165 anos após a sua morte, Edgar Allan Poe segue sendo o grande mestre das histórias de terror e mistério. Adorado por muitos leitores, foi influência para outros tantos escritores. Conan Doyle, Agatha Christie e G. K. Chesterton, por exemplo, beberam na sua fonte e nunca negaram que eram seus admiradores. Roteiristas e diretores de cinema também aproveitaram suas tramas sinistras para causar arrepios na plateia. Nos anos 30, Bela Lugosi e Boris Karloff eram os principais atores dos filmes. Já na década de 60, Vincent Price tornou-se a grande estrela das aterrorizantes cenas saídas dos livros de Poe. Dê só uma olhada nos cartazes das adaptações dos contos de horror que estão nos livros da Coleção L&PM Pocket:
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A inédita miscelânia do septuagenário Bukowski no Jornal Estadão
A matéria do Estadão fala sobre Miscelânea septuagenária, o último livro escrito por Charles Bukowski que chegou ao Brasil pela L&PM Editores. O texto é de Guilherme Sobota e foi publicado no Caderno 2 do dia 4 de outubro:
Uma grande homenagem a Julio Cortázar em Brasília
No ano em que se comemora o centenário do escritor argentino Julio Cortázar (e que também marca os 30 anos de sua morte), a Embaixada da República Argentina promoverá o evento gratuito Territórios de Cortázar. Será, na verdade, um grande encontro com a participação de escritores, acadêmicos, jornalistas, atores e também de uma banda de Jazz que ajudará a fazer a festa para Cortázar durante uma semana.
Programação:
SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE LITERATURA – Dias 7 e 8 de outubro a partir das 9h30min no Auditório Joaquim Nabuco da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília – UnB.
MOSTRA DE CINEMA – Dia 8 de Outubro: abertura da mostra na Embaixada da França a partir das 19h. Programação de 9 a 12 de Outubro no Cine Brasília (106 sul).
De Cortázar, a Coleção L&PM Pocket publica A Autoestrada do sul e outras histórias.
A estreia de “O vento lá fora”: um poético documentário sobre Fernando Pessoa
Estreia na próxima segunda-feira, 6 de outubro, no Festival do Rio, às 20h, o documentário O vento lá fora, um retrato do poeta Fernando Pessoa criado a partir da leitura de seus poemas pela imortal Cleonice Berardinelli, 98 anos, reconhecida como a maior especialista em Pessoa no Brasil, e pela cantora Maria Bethânia.
A Coleção L&PM Pocket acaba de lançar Poesias inéditas & Poemas dramáticos.
Por trás da dama de Leonardo da Vinci
A Dama com Arminho, famosa pintura de Leonardo da Vinci que retrata a bela e jovem Cecilia Gallerani, nem sempre foi como é. Usando um novo método de análise, o cientista francês Pascal Cotte descobriu que a tela definitiva teve duas versões anteriores que estão escondidas sob camadas de tinta.
Até essa descoberta, os historiadores acreditavam que o animal da família das doninhas sempre tinha estado na pintura feita entre 1488 e 1490.
Após três anos, utilizando o LAM – Layer Amplification Method (Método de Amplificação de Camadas), Cotte descobriu que da Vinci tinha, a princípio, feito apenas um retrato da jovem com as mãos vazias.
Na versão seguinte, ele colocou o animal cinza, fez mudanças no vestido e na posição das mãos de Cecilia. Até que chegou na versão definitiva que faz parte do acervo do Museu Nacional de Cracóvia, na Polônia.
“A técnica LAM nos permite descascar a pintura como uma cebola, removendo a superfície para ver o que está acontecendo dentro e atrás das diferentes camadas de tinta”, afirmou Cotte à BBC.
Para isso, projetam-se luzes fortes na pintura, enquanto uma câmera mede os reflexos. A partir dessas medidas é possível reconstituir o que estava pintado sob a última camada de tinta.
Leia abaixo um trecho da Biografia de Leonardo da Vinci, de Sophie Chauveau (Coleção L&PM Pocket), que demonstra a importância dessa pintura.
