A mulher que criou Andy Warhol

Transcorrera apenas um ano desde a sua chegada na América quando Julia deu à luz, em 1922, um filho, Paul. Depois, em 1925, ela pôs outro filho no mundo, John. E, em 1928, o casal Warhola teve seu último: Andrew. Mais um filho. A certidão de nascimento precisa o dia: 6 de agosto. Mas essa certidão de nascimento foi feita muito mais tarde, em 1945, quando o caçula da família precisou desse documento para se matricular na universidade. Andrew, o caçulinha, não teve, portanto, nenhum estado civil oficial antes dessa data. Sua mãe o guardava primeiro para si, na esfera privada e familiar.

(Trecho de Andy Warhol, de Mériam Korichi, Série Biografia L&PM)

Andrew Warhola se tornaria Andy Warhol. E mais do que isso: ele seria dos mais célebres artistas do século XX, considerado o papa do pop. Ligado à mãe, Julia, nasceu em 6 de agosto de 1928 (ou teria nascido, conforme sua certidão de nascimento) na inóspita cidade de Pittsburgh. Aos 21 anos, mudou-se para Nova York levando consigo uma obsessão: tornar-se célebre. Conseguiu.

Andy Warhol bebê no colo de sua mãe, Julia

Já em Nova York, Andy come sob o olhar atento da mãe

Aqui, Julia Warhola eternizada pelo filho famoso

E a boa notícia do dia é que, para comemorar o aniversário de Andy Warhol, chegou América, livro que traz fotos que Warhol fez das celebridades que passaram por Nova York nas décadas de 70 e 80. Sempre com a câmera a tiracolo, como se fosse uma extensão de seu próprio corpo, ele capturou cenas íntimas, dos bastidores e até dos momentos banais e aparentemente sem importância de artistas, atletas e políticos famosos e, com isso, fez – literalmente – o retrato de uma época e de uma cultura. O jovem (e negro) Michael Jackson, a estonteante Liza Minnelli, Truman Capote e sua nova cicatriz e até uma Madonna morena aparecem na coletânea. Depois de folhear América do início ao fim, é possível atestar que, quem disse certa vez que a América sem Andy Warhol é quase tão inconcebível como Andy Warhol sem a América, estava certo. Sua mãe com certeza sentiria orgulho em saber disso.

A capa do recém lançado "América"

Uma mostra impressionante

Se você estiver em São Paulo neste final de semana e ainda não arrumou programa para a madrugada de sábado (dia 4) para domingo (dia 5), aqui vai uma dica maravilhosa: visitar o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) e participar da “Virada Impressionista” para ver as 85 obras que vieram diretamente do acervo do Museu d’Orsay de Paris. Monet, Renoir, Manet, Pissaro, Degas, Gauguin, Toulouse-Lautrec e Van Gogh são alguns dos artistas selecionados.

A mostra reúne obras-primas dos pintores impressionistas e é dividida em seis módulos temáticos. Em “Paris: a Cidade Moderna”, “A Vida Urbana e Seus Autores” e “Paris é Uma Festa” ficam os retratos do cotidiano burguês da Cidade Luz e seu exato oposto, como a vida de prostitutas, por exemplo. Na outra ponta, os módulos “Fugir da Cidade”, “Convite à Viagem” e “A Vida Silenciosa” reúnem obras de artistas que preferiram fugir do ritmo acelerado de Paris para refúgio interiorano francês. Entre eles, o holandês Van Gogh, que escolheu a cidadezinha de Arles.

A exposição abre neste sábado e vira a noite só fechando às 22h de domingo. A partir de então, segue o horário normal do CCBB e fica em cartaz até 7 de outubro quando então vai para o Rio de Janeiro.

La Gare Saint Lazare, de Claude Monet, é uma das pintura que vão estar em São Paulo a partir de amanhã

SERVIÇO

O Que: Paris e a Modernidade: Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França
Quando: De 4 de agosto a 7 de outubro
Onde: CCBB – Rua Álvares Penteado, 112, Sé – São Paulo
Quanto: Grátis

Para quem quer saber mais sobre o assunto, a Série Encyclopaedia L&PM publica Impressionismo, um livro perfeito pra descobrir como tudo começou e quem eram os envolvidos neste movimento que revolucionou as artes.

Há oito anos, morria Cartier-Bresson, o olhar do século 20

Um dia, ficamos sabendo: ‘Henri Cartier-Bresson está morto e enterrado’. Na hora, ninguém duvida da notícia, como é costume acontecer quando se trata de grandes personagens; a precaução é supérflua, pois a maneira como desapareceu de nosso campo de visão foi típica sua. (…) Esse homem, chamado com razão de ‘o olhar do século’, pousou pela última vez seu olhar sobre o mundo. Depois, fechou-se a cortina. Mais do que cansado, estava exausto. Ele se apagou suavemente. 

 Dali a poucos dias, ele festejaria 96 anos. Morreu no dia 3 de agosto de 2004, em sua casa no Luberon. Foi sepultado em Montjustin, seu vilarejo de eleição na Haute-Provence, em presença de uma dezena de pessoas. Os moradores de Montjustin plantaram uma oliveira aos pés de sua tumba, e os fotógrafos da Magnum fizeram o mesmo à cabeceira. 

(Trecho do capítulo “O olhar se fecha sobre o século, do livro Cartier-Bresson: O olhar do século )  

Cartier-Bresson jamais andava sem a sua Leica

Cartier-Brasson morreu em 03 de agosto de 2004. Responsável por imagens emblemáticas, que marcaram o século 20, o fotógrafo capturou momentos, olhares, gestos, luzes e sombras. Marilyn Monroe, Jean-Paul Sartre, Coco Chanel, William Faulkner, Samuel Beckett e Albert Camus foram alguns dos famosos clicados por ele. Mas sua câmera, sempre à tiracolo, não fotografava só celebridades. A Guerra Civil Espanhola, a Alemanha em ruínas, a libertação de Paris, os funerais de Churchill e Gandhi. Tudo isso ficou eternizado em belíssimas e marcantes imagens que vieram do talento de Cartier-Bresson.    

No livro Cartier-Bresson: O olhar do século (Coleção L&PM Pocket), Pierre Assouline resgata a trajetória do homem que mudou a fotografia, do início ao fim de sua vida. E faz isso com um texto realmente envolvente.  

Assouline, biógrafo de personalidades como o escritor Georges Simenon, traçou o perfil do grande artista, revelando a parceria histórica de Cartier-Bresson e sua inseparável Leica e mostrando que o olhar do fotógrafo não tinha limites, refletindo o caráter universal da natureza humana. 

Cartier-Bresson fotografou de tudo. De crianças em escombros de guerra...

...a celebridades como Marilyn Monroe

As outras vocações de Eduardo Galeano

Eduardo Galeano acaba de lançar por aqui “Os filhos do dias”. Neste novo livro, que conta uma bela história real a cada dia (com a poesia e a profundidade que caracteriza Don Galeano), há ilustrações que abrem cada mês. Ao procurar quem é o responsável pelos desenhos, o leitor vai encontrar, na ficha catalográfica, a seguinte resposta: “Ilustrações do miolo: colagens de Eduardo Galeano”. Curiosos em saber mais sobre este talento do escritor, perguntamos a ele como eram feitas essas colagens. Eis a resposta que chegou por e-mail (e em bom português!):

Sim, acontece que essa é uma das vocações minhas não realizadas. 

Em ordem de aparição, as outras são:

– Jogador de futebol, porque fui o melhor nas noites, enquanto sonhava, e o pior durante os dias, na dura realidade;

– Santo, por uma irresistível tentação do pecado, que me empurra aos abraços proibidos desde que era neném;

– e, last but not least, pintor e desenhista.

Acho que o talento não dá, mas reivindico meu direito a sentir prazer desenhando meus livros – escrever me dá prazer, mas eu me sinto livre e brincando como criança quando vou inventando esses colagens, grudando imagens alheias que viram minhas e imaginando cada uma das páginas dos livros que estou escrevendo (os espaços brancos são os silêncios, necessários para que as palavras respirem.

Nova etapa da campanha “Leia Mais, Seja Mais”

A ministra Ana da Hollanda e o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, lançam nesta quinta-feira, 2 de agosto, a segunda etapa da campanha Leia Mais, Seja Mais. O projeto faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e receberá R$ 373 milhões do MinC este ano.

Em nota, o MinC explica que o objetivo da campanha é “tanto chamar atenção para a leitura como uma atividade prazerosa quanto um caminho para o crescimento pessoal dos leitores. Também busca estimular a prática da leitura nas famílias e entre jovens e adultos, faixa etária em que, segundos os estudos, há uma redução gradativa dos índices de leitura”.

Wallpaper da campanha "Leia Mais, Seja Mais"

Artistas como Mayana Neiva, David Lucas e Elisa Lucinda gravaram mensagens sobre a importância da leitura, que serão veiculadas ainda essa semana na televisão. Além disso, as músicas de esperas telefônicas do ministério da cultura serão substituídas por leituras de obras de autores brasileiros. A campanha contará também com uma ação nas redes sociais, incentivando os internautas a trocarem suas fotos de perfil do Facebook por capas de livros de seu interesse: “[…]tornando assim suas páginas, literalmente, um FACEBOOK, ou em português CARA DE LIVRO” diz a nota.

Sobre a campanha, Galeno Amorim afirmou: “Valorizar a leitura no imaginário coletivo e chamar a atenção também para o seu papel social e no cotidiano das pessoas é um dos pilares fundamentais das políticas públicas do livro e leitura”. Ele sustenta que, além do investimento em infraestrutura de bibliotecas, o governo deve fomentar campanhas permanentes de incentivo à leitura.

Clique aqui e conheça todas as peças da campanha.

O texto de Gore Vidal na Revista Oitenta

Nos anos 80, a L&PM editava uma revista chamada… Oitenta. O volume 7, publicado na primavera de 1982, trazia um texto de Gore Vidal chamado “O último crítico literário legível”, onde o escritor discorria sobre recordações de Edmund Wilson, autor de “Rumo à estação Finlândia” e considerado “o último representante de uma geração educada no ócio.” Clique sobre a imagem para ler o artigo.

Revista especial sobre o filme “Na Estrada” chegou ao Brasil

Já falamos algumas vezes aqui no blog sobre a bela edição que a Revista francesa Trois Couleurs fez do filme “Na Estrada / On the Road” (baseado no livro de Kerouac) que foi lançada durante o festival de Cannes. Pois eis que encontramos a versão brasileira em uma banca do Rio de Janeiro! E pela bagatela de 10 reais. Não conseguimos descobrir se ela já chegou a outros estados do Brasil, mas se você conseguir encontrá-la, não deixe de levar para casa. A edição é um luxo só e por aqui a ela foi feita pela revista seLecT em parceria com a Trois. São 196 páginas com artigos, entrevistas e imagens exclusivas sobre o set de filmagens do longa metragem de Walter Salles, incluindo páginas do roteiro, croquis e muito mais. Imperdível!

Se você encontrar essa revista nas bancas, não deixe de comprar!

Têm entrevistas exclusivas com todos os atores principais do filme "Na Estrada", de Walter Salles

Muitas e muitas páginas sobre Jack Kerouac e sua obra

Tudo o que você queria saber sobre o filme e não tinha para quem perguntar...

É agosto: mês de cães danados

A primeira capa de "Mês de cães danados", de Moacyr Scliar

Há exatos 35 anos a L&PM editava o romance “Mês de cães danados” de Moacyr Scliar (1937-2011), então um jovem médico de 39 anos. Scliar já era conhecido nacionalmente por ser o escritor brasileiro que se destacava por abordar a chamada “temática judaica”. Sua literatura tratava do périplo dos judeus que fugiam das perseguições na Europa até a nova vida no Brasil. Scliar nasceu e cresceu no Bom Fim, o bairro judeu de Porto Alegre, filho de imigrantes russos. Até lançar “Mês de cães danados” ele era conhecido como autor de três clássicos da ficção judaico-brasileira; “A guerra no Bom Fim”, “O exército de um homem só” e “Os deuses de Raquel”.

Neste romance ele foge da sua temática para abordar o episódio da “Legalidade” no mês de agosto de 1961. Toda sua narrativa é construída em torno dos últimos dias de agosto – mês tido popularmente como “o mês dos cães danados” – daquele agitado ano de 1961, imediatamente à renúncia do então presidente Jânio Quadros. Os militares tentavam impedir que João Goulart, o vice-presidente, assumisse a presidência da República.

A capa atual, da Coleção L&PM Pocket

Através de uma narrativa nervosa – que se passa durante a crise da “legalidade” – este livro cativa o leitor até as suas últimas linhas. A trajetória de um homem, de tradicional família da fronteira do Rio Grande do Sul até a sarjeta de uma rua no centro de Porto Alegre. De rico filho de fazendeiro à mendigo e morador de rua. A história conta esta vida atribulada, os anos agitados, as aventuras, os amores e o heroísmo. “Mês de cães danados” é um livro especial dentro da extensa bibliografia de Scliar e uma das raras obras de ficção dentro da literatura brasileira a abordar ficcionalmente este que foi um mais críticos e importantes momentos da nossa história recente.

“Eu não faço entrevistas, eu dou entrevistas” (Gore Vidal)

Gore Vidal faleceu em 31 de julho de 2012 em Los Angeles

Gore Vidal faleceu nesta terça-feira (madrugada de quarta no Brasil), aos 86 anos, em sua casa em Los Angeles. Considerado um dos intelectuais mais importantes dos Estados Unidos, escreveu romances, ensaios e roteiros de filmes. Era um crítico implacável do estilo de vida americano e da religiosidade que domina o sistema educacional. Segundo ele, os EUA vivem um sistema político de um só partido com duas alas direitistas. Candidato eterno ao Nobel da Literatura, era primo do ex-vice-presidente dos EUA Al Gore e meio-irmão da ex-primeira dama Jacqueline Kennedy. Gore Vidal andava de cadeira de rodas desde 2008, quando fraturou a coluna ao cair em um restaurante em Los Angeles. Morreu de complicações pulmonares.

Em Diários de  Andy Warhol, Gore Vidal é citado algumas vezes, como no dia 15 de dezembro de 1981:

Tomei um Vibromycin e depois na minha aula de beleza fiquei com náuseas, então comi uma bolacha e tomei água. Estava chovendo, realmente sujo e úmido. Encontrei John Reinhold e fomos para nosso lugar de costume, que se chama Think Thin. Conversamos sobre desenho de joias. E Bob está tentando resolver quem devemos mandar entrevistar Farrah Fawcett. Gore Vidal se recusou, disse, “Não faço entrevistas – eu DOU entrevistas”. (Andy Warhol em Diários de Andy Warhol – vol. 1)

Anaïs Nin e Gore Vidal

A busca de uma jovem mulher pelo orgasmo

A jornalista norteamericana Mara Altman perdeu a virgindade aos 17 e, depois de dois namoros sérios e outras transas esporádicas, aos 26 anos percebeu que nunca tinha chegado lá. Para descobrir – e experimentar – o tão famoso orgasmo, ela foi atrás de profissionais que pudessem ajudá-la. Psiquiatras, sexólogos, gurus e por aí vai atravessaram seu caminho. As aventuras e descobertas dessa espécie de périplo em torno do orgasmo virou um livro que, breve, será lançado pela L&PM. “Thanks for Coming: One Young Woman’s Quest for an Orgasm” ganhou o título de  “O prazer é meu: a busca de uma jovem mulher pelo orgasmo” com tradução de Ana Luiza Lopes. Leia aqui, com exclusividade, um trecho deste livro cheio de humor e verdades.

Meu projeto não teve um início promissor. Há algumas semanas, marquei consulta com uma sexóloga chamada Melinda. Ao entrar no seu consultório, estava extremamente ansiosa. Suava como se tivesse atravessado uma floresta – poças d’água se formavam sob meus braços, assim como pequenos redemoinhos sobre meu lábio superior.

Melinda me disse que ficasse à vontade no seu sofá florido, que era totalmente inadequado. Caso me sentasse na borda, meus pés balançavam; se me apoiasse no encosto, minhas pernas ficavam esticadas como as de uma criancinha numa camionete. Melinda não podia falar sobre sexo comigo enquanto estivesse sentada daquele jeito. A sensação seria de algo quase pedófilo. Decidi pelas pernas cruzadas em posição de ioga e tentei ficar zen.

Ela lembrava a Bette Midler, porém mais inchada. Imagine a Bette Midler com cabelos mais compridos e metida num uniforme de futebol americano. Agora, imagine que, em vez de deslizar num palco cantando sobre amor, ela está à sua frente incitando você a cantar sobre seus entraves sexuais. “Nunca tive um orgasmo”, desabafei.

Comecei a detalhar minhas teorias – talvez estivesse me rebelando contra meus pais, um casal de hippies que ama o sexo; talvez estivesse me definindo por comparação com a minha melhor amiga, que respira orgasmos; talvez meu problema fosse causado pelo muçulmano que namorei na Índia, um cara que não sabia nem o que era punheta –, mas ela me cortou e começou a discorrer sobre o que acontece com o corpo quando nos excitamos.

“A genitália se enche de sangue… lateja.”

“Espere aí”, exclamei. “Dá para voltar um pouquinho?” Senti como se estivesse no nível três e ela tivesse pulado direto para o dez.

“Vá pra casa e estimule o seu clitóris”, continuou.

CLI-tóris? É assim que se fala? Eu tenho dito cli-Taurus, como se fosse um modelo de Ford sedan que precisa ser acionado por uma chave especial antes que eu possa levá-lo para dar uma volta pela cidade.

Racionalmente, eu sabia que bastava enfiar nas minhas partes baixas um desses vibradores em formato de coelho de que todo mundo fala e acabar logo com aquilo. Mas eu não via a questão como um problema meramente físico. Queria entender por que, apesar dos inúmeros vibradores que ganhara ao longo da vida, eu ainda não havia tentado usá-los.

Para mudar de assunto, disse a ela que estava pensando em escrever um livro sobre o processo. Até aquele momento, estivera tão envolvida com o trabalho, tão obcecada em fazer algo importante na vida, que era totalmente possível minha vagina ter sumido sem que eu notasse. A única maneira de levar aquilo a sério seria fazer do orgasmo o foco do meu trabalho, tornar aquela odisseia parte do meu cotidiano de escritora e jornalista.

“Péssima ideia”, declarou a sexóloga.

Segundo ela, escrever sobre o orgasmo seria a pior atividade para alguém que desejasse experimentá-lo.

“Você não pode pensar sobre o orgasmo”, afirmou. “Quanto mais ponderar sobre o orgasmo, mais improvável se tornará. É preciso relaxar.”

Em outras palavras, ela continuava a cantar seu mantra: Deixe de drama e estimule o seu clitóris!

(Trecho de  O prazer é meu: a busca de uma jovem mulher pelo orgasmo, de Mara Altman, com previsão de lançamento no Brasil em novembro de 2012)

Em 2009, quando seu livro foi lançado nos EUA, a Revista Marie Claire conversou com Mara Altman. Clique aqui para ler a entrevista.