Arquivo mensais:setembro 2014

Casa de Raymond Chandler à venda por mais de 2 milhões de dólares

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A casa em Brentwood, no sul da Flórida, onde romancista Raymond Chandler viveu, está à venda por $ 2,395 milhões de dólares.

Construída em 1927, a casa em estilo espanhol é rodeada por jardins com muitas árvores. O interior, que foi reformado, possui uma enorme sala de estar com lareira, sala de jantar, uma grande cozinha integrada a uma sala de estar, dois quartos e três banheiros. As portas francesas de todos os cômodos se abrem para um jardim interno. Há também um estúdio com piso aquecido de concreto e painéis solares. E mais uma garagem para dois carros com área de serviço.

Raymond Chandler passava curtos períodos nessa casa, mas foi enquanto estava nela que o escritor de romances policiais escreveu Janela para a morte (Coleção L&PM Pocket) em 1942.

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“Roma antiga” indicada para os candidatos

Em sua coluna desta quinta-feira, no jornal Correio do Povo, Juremir Machado da Silva dá uma dica para os candidatos a cargos eletivos: ler “Roma Antiga, de Rômulo a Justiniano“, de Thomas R. Martin, que foi lançado recentemente pela L&PM Editores. Vale a pena dar uma lida no texto de Juremir:

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Descobertas cartas inéditas de Kerouac

Folha Online – 19/09/2014 – Por Redação

Cartas inéditas do escritor americano Jack Kerouac (1922-1969) foram descobertas recentemente nos EUA. De acordo com o jornal The Guardian, ao todo 17 cartas, dois cartões postais e sete fragmentos de texto foram encontrados pela filha de um amigo de infância do escritor.

Nos textos, enviados por Kerouac ao amigo George J. Apostolos entre 1940 e 1941, ele se declara completamente apaixonado e fala de outras questões da juventude. Na época, Apostolos vivia em Lowell, Massachusetts, e Kerouac em Nova York, onde cursava uma escola preparatória e, posteriormente, a Universidade da Columbia.

O jovem e apaixonado Jack Kerouac

O jovem e apaixonado Jack Kerouac

Segundo um representante da casa de leilões Skinner, que irá vender o material em novembro, os textos mostram o escritor no “processo de se tornar Kerouac”. “É preciso lembrar que são correspondências particulares trocadas entre dois jovens no final dos anos 1930 e começo de 1940. Kerouac faz menção a velhas aventuras colegiais, a saudades de sua casa em Lowell e descreve suas descobertas sociais, bebedeiras, festas e experiências com garotas”, diz o diretor de livros e manuscritos da Skinner, Devon Gray.

Em um dos textos, Kerouac narra sua paixão e desencanto pela irmã de uma amiga, com que “pretende se casar”.

“Não há dúvidas de que nem eu nem você já vimos uma criatura tão primorosa como Jacqueline Sheresky”, escreve. “O pescoço dela tem aquela marca de sangue azul. Ele faz uma curva delicada, e como marfim, para um queijo amendoado perfeitamente moldado, e dali para lábios escarlates trementes, que cobrem uma fileira de dentes de mármore.”

O escritor continua a carta com seus planos para ganhar a atenção da garota. “O problema é que não tenho coragem para convidá-la ao baile de formatura… Se eu pudesse levar esta deusa ao Waldorf, eu viveria o suficiente por uma noite.”

Uma das cartas descobertas

Uma das cartas descobertas

Kerouac ainda conta para Apóstolos que temia que outro rapaz, chamado Sokolow, já tivesse convidado Sheresky para a festa, e depois narra como a encontrou dançando com Sokolow no baile. “Que maldito sórdido, um esquisito sem esperança, hipócrita, idealista, inseguro e babaca eu sou.” Em cartas seguintes, ele fala de encontros com outra garota.

De acordo com a casa de leilões, a amizade entre Kerouac e Apóstolos nunca foi mencionada por biógrafos, uma vez que os textos nunca estiveram disponíveis para pesquisadores e para o público. A casa espera arrecadar entre US$ 2 mil e US$ 5 mil (entre R$ 4.736 e R$ 11.841) por cada carta.

