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“Emma”, de Jane Austen, ganha nova adaptação para o cinema

Emma Woodhouse é uma jovem rica e inteligente, que mora com seu pai e não tem pretensões de se casar tão cedo. Ela adora dar uma de cupido, tentando juntar casais que, entre seus conhecidos, ela considera que combinam. Emma é bem imaginativa e teimosa e acaba causando muitas confusões, inclusive na sua própria vida amorosa.

Considerada o história mais cômica escrita por Jane Austen, Emma, de 1816, foi a última obra da escritora inglesa publicada em vida. Apresentando a mais independente das heroínas de Austen, traz as qualidades magistrais que transformariam seus livros em grandes clássicos da literatura universal: a leveza perspicaz da comédia de costumes, a voz narrativa única, a engrenagem primorosa do enredo, a comicidade dos diálogos e a observação arguta sobre o espaço da mulher num mundo masculino.

E a boa notícia é que Emma ganhou uma nova adaptação para o cinema com a jovem estrela Anya Taylor-Joy no papel principal (de Fragmentado e A Bruxa). No Reino Unido, o lançamento está previsto para 14 de fevereiro, mas no Brasil a gente só sabe por enquanto que é em 2020. Mas o trailer legendado já foi divulgado:

Emma é publicado na Coleção L&PM Pocket.

A verdadeira Jane Austen em destaque no jornal Estadão

A verdadeira Jane Austen – Uma biografia íntima, de Paula Byrne com tradução de Rodrigo Breunig, ganhou destaque no caderno Aliás do jornal Estadão de domingo, 25 de novembro. Vale ler o texto de Paulo Nogueira:

Clique na imagem para ampliá-la

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Novela baseada nas obras de Jane Austen está prestes a começar

Estreia nesta terça-feira, 20 de março, a nova novela das 18h da Globo: Orgulho e Paixão. 

Marcos Bernstein, roteirista carioca que tem em seu currículo longas como Faroeste Caboclo, Terra Estrangeira e Central do Brasil, inspirou-se em obras de Jane Austen para criar este folhetim. “Eu sempre gostei muito do universo da Jane Austen por ser muito encantador e ter bem enunciado a poesia de como as pessoas se relacionam. Todo esse jeito de se comunicar e trazer o romance em primeiro plano me lembra bastante o universo da dramaturgia diária e, sobretudo, uma trama das seis. ‘Orgulho e Paixão’ é uma novela que tem uma vocação romântica, que parte da história desta mãe que busca casar suas cinco filhas de qualquer jeito, e como o próprio nome da novela diz, toda a trama se desenrola com muita paixão, romance, humor, leveza e graça.”

Orgulho e Paixão mistura personagens de diferentes obras da célebre romancista britânica: Orgulho e preconceitoRazão e sentimentoA abadia de Northanger, Emma e Lady Susan.

Elizabeth e Mr. Darcy, de Orgulho e Preconceito, serão Elisabeta e Darcy, vividos por Nathalia Dill e Thiago Lacerda. Para o papel da mãe de Elisabeta, personagem que, no livro de Jane Austen, sonha em ver as filhas bem casadas, foi escalada Vera Holtz, sendo que o patriarca da família caberá a Tato Gabus Mendes.

Do livro Razão e Sentimento, veio a personagem Mariane (Chancelly Braz), uma das irmãs da protagonista, que fará par com o Coronel Brandon (Malvino Salvador).

Cecília (Anajú Dorigon), outra das irmãs, é inspirada na personagem Catherine do romance A Abadia de Northanger. Já Ema, que será vivida por Agatha Moreira, veio do livro homônimo de Austen, e seu par será o advogado Jorge, interpretado por Murilo Rosa.

E como toda novela que se preze precisa de uma vilã, caberá a Alessandra Negrini dar vida à malvada Susana, inspirada em Lady Susan, outro livro de Jane Austen.

Orgulho e Paixão começa quando Darcy chega, vindo da Inglaterra, à cidade fictícia de Vale do Café para construir uma ferrovia. A direção é de Fred Mayrink e a estreia está prevista para março.

