Acaba de chegar à L&PM a reedição de Os bruzundangas, de Lima Barreto. Na capa do livro, os leitores se deparam com a bela obra Natureza morta, de Inimá de Paula. Nascido em 7 de dezembro de 1918, na pequena cidade mineira de Itanhomi, Inimá exerceu ofícios modestos que lhe garantiriam a sobrevivência. Com uma formação autodidata, transformou-se em um dos principais expoentes da pintura produzida no país no pós-guerra, figurando entre os maiores paisagistas modernos, ao lado de Guignard e Pancetti. Conviveu com artistas como Santa Rosa, Antônio Bandeira, Aldemir Martins, Kaminagai, Portinari, Iberê Camargo, Takaoka, entre outros. Quem visita Belo Horizonte não pode deixar de ir até o Museu Inimá de Paula. Artista fundamental na implementação da arte moderna em Minas Gerais, no Rio de janeiro e no Ceará, Inimá teve sua obra consagrada no cenário artístico brasileiro e é celebrado como “Fauve brasileiro” e “Mestre das Cores”. As obras de Inimá podem ser encontradas nos mais importantes museus brasileiros, em acervos de fundações públicas e privadas e em coleções particulares de renomados colecionadores. Seu nome é citado em diversos dicionários de artes plásticas e livros de arte. Logo abaixo você confere imagens de algumas obras de Inamá.

Inimá de Paula em seu ateliê

Tela de Inimá de Paula, datada de 1968

Natureza-morta - Inimá de Paula










“Você tem duas opções quando não consegue ouvir o que os outros dizem: ficar quieto, acenar com a cabeça, murmurar e sorrir, fingindo que ouve o que o seu interlocutor está dizendo, usando de vez em quando uma expressão de concordância, mas sempre correndo o risco de meter os pés pelas mãos com consequências desagradáveis; ou então tomar a iniciativa, ignorar as regras normais de turnos conversacionais e falar sem parar sobre o assunto que preferir, sem deixar nenhum espaço para o seu interlocutor, o que evita o problema de escutar e entender o que ele está dizendo.”