As últimas palavras de William Burroughs

“Amor? O que é isso? Analgésico mais natural que existe. AMOR.”. Essas foram as últimas palavras escritas por William S. Burroughs no seu diário pessoal, em 30 de julho de 1997. Em 2 de agosto, apenas três dias depois, ele morreria aos 83 anos devido a um ataque cardíaco que sofrera no dia 1º. Guru junkie, ele é considerado o mais sombrio dos Beats originais e sua obra mais famosa é Naked lunch (Almoço nu).

There is no final enough of wisdom, experience- any fucking thing. No Holy Grail, No Final Satori, no solution. Just conflict.

Only thing that can resolve conflict is love, like I felt for Fletch and Ruski, Spooner, and Calico. Pure love. What I feel for my cats past and present.

Love? What is it?
Most natural painkiller what there is.
LOVE.

(Últimas palavras escritas por William Burroughs)

Em 2012, a banda Chelsea Light Moving, liderada por Thurston Moore, ex-Sonic Youth, lançou seu disco de estreia intitulado “Burroughs”. A canção que dá nome ao álbum foi inspirada nessas últimas palavras do escritor. Assista ao clipe:

De William Burroughs, a Coleção L&PM Pocket publica Cartas do Yage e O gato por dentro.

Novos Smurfs nos cinemas e nas livrarias do Brasil

Estgreou no início de agosto, no Brasil, Os Smurfs 2, o novo filme que traz as aventuras dos pequenos personagens azuis criados pelo ilustrador belga Peyo (1928-1992). A continuação do primeiro filme, de 2011, é dirigido por Raja Gosnell, o mesmo de Esqueceram de mim 3.

Fiel ao espírito da criação de Peyo, a história de Os Smurfs 2 coloca em cena mais uma dupla de personagens criada pelo vilão Gargamel, Vexy e Hackus. É bom lembrar que Smurfette também foi criada pelo bruxo, com o objetivo de espionar os Smurfs, mas acabou tornando-se um deles.

Diferente do primeiro filme, que se passa em Nova York, Os Smurfs 2 tem como cenário a França.

Quando o primeiro filme estreou, a L&PM Editores lançou dois títulos dos Smurfs. Agora, junto com a chegada de Os Smurfs 2, chegam também dois novos livros : O Smurf selvagem e A Smurfette (que vem com duas histórias). Lindos, coloridos, divertidos e smurfimperdíveis!

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O Homero do Oceano Pacífico

Albert Camus afirmou que Herman Melville era o Homero do Oceano Pacífico. Com uma literatura  perpassada pela busca da perfeição  e pela constante luta entre o Bel e o Mal, o autor de Moby Dick cantou o mar como nenhum outro. Nascido em Nova York no primeiro dia de agosto de 1819, Herman Melville era herdeiro – tanto de pai, quanto de mãe – de uma gloriosa e sólida tradição familiar. A tradição, no entanto, não teve forças para sustentar-se durante os anos da depressão econômica e a fortuna da família Melville desapareceu como sal na água.

Depois da morte do pai, aos vinte anos, Melville embarcou como camareiro em um navio que zarpava para Liverpool. Surgia aí sua paixão pelo mar.

Em 1841, veio outra viagem, dessa vez no baleeiro Acushnet que rumava para o Pacífico, e que mais tarde seria a inspiração para Moby Dick. Quando o navio lançou âncora nas Marquesas, em julho de 1842, Melville e seu companheiro, o personagem Toby de seu livro Taipi, desertaram do navio e moraram com os canibais, deixando a ilha quatro semanas mais tarde, dessa vez a bordo de um baleeiro australiano, o Lucy Ann. Com outros membros da tripulação, Melville participou de um motim no Lucy Ann, foi legalmente confinado em Taiti, fugiu com um companheiro para uma ilha vizinha e chegou a Honolulu em outro balleiro.

Em Honolulu, quando a fragada Unided State aportou de uma viagem para Boston, Melville alistou-se na Marinha. A disciplina naval, no entanto, o deixou nauseado e, a partir de seus 25 anos, ele embarcou em outra viagem: a literatura. Taipi foi o primeiro desses livros.

Em 1851, foi lançado Moby Dick, obra que, atualmente, é considerada uma das mais importantes da literatura ocidental. Mas que, na época de sua publicação, não fez muito sucesso entre os leitores. O motivo da impopularidade inicial foi que o escritor optou por tratar de temas mais complexos e elaborados, enquanto as pessoas esperavam por relatos de aventuras mais simples como aquelas que estavam em seus primeiros livros.

Herman Melville morreu em 28 de setembro de 1891, depois de abandonar a carreira de escritor. Deixou alguns manuscritos incompletos, entre eles Billy Budd, marinheiro, descoberto apenas em 1920.

A imagem mais jovial que se tem de Herman Melville

Seis meses em pleno mar! Sim, leitor, por minha vida, seis meses sem ver terra firme, navegando em busca de baleia, deixando o sol crestante do Equador, e jogados pelas vagas do poderoso Pacífico – o céu em cima, o mar em torno de nós, e nada mais! Faz semanas e semanas, todas as nossas provisões de víveres frescos se esgotaram. (Trecho inicial de Taipi, de Herman Melville)

É Dia Mundial do Orgasmo

31 de julho é Dia Mundial do Orgasmo, uma data criada por sex shops inglesas para aquecer as vendas de produtos eróticos e estimular debates sobre o prazer sexual feminino, já que pesquisas revelaram que 80% das britânicas não atingiam o clímax em suas relações.

Orgasmo

A busca pelo orgasmo, aliás, é o assunto central do livro da jovem jornalista norteamericana Mara Altman: Esse tal de orgasmo. Lançado em 2012 pela L&PM, ele conta, em suas mais de 300 páginas, as aventuras e desventuras de Altman na tentativa de chegar lá.

O orgasmo é um distanciamento momentâneo da vida. Os franceses o chamavam de le petit mort, a pequena morte. Shakespeare escreveu sobre a relação entre orgasmo e morte, os tibetanos também. Deixe-se perder na morte, deixe-se perder no outro, deixe-se perder na vida, deixe fluir seus sentidos. Distanciamento da consciência, ausência de lógica; erradicação da identidade; perda de controle. O orgasmo é a essência do que há de bom; é a vida concentrada. (Trecho de Esse tal de orgasmo, de Mara Altman).

Ah, e não esqueça que livros podem ser tão estimulantes quanto produtos de sex shops. Duvida? Então clique aqui e conheça a Série Eróticos da Coleção L&PM Pocket.

Andy Warhol bebe água Perrier

Para comemorar seus 150 anos, a marca de água Perrier vai lançar em agosto uma linha de garrafas inspiradas no legado de Andy Warhol. A edição comemorativa foi desenvolvida em parceria com a Andy Warhol Foundation, detentora dos direitos sobre a obra o criador da pop art. A novidade estará à venda no Brasil em agosto, na versão em vidro de 330 ml.

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Conhecido por usar a publicidade em suas obras, Warhol é autor de pinturas famosas que exibem embalagens das sopas Campbell e da Coca-Cola. O que pouca gente sabe é que, nos anos de 1980, o artista criou mais de 40 trabalhos inspirados na garrafa de água Perrier, como estes:

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Para conhecer melhor a vida e a obra do artista que revolucionou a arte moderna do século 20, vale ler Andy Warhol da Série Biografias e os Diários de Andy Warhol, ambos da Coleção L&PM Pocket.

A trilha sonora de “Smurfs 2”

Já estamos em contagem regressiva para a estreia do filme “Smurfs 2” nesta sexta-feira, dia 2 de agosto. Enquanto isso, dá tempo de ler as novas histórias das adoráveis criaturinhas azuis que acabaram de chegar na L&PM (O Smurf selvagem e A Smurfette) ao som da trilha sonora do filme, que já está à venda no iTunes 🙂

SMURFS 2 album cover

Quintana recebe homenagem em Porto Alegre

No dia do aniversário de Mario Quintana não vão faltar homenagens! Em Porto Alegre, cidade onde o poeta morou durante toda a vida, uma programação especial com música e literatura marca a comemoração dos 107 anos do “poeta das coisas simples”. Os festejos acontecem na Casa de Cultura Mario Quintana, casarão localizado no Centro Histórico de Porto Alegre que, por si só, já é uma homenagem vitalícia dos gaúchos a um de seus poetas mais queridos.

Confira a programação abaixo e participe!

19h – “Meu encontro com Quintana”: palestra com Cláudio Levitan e mediação de Fernando Ramos

20h30 – Pocket show “Eu beijei Quintana na boca de meu irmão” com Sandro Dorneles

21h – Sarau Poemas de Quintana com Andréia Laimer, Cristina Macedo, Diego Petrarca, Eliana Mara, Letícia Schwartz, Moyses Lopes, Nanni Rios e Walney Costa – Mediação da FestiPoa Literária e Cabaré do Verbo.