Nathalia Dill vive a protagonista Elisabeta, moça a frente do seu tempo com ideias feministas e de liberdade. Foto: Raquel Cunha

Nathalia Dill vive a protagonista Elisabeta, moça à frente do seu tempo com ideias feministas e de liberdade. Foto: Raquel Cunha

Vera Holtz é a matriarca. Foto: João Miguel Júnior

Vera Holtz é a matriarca. Foto: João Miguel Júnior

Thiago Lacerda é Darcy (a pergunta que não quer calar é como será pronunciado este nome). Foto de João Miguel Júnior

Thiago Lacerda é Darcy (a pergunta que não quer calar é como será pronunciado este nome). Foto de João Miguel Júnior

Quer conhecer as histórias originais de Jane Austen? Elas estão na Coleção L&PM Pocket:

Jane Austen livros da novela

Jane Austen tem valor

A escritora Jane Austen morreu em 18 de julho de 1817. Hoje, exatos 200 anos depois, uma nova nota de 10 libras esterlinas, com seu rosto, está sendo lançada na Inglaterra para celebrar o bicentenário de morte da autora.

Jane Austen nota dinheiro

A nova nota que homenageia Jane Austen

Segundo o jornal Estadão, o lançamento oficial da cédula ocorre em setembro e a nota vai substituir a atual, com o rosto de Charles Darwin, em circulação desde 2000. Uma edição limitada da moeda de 2 libras também vai circular na região de Hampshire, no sul da Inglaterra.

Para marcar os 200 anos da morte de Jane Austen, centenas de atividades serão promovidas por seus admiradores espalhados pelo mundo.

Clique aqui e conheça os livros da autora publicados pela L&PM.

A casa onde Jane Austen ainda vive

No início de 1817, Jane Austen, já bastante doente, deixou a casa em que vivia com a irmã Cassandra na cidade de Hampshire (há 80 quilômetros de Londres) e mudou-se para Winchester com o objetivo de ficar mais próxima de seu médico. A mudança, no entanto, não foi suficiente para salvá-la e, no dia 18 de julho de 1817, aos 41 anos, ela faleceu nos braços de Cassandra. A causa morte foi divulgada como sendo câncer, mas hoje considera-se que a escritora sofria de Doença de Addison.

Mas alguns dizem que ela continua habitando a casa em estilo georgiano de Hampshire – em que viveu entre 1809 e 1817 -, e onde ela trabalhou na revisão dos manuscritos de Orgulho e Preconceito e PersuasãoEm 1949, a residência das irmãs Austen virou museu independente e é administrado pelo “Jane Austen Memorial Trust”. Na casa,  não há nenhuma réplica, tudo é real e pertenceu à Jane Austen. Um documentário já revelou que as pessoas que visitam a casa são envolvidas por uma sensação de paz e que, frequentemente, portas se abrem sozinhas e as pessoas ouvem passos e têm a sensação de que alguém passou. Uma funcionária do museu contou que, certa vez, estava sozinha na casa transcrevendo uma das cartas de Cassandra quando ouviu um barulho estranho no jardim. Ao olhar pela janela, ela não viu nada, mas ao sentar-se novamente para continuar a transcrição, escutou uma voz sussurrando “Cas, Cas…” Isso aconteceu algumas vezes e a moça ficou convencida de que, naquele dia, não foi apenas ela quem leu a carta de Cassandra. Para a funcionária, Jane Austen estava mesmo ao seu lado. Ai, que arrepio!

Jane-Austen-House

Olha lá a Jane Austen na janela!

Museus que exibem literatura

18 de maio é o Dia Mundial dos Museus, esses lugares sagrados que abrem suas portas para expor arte e vida, história e memória. Há museus enormes como um castelo e também há aqueles tão pequenos que mais parecem uma garagem. Há museus que foram construídos para serem museus e há também os que um dia já foram a casa de alguém. Para marcar a data, separamos museus de escritores famosos em diferentes partes do mundo. Não deixe de visitá-los caso sua viagem for para alguma dessas cidades.

