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Carolyn Cassady morre aos 90 anos

Carolyn Cassady, que foi casada com Neal Cassady (companheiro de viagem de Jack Kerouac), morreu na última sexta-feira, 20 de setembro. Ela tinha 90 anos e estava internada em um hospital perto de sua casa, em Bracknell, sudeste da Inglaterra. A causa da morte não foi revelada pela família.

A loira, linda e inteligente esposa de Neal teve três filhos com ele e é uma das personagens de On the road. No Manuscrito original, em que os nomes verdadeiros foram mantidos, Jack Kerouac descreve a primeira vez que a viu, quando foi visitar Neal com Allen Ginsberg:

Chegamos à pensão onde Neal estava dando uns amassos em Carolyn. Era um velho prédio de tijolos à vista circundado por garagens de madeira e velhas árvores fincadas atrás das cercas. Subimos escadas acarpetadas. Allen bateu na porta; então voou para se esconder, não queria que Carolyn visse que era ele quem havia batido. Parei em frente à porta. Neal atendeu nu em pêlo. Vi Carolyn na cama, uma linda coxa lustrosa recoberta por uma lingerie de renda preta, uma loira, olhar com serena perplexidade.

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Além de suas coxas, os belos desenhos de Carolyn – que estavam nas paredes – chamaram atenção de Kerouac neste dia. Abaixo, Neal Cassady desenhado por ela em 1951:

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Neal Cassady em desenho feito por Carolyn Cassady em 1951

Incentivados por Neal, Carolyn e Jack Kerouac acabariam tendo um affair.

Durante as filmagens de “Na estrada”, filme de Walter Salles, Carolyn ajudou a equipe a esclarecer algumas dúvidas. “Ela respondeu a todas as nossas questões por e-mail, relembrando de bom grado sua aventura com Jack Kerouac e nos dando, no caminho, uma lição de gramática inglesa” disse a produção do filme na época.

Filme baseado em “On the road” acaba de chegar às locadoras do Brasil

Você perdeu “Na Estrada”, de Walter Salles, no cinema? Gostou tanto que quer ver de novo? Então corra à locadora mais próxima e alugue o DVD ou Blu-ray do filme baseado em On the Road, de Jack Kerouac. A distribuidora Playarte anunciou que ele já está disponível para locação em todo o Brasil. E para completar, tem promoção no Facebook e Twitter da L&PM que vai dar Blu-ray de presente. Vai lá ver…

DVD do filme “Na Estrada” chega este mês

A Playarte, distribuidora de “Na Estrada” – filme baseado em On the road de Jack Kerouac – nos contou que a partir do dia 27 de janeiro já será possível encontrar o DVD e Blu-Ray nas locadoras de todo o Brasil.

Pra quem não assistiu no cinema, essa vai ser uma ótima oportunidade de conferir o filme que tem direção de Walter Salles e que traz Sam Riley no papel de Sal Paradise, Garrett Hedlund como Dean Moriarty e Kristen Stewart na pele de Marylou.

O poster do DVD que chega às locadoras ainda em janeiro

“On the Road” eleito um dos dez melhores filmes independentes de 2012

Você já parou pra pensar na quantidade de filmes independentes que são feitos no mundo inteiro ao longo de um ano inteiro? A gente garante que são muitos. Isso significa que ser escolhido como um dos melhores de 2012 é um feito e tanto. E “On the Road”, de Walter Salles, conquistou essa posição. O filme baseado na obra homônima de Jack Kerouac foi eleito um dos dez melhores filmes independentes de 2012 segundo a National Board of Review.

Há mais de cem anos, a National Board of Review, uma organização sem fins lucrativos, “celebra a voz inconfundível do artista individual, honrando a excelência e apoiando a liberdade de expressão no cinema” como diz o seu site. Ao longo do ano, essa ONG promove seminários e oferece subsídios a estudantes de cinema. A cada ano, são assistidos e analisados mais de 250 filmes (de grande estúdio, independente, de língua estrangeira, animação e documentário) por um seleto grupo do qual fazem parte cineastas, acadêmicos, estudantes e entusiastas do cinema em geral.

