Este ano, a famosa marca de esmaltes OPI lançou uma linha em homenagem a Peanuts. Com ela, as fãs de Charlie Brown poderão ficar com as unhas iguaizinhas à camiseta do “Minduim”. São duas cores e dois vernizes – mais os adesivos que acompanham os esmaltes – para deixar as unhas mais do que divertidas. Dê uma olhada no vídeo que ensina como fazer:
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Começa no Rio de Janeiro a mostra de filmes que homenageia Nelson Mandela
Às 20h de terça-feira, 4 de novembro, tem início a terceira edição da mostra de filmes “África Hoje”. Durante oito dias serão exibidos 16 documentários entre longas e médias metragens. As exibições acontecerão sempre no Instituto Moreira Salles no Rio de Janeiro. Com curadoria da cineasta Luciana Hees e coordenação de Mariana Marinho, estão presentes diversos temas e países, como a história do músico de blues Kar-Kar (Vou Cantar Para Ti), as dificuldades de vida na Tunísia (Foi Melhor Amanhã), as consequências do apartheid na África do Sul (Jeppe numa Sexta) e a manufatura em Madagascar (Ady Gasy). Mas o foco é o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, representado em produções com Contagem Regressiva e Mandela: Filho de África, Pai de uma Nação. Confira a programação na página oficial da Mostra África Hoje.
“A Mostra África Hoje tem como desafio trazer mais informação sobre este continente — um continente tão diverso como o nosso continente sul-americano e tão desconhecido para os brasileiros como o é o nosso próprio Brasil. Dar a conhecer 57 países é uma tarefa que exige dedicação, seriedade, habilidade e muito trabalho. Dedicação na pesquisa dos filmes, seriedade nos critérios de seleção, habilidade em diferenciar “gato por lebre” e muito trabalho em negociar, obter, converter, legendar, verificar, coordenar. Muito trabalho também para manter e ampliar a rede que é criada, possibilitando que sejam trazidas mais imagens deste continente e sobre ele. Imagens que retratem as gentes, as cidades, as preocupações, as rotinas, a política, os desejos, a escola, o trabalho.” (Luciana Hees – Curadora da Mostra)
A L&PM Editores publica o livro Mandela – O homem, a história e o mito nos formatos convencional e pocket.
Martha Medeiros: três livros e quatro horas de autógrafos
Martha Medeiros mais uma vez saiu da Feira do Livro de Porto Alegre com a mão dormente, a caneta gasta e um grande sorriso por receber tanto carinho. Foram quase quatro horas de dedicatórias ininterruptas e muitas fotos com seus fãs. A sessão de autógrafo de seus três livros Paixão crônica, Felicidade crônica e Liberdade crônica aconteceu na tarde de sábado, 1º de novembro, na Praça da Alfândega em Porto Alegre. Abaixo, algumas fotos:
Folha de S. Paulo mergulha em “O mar é meu irmão”, o livro perdido de Kerouac
O Caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo de sábado, 1º de novembro, traz uma resenha sobre O mar é meu irmão & outros escritos, de Jack Kerouac, que acaba de ser lançado pela L&PM Editores. A obra – que demorou mais de 60 anos para ser publicada – foi o primeiro livro escrito por Kerouac. Clique sobre a imagem para ler a matéria:
“É tudo família”: um livro transformador
Apoiando-se na leitura como porta de acesso à educação, ao lazer e ao brincar, a Fundação Promenino pesquisou junto a especialistas na área da educação e da literatura e chegou a uma seleção de 10 livros infantis que abordam os direitos humanos de forma sensível e sem artificialismos.
É tudo família, livro publicado pela L&PM Editores, aparece em destaque na seleção de livros transformadores que, segundo definição do autor e crítico inglês Aidan Chambers, “enriquecem a imagem do mundo e sua existência; ajudam a conhecer a si mesmo e a compreender os outros e a sociedade em que se vive, assim como a sociedade em que vivem as outras pessoas”.
É tudo família!, de Alexandra Maxeiner e Anke Kuhl, recebeu o Prêmio Alemão de Literatura Infantojuvenil 2011. Lançado no Brasil em 2013, é um livro que mostra a diversidade das formações familiares contemporâneas. Em ritmo de HQ, ilustra algumas possibilidades: há famílias com filhos únicos ou numerosos, famílias com pais separados que podem se dar bem ou não, famílias com padrastos ou madrastas (geralmente diferentes das personagens dos filmes), famílias com pais homossexuais ou viúvos, famílias cujas crianças são criadas pelos avós, pais adotivos ou vivem em um orfanato.
Além dos diferentes tipos de laços familiares, apresentados de forma bem-humorada e natural, o livro dá conta também de aspectos afetivos que permeiam essas relações: sentimentos como raiva, tristeza e amor, a rotina frenética de quem tem duas casas, a dor provocada pela perda de um parente querido e até mesmo circunstâncias mais obscuras, como a violência contra crianças: “Existem pais que tratam seus filhos muito mal. Nunca os abraçam ou beijam. Só gritam com eles. Outros até batem nos filhos, embora isto seja proibido!”.
