.P. Lovecraft, your Edgar Allan Poe” (“Você tem o seu H.P. Lovecraft, o seu Edgar Allan Poe”):

– A canção The Poet and The Pendulum, do Nightwish, é inspirada no conto “O Poço e o Pêndulo de Poe“:

Em I am the Walrus, dos Beatles, Poe é mencionado no trecho: “Man, you should have seen them kicking Edgar Allan Poe” (algo como “Cara, você devia ter visto eles chutando Edgar Allan Poe”):

O Green Day também citou Poe em sua música St. Jimmy, do álbum American Idiot. Em um trecho da música, o vocalista, Billie Joe, canta: “I am the son of a bitch and Edgar Allan Poe” (“Eu sou um filho de uma puta com Edgar Allan Poe”):

A banda Nox Arcana lançou um álbum inteiro sobre Poe que se chama Shadow of the Raven. Todos os títulos das músicas são referências a títulos ou trechos da obra do escritor:

Outra banda que também fez um álbum inteiro inspirado em Poe foi a The Alan Parsons Project que lançou, em 1976, o álbum chamado Tales of Mystery and Imagination, título de uma coletânea de contos do autor.

O Iron Maiden tem uma música chamada Murders In The Rue Morgue (Assassinatos na Rua Morgue):

A música How The Story Ends, da banda Five Iron Frenzy, é altamente inspirada no poema The Raven (O Corvo). Na verdade, a letra usa frases inteiras do poema de Poe:

Lou Reed gravou uma leitura do poema The Raven ao som de música instrumental, que integra seu álbum de mesmo nome:

Lou Reed também gravou uma música chamada Edgar Allan Poe:

L&PM no Sebo do Bailinho

“Bailinho” é como se chama uma das festas mais famosas do Rio de Janeiro. Que no verão reúne muita gente descolada, celebridades e baladeiros em geral. E o bacana é que o pessoal que vai até lá não só pra se divertir, mas também pra doar livros. Sim, porque em meio a muita música, dança e encontros, há o espaço conhecido como “Sebo do Bailinho”, onde os participantes da festa levam seus livros usados em bom estado para serem dados a instituições de caridade. As próximas edições do Bailinho vão rolar nos dias 24 de janeiro e 7 de fevereiro.

Olha a L&PM no Sebo do Bailinho, gente:

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Cidade de Lleida, na Espanha, terá primeiro parque temático dedicado aos Smurfs

Por Eduardo Maia – Jornal O Globo – 16/01/2014

RIO – Que Gargamel não fique sabendo, mas a futura casa dos Smurfs será a catalã Lleida. A cidade na Espanha aprovou o projeto de construção do primeiro parque temático dedicado exclusivamente aos personagens azuis. Ainda não há data prevista para o início ou a conclusão das obras, mas a cidade já estima receber 330 mil visitantes a mais, por ano, com a atração. Estima-se que o projeto custará 47 milhões de euros.

O parque, que ainda não tem nome, ocupará nove dos 27 hectares do Les Basses D’Alpicat, tradicional área de lazer da cidade, fechado desde 2002 e que será revitalizado com o projeto. Haverá brinquedos e atrações voltados para crianças de 2 a 12 anos de idade, além um hotel, um camping, lojas e restaurantes. Dois principais espaços serão construídos no parque, um que recria a vila dos Smurfs, com suas casas em formas de cogumelos, e outro que remete ao castelo do mago Gargamel.

São sócios no projeto a própria prefeitura de Lleida, que pretende se reforçar como destino turístico nacional, e a International Merchandising, Promotion & Services (IMPS), empresa que detém os direitos dos Smurfs. As partes já buscam investidores privados que levantem 30 milhões de euros para a construção da área temática e 17 milhões para a revitalização do restante do Les Basses.

Criados pelo desenhista belga Pierre Culliford “Peyo” em 1958, os Pitufos, como são conhecidos na Península Ibérica, ainda não têm um parque totalmente dedicado a eles. Alguns parques de diversões, como o Bobbejaanland, em Lichtaart, na Bélgica, têm autorização para explorar os personagens em determinadas atrações apenas.

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O POVOADO “PITUFO”

Lleida, no entanto, não será o primeiro destino espanhol no mapa dos fãs dos Surmfs. Em 2011, o vilarejo de Júzcar, perto de Málaga, aceitou pintar todos os seus 175 imóveis (incluindo a igreja, a prefeitura e o cemitério) de azul, em uma ação promocional para o lançamento do primeiro longa-metragem dos personagens. Júzcar foi escolhida por uma agência publicitária de Madri por estar cercada por um denso bosque de onde, no outono, são retirados cogumelos cobiçados por chefs de todo o país. Desde então, se intitula o primeiro “pueblo Pitufo” do mundo.

A ação fez tanto sucesso que, da noite para o dia, o vilarejo passou a receber uma média de 200 mil turistas por ano (uma multidão para seus padrões), querendo ver de perto as casas azuis, com personagens como Papai Smurf e Smurfete pintados nas paredes. Estabelecimentos entraram no clima. Um hotel estilizou seus quartos, para que os hóspedes se sentissem dentro de uma casa-cogumelo, e um bar mudou seu nome para Gargamel, para homenagear o vilão da história. Recentemente, em votação, os moradores decidiram que querem continuar com suas casas azuis.

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Já conhece as histórias dos Smurfs publicadas pela L&PM? Clique aqui para ver.

Woody Allen vai escrever e dirigir série para a Amazon

A Amazon divulgou nessa terça-feira, 13 de janeiro, que fechou acordo com o cineasta Woody Allen para que ele escreva e dirija sua primeira série.

Em comunicado oficial, a gigante do comércio on-line informou que Allen assinou contrato para escrever e dirigir todos os episódios de um projeto ainda sem título – e também sem conceito e sem elenco. Mas está garantida, pelo menos, uma temporada e cada episódio deve ter meia hora de duração.

A série, produzida pela Amazon Studios, vai ser veiculada pelo Prime Instant Video, serviço de vídeo on-demand da Amazon e a estreia deve acontecer em 2016.

“Woody Allen é um criador visionário que fez alguns dos melhores filmes de todos os tempos, e é uma honra trabalhar com ele em sua primeira série de TV”, afirmou no comunicado Roy Price, vice-presidente da Amazon Studios. “De ‘Noivo neurótico, noiva nervosa’ a ‘Blue Jasmine’, Woody tem figurado na vanguarda criativa do cinema americano, e nós não poderíamos estar mais animados  para estrear sua primeira série de TV, com exclusividade, no Prime Instant Video no ano que vem.”, completou Price.

Já o diretor foi tipicamente irônico ao falar sobre o convite. “Eu não sei como entrei nessa. Não tenho ideias e não tenho certeza de por onde vou começar”, comentou. “Meu palpite é que Roy Price se arrependerá disso.”

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