No final do ano, os membros da National Board of Review recebem uma lista de todos os filmes exibidos, juntamente com as cédulas finais de votação. Depois, os votos são tabulados por uma empresa de contabilidade pública certificada, a fim de determinar os homenageados. Confira aqui a lista dos vencedores de 2012 da qual faz parte o excelente On the Road de Salles.

Garrett Hedlund (Dean Moriarty) e Kristen Stewart (Marylou) ao lado do diretor de On the road, Walter Salles

“On the road” chegou em Nova York

O filme “On the road” de Walter Salles, baseado no romance mais famoso de Jack Kerouac, finalmente chegou em sua terra natal, Nova York, e arrancou aplausos da plateia lotada no SVA Theatre. A imprensa, que já tinha feito uma grande cobertura na estreia europeia do filme no primeiro semestre, voltou seus holofotes para Kristen Stewart. A atriz que faz o papel de Marylou no filme de Walter Salles usava um look descrito pelos periódicos mais gentis como “duvidoso”.

O fato é que o figurino de Kristen destoa do estilo clássico adotado por seus colegas de elenco e isso, talvez, tenha acentuado um pouco o estranhamento dos repórteres que cobriram a premiére em NY.

Mas o que importa é que o filme é um sucesso de público e crítica por onde passa. E está emocionando a plateia. Incluindo aqueles que conviveram com Allen Ginsberg e os beats.

“On the Road” segue na estrada

Depois de passar pro Cannes, países europeus e chegar ao Brasil, On the Road (Na estrada), o filme de Walter Salles baseado no livro homônimo de Jack Kerouac, acaba de estacionar no American Film Institute Film Festival. Ao ser apresentado em uma sala lotada no início desta semana, o filme de Salles arrancou aplausos calorosos da plateia.

On the Road estreia nos cinemas norteamericanos em dezembro e aqui você poderá ver o novo trailer que já está sendo divulgado na terra natal dos beats. Na nossa opinião, ele é ainda mais dinâmico e envolvente do que aquele apresentado por aqui. E tem ainda mais cenas: 

Para completar, o Huffington Post publicou uma resenha super positiva sobre o filme. Leia aqui.

Imprensa britânica aplaude “On the road”

O filme “Na estrada” de Walter Salles estreou no início do mês em Londres e já conquistou aplausos da imprensa britânica, como nas críticas que saíram nos The Guardian e The Telegraph.

Trabalhando com um maravilhoso diretor de fotografia, o francês Eric Gautier, Salles invoca uma “twilit America” onde o ímpeto de viajar é uma dor, um vício, uma espécie de loucura. Sumir do mapa é uma tentação para estes jovens sem raízes, entediados com as opções convencionais de vida. É claro que a mitologia em torno de Kerouac pode ser um fardo para quem não entra nessa onda e eu sempre me achei, de certa forma, imune a tudo isso. Mas este tratamento sedutor e honesto do filme me provou que eu estava errado. (Tim Robey do jornal The Telegraph – leia na íntegra aqui)

Philip French, do jornal The Guardian, abre seu texto sem deixar dúvidas sobre o que achou do filme: “Depois de anos de produção, a adaptação de Walter Salles do clássico beat de Jack Kerouac é ousado, afetado e essencialmente triste.” (leia na íntegra aqui)

Pra quem ainda não leu On the road, a L&PM preparou uma edição especial do livro com o cartaz do filme “Na estrada” na capa.

Para quem perdeu o filme nos cinemas brasileiros, breve ele deve chegar em DVD.

