É isso mesmo…Você também pode vestir o seu livro preferido. Como? Usando estas camisetas lindas de escritores como Jack Kerouac, John Steinbeck e F. Scott Fritzgerald, entre outros.
Gostou? No site da Out of print tem mais
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Gonzalo Rodriguez, o Gonza, é um ilustrador de mão cheia. Basta ver suas caricaturas e desenhos para concordar. O Anonymus Gourmet, por exemplo, está uma “maravilha” (atenção para o clássico “Voltaremos” na língua pátria do ilustrador – que é argentino). É ou não é igualzinho ao José Antônio Pinheiro Machado? Aliás, 100 segredos de liquidificador, o mais recente livro do Anonymus é um dos mais vendidos da Feira do Livro de Porto Alegre. Para ver mais ilustrações do Gonza, dê uma passada pelo blog do artista. Vale a pena.
DE TUDO
Luís Augusto Fischer*
– FEIRA – Sensação meio ruim de andar na Feira examinando as bancas: o cenário parece tomado por sebos a desovar estoques de livros irrelevantes e por instituições com escassa relação com o livro. (Para dar um exemplo, apenas: por que bom motivo há um estande do Tribunal do Trabalho ali, bem no meião de tudo?) Para achar publicação relevante, é preciso muita paciência. Em 2010, algumas perguntas se impõem: por que mesmo acabou o desconto, que era uma das grandes atrações da Feira? E por que mesmo não fazem mais a lista dos mais comprados? Quem é que a Feira quer circulando e comprando os livros?
– ANIMAL AGONIZANTE – Deve voltar a cartaz em seguida uma adaptação para o palco de O Animal Agonizante, romance de Philip Roth, com uma atuação excelente de Luiz Paulo Vasconcellos no papel daquele melancólico professor de literatura, um veterano das fantasias de 1968 que pretendeu viver com sexo livre e sem laço significativo com uma parceira. Tudo no lugar: a gente ri, pensa, sente, quase chora, tudo numa levada cênica amena, sem apelação sensacionalista alguma, mas profunda o suficiente, capaz de nos fazer experimentar o espelho revelador que uma grande narração pode oferecer. A direção de Luciano Alabarse volta ao drama contemporâneo otimamente, porque não se a vê – diretor de drama, como de cinema, precisa ter suas marcas, mas é tão melhor quanto mais se pareça àquele ideal do juiz de futebol, que deixa rolar o jogo e não chama a atenção sobre si.
– DOR SEM FORMA NEM TAMANHO – Morreu no domingo o jovem Floriano Xavier Reckziegel, filho de duas figuras queridas, a Isabel e o Roque. Nessa hora em que o futuro é abruptamente interrompido fiquei repassando um vasto passado que compartilho com eles: o Roque e eu (mais o Cajo) fazíamos artesanato, num hippismo adolescente magnífico, ele um artista talentoso desde menino; por um tempo de juventude, moramos juntos (ele, eu, o Cícero e depois o então Nestorzinho), e foi nessa época que ele e a Isabel se conheceram, ela uma ex-aluna minha, talentosa desde sempre, depois colega de profissão da maior competência. Tanto laço bom, que nós temos a fortuna de poder recordar. A memória, talvez a suprema humanidade. O Floriano não vai usufruir dela; ficamos nós com a tarefa.
– PREGO – Foi exatamente uma dor desse tipo, pela morte do meu irmão, Sérgio “Prego”, que gerou o livro Puro Enquanto, pela L&PM (obrigado, Ivan, Lima, Cacá), reunindo o material inédito dele mais um conjunto de depoimentos sobre ele (a memória, que nos faz ser o que somos). Foi há mais de três anos, e desde então muita gente de mobilizou para que na segunda que vem, dia 15, às 18h (no Memorial, Sala dos Jacarandás), a gente pudesse fazer o lançamento.
* O texto acima foi originalmente publicado no Segundo Caderno do Jornal Zero Hora em 9 de novembro de 2010.
Em conversa imaginária, personagem do livro Jô na estrada tira suas dúvidas existenciais com o escritor David Coimbra, seu criador.
Jô – Aí está um bom começo para nossa conversa! Você me considera a mais linda mulher da estrada?
David – Há muitas mulheres lindas, mas o que te torna diferente não é ser linda, que é. É estar na estrada.
Jô – David, se um dia minha história virasse filme, que atriz iria me interpretar?
