A última viagem de Robert Louis Stevenson

A luz intermitente das tochas de 200 samoanos cortava o caminho que levava a um dos lados do Monte Vaea, Upolu, Samoa. Enquanto isso, outros cavavam uma sepultura no topo. Pelo caminho íngreme, com o estandarte do barco Casco sobre ele, ía o caixão, levado na altura dos ombros dos homens mais poderosos do lugar. Depois que Robert Louis Stevenson foi colocado para descansar no cume do Vaea, o chefe Samoa proibiu o uso de armas de fogo na montanha. Assim, as aves não seriam perturbadas e poderiam cantar sobre seu túmulo.

A cerimônia de adeus a Robert Louis Stevenson, no alto do Monte Vaea, no dia 3 de dezembro de 1894

Robert Louis Stevenson chegara em Samoa em 26 de junho de 1888 a bordo do Casco. Com ele, foram sua esposa, sua mãe e uma empregada francesa. A viagem, que tinha como objetivo tratar a saúde do escritor, deveria durar alguns meses. Mas acabou se transformando em um exílio voluntário que se prolongou até o momento de sua morte, por hemorragia cerebral, em 3 de dezembro de 1894. Stevenson tinha apenas 44 anos e deixou uma obra inacabada: Weir of Hermiston. 

O barco Casco, a escuna que levou Robert Louis Stevenson a Samoa

De Robert Louis Stevenson, a L&PM publica A Ilha do Tesouro O médico e o monstro na Coleção L&PM POCKET e também na Série Ouro – Clássicos do Horror.

Os escritores e suas manias

No blog do escritor e jornalista Michael Laub encontramos um projeto muito bacana. Laub criou a serie Cem escritores brasileiros e suas manias quando escrevem. Por lá estão as manias de dois escritores publicados pela L&PM: Moacyr Scliar e Luiz Antonio de Assis Brasil.

Luiz Antonio de Assis Brasil – “Escrevo por acaso, isto é, nunca pensei em ser escritor. Tudo foi acontecendo e eu me fui acostumando. Hoje já não posso me conceber julgando processos, que era o destino que minha família me dissera para cumprir. Escrevo no meu melhor à tardinha: já não é mais tarde, e ainda não é noite. Mas se eu me empolgo, posso entrar noite a dentro, desde que tenha começado à tardinha. Antes eu escrevia melhor pela manhã, cedo. Depois descobri que sofria de deficiência de um produto químico no sangue. Corrigi isso e hoje me acordo tarde, isto é, pelas 7, quando tenho de sair correndo para a Universidade. Uma pequena mania: não termino uma cena, ou capítulo, no mesmo dia em que estive trabalhando nele. Deixo correr uma noite e aí, no dia seguinte, descansado, escrevo o final. E enfim: só sei escrever romances. Fico paralisado ante o conto e a poesia. Poesia e conto são para quem sabe.”

Moacyr Scliar – “Em termos de escrever, o meu método, ou mania, ou superstição consiste em não ter método, ou mania, ou superstição. Desenvolvi minha atividade literária paralelamente a uma intensa carreira médica (primeiro clínica, depois em saúde pública), escrevia quando podia, quando dava tempo. E isso podia acontecer em qualquer lugar: numa lanchonete, esperando a comida, num hotel, no aeroporto (o laptop ajudou muito). Não preciso de silêncio, não preciso de solidão, não preciso de condições especiais – só preciso de um teclado. E ah, sim, de ideias (mas diante do teclado as ideias surgem).”

Quer saber outras manias de escritores brasileiros? Clica aqui.

Doidas e Santas segue em cartaz no Rio

Quem estiver no Rio de Janeiro não pode deixar de ver “Doidas e Santas”, peça baseada no livro homônimo de Martha Medeiros, publicado pela L&PM. A atriz Cissa Guimarães interpreta Beatriz, uma mulher moderna, psicanalista atuante, e casada com Orlando (Giuseppe Oristanio), um marido tradicional, que usa terno nos dias úteis e é amante da cervejinha com futebol nos finais de semana. Estão juntos há 20 anos, num casamento rotineiro, sem grandes eventos, e são pais da adolescente Marina (Josie Antello).

Martha Medeiros já assistiu e fez comentários no seu blog :

Josie Antello é uma atriz que faz comédia de um jeito hilário, sem ser histriônica. Me lembrou o início de carreira da Regina Casé. Josie interpreta três papéis na peça: a irmã, a filha e a mãe da protagonista, sendo que, como mãe, arranca aplausos em cena aberta. Guarde esse nome.

Giuseppe Oristanio é um ator que não costuma protagonizar novelas, mas todo mundo lembra dele, é um tipaço e (eu não sabia) engraçadíssimo. Está ótimo no papel do marido que é o último a saber que seu casamento está em crise.

Cissa Guimarães é um presente. Lembro que ela disse numa entrevista, outro dia, que tem um compromisso com a alegria. Fiquei pensando nisso. Parece uma frasezinha de efeito, mas tem algo muito sério nesse propósito. Em tempos onde se dá tanta atenção à depressão, à bipolaridade (e se deve dar mesmo, já que são doenças graves), é também preciso, em contrapartida, valorizar a cura, que passa justamente por esse olhar desestressado e generoso para a vida. Cissa está muito verdadeira em cena, e bonita à beça.

Doidas e Santas

De quinta a domingo no Teatro do Leblon – até 19 de dezembro

21h30min

Você vai perder? Veja um trecho do espetáculo no vídeo abaixo:

Há 196 anos, morria o mais nobre dos pervertidos: o Marquês de Sade

No dia 2 de dezembro de 1814, exatamente dez anos depois de Napoleão ter sido coroado imperador, morria o Marquês de Sade. De seus 74 anos de vida libertina, 29 foram passados em prisões e asilos para doentes mentais. Sade foi encarcerado pela monarquia, pelos revolucionários e pelo império. E também foi até o limite do prazer. Na literatura e na vida. Seus livros descrevem a satisfação de torturar e de humilhar o parceiro em nome do prazer. Quando não estava preso, vivia em alvocas, prostíbulos e apartamentos alugados para onde levava prostitutas que era apresentadas a uma coleção de chicotes, cinturões de couro e correntes. Antes de Sade, não existia o sadismo. Seus escritos chocaram, causaram revolta, foram chamados de grotescos. Mas as mulheres amaram o Marquês. E ele amou as mulheres. Tanto que criou a personagem Justine. Renné de Sade, sua primeira esposa, era habitué nas orgias do marido – a mais célebre delas com a participação de todas as criadas da casa. Em 1801, já velho e separado da mulher, Sade mais uma vez foi preso, dessa vez no Hospício de Charenton, onde encantou-se pela jovem filha de uma carcereira (essa história é narrada em “Contos proibidos do Marquês de Sade”, filme dirigido por Philip Kaufman). Sedutor, Sade planejava produzir peças pornográficas quando saísse do manicômio. Não teve tempo para isso. Morreu em sua cela, numa França regida por Napoleão, obeso e bem menos sedutor do que nos áureos tempos das orgias. Foi enterrado no cemitério de Chareton em uma cova sem nenhuma inscrição, mas que mesmo assim recebeu uma cruz.

Do Marquês de Sade, a L&PM publica Os crimes do amor e O marido complacente.

Woddy Allen faz 75 anos hoje

Desconfio de quem não gosta dos filmes de Woody Allen. Olho atravessado para os que não entendem suas piadas mal humoradas, seu humor neurótico, sua crítica a essa sociedade hipócrita que nos cerca. Rosno até para quem o acusa de “ter casado com a filha” (muito pior, na minha opinião, é acordar ao lado de Mia Farrow). E não venha me dizer que ele está piorando aos longo dos anos. Não quero saber. Não quero concordar. Seu texto é música para meus ouvidos, é inspiração, é alívio. Gosto de saber que ele é baixinho, errado, feio, problemático. Apesar dele já ter dito que isso é coisa de seus personagens. Na vida real, Woody é uma pessoa como todas as outras. Trabalha muito, gosta de jazz, vai ao supermercado, faz aniversário. E, o melhor de tudo: é sagitariano, como eu. (Paula Taitelbaum) 

Woody Allen nos anos 1950, quando ainda era conhecido como Allen Stewart Königsberg

Veja aqui os livros de Woody Allen publicados pela L&PM.

Esporte & arte, cada um no seu lugar

David Coimbra – que honra esta casa como autor – fez uma brilhante reflexão sobre esporte & arte. A chamada “mídia ligeira” às vezes confunde  um e outro. David coloca as coisas nos seus devidos lugares. Veja abaixo sua coluna de hoje no Jornal Zero Hora de Porto Alegre, que tem o título de “Como seria bom ser americano”:

A verdade é que todos queríamos ser americanos. Calças jeans, tênis, camiseta, chicletes, rock and roll, cachorro-quente, carros velozes, shoppings centers, consumo, consumo, todos gostaríamos de ter nascido no Grande Irmão do Norte. Mesmo você, que jura abominar os ianques, você gosta de jazz, você vai a Nova York, mas apregoa que Nova York não são os Estados Unidos. Ao contrário, beibe: Nova York é o resumo dos Estados Unidos. Os americanos se tornaram a Nova Roma, sim, mas não pela força dos seus mariners ou do poder verdejante do seu dólar. Os americanos conquistaram a alma do mundo com o cinema. Jamais uma forma de arte angariou tamanho poder como o cinema produzido nos Estados Unidos. A literatura, que teve o seu auge no século 19, a literatura mudou o mundo. Mas nunca com a velocidade e a amplidão do cinema. O cinema americano mudou o comportamento até de quem não vai ao cinema. Até do esnobe francófilo ou germanófilo. Até do lúmpen. E agora, pela primeira vez, surge um filme brasileiro que emociona o país, se infiltra no consciente coletivo e provoca uma mudança palpável de comportamento. Tropa de Elite, em suas duas partes, mudou uma parte do Brasil. Antes de Tropa de Elite, a polícia era desprezada pelos brasileiros. Agora, a polícia integra as forças do “bem” que lutam contra o “mal”. A polícia passou a defender o cidadão; antes o amedrontava. Os policiais tornaram-se heróis; antes eram pobres-diabos. Tropa de Elite cumpriu o seu papel como obra de arte: fez com que os homens se emocionassem, com que refletissem e com que, enfim, mudassem. Uma obra de arte, por meios estéticos, é capaz disso. Nenhum esporte é capaz disso. Nenhum jogo é capaz disso, e aí me refiro ao futebol, que não é esporte, é jogo, como o turfe, como o basquete, como a canastra, como o par ou ímpar. Futebol, pois, não é arte: é jogo, quase, quase é esporte. Jogador não é artista: é jogador; às vezes, atleta. Logo, ao jogador não cabem certas prerrogativas de artista. Há um limite para a excentricidade do jogador – o limite do profissionalismo. Alguns jogadores não conhecem essa fronteira. Acham-se artistas. Não são. Nada mais distante da arte do que um relapso jogador de futebol. (David Coimbra)

De David Coimbra, a L&PM publica o recém lançado Jô na estrada e outros livros que você vê aqui.

A primeira vez de Otelo

“Pudesse a terra ser fecundada por lágrimas femininas, de cada gota por ela derramada nasceria um crocodilo.” Assim disse Otelo, o mouro personagem de Shakespeare que deixou-se consumir pelo ciúmes que sentia da amada Desdêmoda. A peça teria sido apresentada pela primeira vez no dia 1º de novembro de 1604 no Whitehall Palace em Londres. De lá para cá, foi publicado em livro (a primeira edição em 1622, depois da morte de seu criador) e continuou sendo encenada e aplaudida pelos palcos do mundo. Em 1995, o ator afro-americano Laurence Fishburne foi escolhido para viver Otelo no filme de Oliver Parker. Por incrível que pareça, antes disso, nenhum negro havia recebido o papel no cinema. Veja o trailer do filme na L&PM Web TV.