Revista especial sobre o filme “Na Estrada” chegou ao Brasil

Já falamos algumas vezes aqui no blog sobre a bela edição que a Revista francesa Trois Couleurs fez do filme “Na Estrada / On the Road” (baseado no livro de Kerouac) que foi lançada durante o festival de Cannes. Pois eis que encontramos a versão brasileira em uma banca do Rio de Janeiro! E pela bagatela de 10 reais. Não conseguimos descobrir se ela já chegou a outros estados do Brasil, mas se você conseguir encontrá-la, não deixe de levar para casa. A edição é um luxo só e por aqui a ela foi feita pela revista seLecT em parceria com a Trois. São 196 páginas com artigos, entrevistas e imagens exclusivas sobre o set de filmagens do longa metragem de Walter Salles, incluindo páginas do roteiro, croquis e muito mais. Imperdível!

Se você encontrar essa revista nas bancas, não deixe de comprar!

Têm entrevistas exclusivas com todos os atores principais do filme "Na Estrada", de Walter Salles

Muitas e muitas páginas sobre Jack Kerouac e sua obra

Tudo o que você queria saber sobre o filme e não tinha para quem perguntar...

A longa estrada de Jack Kerouac

Por André Bernardo*

Jack Kerouac foi o primeiro a reconhecer que seu livro, o semiautobiográfico On the Road, daria um ótimo filme. Tanto que, em 1957, escreveu uma carta para Marlon Brando, propondo a ele que comprasse os direitos de adaptação para o cinema. E mais: sugeria também que Brando interpretasse Dean Moriarty e ele, Sal Paradise. “Vamos lá, Marlon, arregace as mangas e responda”, instigava. Em vão. Kerouac morreu em 1969, sem ter recebido uma resposta sequer do ator. Dez anos depois, em 1979, Francis Ford Coppola comprou os direitos da obra. De lá para cá, vários cineastas, como Jean-Luc Godard, Joel Schumacher e Gus Van Sant, se revezaram na direção, mas o projeto nunca vingou. Tudo começou a mudar em 2004, quando Coppola assistiu a Diários de Motocicleta no Festival de Sundance e resolveu convidar Walter Salles para adaptar a obra-prima de Kerouac. “Li On the Road pela primeira vez quando tinha 18 anos e lembro que ele me marcou profundamente. É um livro que fala da necessidade de explorar o mundo e viver a vida à flor da pele. Quando rodei Diários de Motocicleta, tornei a lê-lo porque queria estar impregnado daquela ânsia por liberdade. A cada nova leitura, eu tinha uma reação diferente”, descreve Walter Salles, que levou seis anos para pesquisar o filme e 69 dias para rodá-lo.

Walter Salles durante as filmagens de Na Estrada

On the Road narra a busca por liberdade e a quebra de tabus. Embora tudo parecesse bem, nada estava realmente bem nos EUA do pós-guerra”, sintetiza o cineasta, que convidou os ainda pouco conhecidos atores Sam Riley e Garrett Hedlund para interpretarem os papéis de Sal Paradise e Dean Moriarty, os dois jovens amigos que, movidos a sexo, drogas e jazz, resolvem desbravar os EUA, de Costa a Costa.

MITO LITERÁRIO OU IMPULSO CRIATIVO?

Nos seis anos que levou para pesquisar sobre o filme, Walter Salles refez – “umas cinco vezes”, calcula o diretor – o trajeto que Sal e Dean percorrem no livro; conheceu pessoalmente contemporâneos de Kerouac, como o escritor Lawrence Ferlinghetti, hoje com 93 anos; e viu de perto o manuscrito de On the Road, um “pergaminho” de 37 metros de comprimento e cerca de 175 mil palavras.

Biógrafo de Jack Kerouac – King of the Beats, o inglês Barry Miles confirma a lenda de que a primeira versão de On the Road teria sido escrita em inacreditáveis 20 dias: de 2 a 22 de abril de 1951. “Para realizar essa façanha, Kerouac contou com a ajuda extra de algumas doses de benzedrina e café. Para não perder tempo colocando folhas de papel na máquina de escrever, redigiu o livro num enorme pergaminho feito de papel de teletipo”, afirma Miles.

