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Os escritores e suas modalidades olímpicas

As Olimpíadas seguem a mil pelo Japão. Enquanto isso, entramos no clima e apresentamos algumas modalidades nas quais alguns autores do nosso catálogo eram campeões.

Modalidade levantamento de copo. Jack Kerouac foi atleta de verdade e fazia parte do time de futebol americano da sua universidade. Mas  por problemas no joelho acabou tendo que largar a vida esportiva. Costumava ser bom em levantamento de copo e corrida na estrada sem obstáculos.

Modalidade levantamento de copo

Modalidade lançamento de livro à distância. Agatha Christie chegou a surfar no Havaí, mas acabou percebendo que se dava melhor com os papéis do que com as pranchas. Tornou-se uma das maiores lançadoras e vendedoras de livro do planeta e foi traduzida para 45 línguas.

Modalidade lançamento de livro à distância

Modalidade revezamento de personalidade. Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Bernando Soares. Ninguém praticava revezamento de heterônimos com tanta habilidade como Fernando Pessoa. Ele não era um escritor, era uma equipe completa.

Modalidade revezamento de personalidade

Modalidade agarramento de mulheres. Charles Bukowski era um excelente levantador de copos e empinador de garrafas – provavelmente melhor do que Kerouac – mas dizem que ele também era um exímio atleta sexual e campeão de agarramento de mulheres.

Modalidade salto sobre mulheres

O tema geral da cerimônia de abertura será a história do povo brasileiro.

A casa onde Jane Austen ainda vive

No início de 1817, Jane Austen, já bastante doente, deixou a casa em que vivia com a irmã Cassandra na cidade de Hampshire (há 80 quilômetros de Londres) e mudou-se para Winchester com o objetivo de ficar mais próxima de seu médico. A mudança, no entanto, não foi suficiente para salvá-la e, no dia 18 de julho de 1817, aos 41 anos, ela faleceu nos braços de Cassandra. A causa morte foi divulgada como sendo câncer, mas hoje considera-se que a escritora sofria de Doença de Addison.

Mas alguns dizem que ela continua habitando a casa em estilo georgiano de Hampshire – em que viveu entre 1809 e 1817 -, e onde ela trabalhou na revisão dos manuscritos de Orgulho e Preconceito e PersuasãoEm 1949, a residência das irmãs Austen virou museu independente e é administrado pelo “Jane Austen Memorial Trust”. Na casa,  não há nenhuma réplica, tudo é real e pertenceu à Jane Austen. Um documentário já revelou que as pessoas que visitam a casa são envolvidas por uma sensação de paz e que, frequentemente, portas se abrem sozinhas e as pessoas ouvem passos e têm a sensação de que alguém passou. Uma funcionária do museu contou que, certa vez, estava sozinha na casa transcrevendo uma das cartas de Cassandra quando ouviu um barulho estranho no jardim. Ao olhar pela janela, ela não viu nada, mas ao sentar-se novamente para continuar a transcrição, escutou uma voz sussurrando “Cas, Cas…” Isso aconteceu algumas vezes e a moça ficou convencida de que, naquele dia, não foi apenas ela quem leu a carta de Cassandra. Para a funcionária, Jane Austen estava mesmo ao seu lado. Ai, que arrepio!

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Olha lá a Jane Austen na janela!

Biblioteca Britânica comemora os 40 anos do movimento punk

“Punk 1976-78” é o nome da exposição que a Biblioteca Britânica, em Londres, preparou para comemorar o 40º aniversário do punk, este “fenômeno musical único e emocionante” como o próprio site da biblioteca define.

Começando com o impacto do grupo Sex Pistols em 1976, a exposição explora os dias iniciais do movimento na capital britânica e revela como a sua notável influência espalhou-se pela música, moda, impressão e estilos gráficos de todo o país. A exposição apresenta uma gama de fanzines, folhetos, gravações e capas de discos junto com um raro material mantido em Liverpool pela John Moores University.

