O site pinterest.com é uma descoberta e tanto. Um lugar que concentra gente com gostos e posts em comum. Ou, como diz a home, “as coisas que você ama”. Entre os tantos assuntos que encontramos por lá, Peanuts parece ser um dos mais populares. Há de tudo um pouco: arte, brinquedos, roupas, unhas, louças, bijus, bolos e ideias que são, literalmente, a cara do Snoopy! Aqui um pequeno exemplo do que você vai encontrar por lá. Ficou curioso pra ver mais? Clica aqui!
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Woody Allen na terra dos paparazzi
Imagine a quantidade de paparazzi que acompanham de perto o dia-a-dia de Woody Allen nas filmagens de seu novo filme Bop Decameron, em Roma. Mas Woody, que não é bobo nem nada, colocou-os para trabalhar em outra posição: na frente das câmeras! Para gravar as cenas em que Leopoldo Pisanello (Roberto Benigni) – um homem de meia idade que, da noite para o dia, vira celebridade e passa a ser perseguido por jornalistas e fotógrafos – o diretor/roteirista chamou paparazzi de verdade. As cenas abaixo se passam na Piaza di Campo dei Fiori.
E é claro que os paparazzi aproveitaram a oportunidade de chegar bem perto do aclamado diretor para tirar uma casquinha. Vai dizer que você não faria o mesmo?
Bop Decameron estreia só em 2012, mas enquanto isso você pode se divertir com os textos e roteiros divertidíssimos de Woody Allen na Coleção L&PM Pocket.
Alexandre, o disputado
O embate político entre gregos e macedônios, que já dura 20 anos, ganhou um novo foco de conflito: uma estátua de Alexandre, O Grande em Skopje, capital da Macedônia. Todo mundo sabe que o famoso imperador nasceu na Macedônia, mas com o novo arranjo territorial e político da região, a cidade de Pella, berço de Alexandre, ficou na parte grega do território.
Aliás, desde a independência da República da Macedônia, os gregos têm um pé atrás com a escolha (nada original) do nome do novo país, pois temem que os novos vizinhos reivindiquem o restante do território homônimo que continua sob domínio grego.
Mas voltando ao assunto: para todos os efeitos, Alexandre, O Grande é grego. E sendo assim, não há razão para uma homenagem desta dimensão (a estátua tem 22 metros de altura!) em território macedônio, certo? Mais ou menos. Os macedônios, por sua vez, tiram o corpo fora e garantem que a estátua não representa o nobre imperador, mas “apenas um guerreiro a cavalo”, sem identidade definida.
Ficou o dito pelo não dito – ou melhor, o feito pelo não feito. Mas o mais controverso é que a construção do monumento em questão faz parte de um grande esforço governamental para renovar a cidade de Skopje, capital da República da Macedônia, que inclui entre outras obras, a construção de uma estátua do rei Filipe II, pai de Alexandre. Suspeito, no mínimo.
Tinha um Shakespeare no meio do caminho…
Imagine chegar no metrô, a caminho do trabalho num dia de semana qualquer, e se deparar com dois sujeitos jogados no chão do vagão, gesticulando e recitando textos em até duas línguas diferentes… até que, de repente, alguém se destaca da plateia e explica o que está acontecendo: são atores, mais precisamente no meio do Ato V, Cena 3 de Romeu e Julieta, de William Shakespeare.

O verdadeiro teatro "underground": cena da peça "Rei Lear", de Shakespeare, encenada no metrô de Nova York
Cenas assim já não são mais novidade para quem usa o metrô em Nova York. Fred Jones e Paul Marino são os atores de rua que ganham a vida se apresentando no metrô da Big Apple. Em entrevista ao jornal The New York Times, eles contam que, além do sustento, ganham aplausos e vivas da plateia adulta, sorrisos e olhares curiosos dos pequenos, e números de telefone de mulheres jovens e atraentes que desejam conhecê-los fora dali. Paul Marino é quem revela tais “lucros” e Fred Jones, nada modesto, confirma.
Segundo a dupla, o elemento surpresa é fundamental para o sucesso das apresentações: eles entram no metrô como pessoas normais, sem chamar muita atenção, pois todos os objetos de cena ficam guardados na mochila. Até que um deles coloca uma barba falsa, óculos de plástico e uma máscara, caracterizando rapidamente o personagem, e a esquete tem início. De repente, outro ator entra na cena e começa a recitar Hamlet em inglês e espanhol alternadamente, para o caso de haver algum imigrante ou turista recém chegado. Só depois que todo mundo já viu, gostou e aplaudiu é que eles se apresentam como atores e pedem uma contribuição aos passageiros.
Enquanto alguns reclamam da falta de dinheiro ou tempo para ir mais ao teatro, outros como Fred Jones e Paul Marino apresentam soluções: tiram Shakespeare do teatro e colocam no meio do caminho das pessoas. Que podem escolher entre se deixar “tropeçar” ou mudar de vagão. Na nossa opinião, a primeira opção será sempre mais atraente, é claro.
O nascimento de um leão chamado… Napoleão
Para os que entendem de zodíaco, Napoleão Bonaparte não poderia ter nascido sob outra constelação. Aliás, o próprio nome já traz em si o signo que o iluminou durante toda a vida: Leão. Ao nascer em 15 de agosto de 1769, Napoleão logo mostrou que era um típico leonino: ambicioso, orgulhoso, vaidoso e com grande espírito de liderança. Natural de Ajaccio, capital da Córsega, ele foi o segundo de oito filhos.
Aluno brilhante, aos 16 anos formou-se como oficial de artilharia. Aderiu à Revolução Francesa em 1789 e, em 1793, depois de liderar a retomada de Toulon, foi promovido a general de brigada. Tinha 24 anos e era o mais jovem general do exército francês. Aos 27, em 1796, tornou-se comandante em chefe do Grande Exército depois de derrotar os austríacos na campanha da Itália. Iniciou aí sua fulminante ascensão. Atingiu a celebridade comandando as tropas francesas em triunfos lendários como as batalhas de Rivoli, Austrelitz e Marengo. Tornou-se imperador, foi exilado em Elba, voltou de forma triunfal. E acabou seus dias na Ilha de Santa Helena, isolado em meio ao Oceano Atlântico, onde morreu em 5 de maio de 1821 e entrou para a história como o maior líder que o mundo Ocidental já viu.
Alguém ainda duvida de que os leoninos nasceram para reinar? Mesmo assim, Napoleão costumava dizer que “um trono não passa de uma tábua forrada de veludo”.
Para saber mais sobre Napoleão, leia seus aforismos, publicados em Manual do líder e também Napoleão – como fazer a guerra com as máximas e pensamentos de Napoleão recolhidas por ninguém menos do que Honoré de Balzac.
Pai diz cada coisa…
Apresentamos aqui, alguns pais saídos diretamente das páginas da Série Quadrinhos L&PM. Para ampliar as tirinhas, basta clicar sobre elas. E Feliz Dia dos Pais!
Vem aí “O Grande Gatsby” na Coleção L&PM Pocket
Todo mundo sabe que Paris é uma festa! Ernest Hemingway e os demais americanos que escolheram a capital francesa para morar que o digam. Agora, imagine você de férias na Cidade Luz, aproveitando a brisa inspiradora da noite parisiense, quando é abordado por um carro com pessoas que parecem ter vindo direto do passado. Um homem sai do carro, abre a porta e insiste para que você entre. Então você entende que, na verdade, o carro não está vindo, mas indo – e levando você junto! – direto para os anos 20, quando Paris foi palco da “Geração Perdida” e o cenário que inspirou grandes escritores a criar algumas da maiores obras da literatura universal.
Bom… até aí, nada de original, pois se você assistiu ao filme Meia-noite em Paris, de Woody Allen, deve ter reconhecido o enredo. Foi imerso nesta Paris, em meados do anos 1920, que F. Scott Fitzgerald escreveu O grande Gatsby, uma verdadeira obra-prima que vai chegar à Coleção L&PM Pocket ainda este mês. A capa do livro já está pronta e aí vai ela, em primeira mão pra vocês!
O Grande Gatsby foi lançado originalmente em 10 de abril de 1925 como uma crítica ao “Sonho Americano”. Fitzgerald usou como pano de fundo a prosperidade e o glamour dos milionários de Nova York que enriqueceram a partir da Lei Seca, através do crime organizado. O livro não virou sucesso na sua primeira edição e vendeu apenas 25 mil cópias nos 15 anos restantes de vida de seu autor. Foi só depois da morte de Fitzgerald que ele caiu nas graças dos leitores e virou bestseller, sendo adaptado para uma peça da Broadway e um filme de Hollywood (em 1974, com Robert Redford no papel principal).
Atualmente, o livro é considerado O Grande romance americano e está sendo refilmado com Leonardo Di Caprio no papel de Gatsby. Aguardaremos.
Akropolis: uma experiência que você não pode deixar de ter
Por David Coimbra*
Há um levantamento que aponta a existência de 37 mil cidades em todo o planeta. Destas, só duas, não mais do que duas, podem ser consideradas protagonistas de transformações na História Humana.
Roma e Atenas.
As demais podem ser capitais do mundo, como Paris, Londres, Berlim, Nova York, Tóquio e Pequim. Podem ser pólos continentais, como Rio, São Paulo, Buenos Aires, Moscou e Nova Délhi. Podem ser cidades históricas, como Bagdá e Jerusalém. Mas só essas duas, Roma e Atenas, foram personagens da História.
Roma e Atenas não sediaram grandes acontecimentos. Não. Foi mais do que isso: elas atuaram como se fossem indivíduos, como se tivessem personalidade própria.
E, na verdade, elas têm.
É essa personalidade ateniense que goteja de cada linha de “Akropolis – A grande epopeia de Atenas”, precioso livro de autoria do italiano Valério Massimo Manfredi lançado pela L&PM.
Manfredi conta, sobretudo, a história e as histórias do período em que Atenas foi o centro da Humanidade, os séculos V e IV antes de Cristo. Por pouco mais de 200 páginas passeiam com naturalidade figuras da estatura de um Sócrates, de um Péricles, de um Alcibíades. Das guerras gloriosas contra o império persa até a capitulação final para o nêmesis de Atenas, a dura Esparta, toda essa grandiosa aventura é narrada como se Manfredi estivesse lá, como se ele tivesse visto o que aconteceu, conversado com os personagens, convivido com eles. E então é como se você também vivesse em Atenas, como se testemunhasse com seus olhos a fundação da filosofia e da democracia, como se presenciasse o mundo em transformação. Por isso, aí está uma experiência que você não pode deixar de ter.
* David Coimbra é escritor, jornalista e editor de esportes do Jornal Zero Hora.
Nada de dar meias pro seu pai!
Ainda não sabe o que dar de presente para o seu pai? Meias, cuecas, pantufa e pijama nem pensar! Gravata também não parece ser uma boa ideia. Garrafa de vinho você já deu no ano passado. Caneta seu pai já tem várias. Celular novo ele ganha de presente da operadora. IPad ainda está meio caro. Então, quem sabe… livros! E nem venha dizer que ele é do tipo que não lê. Até porque, aqui na L&PM, tem livros até para pais que preferem histórias em quadrinhos e receitas. Vale tudo. Só não vale esquecer dele.
CENAS DE UMA REVOLUÇÃO – Um livro perfeito para pais que gostam de cinema. Escrito pelo jornalista Mark Harris, Cenas de Uma Revolução conta a história de cinco filmes que concorreram ao Oscar 1967: Bonnie & Clyde, A primeira noite de um homem, O fantástico Doutor Dolittle, Adivinhe quem vem para o jantar e No calor da noite. A partir da história destas cinco produções, Harris traça um painel cultural do embate que estava acontecendo entre a velha e a nova Hollywood. Divertido e atual! (leia a crítica que o jornalista Goida escreveu sobre este livro)
AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA – É muito provável que seu pai já conheça este livro de Eduardo Galeano. Mas talvez ele nunca tenha visto a nova edição publicada pela L&PM – em formato convecional e pocket – com nova capa e introdução do autor, tradução de Sergio Faraco e índice analítico. As veias abertas da América Latina é repleto de humanismo e vendeu milhões de exemplares em todo mundo. Se o seu pai é de esquerda (ou simpatizante dela), não pense duas vezes: este é o presente para ele!
CAIXA ESPECIAL GASTRONOMIA – Pais que gostam de dar uma de cheff de cozinha (ou que pelo menos tentam cozinhar) com certeza vão curtir esta caixa que reúne dez livros da série Gastronomia L&PM. Tem de tudo: receitas de carnes, pescados, churrasco, molhos, pratos lights, patisseria, aves, arroz e muito mais. Sem contar que fica linda na cozinha.
PEANUTS COMPLETO 4 – Se o seu pai é do tipo descolado (ou adora o estilo vintage) ele vai achar o máximo este livro com capa dura e formato diferenciado. Peanuts completo: 1957- 1958 é o quarto volume desta série com as primeiras tiras que Charles Schulz desenhou com Charlie Brown, Linus, Lucy, Schroeder, Violet, Patty Pimentinha, Woodstock e, claro, o cão mais querido do planeta: Snoopy. Se achar que é pouco, você ainda pode optar pela caixa com dois volumes. Que puxa! Vai ser um presentão.
A ENTREVISTA DE MILLÔR FERNANDES – O que o seu pai andava fazendo lá pelos anos 80? Ok, ok, melhor nem perguntar… É que foi nesta época que Millôr Fernandes concedeu uma grande entrevista à Revista Oitenta. Entrevista que virou um livro com as grandes pérolas do pensamento de Millôr (“Agora, esse negócio de hippie dizer que vai destruir a família é besteira; a família é um nódulo eterno”). O longo, denso e divertido depoimento permanece atual e é um presente que dá o que falar (e o que pensar).
FELIZ POR NADA – Se o seu pai for um cara romântico, sensível, que gosta de pensar na vida, filosofar sobre o amor e valoriza a família e a amizade, provavelmente o mais recente livro de crônicas de Martha Medeiros será um ótimo presente pra ele. São mais de 80 crônicas que abordam assuntos atuais, de forma leve e muito próxima ao leitor. Feliz por nada tornou-se o livro mais vendido do Brasil na categoria “não ficção” e atualmente está no topo da lista da Revista Veja.
JÔ NA ESTRADA – Seu pai gosta de uma história picante? Se a resposta foi “sim”, aqui está o livro certo pra ele. Em Jô na Estrada, David Coimbra narra, em forma de folhetim, as aventuras da voluptosa Jô e seus “seios apontados para o céu, o bumbum impecável, as pernas longas, roliças, rijas”. E o melhor é que essa descrição vem acompanhada de muitos desenhos do ilustrador Gilmar Fraga – que tratou de fazer jus à personagem.
PERVERSAS FAMÍLIAS – Calma, não se assuste com o título. Seu pai com certeza é inteligente o suficiente para entender que você está dando a ele um ótimo livro e não uma mensagem subliminar. Perversas Famílias, de Luiz Antonio de Assis Brasil, é o primeiro livro da série “Um castelo no pampa” e narra a saga da família Borges da Fonseca e Menezes, que se confunde com a história do próprio Rio Grande do Sul. E vale dizer que seu pai nem precisa ser gaúcho para se emocionar com este romance. Um verdadeiro épico.
E claro que isso não é tudo. Outras sugestões são livros de Jack Kerouac, Woody Allen, Machado de Assis, Paris: biografia de uma cidade, além dos mais recentes títulos das séries Biografias e Encyclopaedia.
“Matadouro 5” é banido de escola nos EUA
O livro Matadouro 5, de Kurt Vonnegut, foi banido do currículo da Republic High School, no estado americano do Missouri, “por conter uma linguagem tão profana, que faria um marinheiro corar de vergonha”. A obra-prima do escritor norte-americano foi publicada em 1969, em plena Guerra do Vietnã, e conta de forma irônica e até engraçada a história de um soldado que lutou na Segunda Guerra Mundial e testemunhou o bombardeio da cidade alemã de Dresden. O tom do livro é de sátira e isso não agradou a diretoria da Republic.
Eles não esperavam, no entanto, a reação da “Kurt Vonnegut Memorial Library“, que saiu em defesa da memória do escritor e, como resposta à proibição, disponibilizou gratuitamente 150 cópias de Matadouro 5 para os alunos da Republic. Basta mandar um e-mail solicitando a obra e a biblioteca providencia o envio. “Não queremos obrigar as pessoas a gostar do livro, mas sim garantir que qualquer um possa lê-lo e decidir isso por si mesmo”, escreveu a diretora da biblioteca, Julia Whitehead, em nota no site da instituição.
Além do livro de Kurt Vonnegut, a Republic High School baniu do currículo o romance “Twenty Boy Summer”, de Sarah Ockler, por conter cenas de sexo.
A pergunta que não quer calar é: em que mundo e em que tempo vivem os diretores da Republic High School ao acharem que a proibição de determinados livros vai impedir que suas crianças tenham contato com histórias e informações sobre assuntos como guerra e sexo?