David- Pode ser a Carolina Dieckmann? Acho-a parecida contigo. Algo entre santa e sacana.
Jô – O que farei quando minha beleza acabar? Os homens ainda vão me amar?
David – Vai fazer o que todos fazemos em certa época da vida: aproveitar as boas lembranças.
Jô – Gostaria de saber alguma coisa sobre suas origens, sobre sua adolescência. Você encontrou uma mulher como eu alguma vez na vida?
David – Encontrei um pedaço de Jô em várias mulheres. Uma leitora me disse outro dia que toda mulher tem um pouco de Jô ou pode se tornar uma Jô algum dia.
Jô – Você conhece meu marido?
David – Conheço o tipo…
Jô – Na hora de escrever minha história, que escritor lhe inspirou?
David – Nenhum em especial. Mas todos que a gente lê contribuem para o estilo que a gente forma.
Jô – Quais são suas intenções comigo? Quer que nosso relacionamento continue?
David – Tenho as melhores intenções contigo. Que, no caso, podem ser consideradas as piores.
Jô – Você tem sentimentos por mim?
David – Mas é claro! Quem não tem sentimentos por ti?
Jô – Qual a parte do meu corpo que você mais gosta ?
David – Uma vez perguntaram para a Caterine Deneuve que parte do corpo dela ela menos gostava. Ela respondeu: “Minha orelha direita”. Pois eu digo que gosto inclusive da tua orelha direita.
Jô – Preciso entender minhas verdades. Ajude-me! Diga minhas verdades!
David – Acho que tu tens que realizar as tuas verdades. Ação, Jô. Ação.
Jô – Que recado você deixa para mulheres como eu, assim, um pouco fogosas… ?
David – A mesma resposta acima: ação!
Após anos de descaso e abandono, a casa onde o escritor russo Anton Tchékhov escreveu algumas das suas principais obras será restaurada até o final deste ano. A “Datcha Branca”, como era chamada, fica na cidade de Ialta, na costa ucraniana do Mar Negro, e Tchékhov mudou-se para lá em 1898 para tratar da tuberculose, doença que acabaria causando a sua morte em 1904. Foi nessa casa que Tchekhov escreveu O jardim das cerejeiras e, além disso, a costa próxima à Datcha foi o cenário de A dama do cachorrinho. Em 1921, o imóvel foi transformado em museu até que, em 2007, teve que ser parcialmente fechada porque estava caindo aos pedaços.
Criada pela biógrafa, e tradutora de Tchékhov, Rosamund Bartlett, a fundação Yalta Chehhov é responsável pela campanha de restauração e pela preservação da memória do escritor. Para conhecer mais sobre a fundação visite o site http://www.yaltachekhov.org/
Esta semana foi corrida. Escritores da L&PM tiveram suas sessões de autógrafos e eventos relacionados na Feira do Livro de Porto Alegre 2010. Fomos até lá para registrar estes momentos para os leitores do nosso blog.
As fotos são de Carol Marquis e Clara Taitelbaum.
Este post é pra quem não conhece a Feira do Livro de Porto Alegre. O evento já faz parte da agenda cultural da cidade e movimenta do Centro histórico portoalegrense. O fotógrafo Ricardo Duarte, do jornal Zero Hora, capturou momentos do entorno da Feira e um evento especial para a L&PM. No dia 03 de novembro, Duarte registrou a sessão de autógrafos de Jô na estrada com David Coimbra e Gilmar Fraga. Na edição das imagens, o fotógrafo optou por uma técnica muito usada no cinema, o efeito time-lapse. Vale a pena clicar no play.
De 9 a 14 de novembro acontece o festival Rio Comicon 2010, no Ponto Cultural Barão de Mauá, no Rio de Janeiro.
Com um enfoque voltado principalmente para as histórias em quadrinhos, o Rio Comicon é um evento formado por exposições nacionais e internacionais, palestras, debates, oficinas, ciclo de animação, documentários sobre quadrinhos, lançamentos, shows, estandes de produtos pop e espaços para artistas independentes.
Além de toda a agenda de atividades, ele vai contar também com estandes de livrarias. A L&PM vai estar presente no espaço da Livraria Travessa. Todos os nossos livros de HQ estarão à venda por lá.
