Arquivo mensais:janeiro 2011

O que Mark Twain pensaria disso?

Ilustração da primeira edição do livro, em que aparecem Huck e Jim

Uma nova edição norte-americana da obra As aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, vai chegar às livrarias com uma alteração no vocabulário original. Todas as 219 vezes em que a palavra “nigger” aparece foram substituídas pelo termo “slave”. A justificativa apresentada pela editora South Books é a necessidade de adaptar a história aos currículos escolares. Literalmente, “nigger” significa “negro” ou “preto”, sempre relacionado à cor de pele, o que, segundo o professor Alan Gribben – que leciona literatura na Universidade Alburn e foi quem propôs a alteração para a South Books – pode ser entendido como uma manifestação racista.

Como era de se esperar, a decisão causou polêmica. Alguns acusam a South Books de tentar “sanear” o livro ao substituir o termo original que reflete as relações sociais do século 19.

Aqui no Brasil, o lançamento da nova edição de As aventuras de Huckleberry Finn pela Coleção L&PM Pocket está previsto para março, com tradução de Rosaura Eichenberg. Segundo ela, a palavra “nigger” aparece da primeira à última página, mas em nenhum momento pode ser entendida como uma manifestação racista. Rosaura explica que, no contexto da época, usar “nigger” para se referir a pessoas de pele escura era usual e livre de carga discriminatória ou ofensiva. Na edição da L&PM, a tradutora optou por utilizar “nigger” de forma literal como “preto” ou “negro”, justamente porque, em suas pesquisas sobre o contexto social da época, o termo era livre de qualquer conotação para além da cor da pele.

“Se a necessidade é adaptar a obra aos currículos escolares, em nome da moral puritana, deveriam cortar o personagem principal, que mente todo o tempo”, brinca a tradutora. Para ela, a adaptação pode ser entendida como censura, pois priva os estudantes de conhecer a realidade social da época em que a obra foi escrita. Ela lembra ainda o ocorrido aqui no Brasil com a obra de Monteiro Lobato e questiona: “Quem virou mais racista por causa da Tia Anastácia?”

E você, o que acha disso?

Para Angeli, fazer caricatura de Dilma é um desafio

Em entrevista à TV Uol, o cartunista Angeli falou sobre o desafio de retratar a nova presidente Dilma Rousseff em suas caricaturas e charges. O criador da Rê Bordosa e da dupla Wood & Stock também ficou famoso pelos retratos dos ex-presidentes Lula e FHC e de outros políticos.

“O Lula é mais fácil que o Fernando Henrique. Duas bolinhas já são o corpo e a cabeça, que é redondinha, e ele não tem pescoço. O Fernando Henrique era meio empolado, o topete tinha um caimento, e o que pegava eram os dentinhos tortinhos e o lábio superior avantajado”, resume.

Ouvindo assim, parece até fácil, né? Mas Angeli é cuidadoso. “Acho que vou ter que ficar na maciota um tempo, eu sempre faço isso. Fico esperando um pouco para entender a pessoa, como ela é e tal. Acho que das 15 ou 20 charges que fiz da Dilma, aceitei uma vez só a cara dela”, confessa.

Veja um trecho da entrevista:

Se quiser ver a entrevista na íntegra (53 minutos!), clique aqui.

Nem tão sozinho assim no Pólo Norte

A cumplicidade entre o aventureiro brasileiro Thomaz Brandolin e o seu cão Bruno foi, talvez, um dos principais ingredientes que transformaram uma perigosa missão solitária pelo Ártico numa história de sucesso. O diário de bordo desta aventura, Sozinho no Pólo Norte, foi reeditado na Coleção L&PM Pocket.

Bruno é um cão esquimó, com físico adaptado para o frio extremo do Ártico. Ele tem uma segunda camada de pelos junto ao corpo com uma consistência parecida com a de pernas de ganso, que o mantém aquecido em pleno inverno polar. Nas foto da capa do livro, em que Thomaz parece nem conseguir se mexer em meio a tantas roupas, Bruno aparece completamente descoberto, altivo e sereno ao lado de seu dono.

