Arquivo mensais:setembro 2013

Grandes clássicos agora em formato maior

Tem gente que adora ler os grandes títulos da literatura universal em pocket. Mas tem aqueles que preferem um formato maior. Foi pensando nisso que a L&PM já começou a publicar os clássicos também em tamanho 14 x 21cm e com um preço super acessível.

O projeto da L&PM de publicar clássicos vem acontecendo nos últimos 20 anos. Alguns dos maiores tradutores brasileiros foram mobilizados para este trabalho e o resultado são mais de 500 novas traduções de alta qualidade técnica.

Os títulos da nova Série L&PM Clássicos que já chegaram são A metamorfose, seguido de O veredicto de Kafka; A arte da guerra de Sun Tzu e Ecce Homo de Nietzsche.

Os três primeiros clássicos que já chegaram

Os três primeiros clássicos que já chegaram

 Os lançamentos previstos para setembro e outubro são A arte de escrever de Schopenhauer; Discurso do método de Descartes; Romeu e Julieta e Otelo de Shakespeare; Édipo Rei de Sófocles; Elogio da Loucura de Erasmo e Da tranquilidade da alma de Sêneca.

Os cartazes de “O vermelho e o negro”

Entre todos os romances produzidos na história da literatura mundial, há quem defenda que O vermelho e o negro, de Stendhal, é o mais clássico, vasto, célebre, radical e brilhante. A saga romântica de Julien Sorel, o filho detestado de uma família de camponeses, e suas “eternas e definitivas” amadas sra. De Rênal e Mathilde de La Mole foi inspirado em fatos reais (um escândalo entre famílias de destaque da burguesia francesa).

O vermelho e o negro rompeu com a tradição do romantismo e introduziu o realismo no romance francês.

Em 1954, o livro de Stendhal foi adaptado para os cinemas pelo diretor Claude Autant-Lara. Encontramos muitas versões de posters para essa que é a única superprodução com a saga de Julien Sorel feita nesses 60 anos. Dê uma olhada:

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O vermelho e o negro, com tradução de Paulo Neves, acaba de sair em formato convencional pela L&PM Editores.

Um novo Macbeth nos cinemas

A manipuladora Lady Macbeth é considerada por muitos como a grande personagem feminina de Shakespeare. Ambiciosa, é ela quem estimula e ajuda o marido a matar o rei Duncan para assumir o seu lugar.

Macbeth – E no caso de fracassarmos?

Lady Macbeth – Nós fracassarmos? Estica as cordas no alaúde de tua coragem, e não falharemos. Quando Duncan estiver dormindo (e para a cama sadiamente o terá confinado a dura jornada do dia de hoje), seus dois camareiros encarrego-me eu de dominar com vinho e, de brinde em brinde, não será mais que vapores a memória, essa sentinela do cérebro, e não será mais que alambique esse recipiente da razão. Quando estiverem dormindo como dois porcos, duas naturezas encharcadas, dois corpos numa espécie de morte estirados, o que não podemos, tu e eu, aplicar no indefeso Duncan?… que não se possa impingir a seus dois oficiais-esponja?… que vão carregar a culpa do nosso formidável crime de morte?

Agora imagine essa cena tendo Marion Cotillard como Lady Macbeth. A bela e talentosa atriz francesa, oscarizada por sua interpretação em Piaf, já assinou o contrato para viver a personagem. Cottilard substituiu Natalie Portman que havia sido anunciada no papel durante o último Festival de Cannes. A nova versão da tragédia shakespeariana, que começará a ser rodada em 2014, terá Michael Fassbender como Macbeth. A direção será de Justin Kurzel e a produção de Iain Canning e Emile Sherman, de “O Discurso do Rei” (2010).

A previsão de estreia é para 2015, mas aguardaremos ansiosos.

Bela dupla: Marion Cottilard e Michael Fassbender serão o casal Macbeth na nova versão cinematográfica da obra de Shakespeare

Bela dupla: Marion Cottilard e Michael Fassbender serão o casal Macbeth na nova versão cinematográfica da obra de Shakespeare

A L&PM publica Macbeth em pocket e no volume Shakespeare Série Ouro com tradução de Beatriz Viégas-Faria.

A história e o futuro dos livros de bolso

O Prosa e Verso, caderno de literatura do Jornal O Globo, publicou no sábado, 31 de agosto, uma matéria assinada por Fernando Eichenberg que, diretamente de Paris, conta que os pockets se tornaram um fenômeno na Paris dos anos 60 e que agora seu mercado se encontra em retração. Complementando a matéria, há um texto assinado pelo repórter Maurício Meireles que, durante a Bienal, entrevistou o editor da L&PM, Ivan Pinheiro Machado, sobre como andam os livros de bolso no Brasil. Vale a pena ler:

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Para ler, clique sobre a imagem

A divina comédia de Salvador Dalí

Está em cartaz em São Paulo uma exposição com 100 gravuras de Salvador Dalí sobre A Divina Comédia, de Dante Alighieri. Os desenhos feitos em aquarela foram encomendados pelo governo italiano nos anos 60 para ilustrar uma edição comemorativa do livro nos 700 anos de Dante.

Cada uma das gravuras corresponde a um dos 100 cantos da obra, respeitando a divisão original: Paraíso, Purgatório e Inferno. No poema, Dante desce ao submundo para resgatar sua amada Beatriz, sendo guiado pelo poeta Virgílio. A curadora Ana Rodrigues destaca que os três tempos da obra ilustrados por Dalí refletem momentos diferentes da carreira do pintor: “A parte do inferno é a que tem mais referências a todo o mundo onírico, ao universo surrealista de Dalí. É o espaço onde ele coloca todos os medos, os pesadelos, as angústias do ser humano”, disse ela em entrevista à Agência Brasil.

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“Paraiso: Cacciaguida prevê o exílio de Dante”

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“Purgatório: O Reino dos Penitentes”

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“Inferno: O Avarento e o Pródigo

A exposição – que já passou pelo Rio, por Curitiba e por Recife – fica em cartaz na Caixa Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 – Centro) até o dia 27 de outubro. No ano que vem, a L&PM vai lançar A divina comédia na Coleção L&PM Pocket.