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Obras de Andy Warhol serão vendidas em leilão exclusivo pela internet

A casa de leilões Christie’s lançará na próxima semana o primeiro leilão exclusivo pela internet de obras de Andy Warhol. São camisetas pintadas, esboços, pinturas, fotografias e outros objetos que estarão à venda para o mundo inteiro por preços que vão de US$ 400 por uma pequena litografia de um gato a US$ 50 mil por uma lata de sopa da Campbell’s.

Litografia de Andy Warhol por US$ 400

“Este leilão pela internet permitirá que todos tenham acesso ao trabalho de Andy Warhol de uma forma muito democrática e coerente com sua obra”, afirmou Joël Wachs, presidente da Fundação Wharhol, que é dona das obras que serão leiloadas.

Ao todo, serão 125 peças vendidas em vários leilões ao longo de 2013. O valor arrecadado irá para a Fundação Warhol, com sede em Nova York, que apoia financeiramente artistas e associações artísticas sem fins lucrativos.

Exposição em Londres mostra fotos inéditas de Andy Warhol

As famosas polaroides de Andy Warhol fazem sucesso por onde passam, reunindo multidões em exposições pelo mundo, como a que estreou esta semana na Privatus Gallery, em Londres, com fotos inéditas do rei do pop, além de algumas poses já conhecidas de Mick Jagger, Arnold Schwarzenegger, Liz Taylor e outras celebridades. Os registros que Andy Warhol fez com a sua Polaroid Big Shot retratam pessoas famosas em cenas cotidianas (e até íntimas) e em situações e poses bem diferentes das que estamos acostumados a vê-las. Talvez por isso este trabalho seja tão interessante e venha ganhando destaque na mídia britânica.

As fotos da exposição pertencem ao colecionador James Hedges e ficam na Privatus Gallery até 11 de março. Mas se você não tem planos de ir a Londres nos próximos dias, conheça o livro América, que reúne fotos de celebridades clicadas por Andy Warhol.

Maquiagem inspirada em Andy Warhol chega ao Brasil

A edição limitada de maquiagens da marca NARS, criada em homenagem a Andy Warhol, chegou ao Brasil este mês, via Sephora.  A linha, feita em colaboração com a fundação Andy Warhol, é um sonho de consumo para as amantes do make-up. Não apenas pelas cores super moderna, mas também pelo design das embalagens.

Algumas sombras, por exemplo, não apenas possuem uma palheta de cores igual a de alguns quadros de Andy Warhol como reproduzem as flores e um auto-retrato do artista. Além delass, há batons, delineadores, blush, iluminador e mais esmaltes em tonalidades que refletem o universo pop de Warhol.

A linha já está à venda no e-commerce brasileiro da Sephora e na loja da rede no Rio de Janeiro, com lançamento em São Paulo previsto para a última semana de janeiro.

Neste vídeo, o criador da linha conta que é fã da obra de Andy Warhol:

Para os que querem conhecer mais sobre o artista que eternizou a frase “Um dia todos terão direito a quinze minutos de fama”, a L&PM publica Andy Warhol na Série Biografias, Diários de Andy Warhol em dois volumes e América, livro que traz fotos feitas por ele.

Retrospectiva: os destaques de 2012

E lá se foi 2012. Deixando boas lembranças e ótimos livros no catálogo L&PM. Foram muitos os lançamentos em formato convencional e pocket. Aqui, destacamos um para cada mês do ano que está terminando, de dezembro até até janeiro.

DEZEMBRO – Não tenho inimigos, desconheço o ódio, de Liu Xiaobo. Por que é destaque: o chinês Liu Xiaobo é um escritor, intelectual, ativista e professor que foi condenado a 11 anos de prisão por suas ideias. Prêmio Nobel da Paz 2010, pela primeira vez seus textos foram reunidos e publicados no Brasil, apresentando uma China que o ocidente ainda não conhece.

NOVEMBRO – Allen Ginsberg e Jack Kerouac: as cartas. Por que é destaque: o livro reúne a correspondência trocada entre os dois escritores beats durante mais de 20 anos. As quase 500 páginas que separarm a primeira da última carta oferecem “uma das mais frutíferas fusões de vida e obra da literatura do século 20” conforme disse a Folha de S. Paulo.