Segundo Gray, a filha de Apóstolos sabia que o pai tinha algumas cartas do escritor, mas achou que elas haviam sido queimadas, até encontrá-las entre as coisas do pai, após a morte do amigo de Kerouac.

A L&PM publica uma série inteira com livros de Jack Kerouac. Clique aqui e veja lá.

O ritual diário de célebres escritores

Quem não tem um ritual matinal? Nem que seja desligar o despertador do iPhone, escovar os dentes e correr pro trabalho de barriga vazia mesmo. Há outros hábitos mais refinados, no entanto. Jane Austen, por exemplo, costumava tocar piano enquanto a casa ainda dormia e Victor Hugo lia cartas de amor de manhã cedinho…

O escritor nova iorquino Mason Curry pesquisou e colocou no papel 161 diferentes rituais – entre eles os de vários autores famosos – que em algum momento foram descritos em cartas ou nos diários deles. O resultado foi o livro “Rituals: How great minds make time, find inspitation, and get to work”, ainda inédito no Brasil. Dê só uma olhadinha em alguns deles:

JANE AUSTEN

A escritora levantava-se bem cedo, antes das outras mulheres acordarem, e tocava piano. Às 9h, ela organizava o café da manhã familiar, seu principal trabalho doméstico. Em seguida, sentava-se na sala de estar para escrever, enquanto sua mãe e irmã costuravam silenciosamente. Se convidados aparecessem, ela escondia seus papéis e participava da conversa. A principal refeição do dia era servida entre às 15h e 16h. Depois, seguida de uma conversa, uma jogatina, e chá. À noite, leituras em voz alta de romances e era nessa hora que Jane lia seu trabalho em andamento para a família.

O piano de Jane Austen que atualmente está no museu que leva seu nome

O piano de Jane Austen que atualmente está no museu que leva seu nome

VICTOR HUGO

Ele se levantava de madrugada, acordado diariamente por um tiro disparado de um forte relativamente próximo à sua casa, e então recebia uma xícara de café fresco e uma matutina carta de Juliette Drouet, sua amante, que ele havia instalado em Guemsey, há apenas nove portas dali. Depois de ler as apaixonadas palavras de “Juju” para seu “amado Cristo”, Hugo engolia dois ovos crus, trancava-se e escrevia até às 11h em uma pequena mesa que ficava em frente a um espelho.

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Os jovens Victor Hugo e Juliette e seus monogramas

MARK TWAIN

Sua rotina era simples: depois de seu café da manhã, ele ía ler e escrever e assim ficava até seu jantar, por volta das 17h. Como ele pulava o almoço, pois sua família não se aproximava durante o estudo – tocariam uma corneta se precisassem dele – ele podia trabalhar sem interrupções por horas a fio. No verão, costumava apreciar o vento: “Em dias quentes”, escreveu ele a um amigo. “Eu abro meus estudos, ancoro meus papéis com pesos, e escrevo em meio a um furacão, vestido com tecido de linho”.

Mark Twain escrevendo

Mark Twain trabalha vestido de linho

FRANZ KAFKA

Em 1908, Kafka conseguiu um emprego no Instituto de Seguro de Acidentes do Trabalhados em Praga, onde ele teve a sorte de trabalhar apenas um turno único. Nessa época, ele estava vivendo com sua família em um apartamento apertado, onde podia se concentrar e escrever apenas de madrugada, quando todos já estavam dormindo. Como Kafka escreveu a Felice Bauer, em 1912, “o tempo é curto, minha força é limitada, o escritório é horrível, o apartamento é barulhento e por isso precisamos ter jogo de cintura para viver a vida de maneira agradável”. Na mesma carta, ele descreve sua rotina: “…às 10h30 (as vezes após, mas não depois das 11h30) eu sento para escrever, dependendo da minha força, inclinação e sorte, até às 14h, 15h, 16h, de vez em quando, até às 6h da manhã.

