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Escritores em ritmo de jazz

30 de abril é Dia Internacional do Jazz. E para homenagear este gênero musical tão espacial, postamos aqui a foto de três dos nossos escritores que tiveram suas vidas e obras intimamente influenciadas pelo jazz.

Jack Kerouac, cujo estilo de escrita tem a batida do jazz

Jack Kerouac, cujo estilo de escrita tem a batida do jazz

Julio Cortázar era exímio trompetista

Julio Cortázar era exímio trompetista

Woody Allen tem uma banda de jazz em Nova York

Woody Allen tem uma banda de jazz em Nova York

Leia abaixo a mensagem da diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional do Jazz, 30 de abril de 2018

A UNESCO tem o orgulho de comemorar o 7o Dia Internacional do Jazz, em 30 de abril de 2018. Este é um dia para homenagear o jazz e seu legado duradouro, assim como para reconhecer o poder que esse gênero musical tem para unir as pessoas. O jazz tem suas raízes na luta por liberdade e na resistência contra a opressão. Esse gênero musical, com seus vários estilos, foi abraçado e integrado a inúmeras culturas, transformando-se em novas formas de expressão, ressoando infinitamente com a diversidade de canções e sons ao redor do mundo. A multiplicidade das formas por meio das quais o jazz foi costurado no tecido de culturas locais, nacionais e indígenas demonstra a sua eminência e a sua relevância. Ele falou, e continua a falar, para pessoas de todas as origens linguísticas, políticas e econômicas, ao seguir sua trajetória original de expressar a liberdade, a dignidade e os direitos humanos. A mensagem pela liberdade está enraizada no coração desse gênero, que é definido pela improvisação. A habilidade de os músicos se reunirem e escutarem, tocarem e promoverem o intercâmbio artístico por meio dessa expressão de livre fluxo reflete o espírito dos movimentos de libertação em todo o mundo. Como diz com frequência o grande saxofonista Wayne Shorter: “No jazz, acontece como na vida: não é possível ensaiar o desconhecido”. O jazz destaca a beleza de se viver o momento, de ter coragem de correr riscos, não apenas individual, mas coletivamente, de explorar o indefinido, muitas vezes as águas escuras do que é possível ou mesmo inimaginável, por uma pessoa ou um grupo. Hoje, o Dia Internacional do Jazz será celebrado em mais de 190 países. Músicos, promotores de eventos, professores, estudantes e fãs do jazz serão mobilizados em todo o mundo com eventos que vão desde pequenos concertos a performances que irão durar vários dias. As atividades serão realizadas em escolas, museus, centros comunitários, universidades, cafés e clubes de jazz. Este ano, a cidade de São Petersburgo será a Cidade Anfitriã Mundial. Foi lá que, no início dos anos 1920, surgiu o jazz russo, com as universidades e as principais instituições políticas e econômicas abraçando o gênero desde o início, o que levou ao estabelecimento da primeira Sala Filarmônica de Jazz do país. Em São Petersburgo, serão realizadas oficinas, aulas-mestras, exibições de filmes, performances e concertos com estudantes russos de todo o país. O All-Star Global Concert reunirá artistas de toda a Rússia, da região e do mundo, criando uma mistura única de música que certamente irá contribuir para um evento memorável, com a participação de lendas como o Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Herbie Hancock, e do jazzista russo Igor Butman. A UNESCO tem o prazer de colaborar com o Instituto de Jazz Thelonious Monk, com a cidade de São Petersburgo e com a Fundação Igor Butman para a comemoração do Dia Internacional do Jazz de 2018. É o meu desejo que você possa se juntar a nós para que, juntos, possamos celebrar este importante dia, que pode nos aproximar um pouco mais.

Uma exposição em homenagem aos 100 anos do nascimento de Cortázar

Começa no dia 2 de dezembro na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, a exposição Cortázar, 100 anos: Raridades & Un Recuerdo. A mostra, que homenageia o centenário de nascimento do escritor argentino, vai exibir exemplares de edições raras e cinco fotografias de Colette Portal, entre elas, esta em que Cortázar está fumando cachimbo em sua casa de Saigon, no verão de 1971.

