Coluna de Antonio Bivar na Revista Joyce Pascowitch traz haicais de Jack Kerouac

Este mês, a coluna “De conversa em conversa” de Antonio Bivar na glamurosa revista Joyce Pascowitch, é sobre Haicais. O destaque fica por conta dos poemas produzidos por Jack Kerouac que chegaram ao Brasil pela L&PM com tradução de Claudio Willer. Escritor, tradutor e um verdadeiro beat brasileiro, Bivar declara seu gosto pela poesia japonesa e convida os leitores a mergulharem neste maravilhoso mundo de três versos. Clique sobre as páginas para ler.

Clique para ampliar e ler a matéria.

Clique para ampliar e ler a matéria.

Clique na imagem para ampliar e ler os haicais.

Clique na imagem para ampliar e ler os haicais.

Clique na imagem para ampliar e ler os haicais.

Clique na imagem para ampliar e ler os haicais.

 

 

Uma das histórias de “As senhoritas de Amsterdã”

Martine e Louise Fokkens são irmãs gêmeas holandesas que trabalharam durante 50 anos como prostitutas no bairro da Luz Vermelha. No livro As senhoritas de Amsterdã, elas contam várias passagens divertidas de seu trabalho. Como a história do manco…

O MANCO
Louise, 1964

Vi passar Frits, o Manco. Ele só tinha uma perna. A outra, perdera durante a guerra. Certo dia, eu perguntei para ele:

– Como foi que você perdeu a perna? Conta a verdade.

Mas ele  não queria mesmo falar. Então não toquei mais no assunto. Não valia a pena.
Ele entrou, me pagou e tudo rolava sem problema. Frits tirou a perna que estava amarrada a sua coxa com correias. Por sorte, ainda lhe restava um coto. Era uma perna inteira com um calçado. Frits achava aquilo prático. Dizia: “Não preciso colocar calçado”.

Ele deixou sua perna artificial encostada na parede, perto da cama.

Tudo corria às mil maravilhas e eu quase havia esquecido que ele só tinha uma perna. Depois de um momento, Frits ficou com vontande de novo e queria mais tempo.

– Tudo bem, mas é mais caro.

– Combinado – respondeu Frits.

– Vamos dar um jeito nisso agora mesmo, continue deitado.

Frits ficou satisfeito, mas, de repente, começou a regatear o preço, não queria mais pagar o extra.

– Tá, Frits, já chega dessa ceninha.

Estava fula com ele. Saltei da cama:

– Filho da mãe!

Peguei sua perna de madeira e joguei no armário. Tranquei a porta e escondi a chave.

– Pronto, Frits, foi você quem pediu. Se quiser a perna de volta, tem que pagar. Vou dar um tempo pra você penar. Enquanto isso, vou tomar um café.

Frits continuou resmungando e depois me chamou.

– Que foi, Frits? O que você quer?

– Vou pôr mais grana.

– Tem certeza? Vê se nunca mais me apronta essa, parasita!

Frits esfriou a cabeça e me pagou.

Peguei sua perna no armário. Ele a recolocou e disse:

– Não volto nunca mais aqui.

– Ah, é? Você disse isso da última vez. Saia, ator!

– Você escondeu minha perna no armário.

Respondi:

– Da próxima vez, vou colocar na vitrine. Tchauzinho, Frits, Tchauzinho, Manco.
Ele saiu arrastando a perna, morrendo de rir.

