Arquivo mensais:dezembro 2010

Robin Woody

Por Paula Taitelbaum

Ele rouba dos ricos (personagens) para dar aos pobres (de espírito). É um herói, uma personalidade, uma lenda. E vive na pulsante floresta de Newyorkwood. Ele é “Robin” Woody Allen e, mais uma vez, invadiu as ruas da Inglaterra para tentar acertar os corações e mentes com sua câmera. Em Você vai conhecer o homem dos seus sonhos, o cineasta parece estar no fundo da sala, espreitando como se fosse um ladrão a espera da próxima vítima. Só que dessa vez, no farfalhar do roteiro, há muito mais desconforto do que graça. Terá Woody preparado uma armadilha? O que terá ele escondido atrás daquela cena? Qual o rastro que deixará dessa vez? No lugar de respostas, quando os créditos sobem, pairam dúvidas. E fica a sensação de que ele cansou e simplesmente… cut. Passou a lâmina no rolo. Mas então, mudam os dias no calendário e surge outra hipótese. A de que “Robin” Woody Allen não estava nem um pouco interessado em resolver as tramas que criou. Ao contrário. Para ele, não há a menor importância se o bando de personagens irá resolver os seus conflitos: o casamento vai dar certo? O filho é meu? O livro vai ser um sucesso? Vou conseguir ter o meu próprio negócio? Ninguém sabe. Porque a vida é assim: apesar de desejarmos demais, não somos capazes de descobrir o que vai acontecer na cena seguinte da nossa existência.  Ou seja: sem final, a moral da história é sentida na pele. O futuro permanece uma incógnita. E só o que resta é a certeza de que, na janela ao lado, pode haver alguém que nos livre do peso da realidade. No caso do filme, os quatro personagens principais usam um coadjuvante como muleta para seguir em frente. Há uma vidente carinhosa, um chefe rico e charmoso, uma garota de programa gostosa, uma vizinha doce e deslumbrante. Todos eles se revelem uma fonte de prazer ou alívio. Mas não se iluda: mesmo encontrando o seu coadjuvante perfeito, isso não quer dizer que vai dar tudo certo. Talvez dê. Talvez não dê. Pensando bem, quem quiser saber o final da sua história que consulte uma cartomante. Ou vá viver na floresta.

Dalai Lama e o Twitter

De acordo com o ranking divulgado pela Revista Forbes, o 14º Dalai Lama possui um dos perfis mais influentes do mundo no Twitter.  Sua Santidade aparece em 5º lugar atrás de Kanye West, Joe Jonas (Jonas Brothers), Paulo Coelho e Justin Bieber.

O primeiro do ranking é o ídolo teen de apenas 16 anos. O que torna o perfil de Justin Bieber mais influente do que todos os demais, segundo a Forbes, é o impacto das opiniões e recomendações que ele compartilha com seus fãs por meio da rede de microblogs.

Já o mestre budista descobriu o Twitter no início deste ano e usa regularmente o serviço para se comunicar com seguidores de todo o mundo, em especial com aqueles que vivem em regiões onde a comunicação é difícil por outros meios. Na China, por exemplo, onde a censura do estado dificulta a comunicação pelos meios convencionais, Dalai Lama viu no Twitter a saída perfeita para burlar o bloqueio e manter contato com os budistas que ainda vivem lá. Questões políticas e culturais envolvendo a região do Tibete são as que mais preocupam Sua Santidade, como é conhecido Dalai Lama.

Pelo Twitter, os ensinamentos que circulam em livros como o Caminho da sabedoria, caminho da paz, Coleção L&PM POCKET, continuam chegando até mesmo onde os livros não tem como ir.

7. Josué & Millôr, os primeiros grandes autores

Por Ivan Pinheiro Machado*

Josué Guimarães foi autor de obras-primas como os romances “A Ferro e Fogo – Tempo de Solidão”, “A Ferro e Fogo – Tempo de Guerra”, “É Tarde para saber”, “Camilo Mortágua”, “Enquanto a noite não chega”, entre outros. Era amigo e cliente do meu pai. Por ter sido colaborador de Jango e Brizola, a ditadura nunca largou o pé do Josué, a ponto dele ter que refugiar-se primeiro em Santos, São Paulo, com nome falso e mais tarde em Lisboa, onde testemunharia a Revolução dos Cravos em 1975. A propósito do movimento que acabou com o regime truculento do ditador Salazar, escreveu o livro “Lisboa Urgente”, publicado pela editora Civilização Brasileira que pertencia ao seu amigo Enio Silveira. Foi nesta época que eu o conheci. Estava indo para Frankfurt e tinha uma escala em Lisboa. Meu pai pediu para que eu fosse portador de uma encomenda para o Josué. Quando desembarcamos em Lisboa para pegar a conexão para Frankfurt, o Josué me aguardava no aeroporto. Conversamos uma meia hora, entreguei o pacote e ele convidou-me para passar uns dias em sua casa em Cascais quando retornasse de Frankfurt. Dito e feito. Uma semana depois, cheguei à capital portuguesa e fui desfrutar da maravilhosa hospitalidade de Nídia e Josué. Foram dias inesquecíveis, não só pelo carinho dos anfitriões, mas pelo clima que se vivia em Lisboa. Era uma verdadeira festa de libertação que não acabava nunca. E pra quem, como eu, chegava de um país dominado por uma sombria ditadura, curtir Lisboa naquele ano de 1976, com vinte e poucos anos, era uma experiência pra nunca mais esquecer. Certa noite, depois do jantar, Josué abriu uma garrafa de vinho verde e me chamou pra sacada de sua bela casa. “Vem cá, guri, vamos conversar”. Obedeci, curioso. Josué foi direto ao ponto. “Tu queres publicar um livro meu?” Eu quase caí da cadeira.

A L&PM engatinhava, tinha publicado só 3 ou 4 livros e o Josué completava, com Erico Veríssimo e Dyonélio Machado, o trio de autores gaúchos com renome nacional no início dos anos 70. Obviamente eu disse sim. “Meu editor brasileiro me pediu pra modificar um romance que enviei para publicação. O principal personagem é um rapaz que atua na guerrilha urbana, é comunista e vive na clandestinidade. Ele conhece uma moça normal, de classe média, e eles se apaixonam, mas ela não sabe das atividades dele. Meu editor está com medo dos milicos. Não vou mudar o livro, vou mudar de editora. Toma os originais, lê e amanhã me diz alguma coisa, boa noite!” Comecei a ler naquela hora mesmo, 11 horas da noite. Às 3 da madrugada eu tinha terminado o livro com um nó na garganta. Mal conseguia dormir. A perspectiva de publicar um grande livro de um grande autor, era excitante demais para pegar no sono. Em julho de 1976, a L&PM lançava “É tarde para saber”, com capa do grande pintor gaúcho Nelson Jungbluth. O lançamento foi numa memorável tarde de autógrafos na tradicional Livraria Lima, em Porto Alegre. Foram milhares de livros vendidos na época. E vende muito até hoje, quando seguimos publicando a obra completa de Josué Guimarães.

Um mês depois, saiu o livro “Devora-me ou te decifro” do Millôr Fernandes. Ou seja, não dava mais para voltar atrás.

Para ler o próximo post da série “Era uma vez uma editora…” clique aqui.

“Verão” por Millôr Fernandes

É hoje à noite: o sol se aproximará o máximo que pode da Terra, indicando que o verão está oficialmente entre nós. Se você anda um pouco esquecido de como é a estação mais festiva, sensual e quente do ano, vale a pena ler o texto escrito por Millôr Fernandes em 1971 (e que está em Millôr Definitivo, a Bíblia do caos). Apesar de passados quase 40 anos desde que ele foi escrito, está claro que, pelo menos no que se refere à chegada do verão, nada mudou:

Crestam-se os seres. Acende-se vermelho o alto dos morros, reverbera o mar, para-brisas dão reflexos de cegar. Um cego, de tanta luz em volta, enxerga alguma coisa. O céu aprofunda-se em azul, a areia frige nossos pés, raios a pino estorricam. A calçada arde, suor escorre nas costas dos que estão vestidos, o chão gruda em seus sapatos de discriminados. O sol parece um som. É verão. Rebrilha, refulge, freme, tremeluz – em tudo e em todos. Uma cigarra canta, chia, chichia, chiria, cicia, fretene, zine, zizia, zangarreia, estridula, garrita, rechia, rechina, retrine, cegarrega: é só escutar no dicionário. Na arrebentação a gata cumpre o gesto perpetual do seu destino na biossociologia carioca  – é bela e cai n´água. Estamos todos em Byakabunda, na época do plantio das bananas.

Martha Medeiros é um dos 100 brasileiros mais influentes de 2010

Capa da edição especial de Época em que Martha Medeiros foi escolhida como uma das personalidades mais influentes

“Qualquer um que queira entender as transformações por que o Brasil vem passando deve olhar com cuidado para a lista que publicamos nas próximas páginas. Nelas estão 100 pessoas que se destacaram pelo exercício do poder, pela construção de um projeto, pela inspiração, pelo talento. Por meio de seus perfis, é possível entender melhor os caminhos, as apostas, os desafios do país.” Assim a Revista Época introduz os leitores à sua lista de 100 brasileiros mais influentes, divulgada na semana passada. O trabalho de escolha envolveu paticamente todo o pessoal da redação e contou com a colaboração de milhares de leitores que fizeram suas indicações pelo site, além de especialistas nas mais diversas áreas. E entre aqueles que mais influenciaram os “demais mortais” em 2010 está ninguém menos do que nossa querida Martha Medeiros que está ao lado de Dilma Rousseff, José Padilha, Neymar e Eike Batista (os quatro que estampam a capa da edição especial). Fizemos duas perguntas a Martha sobre como ela se sentiu em relação a esse título. Veja suas respostas: 

L&PM: Como você se sente estando entre as pessoas mais influentes do Brasil? 

Martha: Nunca sabemos quais os critérios usados para se formatar uma lista dessas. Sempre fica gente faltando e gente com inclusão questionada, mas, seja como for, claro que fiquei satisfeita, é sempre um reconhecimento do trabalho realizado. Em 2010, completei 25 anos de carreira literária e considero um luxo ser lembrada como alguém que faz diferença. 

L&PM: Por que você acha que as suas palavras têm tanta influência sobre as pessoas?  

Martha: Pelo texto simples e direto, por eu escrever sobre as relações humanas e tudo o que nos acontece entre quatro paredes, por trazer uma visão positivista dos problemas, por falar sério sem perder o humor, por gerar indentificação… Acho que é um pouquinho disso tudo. 

Ficou com vontade de ser influenciado por Martha Medeiros? Dá uma olhada nos seus títulos publicados pela L&PM.

Grupo Galpão prepara montagem de “Tio Vânia” para 2011

O grupo mineiro Galpão está orbitando pela Rússia e, em 2011, anunciou que chegará em Tchékhov. Para o primeiro semestre do ano, já está marcada a estreia de “Tio Vânia”, sob o comando da diretora convidada Yara Novaes. Além dessa peça, o premiado grupo, que em 2012 completará 30 anos, prepara para dezembro uma montagem com base nos contos do escritor e que terá direção do também russo Jurij Alschitz. Enquanto as estreias não chegam, vá lendo Tchékhov nas suas férias. Veja aqui mais sugestões de títulos.

Cartaz da peça "Romeu e Julieta", encenada pelo Grupo Galpão em Londres

 

Aos curiosos: El agua es nuestra, carajo!

Por Angélica Seguí*

A diferença entre a história real e a que você aprendeu na escola sempre é do tamanho da sua curiosidade. Aliás, curiosidade será a palavra que vai direcionar minha pesquisa para os posts que vou escrever toda sexta-feira aqui no blog da L&PM. A final, se não existissem os curiosos e os caçadores de novidades, o homem não teria descoberto o fogo, a Princesa Diana poderia estar viva e Colombo não teria chegado à América. Ah! Sim! Colombo… impossível não começar por ele. Mas, antes de prosseguir devo avisar: há aqueles que não gostam de saber a verdade. Têm medo, ou vergonha, de conhecê-la. Para estes, recomendo que parem a leitura por aqui. Aos curiosos… sigam-me os bons!

Dois amigos estão rodando um filme em terras bolivianas. Sebastián, o diretor do filme, está interessado em mostrar a verdadeira história de Cristóvão Colombo: um homem interessado no ouro e nos escravos. Mas, o produtor do filme, e também amigo íntimo de Sebastián, quer que a rodagem acabe logo, mesmo que para isso pague esmolas vergonhosas aos figurantes bolivianos. (Esta história deve parecer MUITO familiar para qualquer um que tenha contato mínimo com profissionais do cinema, não? O produtor quase sempre é o chato do set! Coitado. É muita pressão!) Paralelamente, enquanto rodam o filme, o povo da Bolívia entra em confroto com o governo e se inicia la Guerra del Agua. O motivo? Una empresa privada tomou o controle da água e cobra preços que só alguns bolivianos podem pagar. Curiosamente, Daniel, o índio que protagoniza o filme de Sebastián, é o líder da revolta popular. O produtor do filme, Costa, tenta evitar de todas as formas que Daniel se envolva na Guerra del agua, pois se o ator for preso, o filme nunca mais será finalizado. Esta é a história que serve de pano de fundo para relatar o lado pouco conhecido de Colombo, no filme español También la lluvia. Escrito pelo roteirista  Paul Laverty, e filmado em Cochabamba. O filme revisa a figura de Colombo não como um homem empreendedor e conquistador, mas como cruel governador e pioneiro da exploração do ouro na América. Exploração esta que ainda hoje teima em persistir. A “herança empreendedora” de Colombo está presente, mesmo que com outro nome, em grandes projetos que mineradoras multinacionais tem em países como Peru, Bolívia, Argentina, Brasil e, em breve, Uruguai.

Depois de ver o trailer, e ler algumas entrevistas da diretora Icíar Bollaín, é impossível não refletir acerca da curiosidade e ganância que move os grandes descobridores, os grandes nomes da história, os grandes nomes do capitalismo mundial. Impossível não pensar em “o que é bom pra você, poder não ser bom pra mim”, a velha teoria etnocentrista ou “meu umbigo é mais bonito”. Teorias utópicas à parte, só me resta dizer que a distância que separa a ganância da crueldade, provavelmente é a mesma que separa a sua cabeça das orelhas. E a crueldade nem sempre é física, violenta. Aquela que não se vê , a crueldade silenciosa e estatégica, pode ser mais dolorosa do que uma navalhada na carne.

Clique no play e veja o trailer de También la lluvia, que tem como presente um lindo, e talentoso, par de olhos verdes como protagonista (aka Gael García Bernal). A estreia mundial será no dia 7 de janeiro de 2011. Vale a pena ler as notas da diretora no site http://www.tambienlalluvia.com Por lá, Iciár relata detalhes da extensa pesquisa realizada para a elaboração do roteiro. O filme representará a España na 83ª edição do Oscar.

Começo hoje o desafio de postar semanalmente bacanices culturais aqui no blog da L&PM. O nome da série? Balaio da Angélica. E que Colombo me guia. O Colombo que conheci no colégio, of course.

* Angélica Seguí é jornalista, blogueira, curiosa e uruguaia.

O Manuscrito perdido de Leonardo da Vinci

Há pouco mais de uma semana, um fragmento perdido de um manuscrito de Leonardo da Vinci foi descoberto em uma biblioteca de Nantes no oeste da França. O pedaço de papel amarelado, com poucas linhas escritas de forma espelhada – da direita para esquerda (uma marca do artista), estava no meio de 5 mil documentos que foram doados em 1872 pelo colecionador Pierre-Antoine Labouchere. Depois de ficar esquecido, o manuscrito, que provavelmente é datado do século 15, agora precisará ser decifrado. Por enquanto, seu conteúdo ainda é um mistério e, segundo a diretora da biblioteca, Agnes Marcetteau, os especialistas ainda não sabem dizer o que significam os rabiscos feito pelo grande gênio. O objeto é o segundo item raro da coleção de Labouchere, sendo que o primeiro é uma partitura de Mozart encontrada em 2008. Leonardo da Vinci foi um dos maiores pintores, cientistas e pensadores do Renascentismo e sua vida está na Série Biografias L&PM.

O manuscrito de Leonardo da Vinci, do século 15, está escrito de forma espelhada. Foto: Stephane Mahe / Reuters

O que você acha de passar o Natal na casa de Charles Dickens em Londres?

Ainda não sabe onde vai passar o Natal? Pois o Museu Charles Dickens, em Londres, vai receber visitantes durante todo o período natalino. Nos dias 24, 25 e 26 de dezembro, entre às 11h e 18h, as portas da casa que um dia foi de Dickens estarão abertas com uma programação especial. A decoração vitoriana vai demonstrar como o autor de Um Conto de Natal comemorava a data com sua família. Além da exposição especial, também serão exibidos filmes baseados na história do personagem Scrooge e acontecerão leituras das obras do escritor inglês. Mas o melhor de tudo é que o ingresso de 14 Libras para adultos e de 6 Libras para crianças inclui um copo de vinho quente preparado segundo uma receita do próprio Charles Dickens, bolo e pudim de Natal e até um presente surpresa. Os ingressos podem ser adquiridos com antecedência ou no dia. O Museu Charles Dickens fica na 48 Doughty Street, Bloomsbury, Londres. Ainda dá tempo de comprar a passagem. Mas, caso você não consiga ir, clique aqui e faça um passeio virtual pela casa.

A L&PM publica Um Conto de Natal (A Christmas Carol), de Charles Dickens, na Coleção L&PM POCKET. Você certamente conhece a história de Scrooge, o famoso avarento que, na véspera de Natal, é visitado por três fantasmas. Tio Patinhas (que originalmente tem o nome de Uncle Scrooge) foi explicitamente inspirado neste personagem de Dickens.

As comemorações no aniversário de 235 anos de Jane Austen

Jane Austen nasceu em 16 de dezembro de 1775. Ou seja: há exatos 235 anos atrás. A data, que não poderia passar em branco, será comemorada em várias partes do mundo. Eis aqui algumas das festas que você não pode perder:

A editora Sourcebooks preparou um presente para o 16 de dezembro. Somente durante o dia de aniversário de Jane Austen, a editora colocará à disposição na internet seis e-books gratuitos da autora inglesa. São edições completas com ilustrações coloridas dos irmãos Brock, originalmente criadas para acompanhar os livros publicados no ano de 1898. Além dos clássicos da escritora como Orgulho e Preconceito e Emma, também estarão disponíveis dez romances inspirados em Jane Austen. O download gratuito poderá ser feito via Amazon, Barnes & Noble e Border Online. Maiores detalhes em “Download Free Jane Austen-inspired eBooks on her Birthday, December 16, 2010“.

Os livros de Jane Austen que poderão ser baixados gratuitamente no dia de hoje têm ilustrações de C. E. Brock

A Sotheby´s aproveita o dia do aniversário de Jane Austen para leiloar uma raridade: a primeira edição de Emma, de 1815. Originalmente, eram três volumes, mas restam apenas o número 1 e 3. As obras têm um grande valor porque foram presente da própria Jane à romancista Maria Edgeworth, através de seu editor John Murray. Todos os detalhes dessa valiosa publicação você pode ver no site da Sotheby’s. E ainda poderá participar do leilão. Mas prepare o décimo terceiro, pois o valor não é dos mais baixos.

A folha de rosto de "Emma" com a assinatura da romancista Maria Edgeworth, presenteada por Jane Austen

O Google da Nova Zelândia adiantou-se e já colocou no ar a sua homenagem. Uma bela iniciativa para comemorar o aniversário de uma das maiores escritoras de língua inglesa.

O Brasil também comemora o aniversário de Jane Austen. No sábado, dia 18 de dezembro, entre 10h e 12h, no Espaço Manuel Bandeira da Saraiva Megastore do Shopping Recife, acontecerá um bate-papo promovido pela Jane Austen Sociedade do Brasil (JASBRA) com a participação de uma representante do The Jane Austen Society of North America, da Flórida.

Para manter-se sempre atualizado sobre as notícias envolvendo a vida e obra de Jane Austen, não deixe de visitar o site http://janeausten.com.br/

De Jane Austen, a Coleção L&PM POCKET publica  Orgulho e Preconceito com tradução de Celina Portocarrero e prefácio de Ivo Barroso.