Kafka 1908

Franz Kafka em 1908

CHARLES DICKENS

Primeiro, ele precisa de absoluto silêncio; tanto que, em uma de suas casas, uma porta extra teve de ser instalada para bloquear o barulho. Seu estudo era precisamente organizado, com uma mesa posta na frente de uma janela e, na própria mesa seus materiais de escrita – canetas de pena e tinta azul – em meio a diversos outros ornamentos: uma pequeno vaso de flores, um grande abre cartas, uma folha dourada com um coelho em cima, e duas estátuas de bronze (uma representando um par de sapos duelando, outra um cavalheiro cercado por filhotes de cachorros).

Dickens

Dickens precisava de silêncio total

Via Shortlist.com

 

 

Escritoras na ponta dos dedos

Esmaltes com nomes de escritoras! Se você é uma amante da literatura e adora pintar as unhas, prepare-se para suspirar de emoção com a nova coleção de esmaltes da Granado. A célebre – e secular – indústria de cosméticos carioca lançou uma linha que homenageia sete escritoras: Agatha Christie, Jane Austen, Emily Brontë, Charlote Brontë, Virginia Woolf, Louisa May Alcott e Sylvia Plath. Cada cor possui o primeiro nome dessas mulheres da literatura e tem a ver com a obra delas: Agatha é um marrom avermelhado; Charlotte é um bege acinzentado, Emily é um violeta vivo; Jane é um lilás romântico; Louisa (autora de livros juvenis) é um rosa fúcsia; Virginia é um azul-marinho vibrante e Sylvia é preto intenso.

A Coleção Escritoras da Granado traz sete esmaltes que homenageiam escritoras

Cada escritora ganhou uma cor que tem tudo a ver com ela

Os esmaltes da Granado são livres de de tolueno, parabenos, formaldeído, cânfora e DBP, ingredientes que podem causar alergia e o ressecamento das unhas. A coleção das escritoras é vendida separadamente (a R$ 17 cada), mas no lançamento foi feito um kit para jornalistas com uma latinha, acompanhada de uma caderneta e caneta. A Granado informou que talvez ela seja colocada à venda. Vai dizer que não é um sonho de consumo?

Só não entendemos porque Jane Austen ficou de fora dessa latinha...

Só não entendemos porque Jane Austen ficou de fora dessa latinha…

Martha Medeiros no Programa do Jô

Na terça-feira, 16 de setembro, Martha Medeiros foi entrevistada por Jô Soares e falou sobre seus mais recentes lançamentos na L&PM: Paixão crônica, Felicidade crônica e Liberdade Crônica, os três livros que marcam seus 20 anos como cronista. Perdeu? Clique sobre a imagem e assista. 🙂

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Começa a grande exposição em homenagem a Moacyr Scliar

Abre nesta terça-feira, 16 de setembro, para convidados – e a partir de quarta para o público -, a mostra Moacyr Scliar, o Centauro do Bom Fim. A exposição, que tem o apoio da L&PM Editores, acontece em Porto Alegre e vai prestar uma grande homenagem ao escritor, apresentando sua vida e a obra em uma área de 900 metros quadrados no Santander Cultural.

Com muitos recursos audiovisuais, fotografias e réplicas de objetos, a exposição começou a ser planejada em março do ano passado e custou cerca de R$ 1,5 milhão. O projeto foi idealizado por Judith Scliar, viúva do escritor, e seu irmão Gabriel Oliven e tem a curadoria de Carlos Gerbase e produção de Luciana Tomasi.

Montagem da exposição em homenagem a Moacyr Scliar que abre em 16 de setembro / Foto Júlio Cordeiro - Agência RBS

Montagem da exposição em homenagem a Moacyr Scliar que abre em 16 de setembro / Foto Júlio Cordeiro – Agência RBS

São 10 ambientes que contam a história do escritor a partir da vinda de sua família para o Brasil – o pai de Scliar, de origem russa, chegou a Porto Alegre no início do século 20, com sete anos. A infância no tradicional bairro Bom Fim, a carreira médica e os livros e personagens do autor.