O russo Constantino Stanislavski encarnou Otelo em 1896. Seu rosto recebeu uma pintura mais escura para viver o mouro de William Shakespeare

Paul Robeson como Otelo e Peggy Ashcroft como Desdemoda, encenando a peça em Londres, 1930. Ele foi o primeiro ator negro a ganhar o papel no teatro.

Em 1965, Laurence Olivier viveu Otelo nas telas de cinema, ao lado de Maggie Smith

Cartaz de Otelo, filme com Laurence Fishburne, o primeiro negro a viver o personagem no Cinema

A L&PM publica Otelo na coleção L&PM POCKET, com tradução de Beatriz Viégas-Faria.

4. A ditadura que odiava os livros – parte II

Por Ivan Pinheiro Machado*

Leia (ou releia) aqui a primeira parte dessa história.

Hélio Silva assumiu a editoria e a responsabilidade – junto conosco – da publicação do livro que ganhou o nome de “Memórias: a verdade de um revolucionário”. Hélio assinou como organizador e prefaciador do livro. Foi um longo trabalho, pois eram muitas páginas e muitas informações. Para a época, era uma verdadeira bomba atômica e – confesso 32 anos depois – eu retirei do livro, em consenso com Hélio Silva, ­as chamadas “ofensas de baixo calão” que  Mourão dirigia a Médici e, principalmente, a Costa e Silva. Os velhos generais eram brindados com os piores adjetivos disponíveis no nosso idioma. Preservamos 90% das ofensas. Os 10 % que cortamos foram em nome da viabilização da empreitada. Mas não adiantou. O livro já estava impresso, empacotado na gráfica EPECÊ, antiga gráfica Champagnat, pertencente à PUC RS. Estava tudo pronto para a distribuição dos livros quando recebemos o telefonema de um dos padres que comandavam a empresa. “Corram aqui!!! A polícia está prendendo o livro!!!”. Meu pai havia detectado por acaso, no Fórum, uma movimentação para “apreensão de livro em segredo de justiça”, promovida por um conhecido escritório de advocacia de Porto Alegre, ligado a um Ministro da ditadura. Advogado, ele assumiu a causa na hora e já estava na gráfica quando chegamos.

Para nos proteger, havíamos convocado toda a imprensa, pois o testemunho dos repórteres evitaria alguma violência contra nós. Receosos, fomos tirar satisfação do delegado do DOPS que liderava a operação. Ele olhou para mim com uma cara de nojo e grunhiu: “Não toquem nos livros e não saiam daqui”. Enquanto isso, o Lima já estava tratando de fugir pela porta dos fundos com 200 livros. Passou-se uma meia hora de enorme tensão. Usando a forma mais respeitosa que eu encontrei, comuniquei a ele que ia me retirar por alguns momentos para buscar um amigo meu no aeroporto. O cara me olhou com absoluta indiferença e voltou a grunhir: “Tu não entendeu, meu? Tu tá preso!” Fiquei parado e meu pai se aproximou. Eu falei bem baixinho: “o cara disse que eu estou preso!”. Dr. Antonio Pinheiro Machado Netto era um velho combatente e me perguntou. “Tu conheces o pessoal do JB?”. “Sim. Por quê?” Meu pai sussurrou: “Está ali o carro deles, quando o cara se distrair entra dentro e te manda!” A repórter Ângela Caporal não estranhou quando eu pulei dentro da Brasília com o enorme logotipo do jornal e me deitei no banco. Discretamente, ela ordenou ao motorista: “Vamos embora daqui!” Foi assim que eu escapei, graças à generosidade da Ângela e à respeitabilidade do saudoso JB, o jornal mais importante do Brasil, na época. O que se seguiu foi uma encarniçada batalha judicial. O livro era enorme e o prejuízo foi maior ainda. Quando estávamos já sem esperanças, vendendo os nossos Volkswagens para pagar a gráfica e fechar a editora, o livro foi surpreendentemente liberado depois de uma sentença histórica do juiz que tratava do caso. Era fevereiro de 1979 e a história recomeçava para nós. A liberação foi manchete em todos os jornais importantes do país e o livro vendeu mais de 50 mil exemplares colocando a L&PM no mapa do Brasil… Hoje, apesar de esgotado, é uma importantíssima referência para elucidar os passos do movimento golpista de 1964.

