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Nasceu o novo filho de Galeano

Eduardo Galeano lançou seu novo livro Los hijos de los dias nesta terça-feira, dia 3 de abril, no Teatro Solis, em Montevidéu. Quem compareceu ao evento teve o privilégio de ouvir vários trechos do novo livro lidos pelo próprio Galeano. São 366 pequenos contos, um para cada dia do ano, sobre assuntos variados, em geral relacionados à América Latina. Sempre certeiro e atual, ele aproveitou a oportunidade para fazer críticas à Igreja e ao FMI e fez considerações sobre a nova Constituição da Bolívia que “mudou a condição dos índios de mão de obra a filhos da pátria”, e a do Equador, “que reconhece a natureza como sujeito de direito”.

A L&PM já está preparando a edição brasileira de Los hijos de los dias, com lançamento previsto para agosto.

A história de “Millôr definitivo – a Bíblia do Caos”

Por Ivan Pinheiro Machado

Durante muitos anos Millôr Fernandes sonhou em fazer um livro de frases. Como o projeto envolvia passar um “pente fino” em praticamente 50 anos de produção ininterrupta, este projeto era sempre protelado. Até que, num dia de 1992, o Lima e eu assumimos esta mega-tarefa. Convocamos a Jó Saldanha e a Fernanda Veríssimo, que na época trabalhavam na L&PM,  e montamos uma estratégia de ação para reunir num livro o “pensamento de Millôr Fernandes”.

Mandamos fazer cópia (Xerox) de toda a coleção das colunas da Veja, Isto é e Jornal do Brasil, mais os livros que ele havia publicado nas décadas de 50, 60, 70 e 80, incluindo as velhas páginas da coluna Pif Paf da revista O Cruzeiro (onde Millôr se assinava “Vão Gogo”), mais os poucos números da revista Pif Paf editadas pelo Millôr em 1965 e fechada pela ditadura militar,  a produção de O Pasquim e produções esparsas, além das peças originais, como “Um elefante no caos, “É”, “Flávia, cabeça trondo e membros” e muitas outras fontes. Se fizéssemos uma pilha de todas as páginas Xerox, ela teria mais de 3 metros de altura, conforme medimos na época. Foram dois anos de trabalho. A técnica utilizada foi destacar nos textos as frases importantes. Uma vez destacadas, as frases eram digitadas com a data e o local onde foram publicadas. Assim separamos cerca de 10 mil que foram digitadas e enviadas para o Rio de Janeiro num calhamaço de quase 1.000 páginas. Destas 10 mil, o Millôr selecionou 5.142 e batizou como “Millôr Definitivo – a Bíblia do Caos”. Vale a pena ler na capa do livro as 62 definições que Millôr dá às suas frases: “5.142 pensamentos, preceitos, máximas, raciocínios, considerações, ponderações, devaneiros, elucubrações, cismas, disparates, ideias, introspecções, etc..etc..”.

O livro foi lançado em 1994, comemorando os 20 anos da L&PM em dois mega-lançamentos: na churrascaria Marius no Rio de Janeiro e no saudoso restaurante Birra e Pasta em Porto Alegre. “Millôr definitivo” teve mais de 20 edições. No final dos anos 1990, fizemos uma edição especial em capa dura. No ano 2000, ela foi reeditada novamente em capa-dura, mas com novo layout de capa e o acréscimo de 157 frases. E finalmente em 2002 o “Millôr Definitivo” foi editado na coleção L&PM POCKET, onde convive nas livrarias paralelamente com a edição de luxo em “hard cover”.

Esta é a história deste clássico.

“Millôr Definitivo” reúne num grande livro o pensamento deste que foi um dos maiores pensadores brasileiros de todos os tempos.

AMOR
Da cintura para cima o amor é platônico. Da cintura para baixo é anacrônico.

BÊBADO
O bêbado é o subconsciente do abstêmio.

CARTÃO DE CRÉDITO
O dinheiro é o cartão de crédito do pobre.

CRIME
Não é que o crime não compensa. É que, quando compensa, muda de nome.

DEBOCHE
Deboche é um gozo maior do que o nosso.

DEMOCRATA
Nunca neguei a ninguém o direito de concordar inteiramente comigo.