Já está confirmada a presença do mestre dos quadrinhos eróticos, o italiano Milo Manara (a L&PM publicava os quadrinhos de Manara nos anos 1980 e 1990). E também estará lá o editor Claudio Curcio; os ingleses Kevin O’Neill (de “A liga extraordinária”), Melinda Gebbie (“Lost girls”) e o também editor Paul Gravett.
O Rio Comicon 2010 estará aberto à visitação de 09 a 14 de novembro de 2010 das 13h às 22h.
Abaixo você assiste trailers da Mostra de Filmes, que também acontece durante o evento.
J. A. Pinheiro Machado*
100 Segredos de Liquidificador é o 11º livro de receitas de Anonymus Gourmet, com lançamento e tarde de autógrafos nesta quinta-feira, dia 4 de novembro, às 18h30min. “Nobre ferramenta de trabalho”, diz Anonymus Gourmet sobre o liquidificador que, garante, levaria para a ilha deserta. Audácia ou ironia? Na verdade, é uma metáfora que define a grandeza desse eletrodoméstico de custo acessível que é capaz de tantas proezas. E nesses 15 anos de atuação que começou na TVCOM (e se ampliou para RBS TV, Zero Hora, Rádio Gaúcha, Canal Rural, Rádio Farroupilha, site, blog, Twitter…) nenhum outro objeto culinário foi usado tantas vezes por Anonymus Gourmet quanto o liquidificador: da ambrosia de forno ao camarão à parmigiana, do estrogonofe de costela ao bolo casadinho, do castelinho de panquecas à pizza de cachorro quente, e uma infinidade de outras elaborações, em algum momento precisaram do liquidificador. A Ciça do Reloginho, que fez a edição final do material, confessa a dificuldade na escolha de “apenas 100” receitas com liquidificador. Na elaboração das receitas, esse “eletrodoméstico encantado”, para usar a expressão de Anonymus, desempenhou vários papéis, de astro insubstituível – pão de liquidificador, pastelão de liquidificador, pizza de liquidificador, ovos moles de liquidificador (!), molho bechamel – a coadjuvante de destaque – bolo de ameixa, lasanha enrolada, gratinado de camarão, costela na pressão.
Em todas as receitas, seja como astro ou como coadjuvante, o liquidificador entrou com uma única e gigantesca tarefa: simplificar a receita. A inspiração deste livro, veio de um escritor catalão: Josep Pla. Antes de morrer aos 84 anos de idade, Pla escreveu em catalão os 46 volumes de sua Obra Completa, que abrange viagens, aventuras, crônicas e, sobretudo, gastronomia, em textos redigidos numa prosa irresistível: “A cozinha nacional francesa jamais existiu. A cozinha francesa é a que servem nos vagões-restaurantes dos trens expressos. O que existe na França são as cozinhas regionais, que o povo elaborou em lugares concretos com produtos locais. Meu ideal culinário é a simplicidade, compatível em todo momento com um certo grau de “sustância” e consistência.”
Nessa linha, Anonymus Gourmet não se afasta da velha e boa cozinha doméstica, do dia-a-dia, a cozinha cotidiana dos brasileiros: “Eu trabalho no ramo da simplificação. Receitas antigas, revisitadas, repaginadas e muitas vezes com toques inesperados: isto é, velhas novidades.” O que mais que se pode dizer? Voltaremos!
* O texto acima foi originalmente publicado na coluna “Escritor Repórter” do Jornal Zero Hora em 4 de novembro de 2010 (pg. 47).
Nas primeira horas da sexta-feira dia 13 de fevereiro de 1903, nascia em Liège, na Bélgica, Georges Joseph Christian Simenon, filho do contador Desiré Simenon e Henriette. Quem visita Liège já tem passeio garantido: fazer um tour para conhecer um pouco da vida de Georges Simenon. O passeio começa na Place St. Lambert e segue por diversos pontos turísticos da cidade. “Deguste” um pouco deste tour nas fotos abaixo.
Simenon nasceu aqui, logo acima da palavra "Georges" na 24 rue Leopold
Simenon teve um caso escandaloso com a cantora de jazz afro-americana Josephine Baker. Comerciantes aproveitaram a biografia para juntar o casal no edificio...
A igreja de St. Pholien, frequentada por Simenon e em que aparece em algumas histórias de Maigret
Selos marcam os lugares do tour
Para fazer um tour pelos livros de Simenon, leia os livros da Série Simenon, publicados pela L&PM.