Franz Kafka Museum em Praga. É um museu interativo e moderno que exibe a vida e obra do mais famoso escritor da República Tcheca. O autor de A Metamorfose e O Processo ganhou um espaço à altura de sua obra com um museu que possui seus diários, fotos e primeiras edições originais de obras famosas do escritor. O complexo possuiu uma loja onde é possível encontrar os livros de Kafka em diversas línguas, bem como pôsteres, camisetas e outras lembrancinhas. Olha que ótimo o vídeo do museu:

Jane Austen House Museum em Hampshire, Inglaterra –  Foi nessa casa em estilo georgiano que a autora de Orgulho e Preconceito e Persuasão viveu com sua irmã Cassandra entre 1809 e 1817. Em 1949, a residência das irmãs Austen virou museu independente e é administrado pelo “Jane Austen Memorial Trust”. Dizem que as pessoas que visitam a casa são envolvidas por uma sensação de paz e que, frequentemente, portas se abrem sozinhas e se ouve passos. Uma funcionária do museu já contou que, certa vez, estava sozinha na casa transcrevendo uma das cartas de Cassandra quando ouviu um barulho estranho no jardim. Ao olhar pela janela, ela não viu nada, mas ao sentar-se novamente para continuar a transcrição, escutou uma voz sussurrando “Cas, Cas…” Isso aconteceu algumas vezes e a moça ficou convencida de que, naquele dia, não foi apenas ela quem leu a carta de Cassandra. Para a funcionária, Jane Austen estava mesmo ao seu lado. Ai, que arrepio!

Jane Austen House

The Sherlock Holmes Museum em Londres – O museu do mais famoso detetive da literatura. Se você sabe um pouco sobre Sherlock Holmes, já deve ter ouvido falar no endereço Baker Street, 221b em Londres. Criado por Sir Arhur Conan Doyle, o número da morada do grande detetive e de seu fiel amigo Dr. Watson era, em princípio, fictício. A rua Baker era real, mas o 221b tinha sido inteiramente criado por ele. No entanto, tudo mudou em 27 de março de 1990 quando então o número passou a existir de verdade. Neste dia, o endereço mundialmente conhecido foi inaugurado em uma casa construida em 1815 para abrigar um museu que quer mostrar a casa de Sherlock Holmes exatamente como ela é descrita nos livros de Conan Doyle. Até os 17 degraus que levam ao piso superior estão lá.

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The Beat Museum, São Francisco, Califórnia – Este é um dos museus dedicados aos escritores da geração beat com destaque para Jack Kerouac, autor de On the road. Ele apresenta uma extensa coleção de memorabília dos beats, além de manuscritos originais e primeiras edições. Mas ele não é o único. Há também o Beat Museum em Alhambra, também na Califórnia para o qual foi doada a réplica do carro de Kerouac usado no filme “Na estrada”, de Walter Salles.

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Casa Museu Pablo Neruda em Isla Negra, Chile – Esta não é a única Casas Museu de Pablo Neruda, mas é a mais famosa. Até porque é aqui que estão sepultados Neruda e sua amada Matilde. Nesta casa, com bela vista para o Pacífico, o escritor e sua mulher viveram. No “complexo” há um café e tendas de artesanato onde se pode comprar lembranças, inclusive livrinhos em miniatura feitos à mão das obras de Neruda.

Neruda Isla Negra

Casa Stefan Zweig em Petrópolis, Rio de Janeiro – Na serra de Petrópolis, está a casa onde o escritor Stefan Zweig que, mais do que um museu, é um moderno centro de memória interativo. O quarto em que o escritor se envenenou ao lado da mulher está lá e as pessoas poderão ler, em alemão, o texto de despedida de Zweig em que ele agradece a “este maravilhoso país, o Brasil”. Há também a máscara mortuária do escritor austríaco, feita por um escultor amador de Petrópolis e doada pelos herdeiros. Ok, é um pouco mórbido, mas Zweig merece a visita.

casa Stefan Zweig

Jane Austen em ritmo sertanejo

Inspirado (livremente) no livro “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, o musical sertanejo “Nuvens de Lágrimas” estreia nesta quinta-feira, 5 de novembro, em São Paulo, transportando uma história que se passa na Inglaterra Vitoriana para o interior do Brasil nos anos 90.