Um capítulo inteiro do livro é dedicado a contar como eles se conheceram e como se deu a sintonia instantânea, assim que Thomaz recebeu Bruno das mãos do esquimó Simon, que “aluga” cães para expedições no Ártico.

Simon agachou-se, soltou a corda de nylon que prendia o cão aos demais e a entregou em minhas mãos. Comecei a andar um pouco com ele e logo fiquei impressionado como era forte, embora fosse bem menor que um pastor alemão. Suas pernas dianteiras tinham quase a grossura do meu antebraço.

– Ele é muito experiente e já participou de quatro expedições anteriormente, fique tranquilo.

– O interessante é que ele tem a mesma cor dos ursos polares – observei.

O livro inteiro, aliás, é dedicado ao fiel companheiro de viagem:

Este livro é dedicado a um amigo fiel, companheiro e cúmplice silencioso nas venturas e desventuras por que passei na jornada pelo Ártico. É bem verdade que ele jamais lerá as linhas que escrevi, mas sem ele eu talvez nem estivesse aqui para escrevê-las: o cão Bruno.

Aventureiro experiente

Thomaz já tinha participado de outras duas missões em grupo, mas sempre que voltava, sentia que faltava algo. No capítulo intitulado “Surge um projeto” ele confessa:

Eu queria conversar com os esquimós, aprender a fazer um iglu, me deixar iluminar pelo sol da meia-noite, enfrentar o frio impiedoso, deixar minhas pegadas na calota de gelo e ver de perto os ursos polares. E para conhecer o Ártico como ele realmente é, minha ideia era explorá-lo da maneira mais simples e pura possível: sozinho e a pé, e contando somente com o que pudesse puxar num trenó.

Embora a intenção fosse embarcar sozinho com o objetivo de garantir sua total liberdade para explorar o que quisesse, a experiência não podia ser tão solitária assim. Afinal, Thomaz estaria exposto a inúmeros perigos. O próprio Simon lhe disse que não entendia “como alguém podia se arriscar num lugar tão perigoso se não fosse para caçar ou pescar para sobreviver”.

Felizmente, o pessimismo de Simon não foi suficiente para fazer Thomaz desistir. E pela importância que o cão Bruno teve na história, a aventura não foi tão solitária assim… 🙂

A Biblioteca Apostólica do Vaticano

A mais antiga biblioteca da Europa foi reaberta em setembro de 2011 depois de ficar três anos de portas cerradas. Na Biblioteca Apostólica do Vaticano, fundada em 1450, há tantos documentos, alguns deles considerados “secretos”, que nem mesmo a Santa Sé sabe direito sobre o que está sentada. E para mostrar que está realmente aberta para o mundo, ela oferece um site com buscas online, imagens digitalizadas e até mesmo identificação eletrônica. Para achar preciosidades, no entanto, o pesquisador (ou curioso) precisa saber pelo menos o que está buscando, como nome do autor ou título da obra. Veja aqui alguns dos tesouros que se encontram por lá:

Papiro datado de  180 a 220 d.C. e descoberto no Egito em 1952, contendo parte dos Evangelhos de Lucas e João:

Manuscrito de autoria de São Tomás de Aquino (1221-1274):

Uma das 92 ilustrações produzidas por Botticelli para um manuscrito do século XV da Divina Comédia:

E por falar em Vaticano, a L&PM publica O papa é culpado?.

As salas onde nasceram os clássicos

Se olhasse pela janela entre uma página e outra de seu O som e a fúria, que paisagem Faulkner veria? E o que mais dividia espaço com os originais de Moby Dick na mesa de trabalho de Melville? Afinal, quais ambientes inspiraram estes e outros autores a criar as grandes obras da literatura mundial? O livro American Writers at Home tenta saciar parte desta curiosidade trazendo fotos do interior da casa de 21 escritores americanos, entre eles William Faulkner e Herman Melville. A autoria das imagens é da fotógrafa novaiorquina Erica Lennard.