ERRO
Tudo é erro na vida do revisor.

EXPLICAÇÃO
Os pássaros voam porque não têm ideologia.

FOBIA
Fobia é um medo com Ph.D.

GOURMET
O gourmet é o comilão erudito.

HOMEM
O homem põe. E o publicitário cacareja.

INVOLUÇÃO
Todo homem nasce original e morre plágio.

LIBERDADE, LIBERDADE
Livre como um táxi.

MEMÓRIA
O criticado tem memória melhor do que a do crítico.

NUDISMO
Pois é: estão querendo adotar o nudismo. Se esquecem de que tudo começou assim e não deu certo.

OTIMISTA
O otimista não sabe o que o espera!

POLÍTICO
Mais cedo ou mais tarde todo político corresponde aos que não confiam nele.

PONTUALIDADE
A pontualidade é uma longa solidão.

QUANTIFICAÇÃO
O bastante é muito pouco.

REVER
Rever é perder o encanto.

SEMÂNTICA
A semântica é o ópio dos psicanalistas.

SLOGAN DEFINITIVO
Há uma morte no seu futuro.

TÉCNICA
Quando você cair do galho agarre-se no de cima.

USURÁRIO
De que vale o homem que não gasta seu destino?

VANGUARDA
Não há vanguarda sem retaguarda.

XADREZ
O xadrez é um jogo que desenvolve a inteligência para jogar xadrez.

ZEN
Olha. / Entre um pingo e outro / A chuva não molha.

Millôr no Sarau Elétrico de hoje

Há mais de dez anos, toda terça-feira, em Porto Alegre, acontece o Sarau Elétrico. Apresentado pela radialista Kátia Suman e pelos escritores Luís Augusto Fischer, Cláudio Moreno e Claudia Tajes, o tradicional sarau é garantia de boas leituras e boas risadas. O tema de hoje, 3 de abril, é Millôr Fernandes e o convidado especial da noite é David Coimbra, jornalista que entrevistou Millôr em 2007 e que vai contar detalhes de seu encontro com o grande artista.

A partir das 21h30min de hoje, a L&PM WebTV trasmite o Sarau Elétrico ao vivo. Mas se você puder ir até lá prestar sua homenagem a Millôr, sarau acontece no Bar Ocidente que  fica na esquina da Rua João Telles com a Avenida Oswaldo Aranha. O ingresso custa R$ 10.

O elenco fixo do Sarau Elétrico: Luís Augusto Fischer, Kátia Suman, Claudia Tajes e Claudio Moreno

E para os que perderem o Sarau Elétrico de hoje, todo sábado às 18h, a Rádio Elétrica reprisa o áudio do encontro.

Andy Warhol por 5 dólares

Um colecionador de arte que se preze não pode passar por uma feirinha ou um “garage sale” sem comprar nada, pois nunca se sabe quando uma peça aparentemente sem valor (ou que custe míseros 5 dólares) vai surpreender e virar algo precioso. Foi desta forma despretensiosa que o colecionador Andy Fields comprou um desenho de seu xará Andy Warhol por 5 dólares numa feirinha em Las Vegas. É claro que ele não sabia o que estava comprando. Muito menos o pobre do vendedor, que perdeu a chance de ficar milionário.

Se você está se perguntando “como alguém não reconhece um Andy Warhol???”, a explicação é simples: estima-se que o desenho tenha sido feito quando o artista tinha 9 ou 10 anos de idade. Ou seja, muito antes da estética da pop art virar sinônimo de Andy Warhol e/ou vice-e-versa.

Outro detalhe curioso desta história é que, na verdade, Andy Fields não comproua obra do pequeno Warhol, mas sim uma tela que continha o desenho escondido. “Eu estava colocando uma nova moldura em uma das pinturas, retirei a parte de trás e vi um desenho olhando para mim e reconheci os lábios vermelhos e brilhantes de um Andy Warhol”, disse Fields. O desenho supostamente feito por Warhol é um retrato do cantor Rudy Vallee, popular por volta de 1930.