OUTUBRO – Um lugar na janela, de Martha Medeiros. Porque é destaque: a autora de Feliz por nada compartilha com seus leitores as mais afetuosas memórias de viagens feitas em várias épocas da vida, aos vinte e poucos anos e sem grana, depois, já mais estruturada, mas com o mesmo espírito aventureiro.

SETEMBRO – A interpretação dos sonhos, de Sigmund Freud. Por que é destaque: pela primeira vez no Brasil traduzida direto do alemão, a obra maior de Freud chegou à coleção L&PM Pocket em dois volumes coordenados por psicanalistas e professores de renome e que incluindo notas e comentários que Freud adicionou ao longo da vida, mais exclusivo índice de sonhos, nomes e símbolos.

AGOSTO – Guerra e Paz, de Tolstói, na Série Clássicos da Literatura em Quadrinhos. Por que é destaque: no caso de Guerra e Paz, uma obra bastante extensa, a adaptação para HQ é muito impressionante. “Coleciono HQs, de forma intensa, desde 1958. Nunca, nesses anos todos, vi ou ouvi falar de Guerra e Paz no formato de quadrinhos. Qualquer roteirista, mesmo com experiência e capacidade, deve ter sonhado com essa aventura louca.” disse Goida a respeito do livro.

JULHO – Os filhos dos dias, de Eduardo Galeano. Por que é destaque: inspirado na sabedoria dos maias, Galeano escreveu um livro que se situa como uma espécie de calendário histórico, onde de cada dia nasce uma nova história. Provocante, intenso e sensível como toda obra do escritor, os textos formam uma colcha de retalhos costurada com poesia, emoção e concisão.

JUNHO – Uma breve história da filosofia, de Nigel Warburton. Por que é destaque: a filósofa e escritora Sarah Bakewell definiu este livro como um “manual de existência humana em que poucas vezes a filosofia pareceu tão lúcida, tão importante, tão válida e tão fácil de nela se aventurar”. Partindo da tradição iniciada com Sócrates, o autor traz dados interessantes sobre a vida e o pensamento de alguns dos mais instigantes filósofos de todos os tempos.

MAIO – História secreta de Costaguana, de Juan Gabriel Vásquez. Por que é destaque: Juan Gabriel Vásquez foi um dos convidados da Flip 2012 – Festa Literária Internacional de Paraty. Misturando fatos históricos e ficção, Vásquez cria uma história em que o escritor Joseph Conrad é um dos personagens e que tem como pano de fundo a construção do Canal do Panamá.

ABRIL – Simon’s Cat, de Simon Tofield. Por que é destaque: em abril, Simon’s Cat foi publicado pela primeira vez no Brasil. O gato que não tem nome definido é o mais famoso felino do Youtube. Depois de Simon’s Cat – As aventuras de um gato travesso e comilão, em novembro deste ano foi lançado o segundo volume da série: Simon’s Cat – Em busca de aventura.

MARÇO – Erma Jaguar, de Alex Varenne. Por que é destaque: esta HQ luxo traz todas as aventuras de Erma Jaguar, personagem criada pelo notável ilustrador Alex Varenne. Erma é uma espécie de “madame” moderna que à noite, vestindo seu corpete preto e dirigindo seu carro, vai satisfazer todas as suas fantasias. Insaciável, ela enlouquece homens e mulheres de todos os tipos.

FEVEREIRO – Diários de Andy Warhol. Por que é destaque: esta nova edição dos Diários do artista pop Andy Warhol, dividida em dois volumes em formato de bolso (e reunidos em uma caixa especial), marcou a entrada da Coleção L&PM Pocket na casa dos 1.000 títulos. Um dos mais reveladores retratos culturais do século XX, Diários de Andy Warhol soma mais de mil páginas de glamour, fofocas e culto às celebridades.

JANEIRO – 1961 – O golpe derrotado, de Flávio Tavares. Por que é destaque: este livro conta como um movimento de rebelião popular paralisou e derrotou o golpe de Estado dos ministros do Exército, Marinha e Aeronáutica e evitou a guerra­ civil. Escrito por um jornalista que testemunhou e participou do Movimento da Legalidade junto a Leonel Brizola,­ então governador­ do Rio Grande do Sul.

Andy Warhol censurado na China

Quando se fala em Andy Warhol, o que logo vem à mente são os retratos em série de celebridades e grandes personalidades da história do mundo como da atriz Marilyn Monroe e do líder comunista e revolucionário chinês Mao Tsé Tung. No entanto, o que parece unanimidade no mundo das artes pode esbarrar em questões políticas muito maiores: a grande exposição “Andy Warhol: 15 Minutes Eternal” foi censurada na China justamente por causa dos célebres retratos de Mao.