Uma das imagens da exposição: Moacyr Scliar segura no colo o filho Beto na Rua da Ladeira, em Porto Alegre, em 1981 Foto: Carlos Gerbase / Arquivo Pessoal

Uma das imagens da exposição: Moacyr Scliar segura no colo o filho Beto na Rua da Ladeira, em Porto Alegre, em 1981 Foto: Carlos Gerbase / Arquivo Pessoal

Vídeos e áudios feitos especialmente para a mostra serão projetados em diferentes pontos e trechos de livros estarão em tablets à disposição dos visitantes. Além disso, o espaço contará com jogos de perguntas sobre as criações de Scliar em uma mesa interativa. Outra atração são os manuscritos originais de Scliar que serão expostos pela primeira vez.

Há fotos de diferentes épocas: Moacyr Scliar se prepara para aguardar o resultado da eleição que o escolheu integrante da Academia Brasileira de Letras Foto: Adriana Franciosi

Há fotos de diferentes épocas: Scliar se prepara para aguardar o resultado da eleição que o escolheu integrante da Academia Brasileira de Letras Foto: Adriana Franciosi

Em matéria publicada no Caderno PROA do Jornal Zero Hora,  Carlos Gerbase detalhou os bastidores de exposição. Leia abaixo:

Tive a honra de ser escolhido como curador da mostra Moacyr Scliar, o Centauro do Bom Fim, que será inaugurada no próximo dia 16 de setembro, no Santander Cultural. Conheci o autor – de quem já lera O Exército de um Homem Só e Os Deuses de Raquel – em dezembro de 1981, durante as filmagens do curta No Amor, dirigido por Nelson Nadotti, que adaptou um conto de Scliar chamado O Mistério dos Hippies Desaparecidos. Além de ser um dos produtores, eu atuava no filme como assistente de câmera e fotógrafo de cena. Moacyr foi visitar o set com o filho Beto no colo. Na rua da Ladeira, centro do Porto Alegre, fiz um retrato dos dois. Talvez esse retrato tenha ficado na memória de Judith Scliar, levando-a, mais de 30 anos depois, a me chamar para o desafio de homenagear o escritor talentoso, o médico preocupado com as questões sociais, o cronista incansável e, acima de tudo, o homem afável e bem-humorado que nunca deixou de ser o “Mico”, ou, como disse em seu discurso ao se tornar um imortal da Academia Brasileira de Letras, “o escritorzinho do Bom Fim”.

Com a ajuda das professoras Regina Zilberman e Marie Hélène Passos, do jornalista Gabriel Oliven, da cineasta Cláudia Dreyer, da produtora Luciana Tomasi, da própria Judith e de uma equipe experiente em exposições, tentei resgatar os aspectos mais significativos de uma vida que, se fosse considerada apenas em seus aspectos literários, já seria extraordinária. A obra de Scliar fala por si. Traduzido para mais de 10 idiomas, constantemente reeditado, com fãs de 10 a noventa anos, o “Mico” tinha um apetite desmedido pela escrita. Num pequeno bloco de notas, uma das joias que estarão no setor de manuscritos da mostra, ele sentenciou: “Escritor escreve”. E, para que não restasse dúvidas sobre o significado da frase em português, embaixo ele a verteu para o hebraico. Moacyr Scliar estava sempre escrevendo. Vamos mostrar suas anotações em guardanapos de bar, em notas fiscais, no verso de folhas da Secretaria da Saúde e em bloquinhos de propaganda de remédio. Ele não tinha problemas com inspiração. Se tinha uma ideia durante o banho, saía pelado para anotá-la, mesmo sob o rigoroso inverno gaúcho.