Cecilia Gallerani é de fato magnífica. Assim, em vez de ceder aos enfeites ostentatórios, artifícios tradicionais das belas e principalmente das cortesãs, Leonardo privilegia sua beleza natural e decide representá-la sem ornamentos nem joias. Uma jovem na pura beleza de seus dezessete anos, numa postura de reserva e pudor. Surpreendido por algo inesperado mas exterior à cena, seu rosto se ilumina num movimento brusco, voltando-se de lado para um misterioso ponto de fuga fora do quadro. Nos seus braços, um arminho de pelos brancos, que também ouviu algo vindo do mesmo ponto externo e que permanece atento, pronto a reagir a alguma eventualidade.
O mimetismo plástico e a correspondência simbólica entre a dama e o arminho tocam a alma. À expressão terna, virtuosa e alegre de Cecilia corresponde à pureza imaculada do animal, do qual se diz que prefere a captura e a morte a sujar-se na lama. O arminho é também o símbolo da moderação. A respeito dessa obra, falou-se em “retrato escultura”, de tão presente que está a vida. Leonardo pinta essa figura emblemática com tamanha força que a imagem parece real, o arminho mostrando toda a agressividade de uma natureza predadora que não deixa de lembrar a de Ludovico, o Mouro… É o que mostram suas patas providas de garras, crispadas e prontas ao ataque, sobre a roupa vermelha da jovem.
Leonardo certamente o pintou ao vivo. Os comerciantes de peles importam então arminhos que frequentemente servem também de bichos de estimação. Sabe-se que Cecilia possuía dois deles. É o animal da moda. E Cecilia está na moda.
O retrato suscita imediatamente intrigas e curiosidades, espalhadas boca a boca. Ao ligar-se mais aos movimentos de alma do seu modelo do que à sua aparência, o pintor exalta-lhe toda a sedução.
Sobre Leonardo da Vinci, a L&PM também publica Roubaram a Mona Lisa!, o extraordinário relato sobre o maior roubo da história das artes.
Agatha Christie para japonês ver
A Rainha do Crime é sucesso em todas as línguas. Suas histórias são adoradas nos mais diferentes continentes e suas tramas reverenciadas entre as mais variadas culturas. Prova disso é que a Fuji TV, do Japão, anunciou a adaptação de O Assassinato no Expresso Oriente, um dos livros mais famosos da escritora inglesa.
A versão televisiva japonesa será adaptada e dirigida pelo escritor e roteirista Mitani Koki (foto acima) – que fez questão de posar com um bigode de Poirot ao anunciar a adaptação – e terá célebres atores no elenco. Essa adaptação está sendo vista como “um dos mais grandiosos dramas de mistério da TV Fuji de todos os tempos”.
Casa de Raymond Chandler à venda por mais de 2 milhões de dólares
A casa em Brentwood, no sul da Flórida, onde romancista Raymond Chandler viveu, está à venda por $ 2,395 milhões de dólares.
Construída em 1927, a casa em estilo espanhol é rodeada por jardins com muitas árvores. O interior, que foi reformado, possui uma enorme sala de estar com lareira, sala de jantar, uma grande cozinha integrada a uma sala de estar, dois quartos e três banheiros. As portas francesas de todos os cômodos se abrem para um jardim interno. Há também um estúdio com piso aquecido de concreto e painéis solares. E mais uma garagem para dois carros com área de serviço.
Raymond Chandler passava curtos períodos nessa casa, mas foi enquanto estava nela que o escritor de romances policiais escreveu Janela para a morte (Coleção L&PM Pocket) em 1942.
Momento Fernando Pessoa inédito
Poesias inéditas & Poemas dramáticos, de Fernando Pessoa, acaba de chegar à Coleção L&PM Pocket.
“Roma antiga” indicada para os candidatos
Em sua coluna desta quinta-feira, no jornal Correio do Povo, Juremir Machado da Silva dá uma dica para os candidatos a cargos eletivos: ler “Roma Antiga, de Rômulo a Justiniano“, de Thomas R. Martin, que foi lançado recentemente pela L&PM Editores. Vale a pena dar uma lida no texto de Juremir:






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