Provavelmente, algumas das obras mais famosas de Faulkner foram concebidas sob influência da paisagem desta janela, na casa onde o escritor morou em Oxford, Mississipi.

Ernest Hemingway, autor do famoso Por Quem os Sinos Dobram, criava suas histórias nesta sala bem iluminada em sua casa na ilha de Key West, Florida.

Eugene O’Neill trabalhava e recebia visitas numa ampla sala na cidade de Danville, Califórnia. Alguns dos prêmios Pulitzer conquistados pelo dramaturgo provavelmente foram concebidos lá.

Huckleberry Finn, escrito por Mark Twain e considerado por Faulkner a melhor obra da literatura moderna americana, e As aventuras de Tom Sawyer podem ter sido criados em meio a bagunça desta mesa:

Além destes, é possível conhecer um pouco da intimidade de outros grandes nomes da literatura mundial como Louisa May Alcott, Kate Chopin, Emily Dickinson, Frederick Douglass, Ralph Waldo Emerson, Robert Frost, Nathaniel Hawthorne, Washington Irving, Robinson Jeffers, Sarah Orne Jewett, Henry Wadsworth Longfellow, Edna St. Vincent Millay, Flannery O’Connor, Eudora Welty, Edith Wharton e Walt Whitman.

Marilyn Monroe vem aí

2011 será o ano de Marilyn Monroe voltar à vida. A loira e seu olhar “de mormaço” vão reencarnar na atriz Michelle Williams, a protagonista de My Week with Marilyn, filme sobre a diva mais famosa e desejada de Hollywood. Ao jornal britânico The Daily Mail, Williams afirmou que sentia que ela e sua personagem estavam bastante unidas: “Em um determinado momento ficou complicado assumir o controle. Não tenho me sentido eu mesma nesses dias”, afirmou. Para viver a loiríssima, além de pintar e cachear os cabelos, a atriz precisou passar por aulas que ajudaram a entender como Marylin andava, falava e até mesmo pensava (?). My Week with Marilyn é baseado no diário de Colin Clark, jovem ator que trabalhou para Sir Laurence Olivier, enquanto ele rodava o filme “O príncipe e a corista” ao lado de Miss Monroe. Além de Williams, o elenco traz Kenneth Branagh no papel de Laurence Olivier, Julia Ormond como Vivien Leigh e a jovem Hermione, Emma Watson, como a figurinista Lucy. A previsão é de que o filme chegue aos cinemas no final de 2011. Antes disso, no entanto, uma boa notícia aos fãs da blonde: em março, um livro sobre a vida de Marilyn será lançado pela L&PM na Série Biografias. Aguarde!  

Michelle Williams será Marilyn Monroe

Não há perdão para Billy the Kid

Billy the Kid

Billy the Kid

William Bonney tinha apenas 21 anos quando ficou conhecido em todo o velho oeste dos Estados Unidos pelos crimes, assassinatos e fugas espetaculares que cometeu sob o codinome Billy the Kid. Sua fama se espalhou pelo mundo e sua história já serviu de inspiração para trabalhos de Bob Dylan, Jorge Luis Borges, Sam Peckimpah e Arthur Penn.

Se com tão pouca idade ele fez tanto mal, há de se admitir também algo de heróico em sua trajetória. Pois junto com a fama de matador, Billy the Kid carrega uma aura de Robin Hood americano, que usava armas de fogo no lugar de arco e flecha.

As personas de bandido e herói se revezam de acordo com a fonte da história. Billy é apontado como culpado por cerca de 20 mortes, mas estima-se que algumas delas tenham sido cometidas por homens de seu bando e atribuídas a ele por engano – ou por comodidade.

O perdão

Em 1879, o então governador do Novo México, Lew Wallace, teria prometido perdoar os crimes de Billy em troca de seu testemunho em outro caso. O bandido teria aceitado o acordo e cumprido sua parte, mas quem faltou com a palavra foi o governador. Billy teve que fugir e no ano seguinte foi capturado pelo xerife Pat Garrett, que o matou e contou sua história no livro The Authentic Life of Billy the Kid, imortalizando a saga de uma das maiores lendas do velho oeste.

