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De Bollywood a Hollywood: um estranho no ninho

O mundo cinematográfico já aguarda a nova montagem de O grande Gatsby, o clássico de F. Scott Fitzgerald que está sendo filmado em Sidney sob a batuta do diretor australiano Baz Luhrmann (o mesmo de “Moulin Rouge” e “Austrália”). O burburinho se deve não só à montagem de um dos melhores textos da literatura ocidental, mas também à presença de Leonardo DiCaprio no elenco. A ironia, no entanto, é que o ator mais bem pago de Hollywood vai contracenar com Amitabh Bachchan, astro do cinema indiano que vai interpretar o personagem Meyer Wolfsheim de graça. Isso mesmo, de graça!

E vamos combinar: num filme com orçamento – nada modesto! – de 126 milhões de dólares, verba para pagar os atores não deve ser o problema. Bachchan, que é um dos atores mais conhecidos de Bollywood, revelou em seu blog que a participação não remunerada em O grande Gatsby é um favor ao diretor, que é também seu amigo. Mas vale lembrar que o papel for free no filme de Baz Luhrmann será sua estreia em Hollywood e, sendo assim, a atitude vai um pouco além do altruísmo e vira uma espécie de investimento na carreira.

Como o próprio Amitabh pergunta ao fim do post em que explica o caso, “what would you think… makes sense?”

O ator indiano Amitabh Bachchan vai viver o personagem Meyer Wolfsheim na nova montagem de "O grande Gatsby"

Esta é a quarta vez que O grande Gatsby é adaptado para o cinema e tem estreia prevista para 2012. Talvez a versão mais conhecida do clássico de Fitzgerald na telona seja a de 1974 com Robert Redofrd como Jay Gatsby e Mia Farrow no papel de Daisy.

Uma nova edição de O grande Gatsby acaba de sair na Coleção L&PM POCKET.

Os 63 anos de Caio Fernando Abreu

Parece exagero, mas eu comecei a escrever ficção com 6 anos de idade, assim que aprendi a ler e escrever. As coisas foram indo devagar. Eu nasci no interior e minha avó, que era professora de português no colégio estadual, me estimulava muito. Minha mãe era professora de história, tinha muito livro em casa, e eu comecei a escrever de uma forma um pouco inconsistente, intuitiva mesmo. Logo comecei a inventar as minhas historinhas: minha primeira heroína foi Lili Terremoto, uma menina da pá virada. Não parei mais. Eu não sabia muito bem o que estava fazendo. Acho que não me passava pela cabeça que livros fossem escritos por escritores. Não sabia que queria ser escritor. Depois, eu comecei a ir por esse caminho, li muito Monteiro Lobato, li As mil e uma noites, e atacava a biblioteca do meu pai às escondidas: as coisas que ele me proibia de ler eram justamente as que eu lia. (Caio Fernando Abreu em seu diário, texto publicado no livro Para sempre teu, Caio F. de Paula Dipp, ed. Record) 

12 de setembro de 1949: o aniversário de um aninho de Caio Fernando que aqui aparece no colo do pai e ao lado da mãe

Caio Fernando Abreu nasceu no dia 12 de setembro de 1948 na cidade gaúcha de Santiago do Boqueirão. Menino de cidade pequena, cresceu ouvindo as músicas do rádio do avô, trilhas sonoras de partir o coração nas vozes de Carlos Gardel e Liberdad Lamarque. Sua infância teve os pés na terra batida, as mãos nas frutas do quintal, os olhos abertos como os das suas duas corujas de estimação. 

Pena que, como os pássaros de sua infância, ele tenha voado tão cedo pra longe de nós… Saudades de Caio…

De Caio Fernando Abreu, a L&PM publica Fragmentos, O ovo apunhalado, Triângulo das águas e Ovelhas negras.

Tempestade e ímpeto

Quando o dramaturgo alemão Friedrich Maximilian von Klinger batizou sua peça de “Sturm und Drang” (Tempestade e ímpeto) em 1776, sabia que tinha um bom título nas mãos. Mas talvez ele não soubesse, naquele primeiro momento, que estaria dando nome a um novo movimento literário.

“Sturm und Drang” foi como passou a ser chamado o movimento que defendia a literatura mítica, selvagem, espontânea, quase primitiva, onde a emoção estava totalmente acima da razão. Seus seguidores, os “Stürmer” eram totalmente contra a literatura e a sociedade do “Acien Regime”, o antigo regime. O protagonista era movido por vingança ou por um desejo exacerbado. A violência aparecia com frequência e a angústia estava sempre presente. A literatura “Sturm und Drang” tinha (tem) caráter anti aristocrático e seus valores eram dolorosos, agoniantes e carregados de medo. Nos amores, não havia esperança. Na vida, nenhuma saída. A irracionalidade era uma palavra de ordem.

Entre os jovens autores que se influenciaram por esta vertente, estava o jovem Friedrich von Schiller. Os bandoleiros, sua primeira peça, era um legítimo exemplo do “Sturm und Drang”. “Juntando seus conhecimentos a respeito do pietismo, da mitologia grega, da Bíblia e da medicina, Schiller deu à luz uma obra selvagem, drástica e – em certo sentido e em algumas passagens – paradoxal, mas cheia de dinamismo, vigor e ímpeto” escreve Marcelo Backes na introdução da edição de Os bandoleiros na Coleção L&PM POCKET.

Os bandoleiros provavelmente foi escrito em 1777, mas foi publicada em meados de 1781. Mais de dois séculos depois, ainda hoje é considerada uma das obras-primas do “Sturm und Drang”, devido ao impacto que seu texto causa. Na primeira cena, o personagem Franz diz ao Velho Moor: “Quantos milhares de seres que beberam na taça da volúpia não foram corrigidos através do sofrimento! E a dor física que acompanha todos os excessos não é, por acaso, um sinal de Deus apontando o dedo? Terá o homem o direito de anular seus efeitos através de uma ternura cruel? Deverá o pai precipitar ao abismo eterno o talento corretivo que lhe foi confiado? (…)”

Escrita às escondidas, quando Schiller tinha menos de 18 anos, a peça traz as marcas de uma alma jovem, subjugada, mas revoltada. Tudo na peça é ímpeto, tudo é arranque. Não há suavidade. Quando alguém se levanta, dá um salto. Quando alguém se afasta o faz correndo. A sucessão de golpes é interminável e intensa. Tão intensa que a peça acabou virando ópera com música de Verdi. Segundo Marcelo Backes, “Em I Masnadieri, o compositor italiano envolve em música a fúria do dramaturgo alemão e a mão do texto encontra a luva da ópera”.

Os bandoleiros está na Coleção L&PM POCKET com tradução do alemão, organização, comentários e notas feitas por Marcelo Backes.

Diferentes estilos de ser feliz por nada

Aqui na redação deste blog, a expressão “feliz por nada” está tão presente no nosso dia-a-dia (é o nome do mais recente livro de Martha Medeiros) que acabamos fazendo uma brincadeira. Uma espécie de exercício de criatividade que agora compartilhamos com os leitores. É o seguinte: o que alguns dos nossos autores preferidos teriam a dizer sobre ser “feliz por nada”? Aquela sensação de estar alegre sem ter motivo e de ficar rindo à toa sem saber porquê… Pensando nisso – e inspirados nas palavras e nos estilos literários de Allen Ginsberg, Woody Allen, Charles Bukowski e Jack Kerouac – criamos algumas frases que juntamos com as fotos mais felizes que encontramos de cada um deles (parece que Jack Kerouac não gostava muito de mostrar os dentes…). Veja aqui o resultado:

Allen Ginsberg: “Feliz por nada, flutuando sobre os tetos das cidades contemplando jazz…”:

Woody Allen: “A genialidade está nos cromossomos. Você sabia que meu DNA brilha no escuro? É por isso que de vez em quando me sinto feliz por nada. E não me diga que isso é efeito do Prozac…”

Charles Bukowski: “Um dos caras me alcançou um cigarro. Dei uma tragada, exalei fumaça pelo nariz e bebi todo o copo num gole só. Não conseguia entender aquela sensação de estar feliz por nada. Ainda nem tinha bebido o suficiente pra isso…”

Jack Kerouac: “Cambaleamos para dentro do bar. Na junkebox, ressoava a voz rouca que repetia com seu sotaque latinamente triste: ‘Estou feliz por nada… Feliz por nada…'” (Kerouac é o da direita, aqui ao lado de Neal Cassady):

E por falar nisso, hoje Martha Medeiros autografa seu livroFeliz por nada“, às 19h, na Livraria Saraiva do Leblon. E amanhã, sábado, ela vai estar na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, às 16h no Espaço Degustação Digital e às 17h no Mulher e ponto.

Os Smurfs no Financial Times

Você costuma ler o Financial Times? Não? Então você ainda não pode ser considerado um verdadeiro “líder empresarial de alcance mundial”. Isso porque o jornal britânico Financial Times (ou simplesmente FT), fundado em 1888 e impresso em papel cor salmão, é a publicação de maior reputação entre os empresários da União Europeia e, quiçá, do mundo.

E se ler o FT já dá prestígio, imagine então ser uma das personalidades presentes em suas páginas… Pois foi exatamente o que aconteceu com os nossos queridos Smurfs. Há alguns anos, ninguém diria que eles estariam ali, mas esta semana as criaturas azuis foram tema de uma reportagem do prestigioso jornal, com o título “Smurfs buoy Sony with their blue movie”. O enfoque da matéria está no surpreendente (e inesperado) sucesso que Os Smurfs demonstraram não apenas no cinema, mas também com seus produtos licenciados.

O cartaz do filme que levou "Os Smurfs" a figurar no Financial Times

Segundo o periódico britânico, o filme “Os Smurfs” já rendeu à Sony Pictures Entertainmenta mais de US$ 425 milhões em bilheterias ao redor do mundo. E isso que não estão contabilizados os resultados de mercados onde o filme estreou mais tarde como Escandinávia, Oriente Médio, Itália e Austrália.

O Financial Times informa ainda que, há quatro semanas consecutivas, “Os Smurfs” lidera o ranking dos filmes de maior bilheteria global. Michael Lynton, presidente e CEO do estúdio, afirmou ao FT que uma seqüência de “Os Smurfs” virá em 2013. “Os Smurfs mostra que nós podemos fazer grandes filmes para a família”, disse o executivo. “Nós fizemos filmes para a família no passado, mas nunca tivemos um [que tenha chegado] a este nível de performance, e não internacionalmente”.

A L&PM Editores também anda testemunhando o quanto Os Smurfs são populares graças ao sucesso dos álbuns e pockets com as histórias desses carismáticos personagens. E por falar nisso, você já curtiu “Smurfs em quadrinhos”, a nossa Funpage no Facebook? Vai lá…

A gangue das assinaturas de revistas ataca na Bienal

A Paula, editora deste blog, comentou num post anterior a respeito do inconveniente assédio que pessoas – em nome principalmente da editora Globo – fazem nos corredores da Bienal Internacional do Rio de Janeiro oferecendo assinaturas “de graça”.  Algum gênio do mal vendeu esta ideia às grandes editoras de revistas. Use o eufemismo de “revistas de graça” (óbvio que são revistas antigas, ou seja, encalhes), dê o numero do seu cartão de crédito e você receberá as novas. Só que você recebe revistas que não quer receber e, um ano depois de mamarem no seu cartão de crédito, você perde 5 dias no telefone para tantar impedir a renovação “automática” das assinaturas. Isto tem nome, é só procurar no código penal…

Muito cuidado com o que oferecem para você: por trás de um brinde, pode existir uma "facada" no bolso

É incompreensível que a a Bienal Internacional do Rio de Janeiro, os aeroportos (leia-se Infraero) permitam este quase assalto ao bolso do consumidor incauto. Porque quem cai nesta é quem realmente acha que está “ganhando” revistas. As pessoas de boa fé. Um jovem familiar meu caiu nesta. Coitado! Recebia revistas que jamais abriu, tomaram quase quinhentos reais do pobre rapaz e, depois, para cancelar tudo isto, foi uma verdadeira gincana.