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Exposição traz flyers e zines raros

Flyer do Roxy Club, reduto punk londrino

Flyer do Roxy Club, reduto punk londrino

Ingressos e panfletinhos

Ingressos e panfletinhos

Além da exposição, estão programados eventos, shows, filmes e palestras para comemorar os 40 anos da herança punk e de sua influência em Londres.

“Punk 1976-78” inclui, além da exposição, encontros, shows, filmes e palestras. E a Biblioteca Britânica oferece ainda uma loja temática com artigos ligados ao punk. A função rola até 2 de outubro e a entrada é gratuita.

A loja da Biblioteca Britânica é punk

A loja da Biblioteca Britânica é punk

E já que o assunto é punk, não podemos deixar de falar em Please Kill Me (Mate-me por favor), a história sem censura do Punk contada por aqueles que viveram o movimento na sua forma mais profunda. Publicado na L&PM em formato pocket e convencional.

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Freud, Dalí e as superstições

Virada de ano parece despertar um lado supersticioso até no mais cético dos intelectuais. Sabe como é: não custa nada comer lentilha, apelar para doze uvas, usar roupa branca, pular algumas ondas… Vá que dê certo. Mas e Freud? Será que ele também era do tipo que acreditava em talismãs, previsões e mandingas? “Tenho uma tendência à superstição, cuja origem ainda me é desconhecida” escreveu ele em 1901. Em várias fases da vida, Freud procurou prever a data de sua morte, cercando-a de superstições e receios. Ligou-se à Teoria dos Números Mágicos (desenvolvida por seu amigo, o médico Wilhelm Fliess) e, em 1894, teria previsto que seu falecimento se daria entre os 40 e 50 anos de idade. Aos 51 anos, em correspondência ao colega Ferenczi, mudou de ideia e afirmou que morreria em fevereiro de 1910. Apesar de ter errado todas as previsões, continuou interessado na vida oculta que se escondia atrás de seu id e de seu ego. Em 1938, quando estava exilado em Londres, recebeu a visita de Salvador Dalí, levado até sua casa por Stephan Zweig. Nesse encontro, Dalí fez um retrato de Freud que, ao olhá-lo, teria dito que ele “preconizava inconscientemente sua morte próxima”. E isso não foi só o que Dalí ouviu do pai da psicanálise durante a visita. “Quando tive a honra de encontrar, pela primeira vez, em Londres, Sigmund Freud, ele explicou-me em poucas palavras que as superstições possuíam um fundamento erótico e eficaz junto às forças ocultas. Desde então, mergulho cada vez mais profundamente na superstição. Carrego comigo um pedaço de madeira que nunca me deixa (…)” declarou Salvador Dalí alguns anos depois. Se até Freud e Dalí acreditavam, por que a gente não pode? Vamos lá: prepare seus amuletos e patuás porque o Réveillon vem aí…

Freud por Dalí: o desenho feito quando o Papa do surrealismo visitou o pai da psicanálise

Interessado em saber mais sobre Freud? A L&PM publica Freud na Série Biografias, Sigmund Freud na Série Encyclopaedia, a Correspondência entre Freud e sua filha Anna e ainda O futuro de uma ilusão, O mal estar na cultura, Compêndio da Psicanálise, O homem Moisés e a religião monoteísta, Psicologia das massas e análise do eu, Totem e Tabu e A interpretação dos sonhos,  todos traduzidos direto do alemão. Se a vontade for saber mais mais sobre o pensamento de Salvador Dalí, leia Libelo contra a arte moderna da série L&PM POCKET PLUS.

Exposição de fotos raras mostra o outro lado de Agatha Christie

Há muitas imagens de Agatha Christie espalhadas pelo mundo – principalmente pelo mundo virtual. E a maioria delas mostra sempre uma simpática senhora de cabelos brancos e cara de vovó.