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Além disso, trechos selecionados dos livros convidam à leitura e permitem que os visitantes aproveitem ainda mais a exposição. Para completar, ainda há a reprodução de ambientes ligados à obra de Cortázar, como a poltrona verde de veludo que faz parte do conto Continuidade dos parques, do livro “Final de jogo”. A entrada será gratuita e a Biblioteca Mário de Andrade fica na Rua da Consolação, S/N.

De Júlio Cortázar, a Coleção L&PM Pocket publica A Autoestrada do Sul & outras histórias.

Que tal um cineminha com Cortázar?

Cortázar na tela grande! Neste sábado, 11 de outubro, será exibido em Brasília o filme “Week-end à francesa”,  baseado no conto “A autoestrada do sul”, de Julio Cortázar. Haverá também a  leitura do conto. Tudo gratuito. Veja a programação completa que vai até domingo no Cine Brasília (106 sul).

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A Coleção L&PM Pocket publica “A autoestrada do sul e outras histórias:

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Uma grande homenagem a Julio Cortázar em Brasília

No ano em que se comemora o centenário do escritor argentino Julio Cortázar (e que também marca os 30 anos de sua morte), a Embaixada da República Argentina promoverá o evento gratuito Territórios de Cortázar. Será, na verdade, um grande encontro com a participação de escritores, acadêmicos, jornalistas, atores e também de uma banda de Jazz que ajudará a fazer a festa para Cortázar durante uma semana.

Programação:

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE LITERATURA – Dias 7 e 8 de outubro a partir das 9h30min no Auditório Joaquim Nabuco da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília – UnB.

MOSTRA DE CINEMA – Dia 8 de Outubro: abertura da mostra na Embaixada da França a partir das 19h. Programação de 9 a 12 de Outubro no Cine Brasília (106 sul).

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De Cortázar, a Coleção L&PM Pocket publica A Autoestrada do sul e outras histórias.

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Cortázar no “Livro dos abraços” de Galeano

Em seu Livro dos abraços, Eduardo Galeano criou um pequeno conto/sonho com Julio Cortázar, escritor e amigo que morreu em 1984.

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De Júlio Cortázar, a L&PM publica A autoestrada do sul e outras histórias.

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Da esquerda para a direita: o nicaraguense Ernesto Cardenal, o uruguaio Eduardo Galeano e o argentino Júlio Cortázar. / Foto: Eduardo Gamondes

“Arte do artista” homenageia Júlio Cortázar

Estreia hoje, 28 de abril, às 23 horas na TV Brasil, a segunda temporada de Arte do artista. No programa , o diretor de teatro Aderbal Freire-Filho viaja para Paris para falar sobre como os autores permanecem vivos por meio de seus livros e dos atores que dão vida a seus personagens.

Na estreia da temporada, o assunto é o escritor Julio Cortázar. Em 2014, quando Cortázar completaria cem anos, e Horácio Oliveira, seu personagem de O jogo de Amarelinha, completa 50, o Arte do Artista presta homenagem a ambos. Com direção de fotografia de Marieta Severoque é casada com Aderbale a linguagem de um curta-metragem, o apresentador perambula pelos hotéis baratos, pontes, ruas e cafés de Paris que foram cenário de Cortázar e também sai em busca de Maga, a mulher que Horácio jamais vai esquecer…

O vídeo abaixo foi um bate-papo ao vivo que Aderbal Freire-Filho fez com os internautas sobre as novidades da segunda temporada. Direto de sua banheira que é cenáro do programa:

De Julio Cortázar, a L&PM publica A autoestrada do sul e outras histórias.

Os contos de Julio Cortázar

A Casa de Cultura Mario Quintana, de Porto Alegre, promove o curso gratuito “Contos de Julio Cortázar”, com início nesta quinta-feira, dia 27 de março. São oito encontros quinzenais que se estendem até o dia 3 de julho.

Os participantes terão uma visão panorâmica da obra do autor por meio da leitura dos textos escolhidos, mediada por conhecedores da escrita de Cortázar: o escritor e tradutor Ernani Só, o músico e tradutor Sérgio Karam (responsável pela antologia A autoestrada do sul & outras histórias) e as professoras de literatura hispano-americana da UFRGS Karina Lucena e Liliam Ramos.

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2014 é o “ano Cortázar“, que marca os 100 anos de seu nascimento, 30 anos de sua morte e 50 anos da publicação de O jogo da amarelinha. Mais informações aqui.

2014 é o “Ano Cortázar”

Motivos não faltam para fazer de 2014 o “Ano Cortázar”, pois ele marca os 100 anos do nascimento de Júlio Cortázar, 30 anos de sua morte e 50 anos da publicação de O jogo da amarelinha. Devido a coincidência de datas comemorativas, o governo argentino prepara uma intensa programação de atividades culturais de fevereiro (mês da morte) a agosto (mês do nascimento).

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A capital argentina, onde o escritor passou boa parte de sua vida e com a qual teve uma contraditória relação, assim como com Chivilcoy, onde viveu por cinco anos como professor de literatura, sediarão as principais comemorações:

– Em junho, o Museu Nacional de Belas Artes de Buenos Aires receberá pela primeira vez, uma coleção pessoal do escritor, com mais de 5 mil peças fotográficas, documentação em papel e vários filmes em super 8.

– No Museu do Livro e da Língua, será exibido “Rayuela: uma mostra para armar”, uma proposta interativa e lúdica sobre uma das obras mais relevantes da literatura latino-americana.

– Na Casa Nacional do Bicentenário, a relação de Córtazar com o cinema e a música será revisitada com uma mostra de histórias baseadas em sua obra.

– O auge da programação acontece em agosto, mês do nascimento do autor de A autoestrada do sul & outras histórias, quando acadêmicos e escritores argentinos de outras partes do mundo vão se reunir para desvendar seu universo literário nas jornadas “Leituras e releituras de Cortázar”, na Biblioteca Nacional de Buenos Aires.

– Em Chivilcoy, onde o autor viveu de 1939 a 1944, será aberto o Museu Cortázar, um espaço cultural que receberá mostras permanentes e oficinas e cursos relacionadas a sua obra.

Além disso, a cidade de Paris, onde ele viveu seus últimos anos, também presta a sua homenagem: no Salão do Livro de Paris deste ano, a Argentina é o país convidado de honra. O evento literário francês, que acontece em março, será palco de uma mostra fotográfica com 15 imagens inéditas realizadas por Sara Facio, autora dos retratos mais conhecidos de Cortázar, e de outros personagens ilustres da cultura argentina. Também no Salão do Livro, o desenhista Miguel Rep pintará um mural, ao vivo por dois dias, em que ilustrará a linha de tempo da vida e da obra de Cortázar.

 

Julio Cortázar na lista negra dos militares

Na semana passada, o Ministério da Defesa da Argentina divulgou as chamadas “listas negras” que trazem os nomes de personalidades consideradas perigosas pela ditadura. Entre eles está o do escritor Julio Cortázar.

Os papéis são parte de 1.500 documentos encontrados no subsolo do Edifício Condor, sede da Força Aérea do país.

Na lista, além de escritores, estão jornalistas, intelectuais, artistas, professores, advogados e locutores. Outros que aparecem entre os possíveis inimigos do governo militar da época são o da cantora Mercedes Sosa e da atriz Norma Aleandro.  

Os documentos encontrados incluem ainda 280 atas secretas da junta militar, informações sobre a relação entre o Chile e o Reino Unido e documentos comprovando que os militares ajudaram o jornal “Clarín” a comprar parte da Papel Prensa, maior empresa de papel-jornal do país. A ditadura argentina foi de 1976 a 1983.

Julio Cortázar faleceu em 1984, um ano depois do fim da ditadura na Argentina

Julio Cortázar faleceu em 1984, um ano depois do fim da ditadura na Argentina

 De Julio Cortázar, a L&PM publica A autoestrada do sul e outras histórias.

No dia 12 de novembro às 17h na Feira do Livro de Porto Alegre acontecerá o bate-papo Cortázar: tradução e criação na literatura hispano-americana, com a participação do organizador do livro, Sergio Karam, e da tradutora Heloisa Jahn.