Fields e seu Andy Warhol

Apesar de ter começado sua vida de artista propriamente dita somente aos 23 anos, desde a infância ele dava sinais dos rumos sua biografia iria tomar, como mostra este trecho do livro Andy Warhol da Série Biografias:

Andrew recortava, coloria e desenhava, muito concentrado, pouco ou nada atraído pelas sirenes da rua. Ele já “trabalhava”, como gostaria de convencer jornalistas anos mais tarde:

– Qual foi sua primeira obra de arte?

– Eu recortava silhuetas.

– Que idade você tinha?

– Sete anos.

– Tirava boas notas em desenho, na escola?

– Tirava. Os professores gostavam muito de mim. Na escola primária, eles nos faziam copiar imagens dos livros. Acho que a primeira foi de Robert Loius Stevenson.

– Foi seu primeiro retrato?

– Talvez.

– Você frequentava um ateliê de desenho?

– Não. Mas pra quem tivesse um pouquinho de talento na escola elementar, eles costumavam propor esse gênero de coisa: ‘Se conseguir desenhar isso’, e a gente tratava de copiar a imagem e enviar…

– À Famous Artist’s School?

– Bem, cim.

– E você enviou?

– Não, os professores faziam isso.

– Eles diziam que você tinha um talento natural?

– Algo assim. Um talento contra a natureza.

– Você se interessava pela arte nessa época?

– Eu estava sempre doente, por isso precisava frequentar as aulas de verão apra tentar me recuperar. Eu tinha uma classe de desenho.

(…)

Allen Ginsberg por Patti Smith

Patti Smith foi grande amiga de Allen Ginsberg e aproveitou várias influências da poesia beat em suas apresentações e shows pelo mundo. Uma performance que vale a pena citar é a leitura dos versos de “Footnote to Howl” (“Nota de rodapé para Uivo”, na tradução de Claudio Willer), que é, na verdade, um trecho do grande poema Uivo, de Allen Ginsberg (Coleção L&PM Pocket), e entrou no repertório do show Land (2002), de Patti:

Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy!
Holy! Holy! Holy! Holy! Holy! Holy!
The world is holy! The soul is holy! The skin is holy!
The nose is holy! The tongue and cock and hand
and asshole holy!
Everything is holy! everybody’s holy! everywhere is
holy! everyday is in eternity! Everyman’s an
angel!
The bum’s as holy as the seraphim! the madman is
holy as you my soul are holy!
The typewriter is holy the poem is holy the voice is
holy the hearers are holy the ecstasy is holy!
Holy Peter holy Allen holy Solomon holy Lucien holy
Kerouac holy Huncke holy Burroughs holy Cassady
holy the unknown buggered and suffering
beggars holy the hideous human angels!
Holy my mother in the insane asylum! Holy the cocks
of the grandfathers of Kansas!
Holy the groaning saxophone! Holy the bop
apocalypse! Holy the jazzbands marijuana
hipsters peace & junk & drums!
Holy the solitudes of skyscrapers and pavements! Holy
the cafeterias filled with the millions! Holy the
mysterious rivers of tears under the streets!
Holy the lone juggernaut! Holy the vast lamb of the
middle class! Holy the crazy shepherds of rebellion
Who digs Los Angeles IS Los Angeles!
Holy New York Holy San Francisco Holy Peoria &
Seattle Holy Paris Holy Tangiers Holy Moscow
Holy Istanbul!
Holy time in eternity holy eternity in time holy the
clocks in space holy the fourth dimension holy
the fifth International holy the Angel in Moloch!
Holy the sea holy the desert holy the railroad holy the
locomotive holy the visions holy the hallucinations
holy the miracles holy the eyeball holy the
abyss!
Holy forgiveness! mercy! charity! faith! Holy! Ours!
bodies! suffering! magnanimity!
Holy the supernatural extra brilliant intelligent
kindness of the soul!