Eis que em 2010, uma advogada que vive na região onde os crimes aconteceram resolveu resgatar a história e cobrar o perdão prometido à Billy the Kid, ainda que póstumo. As famílias de alguns dos mortos se envolveram no caso para tentar impedir. Na última semana, o então governador do Novo México, Bill Richardson, recusou o pedido da advogada alegando que não cabe a ele “reescrever este capítulo proeminente” da história de seu país.

Para conhecer a história do bandido mais célebre do velho oeste, contada pelo homem que o matou, vale ler Billy the Kid, publicado pela L&PM em 1986 e reeditado na Coleção L&PM Pocket.

Veja o trailer do filme realizado por Sam Peckimpah em 1973, com trilha sonora de Bob Dylan:

9. Um brinde com Woody Allen

Por Ivan Pinheiro Machado*

Quando publicamos Cuca Fundida, em 1978, Woody Allen ainda não era Woody Allen. Se é que me entendem. Só no ano seguinte ele ganharia todos os Oscars a que tinha direito com seu consagradíssimo “Annie Hall”, que no Brasil foi pateticamente batizado de “Noivo neurótico, noiva nervosa”. O livro foi uma indicação de Luis Fernando Veríssimo, sempre muito bem informado sobre literatura americana. Além disso, houve o acaso de eu encontrar em Frankfurt, na Feira de 1977, o agente de Allen. Avalizado pelo então editor da Nova Fronteira, Roberto Rieth Correa, fizemos o segundo contrato internacional da L&PM. Ruy Castro foi o tradutor e lançamos Cuca Fundida no final de 1978. Em março do ano seguinte, Woody Allen foi “Oscarizado” e o livro decolou na lista dos mais vendidos. Depois disso, editamos Sem Plumas e Que Loucura!, hoje reeditados na Coleção L&PM Pocket, e mais os roteiros Manhattan e Play it again Sam, as peças de teatro Lâmpada Flutuante e Adultérios e um livro em quadrinhos, O nada e mais alguma coisa. O Paulo Lima, que como vocês sabem é o “L” da L&PM, estava em Nova York no final dos anos 80 e resolveu arriscar uma segunda-feira no Michael’s, um tradicional pub na 55th Street (East side), onde Woody Allen costuma (ou costumava) tocar seu clarinete acompanhado de sua banda. O Lima é um cara de sorte, habitué de N. York (veja o post em que ele abafou no Limelight como sósia do Spielberg) e achou que era uma noite propícia para o Woody aparecer por lá. Ele nunca avisa quando vai, mas se for, é sempre numa segunda-feira. Não deu outra. Paulo Lima estava recém brindando com sua jovem companhia, quando o astro surgiu no palco. Tocou cerca de uma hora e, em seguida, foi jantar num lugar mais ou menos protegido dos curiosos, no próprio restaurante. Paulo Lima não confessa, mas tenho certeza de que ele quis impressionar sua companhia. Levantou-se e para espanto da moça ele disse “Vou lá bater um papo como o Woody Allen”. Ela gaguejou: “mas e os seguranças?” (havia um par de trogloditas de 2 metros e meio de altura impedindo a aproximação dos curiosos). “Deixa comigo” sussurrou o Lima. E foi na direção da mesa onde Woody Allen jantava com Mia Farrow e um casal de amigos, Kirk Douglas e sua mulher. Quando o gorila deu um passo para impedir que prosseguisse, Paulo Lima, no seu impecável inglês de Cambridge falou alto “sou o editor brasileiro de Mr. Allen”. Ele ouviu, virou-se e, vendo Lima luzindo no seu terno preto e gravata Hermés, pediu que ele passasse. Afinal, era o seu editor e, nos países civilizados, esta é uma profissão importante. Lima conversou rapidamente, apresentou-se, fez uns poucos comentários e pediu para o garçom 5 taças de Dom Perignon ano 1963 para um brinde com Woody, senhora e seus convidados. A seguir, cumprimentou-os e retirou-se para a sua mesa, olhado com inveja e admiração por todo o Michael’s. Na mesa, sua jovem acompanhante estava perplexa e encantada com aquela contundente demonstração de prestígio…

Abaixo, você pode conhecer o Michael´s Pub em um vídeo que mostra Woody Allen tocando ao lado Eddy Davis:

Para ler o próximo post da série “Era uma vez uma editora…” clique aqui.

Shakespeare em Machado de Assis

Por Luís Augusto Fischer*

Não há ficcionista brasileiro que tenha lido e aproveitado mais a Shakespeare do que Machado de Assis; e não há autor que mais tenha influenciado o brasileiro do que o gênio inglês. Desde a juventude, nosso maior escritor frequentou as páginas teatrais e poéticas do autor do Ham­let, e isso numa época em que o prestígio cultural da língua inglesa no Brasil era pequeno, muito menor do que o do francês. Machado sabia que ali, e não em seus estimados franceses Voltaire, Pascal e Victor Hugo, estava a chave para os maiores segredos da psicologia humana, que sua literatura iria explorar com profundidade inédita em português.

Machado traduziu, parafraseou e citou Shakespeare desde sua juventude. A partir de 1870 essa relação se intensificou, em parte pelo amadurecimento do próprio autor brasileiro (nascido em 1839), em outra parte pela chance que teve de assistir a um conjunto expressivo de interpretações de peças shakesperianas feitas por uma companhia italiana de passagem pelo Brasil; foi a primeira vez que Machado (e talvez todo o país) pôde ver como era uma ótima montagem europeia do grande autor inglês, e registrou suas impressões em crônica da época.

Mas as maiores provas da importância do bardo inglês na obra do brasileiro acontecem em seu apogeu. A primeira vez que saíram publicadas as Memórias Póstumas de Brás Cubas, em folhetim, lá estava uma epígrafe shakesperiana, de As You Like It, em tradução do autor: “Não é meu intento criticar nenhum fôlego vivo, mas a mim somente, em quem descubro muitos senões”. Seu primeiro grande romance, assim, vem precedido de Shakespeare, que funciona aqui como um parachoque autocrítico.

Depois o mesmo dramaturgo apareceu em muitos contos memoráveis (como A Cartomante) e em crônicas, até ganhar sua maior homenagem em terras brasileiras, nada menos que o nervo psicológico do mais importante romance machadiano, Dom Casmurro. Ocorre que Bentinho reencarna o ciumento Otelo – esta peça foi citada 28 vezes por Machado, em narrativas, peças e artigos –, vivendo o sentimento em seu cotidiano e medindo Capitu com Desdêmona, aquela culpada, esta inocente.

Machado sabia que, para ser grande, era preciso conhecer os maiores; Shakespeare foi a melhor referência que nosso grande autor poderia ter escolhido.

*A crônica acima foi originalmente publicada na pg. 6 do Segundo Caderno do Jornal Zero Hora  (link exclusivo para cadastrados) em 4 de janeiro de 2011. 

“Aline” em cores e novo formato

A série Aline, inspirada nos quadrinhos de Adão Iturrusgarai (Coleção L&PM Pocket), vai estrear sua 2ª temporada na telinha em 2011. E a L&PM aproveita a entrada de ano para contar duas novidades: vem aí o volume 5 da série na versão pocket e mais uma edição especial com tirinhas coloridas em novo formato.

Aline é uma jovem contemporânea, tem 20 e poucos anos, trabalha fora, odeia cozinhar e arrumar a casa e tem DOIS namorados. Por causa disso, alguns dizem que ela é tarada e “maníaca sexual”, enquanto outros acham que ela é uma mulher normal que simplesmente deixa  seus instintos sexuais agirem livremente.

Rótulos à parte, vale acompanhar a série e dar uma olhada nas tirinhas. É diversão na certa!

O 5º volume de Aline e a edição especial colorida ainda não têm data definida para publicação. A data de estreia da nova temporada também não foi divulgada pela Rede Globo, mas enquanto isso dá pra ir matando a saudade da Aline, do Pedro e do Otto: