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O garoto que virou lenda

Ele era um menino tímido, frágil e de baixa estatura que, ao encontrar uma bola pela frente, cresceu até tornar-se um dos maiores ídolos do futebol atual. No recém lançado Messi – O garoto que virou lenda, o jornalista e escritor italiano Luca Caioli refaz os passos do jogador do Barcelona desde a infância em Rosário até a inédita conquista de quatro Bolas de Ouro consecutivas como o melhor jogador de futebol do ano. Um livro que vai encantar não só os que gostam de futebol, mas todos os que se deixam envolver por emocionantes histórias de superação e sucesso.

Em 2013, a produtora Epic Pictures Group adquiriu os direitos deste livro para um longa-metragem e já está trabalhando no projeto. Segundo um dos responsáveis, “o objetivo é fazer um filme potente e positivo que inspire o público a lutar por seus sonhos por mais impossíveis que eles pareçam”. Enquanto Messi não chega aos cinemas, que tal ler o livro?

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Picasso e Capote pelas lentes de Robert Capa

Famoso por suas coberturas de guerra, Robert Capa se tornou um ícone na história mundial da fotografia. Mas nem só de fotos impressionantes em preto e branco de conflitos pelo mundo se fez o talento de Capa: ele também fotografou escritores, pintores, modelos e atrizes utilizando filme colorido, compondo um acervo de imagens (até então quase desconhecido) que finalmente vem a público numa exposição no International Center of Photography de Nova York. Entre os modelos de suas fotos estão Pablo Picasso e Truman Capote:

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A mostra será aberta ao público no dia 31 de janeiro e segue até 4 de maio, no International Center of Photography de Nova York, e inclui também inclui suas últimas fotografias feitas na Indochina em 1954.

Sherlock Holmes no túnel do tempo

Os tempos mudaram. Sherlock Holmes agora não vive sem seu smartphone e manda torpedos para os jornalistas quando quer chamar a atenção. Seu fiel companheiro, Dr. Watson, serviu na Guerra do Afeganistão e trouxe alguns traumas de lá. Seu irmão, Mycroft, é o chefão da inteligência britânica e tudo indica que ninguém tem mais poder sobre a Rainha do que ele. Cachimbo? Nem pensar… Seria antiquado demais para ele.

Tanta modernidade, no entanto, não significa que o maior detetive que a literatura já lançou não siga sendo essencialmente ele mesmo em “Sherlock”, a mais assistida série da BBC dos últimos dez anos. Holmes continua morando na Baker Street 221B, onde cultiva seus vícios e esquisitices. Londres não deixou de ser personagem de suas aventuras. E a personalidade, percepção e ironia fina do personagem não mudaram. Se bem que tenho a impressão de que ele ficou mais alto.

Ontem, vendo o último episódio da terceira temporada, fiquei pensando que não importa a época em que Sherlock Holmes viva, ele sempre será envolvente para nós. Simplesmente porque, em meio à solidão e à depressão que a vida nos impõe, ele sinaliza que é possível ser competente e se destacar na multidão. E quem não quer algo assim para elevar a auto-estima?

Sir Arthur Conan Doyle foi um dos primeiros a mostrar que a ciência poderia ajudar o mundo a se defender de seus malfeitores. Mas também fez questão de colocar a percepção de um homem imperfeito como a grande heroína da história. E isso segue presente na série da BBC. Só não tenho certeza sobre o que Conan Doyle pensaria a respeito de Mary Watson. No episódio de ontem (e se você pretende assistir não leia o que vem a partir daqui), a amada esposa do Dr. Watson revela-se uma assassina profissional que traz incontáveis cadáveres nas costas e que, mesmo assim, acaba perdoada pelo marido – e esperando um filho seu. Hmmm… Não sei não…

Vale lembrar ainda que “Sherlock”, da BBC, não é a única série moderna que explora os vícios e virtudes do detetive de Conan Doyle. “Elementary”, exibida no canal Universal, também se passa nos dias atuais e, para modernizar ainda mais, resolveu transformar Watson em mulher(ão) na pele de Lucy Liu. Mas essa eu não assisti ainda. Até porque resolvi desligar a TV e ler as histórias originais. Só a L&PM tem mais de uma dúzia de livros de Sherlock. Oba! (Paula Taitelbaum)

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Sherlock da BBC

Elementary da CBS

Elementary da CBS

 

Oscar Wilde em dose dulpa

Acabou de chegar uma reedição de A alma do homem sob o socialismo, que estava esgotada há bastante tempo e agora volta às bancas e livrarias de todo o país. E a novidade na Coleção L&PM Pocket é a publicação da peça A importância de ser prudente, uma das comédias mais populares de todos os tempos.

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Peanuts na vitrine

A loja conceito na Uniqlo em Guinza, no Japão, preparou uma vitrine especial para o lançamento da coleção Snoopy de primavera/verão 2014 com o tema “American Vintage”. Além dos adesivos e displays especiais de Peanuts, a loja recebeu duas estátuas vintages de Charlie Brown e Snoopy direto do Museu Schulz em Santa Rosa, na Califórnia. Além da loja de Ginza, outras duas lojas de Tóquio receberão as estátuas de Lucy, Schroeder, Linus e Chiqueirinho para o lançamento da nova coleção.

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A L&PM publica a Série Peanuts Completo no Brasil. Já foram lançados 6 volumes que, juntos, reúnem todas as tirinhas diárias publicadas por Charles Schulz entre 1950 a 1962.

John Lennon e sua viagem ao País das Maravilhas

Lewis Carroll já influenciou muita gente com seu texto nonsense e suas metáforas inteligentes. A música “I am the Walrus” (Eu sou a Morsa), por exemplo, foi criada pelos Beatles a partir do longo poema “A Morsa e o Carpinteiro” que aparece em “Alice no País do Espelho”, a segunda parte de “Alice no País das Maravilhas”.

Em uma entrevista que para a Revista Playboy em 1980, John Lennon foi indagado pelo repórter: “E quanto a você ser a Morsa?” ao que ele respondeu:

“A música surgiu a partir de ‘A Morsa e o Carpinteiro’ de ‘Alice no País das Maravilhas’. Para mim, é um belo poema. Jamais me ocorreu que Lewis Carroll estava falando sobre o sistema capitalista e social. Nunca fiquei me perguntando o que ele realmente quis dizer como as pessoas fazem com a obra dos Beatles. Mais tarde, olhando para o poema com atenção, percebi que a Morsa era o vilão da história e o Carpinteiro era o mocinho. Então eu pensei: Oh, merda, eu peguei o cara errado. Eu deveria ter dito: ‘Eu sou o carpinteiro’. Mas isso não teria dado o mesmo resultado, não é? [Cantando] ‘I am the Carpenter…’”

A letra de “I am the Walrus” ainda faz referência a um eggman, um homem ovo. Tudo a ver com o livro, pois quem declama o poema para Alice é Tweedledum.

(…)

A Morsa avançou, junto ao Carpinteiro:
Quilômetros e meio marcharam;
Juntaram um monte de pedras primeiro
E uma espécie de mesa depois prepararam –
Ao redor as Ostrinhas também se assentaram
Esperando uma história!

A Morsa exclamou: “A hora é chegada!
Temos mil coisas para conversar:
Sapatos, veleiros e cera encarnada
E lacre e repolhos e Reis proclamar! –
Porque esta noite fervente está o mar
E os porcos criaram asas!”

“Espere um momento!” – as Ostras gritaram –
“Depois iniciamos a conversação:
Estamos sem fôlego, nossos pés se cansaram,
Nós somos gordinhas – tenham compaixão!”
Falou o Carpinteiro: “Esperamos, pois não!?”
E as Ostras agradeceram!

“Precisamos agora de uma bisnaga de pão” –
Disse a Morsa, contente.
“Pimenta e vinagre na palma da mão
E um pouco de sal, que se espalha frequentemente –
E agora, se está pronta a assembleia presente,
Começamos a comer!”

As Ostras gritaram: “Vão nos devorar?
Não façam! Piedade!
Nós somos amigas! Não podem matar
Depois da conversa e passeio: é maldade! –
E a Morsa responde, com sinceridade:
“Gostaram  da vista, não foi?”

(…)

Trecho do poema “A Morsa e o Carpinteiro”, de Alice no País do Espelho (L&PM Pocket), tradução William Lagos.

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Ilustração original de John Tenniel que está no volume de “Alice no País do Espelho” da Coleção L&PM Pocket

 

Corrente humana para transferir livros na Letônia

Cerca de 15 mil pessoas formaram uma imensa fila em Riga, capital da Letônia, com o objetivo de transportar os livros da antiga Biblioteca Nacional para a nova. Sob um frio de até 4ºC, os voluntários – entre eles muitas crianças – formaram uma linha por cerca de dois quilômetros, passando os livros de mão em mão. São, ao todo, mais de 4 milhões de unidades, em 50 idiomas. O antigo prédio da Biblioteca Nacional, em operação há 150 anos, estava lotado e em péssimas condições. A nova biblioteca, que será climatizada e terá mais espaços para leitura, deve ser inaugurada oficialmente em agosto. Riga foi escolhida capital europeia da cultura em 2014. Assista ao vídeo e sinta o amor dessas pessoas pelos livros:

Via Globo News.

“A vida sexual da mulher feia”: do livro para o palco

Leia abaixo a matéria publicada no Caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo de quinta-feira, 23 de janeiro, que mostra diferenças entre o livro de Claudia Tajes e a peça estrelada por Otávio Müller:

Peça adapta livro sobre mulher que se acha feia

Por Gustavo Fioratti – de São Paulo   

“Calma! Respira, amor! Respira”, diz Mariomar.

“Se você falar ‘respira’ mais uma vez, vou te enforcar com a minha placenta!”, responde Diocleide.

A cena retrata o nascimento de Maricleide, a sofrida protagonista de “A Vida Sexual da Mulher Feia“, adaptação teatral para livro de Claudia Tajes que cumpre temporada no Teatro Folha, com Otávio Müller, travestido, no papel central.

Com diálogos que resgatam o escrache do besteirol, a peça investe em piadas que roçam preconceitos relacionados a padrões estéticos diversos. Faz rir de problemas de pele, do cabelo crespo, de seios pequenos etc.

Maricleide é desprovida de beleza desde bebê, vira assunto no bairro e na escola é vítima de bullying: “Você viu o cabelo da Maricleide? É mais grosso que o do sovaco do meu pai. Ela podia ser garota-propaganda da Assolan!”, uma colega comenta.

Em sua adaptação, a peça acentua o que há de cômico no livro de Tajes, incluindo gags criadas por Müller. “O livro é cômico, mas tem passagens mais melancólicas, com reflexões de uma mulher que não se sente vista”, diz Julia Spadaccini, que assina a adaptação. “A peça puxa para a comédia”, completa.

A opção pelo escracho resulta, por exemplo, na troca de nome da protagonista. No livro de Tajes (L&PM, 114 pág., R$ 16,90), a personagem se chama Ju.

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O livro de Claudia Tajes que inspirou a peça de mesmo nome.

“Sabíamos que era um assunto delicado, então achamos que mostrar a personagem falando sobre a própria feiura, em primeira pessoa, dava uma relativizada no assunto”, explica. “Mas para ser engraçado não dá para ter muito pudor também.”

No original publicado em 2005, Tajes, ao contrário da peça, não esmiúça a descrição física da protagonista.

Mais uma diferença, segundo Spadaccini: o livro não é linear cronologicamente, apresenta situações soltas.

O espetáculo opta por mostrar a trajetória completa da personagem, desde seu nascimento até o momento em que ela, já adulta, aceita a própria feiura, “e passa a enxergar em si mesma outras qualidades”.

A VIDA SEXUAL DA MULHER FEIA
QUANDO sex., às 21h30, sáb., às 20h e 22h, dom., às 19h30
ONDE Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618; tel.: (11) 3823-2323)
QUANTO de R$ 50 a R$ 70
CLASSIFICAÇÃO 14 anos

 

Agatha Christie sobre rodas

Já divulgamos aqui no blog que Agatha Christie era surfista. E agora acabamos de descobrir que ela também era patinadora. Prova disso é esta foto em que a futura Rainha do Crime diverte-se com seus amigos no Pier de Torquay, sua cidade Natal. A imagem é de 1910.

Clique na foto para ampliá-la.

Agatha Christie é a moça bem ao centro. Clique na foto para ampliá-la.

Entre as novidades que acabam de chegar com a assinatura de Agatha Christie está “O fardo“, romance não policial que ela escreveu sob o pseudônimo de Mary Westmacott e que conta a história do amor obsessivo de uma irmã mais velha por sua irmã mais nova.

L&PM com 35% de desconto na Livraria Martins Fontes

São 86 títulos com 35% de desconto, incluindo lançamentos como O idiota da família, de Jean-Paul Sartre e livros especiais como Shakespeare Série Ouro, Decameron e Peanuts completo. A promoção é da Livraria Martins Fontes paulista e vale tanto para as lojas físicas quanto para a loja virtual. Ou seja: dá para o Brasil inteiro aproveitar. Clique aqui para ver todos os livros em promoção.

É para aproveitar até 2 de fevereiro.

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