Sim, a primeira versão de On the Road levou apenas três semanas para ser escrita. Mas, até a obra ser publicada, em 5 de setembro de 1957, Kerouac teve que reescrevê-lo algumas vezes. O livro é quase que um diário de bordo dos sete anos em que Kerouac e Neal Cassady passaram na estrada, vivendo de carona e sem destino certo. Em On the Road, Kerouac e Cassady foram rebatizados de Sal e Dean. Outras figuras importantes do movimento beat, como o poeta Allen Ginsberg e o romancista William Burroughs, ganharam os nomes de Carlo Marx e Old Bull Lee. Em Na Estrada, de Walter Salles, o autor de Uivo foi interpretado por Tom Sturridge e o de Almoço Nu, por Viggo Mortensen. Já LuAnne Henderson, mulher de Neal Cassidy, foi vivida pela atriz Kristen Stewart, mais famosa pelo papel de Bella na saga Crepúsculo.

CLÁSSICOS DA GERAÇÃO BEATNIK

No Brasil, On the Road foi publicado, pela primeira vez, ainda na década de 80, com tradução de Eduardo Bueno. E logo cativou uma legião de admiradores, como o músico Jorge Mautner, o poeta Paulo Leminski, entre outros intelectuais de vanguarda.

Atualmente, a L&PM publica 18 títulos de Kerouac, como Cidade Pequena, Cidade GrandeOs SubterrâneosOs Vagabundos IluminadosViajante Solitário, entre outros. Além de outros clássicos da geração beat, como Uivo, de Ginsberg, e Um Parque de Diversões da Cabeça, de Ferlinghetti.

Só On the Road, calcula Ivan Pinheiro Machado, editor da L&PM, já vendeu mais de 100 mil exemplares. “Kerouac passou uns 20 anos no limbo, sem procura e sem repercussão. Foi revivido pela coleção L&PM Pocket em 2004 e, aos poucos, tornou-se um dos livros mais lidos entre os 1.100 títulos da coleção”, orgulha-se Ivan.

Por aqui, um dos maiores “beatnólogos” que existem é o jornalista Roberto Muggiati. Autor de Blues – Da Lama à Fama, Improvisando SoluçõesNew Jazz – De Volta para o Futuro, ele leu On the Road em 1958, um ano depois de sua publicação.

No dia 5 de dezembro de 1959, Muggiati publicou um artigo intitulado Jack Kerouac e as Crianças do Bop no suplemento dominical do Jornal do Brasil e enviou uma cópia para o então agente de Kerouac, Sterling Lord. Três semanas depois, Muggiati recebeu um postal datilografado e assinado à mão pelo próprio Kerouac. Nele, o autor de On the Road dizia: “Eu lhe asseguro que a geração beat é um movimento honesto e, se a crítica é ‘Para onde vocês estão indo?’, a resposta é ‘Chegaremos lá’”. “Neal Cassady morreu em 1968, aos 42 anos, e Kerouac em 1969, aos 47. No caso deles, o que contou foi a intensidade, não a longevidade”, sublinha Muggiati.

Para o editor da L&PM, Ivan Pinheiro Manchado, não é difícil explicar o motivo do sucesso editorial de On the Road. “O livro de Kerouac reflete uma realidade que é o contraponto ao ‘american way of life’. Foi o primeiro de uma série de grandes livros que contestaram a sociedade americana pós-guerra e iniciaram uma nova estética transgressora. Transgressão, aliás, é uma boa palavra para definir o que foi o movimento beat”, opina Ivan. Walter Salles concorda. “De vez em quando, algumas pessoas me perguntam: mas, por que o movimento beat acabou? Nessas horas, só tenho a responder que o movimento beat não acabou; ele apenas se transformou em outra coisa. Não teria existido Bob Dylan se ele não tivesse lido On the Road, colocado a mochila nas costas e ido até Nova Iorque. Até hoje, ele seria apenas o Robert Allen Zimmerman”, reflete.