Hélio Silva escreveu mais de 60 livros sobre história do Brasil e em alguns deles utilizou muitas das informações do General Mourão. Em 1990, fez voto de pobreza e passou a ser monge beneditino. Morreu em 1995, aos 91 anos, no Mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro, onde está enterrado.

Para ler o próximo post da série “Era uma vez uma editora…” clique aqui.

110 anos sem Oscar Wilde

Obituário original publicado no The New York Times em 01 de dezembro de 1900

No dia 01 de dezembro de 1900, o The New York Times publicou o seguinte obituário: MORTE DE OSCAR WILDE; Ele terminou em um obscuro hotel no Quartier Latin em Paris. Disseram que teria morrido de meningite, mas há um boato de que cometeu suicídio.” O anúncio de falecimento comunica que o escritor morreu às três da tarde do dia 30 de novembro e que teria vivido os últimos meses sob o nome de Manmoth. Terminava assim a vida de Oscar Fingal O´Flahertie Wills Wilde, nascido na cidade inglesa de Dublin em 1854. Depois de ser celebrado pela autoria de O retrato de Dorian Gray, de 1891, e de mais uma série de peças de sucesso, sua vida mudou ao ser  acusado e processado pela família de Lord Alfred Douglas, um jovem aristocrata por quem Wilde se apaixonou e com quem compartilhou um excêntrico estilo de vida. Condenado a trabalhos forçados que consumiram sua saúde e sua reputação, Oscar Wilde exilou-se em Paris. É lá que, hoje, ainda é possível visitar a casa onde o escritor inglês viveu seus últimos anos e também o seu mausoléu, no cemitério Père Lachaise, famoso pelas marcas de batons ali deixadas.

No início de 2011, a L&PM publicará a vida de Oscar Wilde na Série Biografias.

Túmulo de Oscar Wilde em Paris é repleto de marcas de batons de fãs

De Oscar Wilde, além de O retrato de Dorian Gray, a Coleção L&PM POCKET publica O Fantasma de Canterville, De Profundis e A alma do homem sob o socialismo .

A natureza de Inimá de Paula

Acaba de chegar à L&PM a reedição de Os bruzundangas, de Lima Barreto. Na capa do livro, os leitores se deparam com a bela obra Natureza morta, de Inimá de Paula. Nascido em 7 de dezembro de 1918, na pequena cidade mineira de Itanhomi, Inimá exerceu ofícios modestos que lhe garantiriam a sobrevivência. Com uma formação autodidata, transformou-se em um dos principais expoentes da pintura produzida no país no pós-guerra, figurando entre os maiores paisagistas modernos, ao lado de Guignard e Pancetti. Conviveu com artistas como Santa Rosa, Antônio Bandeira, Aldemir Martins, Kaminagai, Portinari, Iberê Camargo, Takaoka, entre outros. Quem visita Belo Horizonte não pode deixar de ir até o Museu Inimá de Paula. Artista fundamental na implementação da arte moderna em Minas Gerais, no Rio de janeiro e no Ceará, Inimá teve sua obra consagrada no cenário artístico brasileiro e é celebrado como “Fauve brasileiro” e “Mestre das Cores”. As obras de Inimá podem ser encontradas nos mais importantes museus brasileiros, em acervos de fundações públicas e privadas e em coleções particulares de renomados colecionadores. Seu nome é citado em diversos dicionários de artes plásticas e livros de arte. Logo abaixo você confere imagens de algumas obras de Inamá.

Inimá de Paula em seu ateliê

Tela de Inimá de Paula, datada de 1968

Natureza-morta - Inimá de Paula