Como diria o Boris Casoy: Ei Bienal! Ei  Infraero! Isto é UMA VERGONHA!” (Ivan Pinheiro Machado)

Umas “porradinhas” na Bienal

Por Paula Taitelbaum*

O cenário: Bienal do Livro do Rio de Janeiro, terça-feira, 6 de setembro de 2011, dezenove horas e poucos minutos, espaço “Café Literário”. Os personagens: poetas da “velha” e da “nova” geração, reunidos numa roda de leitura. Representando a primeira ala, os convidados eram Claufe Rodrigues e Nicolas Behr. Na segunda, estavam os jovens Mariano Marovatto, Alice Sant´Anna e Laura Erber, todos cariocas. Lá pelas tantas, entre uma leitura e outra, Nicolas (pronuncia-se Nicóla) falou com seu sotaque de Brasil central: “Só levando algumas porradinhas na vida é que a gente cresce. Elogio é bom, mas não faz crescer. Eu já levei várias porradinhas, a maior delas foi quando era muito jovem e fiz um plágio, uma releitura, de um poema do Drummond. Um dia, encontrei o grande poeta e recitei pra ele. Drummond olhou bem sério e disse: ‘Você me faça um favor, cuide da sua poesia e deixe a minha poesia em paz’”.

Pois porradinha é isso: dói na hora, mas é necessária. Daí que, hoje, de volta a Porto Alegre, me pego pensando que a Bienal bem que merecia umas leves porradinhas pra ver se, quem sabe, se dá conta de algumas coisas que podem melhorar. Não que eu seja adepta da violência, mas é aquela coisa, talvez um tapinha na orelha possa ser útil de vez em quando (e se for pra deixar o maior encontro literário do Brasil ainda melhor, acredito que valha a pena).

Minha primeira porradinha na Bienal é em relação à iluminação do Café Literário e ao som do espaço do Encontro com Autores. Não consigo entender como é que o pessoal da organização não percebeu o quanto é difícil ler qualquer coisa com a falta de iluminação que existe sobre o palco do Café Literário. Sábado, no sarau supracitado, os pobres poetas praticamente tiveram que gastar toda a sua vista na tentativa de conseguir ler seus poemas… Claufe Rodrigues comentou que só porque sabia seus poemas de cor é que conseguiu declamá-los. Já no auditório em que acontece o Encontro com Autores, o som é péssimo e os escritores estavam se queixando de que não havia retorno e que, por isso, eles não conseguiam se ouvir. Tentei gravar o papo de ontem com Eduardo Bueno para colocar nos nossos podcasts, mas por causa do som, ficarei devendo essa… 

Outra porradinha é em relação a um bando de gente que fica oferecendo “revistas cortesia”. Na verdade, é aquela velha armadilha em que você apresenta seu cartão de crédito pra ganhar uma revista de brinde e acaba sendo “convencido” a fazer uma assinatura que nem queria. São pessoas que, literalmente, atacam você nos corredores. Meio chato, melhor se eles não estivessem lá, não combinam com os belos estandes das livrarias.

A terceira diz respeito aos preços dos comes e bebes. Um motorista da própria Bienal, com o qual conversei, contou que por dois cafés e um sanduíche pagou 18 reais. Outra pessoa disse que por um cachorro quente e uma bebida tinha desembolsado mais de 20. Mais caro do que Londres… Melhor ir ao evento bem alimentado e levar uma garrafinha d´água de casa.

É isso. Nada demais, tudo simples de se resolver. E que, na minha singela opinião, vai deixar o prazer de se escalar uma montanha de livros ainda mais agradável. Ontem, feriado de sete de setembro, houve recorde de público e de vendas. Sinal de que as pessoas estão curtindo. Se você ainda não foi e anda pela cidade maravilhosa, tem até domingo para ir ao Riocentro (sim, eu sei, é longe, mas você vai encontrar publicações que não encontraria em outro lugar…).

E não esqueça de que sábado, dia 10, às 17h, Martha Medeiros vai estar conversando com Cissa Guimarães no  “Mulher e Ponto“. Preciso confessar que não sei como é o som e a iluminação deste espaço, mas torço para que não precise de nenhuma porradinha…

O estande da L&PM na Bienal do Livro do Rio: esse não merece nenhuma "porradinha"

*Paula Taitelbaum é escritora, autora de “Porno Pop Pocket” e “Menáge à Trois” e coordena o Núcleo de Comunicação da L&PM. 