Martine e Louise (de preto) em 1981

Martine e Louise (de preto) em 1981

 

 

 

 

 

Quando Sun Tzu participou da Copa

Na Copa de 2002, quando Luiz Felipe Scolari comandou a seleção brasileira, ele distribuiu a edição em pocket da L&PM de A arte da guerra, de Sun Tzu, para todos os jogadores. Na época, ele falou sobre essa estratégia tática para a Folha de S. Paulo. Leia abaixo um trecho da reportagem.

arte_da_guerra

“A ARTE DA GUERRA” SERÁ O MANUAL DA COPA

FÁBIO VICTOR – DA REPORTAGEM LOCAL / FERNANDO MELLO E JOSÉ ALBERTO BOMBIG  – DO PAINEL FC

Um pequeno livro, com 111 páginas numa edição de tamanho normal e 141 no formato de bolso, escrito há cerca de 2.500 anos, no século 6º antes de Cristo, é o principal guia da seleção brasileira para enfrentar a Copa do Mundo. Trechos de “A Arte da Guerra”, do chinês Sun Tzu, um filósofo que se tornou general no reino Wu, estarão espalhados pelos quartos dos jogadores nas concentrações do time nacional na preparação para o Mundial. O mentor da estratégia é Luiz Felipe Scolari, entusiasta de técnicas de motivação e psicologia esportiva, supersticioso notório e admirador confesso do ex-ditador chileno Augusto Pinochet. A revelação foi feita por Scolari em entrevista exclusiva à Folha, na última quinta-feira, em dois momentos distintos: no início de uma visita à Redação do jornal e dentro de um carro rumo ao aeroporto de Congonhas, onde tomou um vôo para Porto Alegre. “A Arte da Guerra” prega basicamente que uma vitória militar depende mais de aspectos morais e intelectuais dos oficiais e das circunstâncias da batalha do que do poderio dos Exércitos. Um dos maiores clássicos da literatura de guerra, o livro teria servido de inspiração para Napoleão e foi manual para Mao Tsé-tung e para os exércitos chinês e russo ao longo da história.

Folha – Você vai estimular a leitura na concentração?
Scolari –
Vou levar alguns livros de motivação…

Folha – Quais livros?
Scolari –
A “Arte da Guerra” é um livro. Vou tentar passar para eles algumas coisas que eu leio ali, através do Rodrigo [Paiva, assessor de imprensa da CBF”, que vai bater no computador, ou do Guilherme [Ribeiro, administrador da CBF”, e fixar nos quartos. Vou levar os meus livros de motivação, um ou dois, que eu não vou ter muito tempo, não. Vou levar minhas revistas normais, porque ali tem umas frases para determinados momentos.

Leia aqui a reportagem completa.

Ciclo de palestras sobre Nietzsche no Rio

nietzsche_color

A Caixa Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 20 a 23 de maio, o ciclo de palestras Nietzsche 170 anos: filósofo, educador, escritor.  

Friedrich Nietzsche (1844-1900) exerceu determinante impacto no pensamento ocidental. Entre elogios e críticas, é impossível falar dos diversos âmbitos da cultura contemporânea sem remissão à sua obra. E o interesse não para de crescer justamente por se reconhecer na obra nietzscheana a abertura que ela proporcionou aos diversos aspectos do pensar.

Discutir a atualidade desse pensamento e suas possíveis interpretações e interfaces é o objetivo do ciclo deste palestras.

Organização e Coordenação Geral:
André Masseno e Tiago Barros

Mais informações:
nietzschecaixa@gmail.com

80 vagas. Sujeito à lotação.
Senhas distribuídas a partir das 17h30.

CAIXA CULTURAL:
Av. Almirante Barroso, 25 – Centro
(próximo ao metrô Carioca)
Telefone: (21) 3980-3815

Conheça os títulos e Nietzsche publicados na L&PM.

Joaquin Phoenix vai estrelar filme de Woody Allen que estreia em 2015

O novo filme de Woody Allen, “Magic in the Moonlight”, nem estreou ainda e o diretor já está pensando em seu próximo filme. Foi divulgado há poucas semanas que Joaquin Phoenix vai ser o protagonista do filme de Allen – ainda sem título ou detalhes da trama – que chegará aos cinemas em 2015. Segundo o Deadline, as filmagens começam em julho. E segundo o Variety, Emma Stone, que está em “Magic in the Moonlight” (e cuja estreia será no segundo semestre de 2014) também fará parte do elenco.

Emma Stone, Joaquin Phoenix e Woody Allen. Em 2015, descobriremos no que vai dar essa combinação.

Emma Thompson, Joaquin Phoenix e Woody Allen. Em 2015, descobriremos no que vai dar essa combinação.

E por falar em Woody Allen, Diane Keaton, atriz e ex-mulher do diretor, defendeu Allen em uma entrevista recente ao jornal britânico The Guardian, juntando-se a um coro de colegas que vão contra as acusações de abusos feitas por Mia Farrow e sua filha Dylan.

Já conhece os textos de Woody Allen publicados pela L&PM? Clique aqui para ver. 

19 de maio de 1897: Oscar Wilde sai da prisão e vai para o exílio

Dois anos depois de ser preso por atentado ao pudor, Oscar Wilde sai da prisão. A acusação que o levou à condenação ao cárcere com trabalhos forçados foi feita pelo marquês de Queensberry, pai de Bosie, na época namorado do escritor. O livro “Oscar Wilde“, de Daniel Salvatore Schiffer, Série Biografias L&PM, conta como foi este 19 de maio de 1897 na vida do autor de O retrato de Dorian Gray:   

Ao chegar à capital inglesa, desceu numa discreta estação do subúrbio, Westbourne Park, onde um segundo carro o esperava para levá-lo ao presídio de Pentonville, onde passou sua última noite preso. Foi nesse lugar, o mais maldito de todos, onde ele se matava a fazer rodar o terrível moinho de disciplina, que os mesmos guardas que o receberam no dia seguinte de seu processo entregaram-lhe agora, prontamente, seus objetos pessoais e suas roupas que ele deixara lá, dois anos antes, no início de seu encarceramento. Na manhã seguinte, as seis e quinze do dia 19 de maio de 1897, as portas lhe foram afinal abertas. Wilde estava definitivamente livre!

À sua saída da prisão o esperavam, numa carruagem, More Adey e Stewart Headlam, aquele pastor que se oferecera para pagar metade de sua fiança. O encontro foi tão caloroso quanto comovente. Então, o carro dirigiu-se diretamente para a residência de Headlam, na Upper Bedford Place, 31, no bairro de Bloomsbury, onde Wilde mergulhou de imediato num banho quente, trocou de roupas e tomou um farto desjejum. Os Leverson vieram reunir-se a ele, na mesma manhã, assim que se instalou na casa do reverendo. Eis como Ada se lembra, muitos anos depois, desse instante em que Wilde, que não perdera nada de sua verve nem de sua galanteria, reapareceu rependinamente diante dela, como se voltasse de uma longa viagem, com seu garbo habitual:

Ele entrou falando, rindo, fumando um cigarro, com os cabelos ao vento, uma flor na lapela e o aspecto nitidamente melhor, mais esbelto e mais jovem do que dois anos antes. Suas primeiras palavras foram: “Sphinx, como é maravilhoso que tenha sabido exatamente que chapéu convinha usar às sete da manhã para receber um amigo ao fim de sua ausência”! […] Manteve por algum tempo uma conversa leve, depois escreveu uma carta e mandou-a entregar de carruagem num monastério vizinho, perguntando se poderia fazer um retiro ali durante ses meses. […] Não poderiam aceitá-lo nesse monastério sob um impulso de momento. […] Na realidade, recusaram-no. Então, ele desabou soluçando amargamente.

(…)

Rejeitado agora por toda parte, incluindo as instituições que se pretendiam mais caridosas, e também repudiado pela maior parte de seus colegas, inclusive espíritos tão subversivos quanto Whistler ou Pater, e portanto irrevogavelmente banido da sociedade, Wilde deixou naquele mesmo dia a Inglaterra, que não reveria nunca mais, para se refugiar na França, onde morreria três anos mais tarde na mais completa miséria. De suas primeiras e dramáticas horas de viagem para esse exílio definitivo, mais do que uma liberdade ilusória, foi Robert Ross quem fez o relato mais fiel e mais comovente:

Como o vapor entrava deslizando no porto, a alta silhueta de Wilde, que dominava os outros passageiros, foi-nos facilmente reconhecível, do grande Crucifixo do cais onde estávamos empoleirados. Aquele ponto de referência tinha para nós um alcance simbólico impressionante. Precipitamo-nos imediatamente para o pontilhão: Wilde nos reconheceu, fez-nos um sinal com a mão e seus lábios delinearam um sorriso. Seu rosto perdera a rudeza e ele recobrara o aspecto que devia ter em Oxford, nos tempos em que eu ainda não o conhecia e que não vimos mais nele a não ser em seu leito de morte. Muitas pessoas, mesmo seus amigos, achavam sua aparência quase repulsiva, mas a parte superior de seu rosto era extraordinariamente inteligente e bela. Tivemos que esperar o fim das irritantes formalidades de praxe; então, com essa singular cadência pesada que nunca vi em outra pessoa, Wilde desceu majestosamente a rampa. Ele segurava entre as mãos um grande envelope lacrado. “Eis, meu caro Robbie, o importante manuscrito cujo conteúdo você conhece.” […] O manuscrito era evidentemente De profundis 

Oscar_wilde_1890

Prisioneiros italianos têm pena reduzida por leitura de livros

Via iBahia

Segundo país com maior número de prisioneiros na Europa, a Itália aprovou uma lei que reduz a pena de um preso em três dias para cada livro lido.

Segundo a revista “The Independent”, o conselho regional da Calábria, na região sul do país, aprovou a lei, que agora deve ser debatida no Parlamento nacional, para valer em todo o território.

A medida tem um teto de 48 dias descontados em um ano, ou seja, valem no máximo 18 livros lidos em 12 meses. Além de incentivar a leitura, o projeto visa diminuir a quantidade de pessoas nas prisões.Na Europa, a Itália só perde em número de presos para a Sérvia. No Brasil, medidas semelhantes já são adotadas em alguns Estados.

preso_cela

 

Faça como…

Charles Bukowski: leia um livro no chão da sala.

bukowski_lendo

Marilyn Monroe: leia um livro para uma criança.

marilyn le criancaalta

Charles Dickens: leia um livro no jardim.

dickens_lendo

Conan Doyle: leia um livro na sua cadeira preferida.

conanDoyle_lendo

Agatha Christie: leia um livro durante o chá da tarde.

agatha_lendo

… Jack Kerouac e Allen Ginsberg: leia um livro com um amigo.

kerouac_ginsberg_lendo

Charles M. Schulz: leia um livro de quadrinhos para relaxar.

charlesSchulz_lendo

Conan Doyle e sua lista de histórias preferidas

conan doyle e sherlock

Minhas aventuras favoritas de Sherlock Holmes

Por Arthur Conan Doyle (Texto publicado no posfácio de Aventuras inéditas de Sherlock Holmes – Coleção L&PM Pocket)

Quando essa competição foi discutida pela primeira vez entrei nela displiscentemente, achando que seria a coisa mais fácil do mundo escolher as doze melhores histórias de Holmes. Na prática descobri que havia assumido uma tarefa complicada. Em primeiro lugar tinha de ler as histórias com alguma atenção. “Eta canseira desalmada”, como diria uma senhoria que conheci.

Comecei por eliminar de todo as últimas doze histórias que se encontram dispersas na Strand dos últimos cinco ou seis anos. Estão em via de serem publicadas em livro sob o título O Último Adeus de Sherlock Holmes, mas o público não teria acesso fácil a elas. Se pudessem ser lidas eu teria escolhido duas delas: “A Juba do Leão” e “O Cliente Ilustre”. A primeira dessas é prejudicada por ser contada pelo próprio Sherlock, um método que empreguei apenas duas vezes, e que definitivamente tolhe a narrativa. Por outro lado, a trama em si está entre as melhores da série e mereceria o destaque. Já “O Cliente Ilustre” não se distingue pela trama, mas possui uma certa teatralidade e se desenvolve de maneira interessante, em círculos, de modo que também mereceria um lugar entre as doze.

No entanto, excluídas essa duas, deparo-me agora com umas quarenta e tantas candidatas que devem ser comparadas umas às outras. Há, sem dúvida, algumas cujo eco chegou-me de todas as partes do mundo e creio que isso é prova final de certo merecimento. Há a assustadora história da serpente, “A Faixa Malhada”. Essa, tenho certeza, estará em todas as listas. A seguir, tanto na minha estima quanto na do público, eu colocaria “A Liga dos ‘Cabeça Vermelha’” e “Os Dançarinos”, ambos os casos pela originalidade da trama. Assim, não poderíamos deixar de fora a história sobre o único inimigo que realmente engrandeceu Holmes e que enganou o público (e Watson) fazendo-os inferir erroneamente a sua morte. Creio que a primeira história da série também deveria entrar, pois abriu caminho para as outras e tem mais interesse para as mulheres do que normalmente. E, por último, acho que a história que explica a difícil tarefa de justificar a pretensa morte de Holmes, ao mesmo tempo que apresenta um vilão da categoria do coronel Sebastian Moran, deveria merecer um lugar. Isso coloca “O Problema Final”, “Um Escândalo na Boêmia” e “A Casa Vazia” na nossa lista e teremos completado a primeira meia dúzia.

Mas agora surge o problema crucial. Há um certo número de histórias que são, na realidade, difíceis de separar. De um modo geral creio que encontraria lugar para “As Cinco Sementes de Laranja”, que embora curta possui uma certa teatralidade própria. Portanto, restam apenas cinco lugares a preencher. Há duas histórias que envolvem a alta diplomacia e a intriga. Estão entre as melhores da série. Uma é “O Tratado Naval” e a outra, “A Segunda Mancha”. Não há lugar para as duas na lista e no todo considero a última melhor. Portanto, vamos escolhê-la para o oitavo lugar.

E agora? “O Pé do Diabo” tem mérito. É sinistra e nova. Vamos dar-lhe o nono lugar. Creio que também “A Escola do Priorado” merece um lugar, ainda que apenas pelo momento dramático em que Holmes aponta o dedo para o duque. Só tenho mais dois lugares. Hesito entre “Silver Blaze”, “Os Planos do Submarino Bruce-Partington”, “O Corcunda”, “O Homem do Lábio Torcido”, “A Tragédia do ‘Gloria Scott’”, “O Intérprete Grego”, “Os Magnatas de Reigate”, “O Ritual Musgrave” e “O Residente Internado”. Em que devo me basear para escolher duas entre todas essas? O detalhe das corridas em “Silver Blaze” deixa muito a desejar, de modo que devemos desqualificá-la. Mas há pouco que escolher entre as demais. Um pequeno detalhe pode pesar. “O Ritual Musgrave” tem um toque histórico que lhe acrescenta distinção. É também uma lembrança da vida de Holmes. E assim chegamos à última. Seria preferível tirar o nome de um saco, pois não vejo razão para preferir uma a outra. Quaisquer que sejam seus méritos – e não digo que tenham -, todas são tão boas quanto me seria possível fazê-las. No total talvez Holmes demonstre mais inventividade em “Os Magnatas de Reigate”, portanto essa será a décima segunda da lista.

É proverbialmente errado que um juiz justifique seu julgamento, mas analisei o meu, ainda que apenas para mostrar aos meus concorrentes que realmente me debrucei sobre a questão.

A lista, portanto, é a seguinte:

  1. A Faixa Malhada
  2. A Liga dos “Cabeça Vermelha”
  3. Os Dançarinos
  4. O Problema Final
  5. Um Escândalo na Boêmia
  6. A Casa Vazia
  7. As Cinco Sementes de Laranja
  8. A Segunda Mancha
  9. O Pé do Diabo
  10. A Escola Do Priorado
  11. O Ritual Musgrave
  12. Os Magnatas de Reigate