Mas a partir de 26 de agosto, uma exposição fotográfica será aberta em Londres, reunindo fotos que mostram o outro lado da escritora inglesa. O que se descobrirá é que, além de autora de histórias policiais, Agatha Christie também foi enfermeira, surfista, patinadora, viajante, dançarina, tocava instrumentos musicais e até passeava em meio ao milharal.

Algumas das fotos até já foram divulgadas aqui no blog (inclusive já tínhamos falado um pouco sobre essa exposição), mas muitas permaneciam inéditas e só serão reveladas durante a exposição.

“Antes de iniciar este projeto, a imagem que eu tinha de Agatha Christie era basicamente de uma Miss Marple”, admitiu Alice Graham, responsável pela curadoria da mostra que, depois de Londres, vai para a cidade natal d escritora, Torquay, como parte das celebrações do aniversário de 125 anos de seu nascimento.

A curadora virou uma espécie de detetive em busca de fotografias raras. “Ela se casou com seu primeiro marido, Archie, com pressa, em 1914, antes de ir para a guerra como enfermeira. Ela não teve tempo para preparar nada e estava usando o que descreveu como um casaco velho e um chapéu de veludo marrom. Nós encontramos uma foto solta em que a roupa parece se enquadrar nessa descrição e acreditamos ser a única imagem de seu primeiro casamento.”

Outra descoberta está ligada ao famoso “desaparecimento” de Agatha Christie que aconteceu em 1926. “Ela desapareceu depois que seu marido a deixou e que sua mãe morreu” disse Graham. “Ela se hospedou em um hotel em Harrogate sem dizer a ninguém e deixou seu carro abandonado. Ninguém nunca tinha visto uma foto desse carro, mas agora temos uma imagem dela neste automóvel em 1925 com uma prancha de surf na parte de trás.”

Sobre a exposição, Mathew Prichard, 70, único neto da Rainha do Crime, afirmou ao jornal britânico Dailymail, que sua avó era uma mulher à frente do seu tempo: “Não havia muitas pessoas nos anos vinte e trinta, particularmente as mulheres, com a coragem, entusiasmo e talento para fazer o que ela fez. Ela era uma pessoa realmente voltada para o futuro.”

Prichard também disse que o fascínio pelos livros de sua avó se espalha por todo o mundo, “especialmente França, EUA, Japão, Índia e Brasil”. E questionado a respeito do que Agatha Christie acharia da exposição, o neto revelou que “Ela ficaria surpresa e um pouco envergonhada, pois odiava a fama. Ela só queria escrever seus livros.”

A exposição “Agatha Christie: retrato inacabado” poderá ser vista na Bankside Gallery em Londres, entre 26 de agosto e 6 de setembro. Em seguida, vai para Torquay, na Torre Abbey, de 11 a 20 de setembro.

Veja algumas das fotos da exposição:

Agatha Christie em 1898, com 8 anos, tocando bandolin

Agatha Christie em 1898, com 8 anos, tocando bandolin

Em uma aula de dança. Agatha está bem no centro da imagem. A foto é de 1904.

Em uma aula de dança. Agatha está bem no centro da imagem. A foto é de 1904.

Em uma sacada parisiense em 1906.

Em uma sacada parisiense em 1906.

Patinando com as amigas em 1911.

Patinando com as amigas em 1911.

Em 1914, como enfermeira, junto a voluntários ingleses que partiriam para a Primeira Guerra. Agatha Christie é a enfermeira do meio.

Em 1914, como enfermeira, junto a voluntários ingleses que partiriam para a Primeira Guerra. Agatha Christie é a segunda da direita para esquerda.

Surfando na África do Sul, em Cape Town, em fevereiro de 1922.

Surfando na África do Sul, em Cape Town, em fevereiro de 1922.

Agatha caminha em meio a um milharal. Data indefinida.

Agatha caminha em meio a um milharal. Data indefinida.

Exposição em Londres vai mostrar imagens e textos inéditos de Agatha Christie

“The Agatha Christie: Unfinished Portrait” é o nome da exposição fotográfica que vai oferecer uma nova visão sobre a vida da Rainha do Crime. A mostra acontecerá de 26 de agosto a 6 de setembro na Bankside Gallery de Londres e faz parte das comemorações dos 125 anos de nascimento de Agatha Christie (a escritora britânica nasceu em 15 de setembro de 1890).

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As imagens que estarão expostas são de coleções particulares e cada uma delas será acompanhada por uma citação da própria Christie, retiradas de uma correspondência pessoal inédita e que captura de forma belíssima seus pensamentos e sentimentos da primeira infância, dos casamentos, de suas aventuras em terras estrangeiras e de seus anos como autora mundialmente famosa. Uma linha do tempo também acompanhará as fotos, marcando os fatos importantes da vida da escritora. A chamada “joia da coroa” da exposição é um retrato de Agatha Christie feito pelo pintor expressionista Oskar Kokoschka, pintado em 1969 quando ela tinha 80 anos. Depois de Londres, “The Agatha Christie: Unfinished Portrait” vai para Torquay e fará parte do Festival Internacional Agatha Christie.

Agatha Christie aos 80 anos por Oskar Kokoshka

Agatha Christie aos 80 anos por Oskar Kokoschka

A Série Agatha Christie L&PM já conta com mais de 80 títulos. Veja aqui.

Direto de Londres…

E por falar em Olimpíadas, nossa gerente de marketing, Fernanda Scherer, acaba de mandar notícias fresquinhas de Londres, onde passa suas férias, para dividirmos com os leitores do blog L&PM:

The Olympics are coming

Desde que cheguei em Londres, no início de julho, vi por todos os lados cartazes com a mensagem “The Olympics are coming”. A cidade estava preparando seus moradores para esse grande evento, principalmente em função do grande número de visitantes esperado (1 milhão de pessoas a mais na cidade por dia!). As mensagens traziam o clima dos jogos e, mais do que isso, dicas para “enfrentar” o tumulto nas ruas e no transporte público neste período. 

Um dos cartazes londrinos

Na minha segunda semana aqui todos os jornais e telejornais só falavam em Olimpíadas: a preparação da cidade, os pontos turísticos, a segurança, os atletas e se William e Kate participariam da cerimônia de abertura (e, sim, eles vão). Mas até então parecia que os jogos iam acontecer em lugar distante, que só assistiríamos na TV.

Já na terceira semana as coisas começaram a ficar mais reais. De um dia para o outro bandeiras começaram a surgir pelas ruas, vias olímpicas demarcadas nas avenidas, pessoas com crachás “London 2012” por todos os lados. Nessa semana todo mundo já estava combinando onde assistir à cerimônia de abertura dos jogos (muitos pubs estarão abertos, além de festas no Hyde Park e outros parques da cidade). Pra quem quer fazer sua própria festa, o site oficial oferece ideias e download de artes para uma festa temática (demais isso, precisamos copiar isso nas Olimpíadas no Brasil #ficaadica). 

E foi ontem, na véspera da abertura dos jogos, que a ficha realmente caiu: eu finalmente vi a tocha olímpica passando nas ruas. E junto com ela eu vi dezenas de voluntários, eu vi pessoas batendo palmas e fazendo barulho enquanto o corredor levava a tocha pela Oxford Street. Eu vi a imensa estrutura por trás disso tudo , vi o bandeiras da Inglaterra pelas janelas eu vi policiais orgulhosos por fazerem parte desse momento. E vi que eu também estava muito feliz por poder participar dessa festa.