Entre as mais de 300 peças que fazem parte da mostra, entre pinturas, fotografias, silk screens, desenhos, instalações 3D e esculturas, os 10 retratos do líder comunista feitos em serigrafia e acrílico deverão ficar de fora da exposição em Pequim e Xangai no ano que vem.

Serigrafias com a imagem de Mao Tsé-Tung ficarão de fora da exposição de Andy Wharol em Pequim e Xangai

O museu Andy Warhol de Pittsburgh lamentou que os retratos tenham sido retirados da exibição, mas não explicou a razão da mudança. “Esperávamos incluir nossas pinturas de Mao na exposição para mostrar o grande interesse que Warhol tinha pela cultura chinesa. No entanto, compreendemos que algumas imagens nem sempre podem ser mostradas na China”, declarou o museu em um comunicado.

A exposição, que vai percorrer a Ásia até 2014, passará por cinco cidades do continente: Cingapura, Hong Kong, Xangai, Pequim e Tóquio. Ainda que proibidos em território chinês, os retratos de Mao poderão ser vistos em Hong Kong, território semiautônomo no sul da China, até março de 2013.

Para saber mais sobre a vida e a obra do pai da pop art, vale ler os Diários de Andy Warhol da Coleção L&PM Pocket.

Livro de fotos traz imagens inéditas de celebridades

O fotógrafo americano Steve Schapiro tornou-se célebre por fotografar… celebridades. Durante as décadas de 60 e 70, seus cliques acompanhavam astros e estrelas nos sets de filmagens. Agora, acaba de sair nos EUA seu mais recente livro: Then and Now em que ele revela cerca de 170 fotos de seu acervo nunca antes mostradas. Olha quem encontramos por lá: Andy Warhol e Woody Allen.

Andy Warhol em momento "dedo no queixo" (clique para ampliar)

Woody Allen faz pose em 1964, durante intervalos de filmagem em Nova York

David Bowie está na capa

Um link mágico

O Metropolitan Museum of Art de New York – como você sabe – é um dos maiores e melhores museus do mundo. Na minha opinião, o melhor. Pois ele consegue unir o peso clássico do Louvre (claro, não tem a Monalisa) ao despojado modernismo do MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York). Ou seja, você tem desde as tumbas dos faraós, até o mais estonteante Andy Warhol, passando por esculturas gregas, armaduras medievais, quartos decorados da renascença, além de uma poderosa coleção de pintores modernos, onde despontam dezenas de Picassos, Van Goghs, Cezannes, Gauguins, Modiglianis etc, etc. Dia 18 de setembro foi inaugurada uma exposição brilhante sobre arte pop americana, “Regarding Warhol: sixty artists, fifty years”.

Através de um olhar sobre a obra de Andy Warhol, o espectador tem a oportunidade de conhecer os artistas contemporâneos de Warhol e de seu universo pop. O resultado é a expressão desta que é mais genuína expressão artística da América. Foram selecionados 60 pintores, cujas obras estão expostas numa ala do Metropolitan, sempre intercalando entre elas algumas das mais representativas obras do inventor (descobridor?) da arte pop.

Neste link que conduz ao site do Metropolitan -> http://bit.ly/UrCHPk está uma seleção de alguns dos melhores momentos da exposição ou, como eles dizem, o “selected highlighs”. (Ivan Pinheiro Machado)

Andy Warhol e a nobreza

Certa vez, Andy Warhol disse: “Quero ser tão famoso quanto a Rainha da Inglaterra”. E não deu outra: hoje ele é um dos artistas mais conhecidos do mundo e seus quadros são peças nobres em qualquer acervo de arte. Prova disso é que uma série de quatro retratos da Rainha Elizabeth criados por Warhol acabam de ser comprados pela coroa britânica e passarão a fazer parte da Royal Collection.

A técnica de serigrafia utilizada na criação dos quadros é a mesma que imortalizou o rosto colorido de Marilyn Monroe e Mao Tsé Tung, por exemplo, mas com um toque a mais: os retratos da Rainha Elizabeth foram polvilhados com finas partículas de vidro moído que brilham na luz como diamantes, digno da nobreza. A série “Reigning Queen”, da qual fazem parte os quatro retratos da Rainha Elizabeth, foi criada por Warhol em 1985 e inclui também serigrafias das rainhas Beatriz da Holanda, Margrethe da Dinamarca e Ntombi da Suazilândia (!).