O espírito de Sir Arthur Conan Doyle
Em vida, Sir Arthur Conan Doyle falou que preferia ser lembrado por seus escritos sobre o espiritismo do que por seus romances de Sherlock Holmes. Mas isso, como você bem sabe, não aconteceu. A ligação do escritor britânico com o espiritismo, no entanto, segue sendo mencionada sempre que se pensa em alguém famoso que tenha realmente se dedicado a estudar, defender e disseminar essa “doutrina baseada na crença da sobrevivência da alma e da existência de comunicação, por meio da mediunidade, entre vivos e mortos, entre os espíritos encarnados e os desencarnados” conforme verbete do dicionário Aurélio.
A Biblioteca Britânica possui em seu acervo gravações raras do escritor, feitas não apenas antes como também depois de sua morte. Em uma delas, divulgada no site da British Library, é possível ouvir uma conferência de Conan Doyle sobre espiritismo, realizada em 14 de maio de 1930, apenas dois meses antes de sua morte. Ele abriu sua palestra dizendo
“As pessoas perguntam o que você tem a ganhar com o espiritismo. A primeira coisa é que ele dissipa totalmente o medo da morte. Segundo, ele é uma ponte para que possamos nos comunicar com aqueles entes queridos que possamos vir a perder.”
Clique sobre a imagem do disco para escutar as palavras do próprio Conan Doyle:
O espiritismo surgiu em meados do século 19 na América, mas foi principalmente após a Guerra Civil Americana, quando as pessoas procuravam ajuda para se comunicar com os familiares falecidos, que ele ganhou mais adeptos. Apesar de Conan Doyle ter ficado intrigado com o fenômeno já em 1880, sua crença só se afirmou depois que ele participou de uma sessão na qual teve certeza de ter contatado seu filho Kingsley, que morreu de pneumonia em 1917, após ter sido ferido na França.
Conan Doyle escreveu mais de sessenta livros sobre espiritismo, incluindo A História do Espiritismo, um tomo de dois volumes publicado em 1924. Ele também desenvolveu uma forte amizade com Harry Houdini que, além de acreditar na vida após a morte, também se dedicava a desmascarar golpistas que queriam lucrar com o movimento espírita. O relacionamento entre Conan Doyle e Houdini chegou a um amargo fim quando o escritor convidou o ilusionista para uma sessão privada, durante a qual a mulher de Conan Doyle, Jean, alegou ter entrado em contato com a mãe de Houdini. O problema foi que a mensagem teve início com o sinal da cruz, o que seria impossível, já que o espírito em questão tinha sido esposa de um rabino. Acreditando ter sido vítima de uma farsa, Houdini se ressentiu profundamente.
Em julho de 1930, uma semana após a morte de Conan Doyle, milhares de pessoas participaram de uma sessão espírita no Royal Albert Hall em que um médium alegou ter se comunicado com ele.
Quatro anos depois, em 28 de abril de 1934, uma sessão espírita realizada por Noah Zerdin no Aeolian Hall, New Bond Street, em um auditório com capacidade para 560 pessoas, registrou contato com 44 espíritos e Conan Doyle teria sido um deles. A famosa sessão realizada no Aeolin Hall foi gravada em 26 discos de acetato que ficaram guardadas por décadas até que, em 2001, foram reveladas por Dan Zerdin, filho de Noah.
Coreia do Sul homenageia Mauricio de Sousa
Mauricio de Sousa ganhou o título de Mestre Mundial do Brasil pelo World Master Committee, da Coreia do Sul. O criador da Turma da Mônica foi indicado pelo embaixador brasileiro em Seul, Edmundo Fujita.
Desde 2006, a organização elege personalidades como Mestres Mundiais, que representam a cultura de diferentes nações em todo o mundo. Mauricio de Sousa agora integra a lista de 238 pessoas, de 64 países, já homenageadas pelo comitê.
Artistas selecionados pela instituição contribuem para a troca de culturas e se reúnem no The World Masters’ Festival in Arts & Culture, encontro em que podem dividir oportunidades e contribuir para a formação de uma nova cultura global.
Conheça os títulos de Mauricio de Sousa na Coleção L&PM Pocket.
Esclarecimento: “Memórias de um revolucionário” foi apreendido pela ditadura
No domingo, 26 de outubro, na página 4 do Jornal Zero Hora, o editor da L&PM, Ivan Pinheiro Machado, foi citado em uma entrevista. Segundo o entrevistado dá entender em determinada resposta ao jornalista Alexandre Lucchese, o livro “Memórias de um revolucionário”, editado pela L&PM nos anos 1970, seria uma obra a favor da ditadura, o que não é verdade. A seguir, a resposta de Ivan que foi enviada ao jornal:
“Memórias de um revolucionário”, de Olympio Mourão Filho, é um livro que, literalmente, “desmancha” a elite militar da época (1977). Quando a L&PM publicou o livro, tal era o nível das críticas e até de ofensas aos chefes militares da ditadura, que nenhum editor em Rio e São Paulo ousou publicá-lo. É um brado contra a ditadura e a repressão dado justamente pelo militar que chefiou as tropas em 31 de março. Por isso, o livro foi apreendido. Além da apreensão violenta e arbitrária, houve a tentativa de prender eu e meu sócio, Paulo Lima, quando a Policia Federal invadiu e lacrou a gráfica que imprimia o livro. Na ocasião, fugimos da polícia no carro da sucursal do Jornal do Brasil em Porto Alegre e tivemos que “sumir” algumas semanas. Fomos processados juntamente com o grande historiador brasileiro Hélio Silva, que era quem detinha os direitos autorais do livro, já que o General Mourão havia morrido. E depois de uma batalha judicial comandada pelo meu pai, o advogado e ex-deputado comunista Antonio Pinheiro Machado Netto, que durou dois anos, o livro finalmente foi liberado para circular. A decisão do judiciário foi histórica e decretou em 1979 (ano da Anistia) a liberação deste livro que foi o último a ser apreendido por motivos políticos no Brasil. (Ivan Pinheiro Machado)

Ivan Pinheiro Machado (à esquerda) e Paulo Lima, editores da L&PM, em 23 de agosto de 1978, dia em que foi apreendido o livro “Memórias de um revolucionário” de Helio Silva e Olympio Mourão Filho, durante a ditadura
O primeiro e último livro de Jack Kerouac
Em 1942, Jean-Louis Lebris de Kerouac alistou-se na Marinha Mercante dos EUA. O jovem marinheiro Jack foi parar na cozinha do navio SS Dorchester e lá, entre uma batata descascada e outra, ele filosofava com o cozinheiro afro-americano “Old Glory” e registrava em seu diário as impressões da vida no mar. Foram oito dias no navio, até que um telegrama enviado pelo treinador Lou Little solicitou que ele retornasse à Universidade de Columbia para participar do campeonato de futebol.
As lembranças daquela viagem ficaram engavetadas por quase 60 anos e somente em 2011 The sea is my brother: the lost novel foi publicado na íntegra nos EUA. O manuscrito de 158 páginas, que nunca foi editado enquanto Kerouac estava vivo, conta a história de Wesley Martin, um homem que “amava o mar com um amor estranho e solitário… O mar é meu irmão começou a ser escrito logo após a incursão de Kerouac no Dorchester, a partir do seu diário e das cartas trocadas entre ele e seu amigo poeta Sebastian Sampas. Ou seja: este é, oficialmente, o primeiro livro escrito por Jack Kerouac. Mas foi o último a chegar aos leitores.
Lançado no início de outubro de 2014 no Brasil pela L&PM Editores, o livro O mar é meu irmão & outros escritostraz não apenas esta história inédita do autor de On the road, mas também uma seleção de cartas e poemas trocados entre Kerouac e seu grande amigo de adolescência Sebastian Sampas. Há também fotos, manuscritos e desenhos feitos pelo escritor. Uma obra rara, portanto.
Halloween fantasiado de literatura
As festas de Halloween já fazem parte do roteiro festivo dos brasileiros de todas as idades. Por isso, se você precisa de uma fantasia, mas anda cansado das bruxas, diabos, vampiros e múmias de sempre, aqui vão algumas sugestões saídas das páginas de nossos livros:
NOIVAS DO DRÁCULA – Que tal juntar mais duas amigas para formar o trio das noivas do Drácula? Elas são lindas, sexys e muito más. Abaixo, o figurino usado no filme “Drácula, de Bram Stoker”, de Coppola. Não esqueçam de usar brincos grandes, tiaras no cabelo, braceletes, vestidos esvoaçantes (dá pra improvisar usando um lençol e fitas douradas), unhas compridas, pele esbranquiçada de pancake, batom vermelho e, claro, dentes de vampiro.
IGOR – A fantasia de assistente do Dr. Frankenstein é fácil de compor: uma legging preta colante, botas pretas, um pano preto em volta da cabeça que deixe uma tira arrastando no chão e, o mais importante, uma corcunda que pode ser obtida com uma pequena almofada amarrada nas costas. Depois é só andar com os pés pra dentro e arrastar uma das pernas. Só não peça para fazer sucesso com as meninas…
FANTASMA DA ÓPERA – Essa é clássica. Cabelo lambido pra trás, Black tie e luvas pretas de couro (torça para que tenha ar condicionado na festa). A máscara não pode faltar, por isso, se você não encontrar na loja da esquina, pode tentar fazer em casa. Lá no Youtube tem gente que ensina. 😉
Você ainda pode se vestir de Gato Preto ou Corvo (inspirando-se nas histórias de Edgar Allan Poe), Retrato de Dorian Gray em decomposição, metade Médico e metade Monstro, Cão dos Baskerville ou quem sabe lápide de cemitério para lembrar as histórias de H. P. Lovecraft.



