A tocha olímpica passando (está nas mãos do corredor de branco)

Hoje o dia é quase feriado na cidade, todos já foram pra casa ou para um pub para assistir ao mega show de abertura. Parece bobagem, mas o clima de olimpíadas vai crescendo dentro da gente, vai crescendo pelas ruas, nos moradores e nas pessoas do mundo todo que estão aqui. Amanhã é meu último dia em Londres e estou ansiosa para finalmente visitar o Parque Olímpico e assistir o jogo de basquete feminino entre Turquia e Angola, pouco antes de embarcar de volta para o Brasil. Afinal, “the Olympics are coming!” (Fernanda Scherer)

Fernanda no Parque Olímpico de Londres

Fernanda no Parque Olímpico de Londres

World Shakespeare Festival: a grande festa do teatro em Londres

Um grande festival mundial de teatro com quase 7 meses de duração só pode ter como homenageado um dramaturgo, talvez o maior deles: William Shakespeare. Desde o dia 23 de abril, grupos do mundo inteiro se encontram em Londres no World Shakespeare Festival, uma grande festa do teatro que reúne centenas de profissionais das artes cênicas de 7 países: Índia, Republica Tcheca, Hong Kong, Estados Unidos, África do Sul, Omã e Brazil. O evento estima ainda que cerca 7200 artistas de 260 grupos amadores passam pelos palcos e praças da capital inglesa apresentando suas peças e participando das atividades paralelas.

Isso sem contar o envolvimento de professores e educadores em atividades relacionadas a Shakespeare, ao teatro e às artes em escolas e universidades do Reino Unido. Já pensou que sonho seria promover algo assim aqui no Brasil?

Quem responde pelo megaevento é a Royal Shakespeare Company, que conta ainda com outros 60 apoiadores, entre empresas e entidades ligadas às artes e à cultura. Se você estiver por Londres ou planeja passar pelas Terras da Rainha nos próximos meses, taí um programa imperdível!

E uma coisa é certa: lá você vai ter a oportunidade de assistir a montagens de, no mínimo, todas as 21 peças publicadas na Série Shakespeare da L&PM 😉

Três dias de pura literatura em Londres

Começou ontem, 16 de abril, na capital britânica, a London Book Fair, um encontro de editores de todo o mundo que lá se reúnem para negociar direitos de venda e distribuição não apenas para impressão , como também para e-books, áudio, cinema, TV e canais digitais. Há mais de 40 anos, durante três dias da primavera londrina, o evento acontece em uma atmosfera vibrante, permeado também por encontros com autores e a apresentação das inovações que moldam o mundo editorial.

A editora da L&PM, Janine Mogendorff, está por lá e, breve, voltará com muitas novidades pra contar e fotos para mostrar. Aguardemos.

Vale a pena conhecer Geoffrey Robertson

Em setembro do ano passado, cerca de 20 mil pessoas marcharam contra a visita do Papa Bento XVI a Londres. Entre os que discursaram durante o protesto, estava Geoffrey Robertson, um dos mais renomados juristas britânicos e autor de O Papa é culpado?, livro que acaba de chegar ao Brasil com o selo L&PM Editores. Robertson também é fundador e diretor da Doughty Street Chambers, a maior organização de direitos humanos do Reino Unido e, no final de 2010, assumiu a defesa de Julian Assange, criador do site Wikileaks, em seu processo de extradição.

Antes do protesto londrino, na Páscoa de 2010, Robertson escreveu um breve comentário para o Guardian e o Daily Beast, no momento que era esperado que o papa comentasse a crise em sua Igreja causada pelas revelações no mundo todo de abusos sexuais realizados por padres. Robertson argumentou que os casos de estupro e assédio sexual cometidos contra crianças de forma ampla e sistemática poderiam ser configurados como crimes contra a humanidade, e que o líder de qualquer organização que proteja seus membros criminosos da justiça poderia ser responsabilizado em um júri internacional. 

A partir deste artigo, nasceu o livro O Papa é culpado? – A responsabilidade do Vaticano por violações de direitos humanos, uma obra polêmica, reveladora e perturbadora que, segundo Helena Kennedy, advogada britânica, é “Um desafio que nenhum católico sensato poderá ignorar”.  

Abaixo, trecho do protesto de Londres que mostra Geoffrey Robertson discursando: