Arquivo mensais:outubro 2011

Criança costuma fazer manha para comer. Alface, brócolis, beterraba e abobrinha ocupam os primeiros lugares na lista de inimigos dos baixinhos. Criança gosta de bolo, chocolate, batata frita e… SORVETE! Na semana das crianças vale o agrado. É o momento dos pais baixarem a guarda e deixarem os pequenos se deliciarem com todas as gostosuras que a cozinha pode oferecer. O sorvete de leite condensado que Celia Ribeiro ensina em 100 receitas de sobremesa é perfeita para comemorar a data. E o melhor: é tão fácil que as próprias crianças podem colocar a mão na massa!

SORVETE DE LEITE CONDENSADO

Ingredientes:
4 xícaras de leite, 1 lata de leite condensado, 3  colheres rasas de chocolate em pó, 1 colherzinha de maizena.
Rendimento: 8 porções

Como preparar:
Ferva o leite com o leite condensado. Agregue o chocolate e a maisena e retorne ao fogo para engrossar o creme. Depois de frio, despeje o creme numa forma e leve ao freezer.

Dica:
Uma ótima combinação para servir sorvete é o waffle que se adquire pronto em lojas de delicatessen.  Aqueça os waffles no forno, coloque um em cada pratinho de sobremesa ou num prato individual maior e apresente ao convidado. Na mesa, uma bandeja com molhos de chocolate, de morango e caldas quentes, creme chantilly, nozes e cerejas ao maraschino em potinhos.

O sorvete é apresentado numa cremeira, em bolas. O convidado prepara então sua própria sobremesa, com o sorvete sobre o waffle e os complementos desejados. Tal sobremesa se come com colher e garfinho e, por ser muito consciente, é adequada como fecho de um cardápio de comidas salgadas leves como peixe ou frango.


Sábado tem sempre uma “Receita do dia” vinda diretamente dos livros da Série Gastronomia L&PM.

Uma livraria em cada esquina

Já ouviu falar de uma pequena cidade no País de Gales chamada Hay-on-Wye? Prepare-se então para nunca mais  esquecer deste nome, pois Hay-on-Wye é a cidade com o maior número de livrarias por habitante do mundo! São 38 “bookshops” para atender à sede de leitura dos 1500 moradores: dá uma média de 1 livraria para cada 40 pessoas.

É claro que com tantas livrarias, a cidade vive cheia de bibliófilos e curiosos. Há praticamente uma livraria em cada esquina, algumas delas especializadas: música, religião, fotografia, história, apicultura, criminologia e por aí vai. A Hay Cinema Bookshop, por exemplo, tem cerca de 400 mil livros sobre cinema!

Mas a mais curiosa é certamente a “Honesty Books” (cujo nome é bastante sugestivo), que espalha suas estantes pelas ruas e não há vendedores. São os próprios compradores que depositam o valor do livro numa caixinha. Já pensou se a moda pega aqui no Brasil?

Algumas das prateleiras da "Honesty Book Shop"

"The Sensive Book Shop" não é uma gracinha?

Para conhecer melhor a variedade literária desta verdadeira meca dos amantes de livros vale acessar a lista completa com nome e contato de cada uma das 38 livrarias no site oficial da cidade. Outra opção é visitar Hay-on-Wye durante o Hay Festival, a maior festa literária da Grã-Bretanha, que ganhou o apelido de “woodstock do cérebro” do ex-presidente americano Bill Clinton, que passou por lá numa das edições. O evento acontece anualmente, no final de maio e início de junho, desde 1988 e reúne cerca de 80 mil pessoas em 10 dias.

O triste fim de Edgar Allan Poe

“Estimado senhor – Há um cavalheiro, muito mal vestido, no 4º distrito de Ryan, que se chama Edgar A. Poe e que aparenta estar muito angustiado e ele afirma que é conhecido seu, e eu lhe asseguro, ele está necessitando de assistência imediata. Apressadamente, Jos. W. Walker.”

A carta acima foi redigida às pressas por Joseph W. Walker e enviada ao Dr. Joseph E. Snodgrass no dia 3 de outubro de 1849. Assim que recebeu o recado, o médico rapidamente cruzou a cidade de Baltimore e se dirigiu à Ryan´s Tavern, também chamada de Gunner´s Hall (Salão do atirador) e resgatou o confuso e perdido Edgar Allan Poe. Em seu relatório médico, o Dr. Snodgrass descreveu o estado do paciente como “repulsivo” e relatou que ele tinha o cabelo despenteado, gasto, o rosto não estava lavado e os olhos eram “vazios e sem brilho”. Estava vestido com uma camisa suja, sem terno, os sapatos estavam gastos e sem lustro e não eram do seu tamanho.

Poe foi levado ao hospital da Universidade Washington, onde foi tratado pelo Dr. John J. Moran que deu uma descrição ainda mais detalhada da roupa do recém chegado: “Uma velha e manchada jaqueta, calças em um estado similar, um par de sapatos gastos com as solas gastas, e um velho chapéu de palha”. A descrição revela que Poe se encontrava em situação pobre e desesperada e que, provavelmente, vestia trajes que não eram seus.

Quatro dias após ter sido encontrado, no amanhecer do dia 7 de outubro de 1849, Edgar Allan Poe faleceu aos 40 anos, sem que ninguém soubesse exatamente a causa de sua morte. Alcoolismo aliado à depressão, problemas cardíacos, cólera, raiva, hipoglicemia, sífilis e até assassinato estão entre as possibilidades. Mas nenhum de seus biógrafos chegou a uma versão conclusiva. Certo mesmo é que a vida (e a literatura) do brilhante Edgar Allan Poe sempre foi cercada de mistério e morte.

“Eu olhei; e o vulto invisível, que ainda segurava meu pulso, tinha exposto ao ar livre, abertas, todas as sepulturas da humanidade; e de cada uma emanava a fina radiância fosfórica da decomposição, e eu podia enxergar os recessos mais escondidos, e vi os corpos amortalhados no descanso triste e solene que compartilhavam com o verme.” (Do conto O sepultamento prematuro no livro O escaravelho de ouro e outras histórias)

Ficou com vontade de ler Edgar Allan Poe? Nossas sugestões são, além de O escaravelho de ouro e outras histórias, Assassinatos na Rua Morgue, A carta roubada e O relato de Arthur Gordon Pym.

Unidunitê salamê minguê, um presente colorete, o escolhido foi você!

Você ainda não comprou os presentes do Dia da Criança? Não vai esquecer do sobrinho, da afilhada, do filho do amigo, do enteado… Só pra lembrar: roupa não é o presente preferido da galerinha. Vídeo game, bicicleta e essas coisas mais caras é melhor deixar pro Natal (que, logo, logo, vai dar o ar da sua graça). Então… que tal um livro? Ele pode ser uma grata surpresa para as crianças que gostam de ler e um ótimo estímulo para as que ainda não descobriram o mundo das letras. A gente tem diferentes dicas para diferentes tipos de crianças. Dá só uma olhada:

Os verdadeiros contos de fadas: Sabe aquele personagem malvado que aparece no filme Shrek Para Sempre, o Rumpelstiltskin? Pois a história dele é um dos Contos de Grimm que está neste livro da Coleção L&PM Pocket. O volume 1, A bela adormecida e outras histórias, traz 32 contos, todos originais (isso quer dizer que eles não têm a mão da Disney para atrapalhar). Um ótimo presente para crianças curiosas que já dormem de luz apagada à noite.

O menino que não queria crescer: A criança que você vai presentear já está na fase dos livros mais longos, na idade limite entre a infância e a adolescência? Então está na hora de dar a verdadeira história de Peter Pan pra ela. O Peter Pan da Coleção L&PM Pocket ganhou uma nova e excelente tradução de Rodrigo Breunig que começa assim “Todas as crianças crescem, exceto uma. Elas logo descobrem que vão crescer…”

Que puxa, que ideia legal!: Impossível encontrar uma criança no mundo que não se identifique com algum personagem da Turma do Charlie Brown. Só para você comprovar isso, em Snoopy e sua turma, Marcie discursa em sala de aula: “Um metro é igual a 100 centímetros. Um decímetro é igual a 100 milímetros. Uma jarda é igual a três pés… um palmo é igual a três polegadas… E um dia escolar é igual a 100 anos! Lamento, senhora, não pude evitar essa observação.” diz ela para à professora.

Um presente smurferdivertido: Os Smurfs estão na moda. Com o sucesso do filme (recorde de bilheteria!), eles voltaram a habitar os corações de crianças no mundo inteiro. O Smurf repórter e O bebê Smurf são os dois títulos que agora fazem parte do catálogo nos formatos álbum ou pocket. Para crianças ligadas em cinema, para as que amam a cor azul e para as que estão e a fim de aprender o idioma smurfês. Smurfentendeu como deixar uma criança smurfeliz?

A turma mais popular do Brasil: Turma da Mônica é clássico. Sua geração leu e a nova geração continua lendo. Só que muitas crianças não sabem que não é só de gibi colorido que vive essa turma. Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Bidu nasceram em tirinhas e não em quadrinhos. A Caixa Especial Turma da Mônica reúne cinco diferentes títulos em pocket com tirinhas de Mauricio de Sousa que eram publicadas lá no início da década de 60. Um presente cinco vezes mais legal.

Uma viagem até a China: Que tal trocar o brinquedo “made in China” pelos Contos sobrenaturais chineses? Este livro é lindo, colorido, cheio de ilustrações e traz 25 histórias maravilhosas como “O homem que queria ser peixe”, “A história da lua”, “A origem do bicho-da-seda” e “Vende-se um fantasma”. São contos traduzidos do chinês por Márcia Schmaltz e Sérgio Capparelli.

Rimas ricas: “O Zigue e o Zague / Não sabiam a direção. / É por aqui? / Por aqui, não! / E sumiram no horizonte, / Sem chegar à conclusão.”. Esse é apenas um dos belos poemas de Sérgio Capparelli que estão reunidos em 111 poemas para crianças, livro que traz uma surpresa visual em cada página. Para crianças que são cibernéticas sem deixar de ser poéticas. E que já estão na idade de aprender o valor de uma boa rima.

Era uma vez uma lenda brasileira: Não sabe o que dar de presente para aquele seu sobrinho que queria ter nascido índio? Achou! A dica é As 100 lendas melhores do folclore brasileiro. Um livro que também é perfeito pra incentivar os pequenos a valorizarem “as coisas nossas”. Mas caso ele prefira mais os gregos do que os indígenas, tem também Deuses, heróis e monstros, livro que traz histórias da mitologia grega para crianças.

Filme sobre Freud e Jung tem pré-estreia no “The New York Film Festival”

Começou há pouco menos de uma semana, na Big Apple, o The New York Film Festival que vai até o dia 16 de outubro. E é lá que, hoje, às 18 horas (19 horas no Brasil), será exibido o novo filme de David Cronemberg: A Dangerous Method. A obra do diretor canadense narra a relação entre Carl Jung (vivido por Michael Fassbender) e Sigmund Freud (na pele de Viggo Mortensen). Com estreia oficial prevista para este ano, A Dangerous Method conta como a relação entre Jung e Freud é alterada quando entra em cena uma nova paciente, Sabina Spielrein, interpretada por Keira Knightley.

E por falar em Freud e Jung, a Coleção L&PM POCKET está preparando novos livros com eles. No início do ano que vem, chega A interpretação dos Sonhos, de Freud. Pra completar, a Série Encyclopaedia terá um volume dedicado a Jung.

O pai da psicanálise já tem seu espaço na L&PM. Já Jung está chegando por aqui.

Picasso, Matisse e Cézanne juntos em Paris

No início do século 20, anos antes de estourar a 2ª Guerra Mundial na Europa, circulavam por Paris os artistas da chamada “geração perdida”. Em meio a festas e noitadas em bares, eles produziram romances, quadros e esculturas que seriam reconhecidas mais tarde como verdadeiras obras-primas da história da arte e da literatura mundial.

Uma das festas mais badaladas e “bem frequentadas” da época acontecia na casa da família Stein, que tinha se mudado de São Francisco, nos Estados Unidos, para a capital francesa. O famoso sobrado da Rue de Fleurus ocupado por Gertrude Stein e seus irmãos tinha as paredes “forradas” com mais de 200 quadros de alguns dos maiores gênios da pintura mundial como Picasso, Matisse, CézanneGauguin e Toulouse-Lautrec – só para citar alguns que frequentavam o local e deixavam por lá suas marcas.

É a própria Gertrude Stein quem conta as histórias desta época no livro Autobiografia de Alice B. Toklas (Coleção L&PM Pocket), que certamente serviu de inspiração para Woody Allen no filme Meia-noite em Paris. Aliás, quem assistiu ao filme, sabe bem do que estamos falando! E a boa notícia é que a partir de hoje (5/10), as obras do acervo de Gertrude Stein farão parte de uma exposição na galeria Grand Palais, em Paris.

Visitantes observam pinturas de Picasso e Cezanne, durante pré-estreia de exposição da coleção dos Stein

Quem estiver pela Cidade Luz não pode deixar de conferir! A exposição começa hoje e vai até o dia 16 de janeiro de 2012.

48. Com os beats na alma


Alma Beat foi o trabalho mais completo editado sobre a Geração Beat no Brasil. Um painel apaixonado e preciso sobre o que eram e o que fizeram os beats. Em suas páginas, eram oferecidos textos escritos por poetas, jornalistas e escritores brasileiros que, de uma forma ou de outra, tiveram suas vidas e suas obras influenciadas pelo movimento. Além de textos inéditos dos próprios beats – como um poema de Kerouac sobre Rimbaud, um texto de Gary Snyder sobre o Brasil e um poema de Ginsberg para Che Guevara! –, Alma Beat trazia artigos de Eduardo Bueno, Antonio Bivar, Roberto Muggiati, Cláudio Willer, Leonardo Fróes, Pepe Escobar e Reinaldo Moraes sobre a ligação dos beats com o jazz, com as drogas, com o zen, com a estrada, com os autores malditos e com a tradição romântica. O livro era ainda complementado pelas autobiografias de Allen Ginsberg, Jack Kerouac, William Burroughs, Gregory Corso, Neal Cassady, Gary Snyder, Peter Orlovsky e Lawrence Ferlinghetti. E tinha também trechos de cartas e entrevistas, além de fotos que naquela época nunca haviam sido vistas no Brasil (lembre-se que em 1984 não dava para pesquisar imagens no Google).

Para completar, Alma Beat mexia com temas considerados explosivos como punk, revolução, sexo, dinheiro e drogas, além de oferecer uma ampla bibliografia. Ou seja, era uma fonte primordial para entender a história e a obra deste grupo de escritores que, mais do que qualquer outro, provocou as maiores e mais significativas mudanças no comportamento dos jovens do mundo inteiro.

Vale dizer que Alma Beat não foi apenas o nome de um livro, mas de uma Coleção criada por Eduardo Bueno que, em 1984, já oferecia Uivo, de Allen Ginsberg, Cartas do Yage, de William Burroughs e Ginsberg, Uma Coney Island da Mente, de Lawrence Ferlinghetti, O livro dos sonhos, de Jack Kerouac, Gasolina e a Lady Virgem, de Gregory Corso, Como nos velhos tempos, De Gary Snyder, O primeiro terço, de Neal Cassady e Crônicas de Motel, de Sam Shepard. Depois, claro, vieram muitos outros. Alguns dos títulos da saudosa “Coleção Alma Beat” estão na Série Beat da Coleção L&PM POCKET. É realmente um mergulho no espírito de Kerouac e sua turma. Vale a pena!

* Toda terça-feira, o editor Ivan Pinheiro Machado resgata histórias que aconteceram em mais de três décadas de L&PM. Este é o quadragésimo oitavo post da Série “Era uma vez… uma editora“.