Nunca julgue um livro pela capa…

… A menos que este livro seja O grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald, um dos grandes romances americanos modernos que acaba de chegar à Coleção L&PM Pocket. A capa desta edição traz o quadro “Mulher de luvas”, da pintora polaca Tamara de Lempicka, que se tornou uma das mais importantes artistas de sua geração ao retratar socialites e membros da nobreza européia. Figura conhecida também na boemia parisiense, ela frequentava os mesmos bares onde se encontravam Picasso, Cocteau e o próprio Fitzgerald. Portanto, esta “mulher de luvas” retratada por Lempicka no fim dos anos 20 bem que podia ser a personagem Daisy de O grande Gatsby, por quem o personagem principal Jay Gatsby se apaixona e dedica toda a fortuna adquirida com o contrabando de bebidas.

A capa da versão original em inglês, feita pelo artista Francis Cugat, é uma das mais célebres da literatura americana. Diferente do que acontece normalmente, a capa ficou pronta antes do romance e deixou Fitzgerald tão encantado que ele resolveu incorporar a imagem criada por Cugat ao livro, como nesta passagem que descreve um dos personagens:

“Acima da terra acinzentada e dos espasmos da poeira soturna que pairam infindavelmente sobre ela, pode-se perceber, após um momento, os olhos do Doutor T. J. Eckleburg. Os olhos do doutor são azuis e gigantescos: as retinas têm um metro de diâmetro. Eles não surgem de nenhum rosto, mas de trás de um par de enormes óculos amarelos apoiados em um nariz inexistente. (…) Mas seus olhos, um pouco desbotados pelo passar do tempo, suportando o sol e a chuva por muitos anos, continuam a contemplar com melancolia o terreno coberto de escória.”

A imagem aparece novamente neste trecho, no fim do capítulo 4, sobre a desejada Daisy: “Ao contrário de Gatsby e Tom Buchanan, eu não tinha assombrações que me acompanhavam pelas ruas escuras e flutuavam entre os luminosos de neón”, numa clara evocação à cena da capa.

Você já deve ter ouvido alguém dizer que não se pode julgar um livro pela capa, mas O grande Gatsby prova que esta regra também tem suas exceções.

Nos contos de Sergio Faraco, uma viagem emocionante ao mundo da leitura

Sergio Faraco é um dos maiores escritores deste país. Acrescente-se a ele Rubem Fonseca, Dalton Trevisan, João Antonio, J. J. Veiga e está formado o timaço dos grandes contistas brasileiros.

Estamos relançando nesta semana uma nova edição dos Contos Completos de Sergio Faraco. Esta 3ª edição traz como novidade quatro contos absolutamente inéditos: “O segundo homem”, “Tributo”, “Um mundo melhor” e “Epifania na cidade sagrada”.

"Contos completos" com 4 textos inéditos e nova capa

Este livro é um verdadeiro banquete para quem gosta de ler. O conto é um gênero que talvez não tenha, no Brasil, o prestígio que merece. Vale lembrar que autores como Guy de Maupassant, Nicolai Gogol, Tchékhov, Chesterton, Edgar Allan Poe, gênios da literatura mundial, dedicaram-se quase que exclusivamente a este gênero. Escrever um magnífico conto é tão difícil quanto escrever um magnífico romance. Com a dificuldade extra de que, no pequeno espaço de um conto é preciso captar as grandes emoções do leitor. Contos completos de Sergio Faraco comprova esta afirmação ao transformar o ato de ler numa aventura emocionante e inesquecível. (IPM)

“Orgulho e preconceito” em edição de luxo e ilustrado por Isabel Bishop

Quem é fã de Orgulho e preconceito e Persuasão, os romances mais famosos da escritora inglesa Jane Austen, deve acompanhar o dia-a-dia do blog Jane Austen em Português, que compartilhou hoje um verdadeiro achado: um exemplar de Orgulho e preconceito publicado em 1976 e ilustrado pela artista americana Isabel Bishop, conhecida por suas pinturas e desenhos realistas de mulheres em ambientes urbanos. O deleite começa já na caixa que acompanha a edição de luxo:

… E continua nas páginas internas:

Para combinar ainda mais com o universo de Jane Austen, o glamour fica por conta do autógrafo da própria Isabel Bishop na folha de rosto do livro, que está à venda no eBay pela bagatela de 150 dólares:

Mas quem quiser mergulhar no universo de uma das mais célebres escritoras inglesas de todos os tempos pode pagar bem mais barato pelas edições de Orgulho e preconceito e Persuasão da Coleção L&PM Pocket, enquanto aguarda a chegada de A abadia de Northanger.