UMA VIAGEM QUE RESISTE AO TEMPO

Bob Dylan não foi o único. Johnny Depp é outro notório admirador de Kerouac. Em 1991, o astro desembolsou US$ 50 mil para comprar alguns itens do espólio do escritor, como uma capa de chuva, uma mala de viagem e um cheque sem fundos, entre outros itens. Dez anos depois, o famoso manuscrito de On the Road foi arrematado, em um leilão na Christie’s de Nova Iorque, por US$ 2,4 milhões. Curiosamente, quando morreu, em 21 de outubro de 1969, vítima de cirrose hepática, Kerouac tinha apenas US$ 19 em sua conta bancária. Mas o autor estava longe de ser uma unanimidade. Dos que atacavam seu estilo verborrágico de escrever, Truman Capote, de A Sangue Frio, foi um dos mais ácidos: “Isso não é literatura, é datilografia!”. Mas, e se Kerouac não tivesse sucumbido à bebida? Como estaria hoje, aos 90 anos, o ídolo da geração beat? Bem, para começo de conversa, Kerouac, provavelmente, detestaria a alcunha de “o ídolo da geração beat”. “O que sabemos é que ele não aceitava, no fim da vida, o rótulo de grande revolucionário”, pondera Ivan. Barry Miles confessa que se surpreendeu com o que descobriu sobre seu biografado. Ao longo dos anos, Kerouac criticou o movimento hippie, apoiou a Guerra do Vietnã e só votou em candidatos republicanos. “Acho que Kerouac odiaria o mundo de hoje”, opina Miles. Já Walter Salles pensa diferente. Ele pode até não saber ao certo como estaria hoje Kerouac, mas, a exemplo de alguns de seus contemporâneos, como Ferlinghetti e Gary Snyder, desconfia que o escritor continuaria “jovem de espírito”. “A coisa mais bacana de fazer o filme foi conhecer as pessoas de 80 anos mais jovens que já conheci na vida”, explica o cineasta.

*Matéria publicada no portal Saraiva Conteúdo em 15 de julho de 2012.

On the Road na vitrola…

Na estrada, o filme de Walter Salles baseado em On the Road, é como o livro de Jack Kerouac: embalado em música do início ao fim. Infelizmente, a trilha sonora do filme, feita por Gustavo Santaolalla, não será lançada no Brasil. Afoitos por ela, conseguimos comprar o CD via e-bay de um vendedor da Coreia do Sul. Quinze dias depois da transação, eis que o CD chega pelo correio com a trilha original (e não é pirata!).

Nossa trilha de "Na Estrada" recém chegada

Para você sentir o clima, aqui vai uma das músicas mais emocionantes da trilha, a canção que abre e fecha o filme e cuja letra aparece algumas vezes no livro. E o melhor: quem está cantando é o próprio Jack Kerouac!

E assim como há muita música em On the Road, há muitos músicos que se deixaram levar – e inspirar – pela obra de Kerouac, como bem conta Eduardo Bueno no prefácio do livro traduzido por ele:

Bob Dylan fugiu de casa depois de ler On the Road. Chrissie Hynde, dos Pretenders, e Hector Babenco, de Pixote, também. Jim Morrison fundou The Doors. No alvorecer da década de 90, o livro levou o jovem Beck a tornar-se cantor, fundindo rap e poesia beat. Jakob Dylan, filho de Bob, deixou-se fotografar ao lado da tumba de Jack em Lowell, Massachusetts, como o próprio pai fizera, vinte anos antes.

P.S.: E por falar em músico, Caetano Veloso confessou este final de semana em seu blog que nunca conseguiu ler On the Road até o fim, mas que o fará depois de assistar ao filme. “Devo confessar que nunca consegui ler todo. Acho que sou um estranho ser em minha geração. A opinião de Dylan ecoa tudo o que venho lendo e ouvindo sobre esse livro desde a adolescência. Prometo-me que o lerei agora, depois de ver o filme” escreveu ele.