As obras ficarão expostas ao público a partir de 23 de novembro, no Castelo de Windsor, juntamente com outros retratos da monarca produzidos por grandes artistas de todo o mundo.

Nova York reverencia Andy Warhol: grande exposição no Metropolitan

O Metropolitan Museum of Art é um prédio enorme, de uma arquitetura sobriamente neoclássica, que lhe confere um aspecto sisudo e solene. Afinal, ele é praticamente único, solidamente instalado no lado Leste do Central Park, no coração de Nova York, na Quinta Avenida, número 1.000. É considerado o segundo maior museu do mundo, sendo o Louvre, em Paris, o primeiro. O Louvre exibe a monumental coleção de arte clássica, tendo no seu acervo – como todos sabem – a Monalisa. A chamada “arte moderna” está representada no Museu d’Orsay, há poucas quadras, do outro lado do Sena. Já o Metropolitan abriga a arte clássica e preciosidades da arte moderna sob o mesmo teto. O melhor da arte de todos os tempos está lá, de Johannes Van Vermeer a Picassos em profusão – inclusive o célebre retrato de Gertrude Stein – além de Monets, Pissaros, Manets, Cezannes e Modiglianis inesquecíveis entre centenas de outros grandes pintores.

Agora, o grande museu decidiu celebrar Andy Warhol, o rei do pop. Até o dia 31 de dezembro, está aberta ao público a grande exposição “Regarding Warhol: Sixty artists, fifty years”. São 45 obras de AW ao lado de 100 obras produzidas por 60 artistas que tiveram e assumiram influências decisivas de Warhol – entre eles, alguns dos maiores pintores americanos de todos os tempos.

Catálogo da exposição "Regarding Warhol: Sixty artists, fifty years"

Morto por um erro médico em 22 de fevereiro de 1987, nem no mais delirante dos sonhos, o frágil emigrante tcheco deslumbrado com a cultura das celebridades, imaginairia que, um dia, o velho Metropolitan se curvaria para sua obra.

Veja aqui a excelente matéria de autoria de Audrey Furlaneto e Catharina Wrede, veiculada pelo jornal O Globo de 23/09/2012, sobre a exposição e sobre a imensa valorização dos quadros de Andy Warhol. (Ivan Pinheiro Machado)

Fundação Andy Warhol vai leiloar seu acervo

A Fundação Andy Warhol para as Artes Visuais, criada em 1987, logo após a morte do artista, anunciou nesta quarta-feira que vai se desfazer de toda a sua coleção: parte do acervo será doado a museus e galerias e outra parte será leiloada pela Christie’s. O primeiro leilão será realizado no dia 12 de novembro e haverá também leilões online e “private sales”. O acervo da fundação é composto por pinturas, gravuras, fotografias e desenhos, alguns deles totalmente inéditos para o grande público.

O preço estimado deste autorretrato é de US$15 a US$20 mil

Esta serigrafia sobre um retrato de Jacqueline Kennedy feita em 1960 deve ser vendida por US$200 mil

Os fãs já podem começar a comemorar, pois uma parte significativa e até então inédita da obra de Andy Warhol finalmente vai vir a público. Mas por outro lado, a notícia divulgada nesta quarta-feira deixou os colecionadores de cabelo em pé, preocupados com uma provável queda no valor de mercado de suas obras, já que agora haverá muito mais peças à venda.

Pode parecer ingênuo da minha parte, mas esta situação me surpreende. Apesar de conhecer a logística dos leilões da Christie’s, uma das mais famosas e respeitadas casas de leilões de obras de arte do mundo, é preciso dizer que Andy Warhol não é Picasso. Ao contrário das obras do pintor espanhol, que são únicas e batem recordes de arrecadação em leilões pelo mundo, a reprodutibilidade é característica fundadora da pop art de Andy Warhol. E é justamente estas várias “cópias” que as tornam tão valiosas para a história da arte do século 20. (Nanni Rios)

A L&PM publica os Diários de Andy Warhol em 2 volumes e a biografia do pai da pop art na Coleção L&PM Pocket e mais o livro de fotos América.