Rimbaud por Jack Kerouac

Arthur Rimbaud viveu apenas 37 anos, mas foi o suficiente para influenciar uma turma enorme de artistas e intelectuais. A produção literária e musical do século 20 deve muito ao poeta francês: de Bob Dylan e Patti Smith (só para citar alguns) a T. S. Eliot, J. D. Salinger, Henry Miller, Anaïs Nin passando pelos poetas e escritores da geração beat, vários artistas “estamparam” a influência de Rimbaud em seus textos e letras de música.

Uma das homenagens mais escancaradas foi feita por Jack Kerouac com o poema “Rimbaud”, que faz parte da coletânia “Scattered Poems” e foi publicado pela L&PM no Brasil no livro Alma beat, de 1984. Clique sobre a imagem e leia o poema na íntegra:

A L&PM publica a história de Rimbaud na Série Biografias L&PM.

O melhor amigo dos escritores

Graziela dormia numa cesta de vime, que ficava ao lado de uma cadeira. Certo dia, na ausência dos donos, ela aproveitou um descuido da empregada e fugiu pelo portão aberto. Ao serem informados do acontecido por telegrama, Machado de Assis e sua esposa Carolina ficaram inconsoláveis e, imediatamente, mandaram publicar na Gazeta de Notícias e no Jornal do Commercio um anúncio que oferecia cem mil réis de recompensa para quem trouxesse de volta a cachorrinha. Para alívio do casal, Graziela foi encontrada poucos dias depois e viveu com eles por muitos anos ainda, até morrer já bem doentinha, cega e sem dentes. O próprio Machado de Assis enterrou-a com seu cesto de vime no jardim da frente.

Enquanto alguns apreciam a companhia dos gatinhos, outros não ficam sem seus fiéis companheiros: os cachorros. A exemplo de Machado de Assis, que tinha verdadeira adoração por Graziela, outros escritores deixaram registrado todo seu carinho pelos cãezinhos nas fotos a seguir, reunidas pelo blog Dog Art Today.

Gertrude Stein no pátio de casa com Pepe e Basket

Kurt Vonnegut com seu pequeno Pumpkin no colo (1982)

Jack London tinha vários cachorros!

John Steinbeck e Charley (1962)

Eu gosto de gatos porque…

Se me pedissem para completar a frase “Eu gosto de gatos porque…”, duvido que ganhasse algum prêmio, mas sei o que gosto neles e por quê. Gosto de gatos porque eles são elegantes e silenciosos, e têm efeito decorativo; uns leõezinhos razoavelmente dóceis, andando pela casa. Poderia dizer que eles são silenciosos na maior pare do tempo, porque um siamês no cio não é silencioso. Acredito que os gatos dão menos trabalho do que os cachorros, embora admita que cachorros, em geral, viajam melhor.

Assim começa o ensaio “Sobre gatos e estilo de vida” de Patricia Highsmith, que era assumidamente apaixonada pelos pequenos felinos. Eles não só a inspiram como ganharam dela uma linda homenagem: três histórias, três poemas, um ensaio e sete desenhos que compõem o livro Os gatos (Coleção L&PM Pocket).

Temos que reconhecer que os bichanos têm algo que combina muito com literatura, pois não há outra explicação para o fascínio que alguns escritores têm por eles como bem mostra outro trecho do ensaio de Patricia:

Raymond Chandler gostava de ter um gato roliço junto dele, ou sobre a escrivaninha. Simenon é frequentemente fotografado com algum de seus gatos, em geral um gato preto. Os gatos oferecem para o escritor algo que outros humanos não conseguem: companhia que não é exigente nem intrometida, que é tão tranquila e em contante transformação quanto um mar plácido que mal se move. (…) Gosto de fazer aniversário no mesmo dia de Edgar Allan Poe: 19 de janeiro. Ele é outro não solteirão que aparentemente gostava de gatos.

Bukowski, Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William Burroughs e outros escritores também adoravam os bichanos, como registramos em outro post aqui no blog.

E você, gosta de gatos? Conta pra gente o porquê aí em baixo nos comentários 😉