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A gangue das assinaturas de revistas ataca na Bienal

A Paula, editora deste blog, comentou num post anterior a respeito do inconveniente assédio que pessoas – em nome principalmente da editora Globo – fazem nos corredores da Bienal Internacional do Rio de Janeiro oferecendo assinaturas “de graça”.  Algum gênio do mal vendeu esta ideia às grandes editoras de revistas. Use o eufemismo de “revistas de graça” (óbvio que são revistas antigas, ou seja, encalhes), dê o numero do seu cartão de crédito e você receberá as novas. Só que você recebe revistas que não quer receber e, um ano depois de mamarem no seu cartão de crédito, você perde 5 dias no telefone para tantar impedir a renovação “automática” das assinaturas. Isto tem nome, é só procurar no código penal…

Muito cuidado com o que oferecem para você: por trás de um brinde, pode existir uma "facada" no bolso

É incompreensível que a a Bienal Internacional do Rio de Janeiro, os aeroportos (leia-se Infraero) permitam este quase assalto ao bolso do consumidor incauto. Porque quem cai nesta é quem realmente acha que está “ganhando” revistas. As pessoas de boa fé. Um jovem familiar meu caiu nesta. Coitado! Recebia revistas que jamais abriu, tomaram quase quinhentos reais do pobre rapaz e, depois, para cancelar tudo isto, foi uma verdadeira gincana.

Como diria o Boris Casoy: Ei Bienal! Ei  Infraero! Isto é UMA VERGONHA!” (Ivan Pinheiro Machado)

O único negócio mais lucrativo do que petróleo e tráfico de drogas

*Por Ivan Pinheiro Machado

Há alguns meses atrás, eu escrevi neste blog um post protestando contra o marketing de um grande banco holandês/brasileiro que batizou de Van Gogh sua unidade destinada a atender clientes ricos. Uma ironia perversa, uma ofensa à memória do grande pintor que suicidou-se no desespero e na miséria, tendo vendido durante toda a vida apenas um quadro. Nenhuma novidade, pois os bancos estão sempre por trás das piores histórias. Principalmente no Brasil, campeão mundial de taxa de juros, cujo escorchante e humilhante escore é o pilar da política econômica do país desde FHC. Receituário aliás, seguido a risca pelo PT de Lula e Dilma. Aqui os grandes bancos fazem a maior farra do planeta. E patrocinados pelo governo. Afinal é o governo que determina as taxas de juros. A cada trimestre são anunciados os bilhões de lucros dos bancos. Como diria o Boris Casoy, “uma vergonha!”. Até porque, banco não produz nada. Pega o seu dinheiro, aplica a 0,8% e empresta a 10%…

Mesmo lá fora, onde a farra é menor – afinal as taxas de juro são infinitamente mais baixas do que no Brasil – a imagem dos bancos não é melhor. O exemplo maravilhoso é esta tira do “Hagar, o Horrível” que expressa a universalidade da péssima reputação dos banqueiros.