Em sua obra autobiográfica O Texto, ou: A Vida, que foi de extrema valia para o roteiro básico da exposição, separando o essencial do acessório, Scliar atribui sua voracidade pela escrita a duas circunstâncias de sua infância. Seus pais, José e Sara, eram grandes contadores de histórias e dramatizavam suas narrativas para os vizinhos da rua Fernandes Vieira com gestos vigorosos de mãos e braços. Scliar gostava da piada que pergunta por que judeus nunca se afogam. E respondia: “Mesmo quando não sabem nadar, eles começam a contar histórias. E todos se salvam.”

A segunda circunstância é muito comum na origem dos escritores: o contato cotidiano com os livros ainda na infância. Dona Sara, professora primária, fazia constantes visitas à Livraria do Globo e de lá, apesar do orçamento sempre apertado da família, trazia muitos livros para casa. Não foi fácil encontrar algumas dessas obras em edições dos anos 1940 e 1950 para colocá-las na exposição. Mas, em sua maioria, estarão lá: Cazuza, de Viriato Corrêa, As Aventuras de Tibicuera, de Érico Veríssimo, História de um Quebra-nozes, de Alexandre Dumas, As Aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi, e Rute e Alberto Resolveram ser Turistas, de Cecília Meireles (desta só consegui a capa; está esgotada e virou item de colecionador).

As referências mais importantes das primeiras leituras de Scliar, contudo, são de duas coleções que também foram importantes para mim. Scliar é de 1937, e eu sou de 1959, mas esses 22 anos não foram suficientes para diminuir o poder de encantamento do Tesouro da Juventude e da obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato. O Tesouro tinha uma grande variedade de assuntos, com excelentes ilustrações. Lobato tinha uma imaginação prodigiosa, fazendo do Sítio do Picapau Amarelo o lugar dos sonhos de todos os seus leitores. Não sei como foi a primeira vez de Scliar, mas a minha foi com Os Doze Trabalhos de Hércules, numa tarde em que a chuva cancelou o joguinho de futebol no pátio e minha mãe, dona Léa, disse que talvez eu gostasse de ler umas histórias sobre um lugar chamado Grécia. Faço meus passeios imaginários pela Grécia até hoje.

Algumas pessoas talvez pensem que um escritor prolífico, quase caudaloso, como Moacyr Scliar, não tem muita autocrítica. No caso de Scliar, isso não é verdade. Em minhas andanças pelos sebos de Porto Alegre, motivadas pela exposição, perguntei para o Guilherme Dullius, do Beco dos Livros da Rua da Ladeira (localizado quase no mesmo lugar em que filmamos No Amor), se ele tinha algum exemplar de Histórias de um Médico em Formação, a primeira obra publicada por Scliar. Ele tinha, mas não estava à venda. E então me contou que, certo dia, Scliar entrou no sebo depois de ver sua estreia na literatura exibida na vitrine. Ele comprou o livro e, ali mesmo, o rasgou sem dó nem piedade. Desisti de exibir o livro na exposição. A autocrítica de um autor deve ser respeitada.

Todos os outros livros de Moacyr Scliar, porém, sobreviveram ao passar dos anos. São dezenas de romances, coletâneas de contos, ensaios, crônicas, literatura infanto-juvenil, obras médicas e, não duvido, muita coisa que ainda está inédita e falta publicar. O jovem leitor de Monteiro Lobato virou um escritor que escreveu sem parar até sua morte, em 2011. A exposição no Santander Cultural é uma pequena homenagem à vida de um grande contador de histórias.

MOACYR SCLIAR: O CENTAURO DO BOM FIM

A exposição tem entrada franca e estará aberta à visitação de 17 de setembro a 16 de novembro, no Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028), de terça a sábado, das 10h às 19h, e domingos e feriados, das 13h às 19h.

A L&PM está reeditando os principais títulos de Scliar em capa dura. "Max e os Felinos" e "A Guerra no Bom Fim" já chegaram. O próximo título é "O exército de um homem só".

A L&PM está reeditando os principais títulos de Scliar em capa dura. “Max e os Felinos” e “A Guerra no Bom Fim” já chegaram. O próximo título é “O exército de um homem só”.

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