A trama da escritora inglesa agora é contada através de músicas que ficaram famosas na voz da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó. “É muito interessante ver esse gênero da cultura popular associado a um clássico da literatura”, disse Xororó à Folha de São Paulo.

Em “Nuvem de Lágrimas” – que tem roteiro de Anna Toledo e direção de Tania Nardini e Luciano Andrey -, Elizabeth Benet, a jovem protagonista do romance, virou Bete Borba (Lucy Alves) que além de ser gerente de uma cooperativa agrícola, forma uma dupla musical com a irmã. Logo no início do espetáculo, Bete se desentende com o advogado Darcy (Gabriel Sater, filho de Almir Sater), que faz uma reclamação à cooperativa sobre um erro de português na embalagem das geleias produzidas pela mãe da garota.

A diferença social entre os dois rende mais brigas, mas logo o orgulho da menina e o preconceito do rapaz dão lugar à paixão em comum pela música.

O repertório do musical segue com canções mais dançantes, como “Bailão de Peão”, e os arranjos também trazem variações do sertanejo, como o folk e o country. O espetáculo é acompanhado por uma banda de oito músicos, mas muitos dos instrumentos são tocados pelos próprios atores.

Serviço

Quando: De 5/11 a 20/12 – Quinta às 21h, Sexta às 21:30 , Sábado às 17h e 21h e Domingo às 19h
Onde: Teatro Bradesco – Bourbon Shopping – Palestra Itália, 500
Quanto: De R$ 25 a R$ 190

Lucy Alves e Gabriel Sater são Bete e Darcy

Lucy Alves e Gabriel Sater são Bete e Darcy

Para os puristas, que preferem a história original, a L&PM publica “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, com tradução de Celina Portocarre.

Tudo acaba em pizza literária

Desde 1985, 10 de julho é o Dia da Pizza em São Paulo. A data foi instituída pelo então secretário de turismo, Caio Luís de Carvalho, porque esta foi a data de encerramento de um concurso que elegeu as 10 melhores receitas de pizza mussarela e margherita da cidade. Ou seja: nesta sexta-feira, mesmo que você não seja um paulista da gema, é dia de lembrar desta companheira de todas as horas, deste que é o cardápio preferido das noites de Domingo (e de muitas outras também). O post de hoje começa e termina em pizza. Só que aqui em pizzas literárias, já que fizemos uma brincadeira com nossos escritores:

Pizzas-Literarias

Invente uma pizza literária você também!

Carta de Jane Austen à irmã deverá ser vendida no Museu de Torquay

Uma carta escrita por Jane Austen para a irmã Cassandra provavelmente será colocada à venda pelo Museu de Torquay. O precioso texto faz uma referência ao romance “Orgulho e Preconceito” que, na época, ainda não tinha sido publicado.

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A carta é parte de uma coleção do museu que inclui também cartas de Charlotte Brontë, John Keats e Abraham Lincoln, doadas em 1930. O diretor da instituição, Basil Greenwood, prevê que o valor levantado na venda da carta de Jane Austen possa chegar a 200.000 libras. “É um objeto fantástico e é muito emocionante tê-lo aqui”.

Mesmo sendo tão valiosa, ela ficou sumida durante anos e ninguém sabia onde se encontrava. “Então, em 1989, alguém encontrou oito álbuns de cartas em um armário do museu”. Greenwood disse que a coleção soma 3.500 itens.  Segundo ele, a venda será para garantir o futuro do museu. “O museu tem contado com legados e doações de pessoas físicas que vem nos mantendo por 170 anos, mas temos que encontrar outras formas de que permaneça aberto.”

A L&PM publica vários títulos de Jane Austen.

 

O ritual diário de célebres escritores

Quem não tem um ritual matinal? Nem que seja desligar o despertador do iPhone, escovar os dentes e correr pro trabalho de barriga vazia mesmo. Há outros hábitos mais refinados, no entanto. Jane Austen, por exemplo, costumava tocar piano enquanto a casa ainda dormia e Victor Hugo lia cartas de amor de manhã cedinho…

O escritor nova iorquino Mason Curry pesquisou e colocou no papel 161 diferentes rituais – entre eles os de vários autores famosos – que em algum momento foram descritos em cartas ou nos diários deles. O resultado foi o livro “Rituals: How great minds make time, find inspitation, and get to work”, ainda inédito no Brasil. Dê só uma olhadinha em alguns deles:

JANE AUSTEN

A escritora levantava-se bem cedo, antes das outras mulheres acordarem, e tocava piano. Às 9h, ela organizava o café da manhã familiar, seu principal trabalho doméstico. Em seguida, sentava-se na sala de estar para escrever, enquanto sua mãe e irmã costuravam silenciosamente. Se convidados aparecessem, ela escondia seus papéis e participava da conversa. A principal refeição do dia era servida entre às 15h e 16h. Depois, seguida de uma conversa, uma jogatina, e chá. À noite, leituras em voz alta de romances e era nessa hora que Jane lia seu trabalho em andamento para a família.

O piano de Jane Austen que atualmente está no museu que leva seu nome

O piano de Jane Austen que atualmente está no museu que leva seu nome

VICTOR HUGO

Ele se levantava de madrugada, acordado diariamente por um tiro disparado de um forte relativamente próximo à sua casa, e então recebia uma xícara de café fresco e uma matutina carta de Juliette Drouet, sua amante, que ele havia instalado em Guemsey, há apenas nove portas dali. Depois de ler as apaixonadas palavras de “Juju” para seu “amado Cristo”, Hugo engolia dois ovos crus, trancava-se e escrevia até às 11h em uma pequena mesa que ficava em frente a um espelho.

Hugo)juliette

Os jovens Victor Hugo e Juliette e seus monogramas

MARK TWAIN

Sua rotina era simples: depois de seu café da manhã, ele ía ler e escrever e assim ficava até seu jantar, por volta das 17h. Como ele pulava o almoço, pois sua família não se aproximava durante o estudo – tocariam uma corneta se precisassem dele – ele podia trabalhar sem interrupções por horas a fio. No verão, costumava apreciar o vento: “Em dias quentes”, escreveu ele a um amigo. “Eu abro meus estudos, ancoro meus papéis com pesos, e escrevo em meio a um furacão, vestido com tecido de linho”.

Mark Twain escrevendo

Mark Twain trabalha vestido de linho

FRANZ KAFKA

Em 1908, Kafka conseguiu um emprego no Instituto de Seguro de Acidentes do Trabalhados em Praga, onde ele teve a sorte de trabalhar apenas um turno único. Nessa época, ele estava vivendo com sua família em um apartamento apertado, onde podia se concentrar e escrever apenas de madrugada, quando todos já estavam dormindo. Como Kafka escreveu a Felice Bauer, em 1912, “o tempo é curto, minha força é limitada, o escritório é horrível, o apartamento é barulhento e por isso precisamos ter jogo de cintura para viver a vida de maneira agradável”. Na mesma carta, ele descreve sua rotina: “…às 10h30 (as vezes após, mas não depois das 11h30) eu sento para escrever, dependendo da minha força, inclinação e sorte, até às 14h, 15h, 16h, de vez em quando, até às 6h da manhã.

Kafka 1908

Franz Kafka em 1908

CHARLES DICKENS

Primeiro, ele precisa de absoluto silêncio; tanto que, em uma de suas casas, uma porta extra teve de ser instalada para bloquear o barulho. Seu estudo era precisamente organizado, com uma mesa posta na frente de uma janela e, na própria mesa seus materiais de escrita – canetas de pena e tinta azul – em meio a diversos outros ornamentos: uma pequeno vaso de flores, um grande abre cartas, uma folha dourada com um coelho em cima, e duas estátuas de bronze (uma representando um par de sapos duelando, outra um cavalheiro cercado por filhotes de cachorros).

Dickens

Dickens precisava de silêncio total

Via Shortlist.com