Quando Sun Tzu participou da Copa

Na Copa de 2002, quando Luiz Felipe Scolari comandou a seleção brasileira, ele distribuiu a edição em pocket da L&PM de A arte da guerra, de Sun Tzu, para todos os jogadores. Na época, ele falou sobre essa estratégia tática para a Folha de S. Paulo. Leia abaixo um trecho da reportagem.

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“A ARTE DA GUERRA” SERÁ O MANUAL DA COPA

FÁBIO VICTOR – DA REPORTAGEM LOCAL / FERNANDO MELLO E JOSÉ ALBERTO BOMBIG  – DO PAINEL FC

Um pequeno livro, com 111 páginas numa edição de tamanho normal e 141 no formato de bolso, escrito há cerca de 2.500 anos, no século 6º antes de Cristo, é o principal guia da seleção brasileira para enfrentar a Copa do Mundo. Trechos de “A Arte da Guerra”, do chinês Sun Tzu, um filósofo que se tornou general no reino Wu, estarão espalhados pelos quartos dos jogadores nas concentrações do time nacional na preparação para o Mundial. O mentor da estratégia é Luiz Felipe Scolari, entusiasta de técnicas de motivação e psicologia esportiva, supersticioso notório e admirador confesso do ex-ditador chileno Augusto Pinochet. A revelação foi feita por Scolari em entrevista exclusiva à Folha, na última quinta-feira, em dois momentos distintos: no início de uma visita à Redação do jornal e dentro de um carro rumo ao aeroporto de Congonhas, onde tomou um vôo para Porto Alegre. “A Arte da Guerra” prega basicamente que uma vitória militar depende mais de aspectos morais e intelectuais dos oficiais e das circunstâncias da batalha do que do poderio dos Exércitos. Um dos maiores clássicos da literatura de guerra, o livro teria servido de inspiração para Napoleão e foi manual para Mao Tsé-tung e para os exércitos chinês e russo ao longo da história.

Folha – Você vai estimular a leitura na concentração?
Scolari –
Vou levar alguns livros de motivação…

Folha – Quais livros?
Scolari –
A “Arte da Guerra” é um livro. Vou tentar passar para eles algumas coisas que eu leio ali, através do Rodrigo [Paiva, assessor de imprensa da CBF”, que vai bater no computador, ou do Guilherme [Ribeiro, administrador da CBF”, e fixar nos quartos. Vou levar os meus livros de motivação, um ou dois, que eu não vou ter muito tempo, não. Vou levar minhas revistas normais, porque ali tem umas frases para determinados momentos.

Leia aqui a reportagem completa.

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