Mas se o seu inglês não der conta, dá pra acompanhar na tradução de Claudio Willer para Uivo:

Nota de rodapé para Uivo

Santo! Santo! Santo! Santo! Santo! Santo! Santo! Santo! Santo!
Santo! Santo! Santo! Santo! Santo! Santo!
O mundo é santo! A alma é santa! A pele é santa! O nariz é santo!
A língua e o caralho e a mão e o cu são santos!
Tudo é santo! todos são santos! todo lugar é santo! todo dia é eternidade! todo mundo é um anjo!
O vagabundo é tão santo quanto o serafim! o louco é tão santo quanto você minha alma é santa!
A máquina de escrever é santa o poema é santo a voz é santa os ouvintes são santos o êxtase é santo!
Santo Peter santo Allen santo Solomon santo Lucien santo Kerouac santo Huncke santo Burroughs santo Cassadu sandos os mendigos desconhecidos sofredores e dodidos santos os horrendos anjos humanos!
Santa minha mãe no asilo de loucos! Santos os caralhos dos vovôs de Kansas!
Santo o saxofone que geme! Santo o apocalipse bop! Santos a banda de jazz marijuana hipsters paz & droga & sonhos!
Santa a solidão dos arranha-céus e calçamentos! Santas as cafeterias cheias de milhões! Santo o misterioso rio de lágrimas sob as ruas!
Santo o solitário Jagarnata! Santo o enorme cordeiro da classe média! Santos os pastores loucos da rebelião! Quem saca que Los Angeles é Los Angeles!
Santo Nova York! Santo San Francisco Santo Peoria & Seatle Santo o tempo na eternindade santa a eternidade no tempo santos os despertadores no espaço santa a quarta dimensão santa a quinta internacional santo o anjo em Moloch!
Santo o mar santo o deserto santa a ferrovia santa a locomotiva santas as visões santas as alucinações santos os milagres santo o globo ocular santo o abismo!
Santo perdão! misericórdia! caridade! fé! Santo! Nossos! corpos! sofrendo! magnanimidade!
Santa a sobrenatural extra brilhante inteligente bondade da alma!

O novo álbum Banga, de Patti Smith, tem lançamento previsto para o dia 5 de junho e terá 12 canções inéditas, incluindo homenagens a Johnny Depp, Maria Schneider e Amy Winehouse.

O primeiro livro infantil da história

Histórias e crianças convivem juntas desde que o homem aprendeu a falar. Mas o primeiro livro infantil do Ocidente que se tem notícia só foi publicado em 1744 na Inglaterra. Oficialmente considerada a obra que deu origem à literatura infantojuvenil, seu nome é “A Little Pretty Pocket-book: Intended for the Instruction and Amusement of Little Master Tommy, and Pretty Miss Polly...” (Um lindo livrinho de bolso: destinado para a intrução e diversão do pequeno mestre Tommy e da linda senhorita Polly).

O livro é repleto de rimas simples e de imagens de crianças brincando de bolinhas de gude, de esconde-esconde, cricket, baseball e outros jogos. Publicado por John Newburry, ele foi o primeiro da editora que acabou se especializando em obras para crianças.

Página daquele que é considerado o primeiro livro infantil

E já que hoje o Dia Internacional do Livro Infantojuvenil, não deixe de conferir alguns títulos da L&PM.

Millôr e L&PM: uma parceria de décadas

Uma vez, num verão muito quente em 1975, quatro jovens pegaram um ônibus em Porto Alegre e foram ao Rio de Janeiro falar com Millôr Fernandes. O encontro havia sido marcado por telefone. A famosa secretária eletrônica do Millôr registrara nosso interesse em conversar com ele. E foi com grande emoção que recebemos sua ligação de volta, com o dia e a hora para aparecermos no seu estúdio na rua Gomes Carneiro, bem no comecinho de Ipanema. E lá fomos nós, Paulo Lima e eu, donos da raquítica e recém fundada L&PM Editores (4 livros em catálogo na época), o desenhista Edgar Vasques e o humorista Fraga, co-editores da futura “Antologia Brasileira de Humor” a ser publicada pela L&PM em dois volumes. A visita era exatamente para convidá-lo para participar desta antologia. No dia combinado, lá chegamos e fomos recebidos magnificamente por Millôr. A conversa estava tão boa que ele cometeu a suprema gentileza de nos convidar para almoçar em seu apartamento na Vieira Souto esquina com Aníbal de Mendonça. De frente para o mar de Ipanema. Foi a primeira de tantas vezes que desfrutei dos magníficos almoços dirigidos pela poderosa assessoria gastronômica da Dona Wanda, a esposa de Millôr.

Assim começou nosso longo convívio e nossa parceria editorial. Millôr Fernandes e Josué Guimarães foram os primeiros grandes autores de renome nacional publicados pela L&PM.  Millôr nos deixou no dia dia 27 de março de 2012 e parte fundamental de seu legado foi (e ainda é) editado por nós. A seguir, os títulos e os respectivos anos das edições L&PM:

Antologia brasileira de humor (em 2 vols. com vários autores)  – 1975
Devora-me ou te decifro – 1976
Liberdade, Liberdade (teatro, com Flávio Rangel)  – 1977, reeditado na Col. L&PM Pocket em 1998
É… (teatro) – 1977
A história é uma história (teatro)  – 1978
Orfãos de Jânio (teatro) – 1979
Flávia cabeça tronco e membros (teatro) – 1979, reeditado na Col. L&PM Pocket em 2001
Bons Tempos Hein? (teatro) –  1979
Um elefante no Caos (teatro) –  1979, reeditado na Col. L&PM Pocket em 1998
Vidigal: memórias de um Sargento do Milícias (música de Carlinhos Lira) – 1982
Duas Taboas e uma paixão (teatro) – 1982
Homem do princípio ao fim (teatro) – 1982, reeditado na Col. L&PM Pocket em 2000
Poemas –  1984, reeditado Col. L&PM Pocket 2001
Diários da Nova República 1 – 1985
Diários da Nova República 2 – 1988
Diários da Nova República 3 – 1988
Humor nos tempos de Collor (com Jô Soares e Luis Fernando Veríssimo) – 1991
Millôr Definitivo – A Bíblia do Caos – 1994 (edição brochura, formato 16 x 23cm); 2000 (9ª edição especial em capa dura com sobre-capa); 2002 – reeditado na Col. L&PM Pocket; 2007 – 15ª edição em capa dura com sobre-capa (formato 16 x 23cm), ampliada em 157 frases.
Kaos (teatro) – 1995, Col. L&PM Pocket em 2008
Hai kais  – 1997, Col. L&PM Pocket
O livro vermelho dos pensamentos do Millôr –  2005, Col. L&PM Pocket
Crítica da razão impura ou O primado da ignorância – Sobre Brejal dos Guajas, de José Sarney, e Dependência e Desenvolvimento na América Latina, de Fernando Henrique Cardoso – 2002
Viúva imortal (teatro) – 2009, Col. L&PM Pocket

Traduções e adaptações teatrais:

A megera domada – 1979, reeditado na Col. L&PM Pocket em 1998
Rei Lear, de W. Shakespeare 1980, reeditado na Col. L&PM Pocket em 1997
O jardim das cerejeiras, de Anton Tchekov – 1981, reeditado na Col. L&PM Pocket em 2006
As lágrimas amargas de Petra Von Kant, de Rainer W. Fassbinder  – 1982
Hamlet, de W. Shakespeare  – 1984, reeditado na Col. L&PM Pocket em 1997
Tio Vânia, de Anton Tchekov  – 1984, reeditado na Col. L&PM Pocket em 1997
Fedra, de Racine  – 1985, reeditado na Col. L&PM Pocket em 2002
Pigmaleão, de Bernard Shaw  – 1985, reeditado na Col. L&PM Pocket em 2006
Don Juan, o convidado de pedra, de Molière  – 1994, reeditado na Col. L&PM Pocket em 2004
As alegres matronas de Windsor, de W. Shakespeare 1995, Col. L&PM Pocket
Lisístrata, de Aristófanes  –  2002, Col. L&PM Pocket
A Celestina, de Fernando de Rojas – 2008

Para ver os livros de Millôr no nosso catálogo, clique aqui.
Para ver as obras traduzidas por ele, clique aqui.

As mulheres de “On the road”

E a contagem regressiva para a estreia de On the road continua! Cada teaser compartilhado pela produtora mk2 nos deixa mais ansiosos para conferir a adaptação de Walter Salles para a obra mais famosa de Jack Kerouac para o cinema. Hoje foi o dia das mulheres de On the road. Vejam como ficaram as personagens Terry (Alice Braga), Galantea Dunkel (Elisabeth Moss) e Jane (Amy Adams).

Alice Braga como Terry

Elisabeth Moss como Galantea Dunkel

Amy Adams como Jane