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Cineasta filma exumação de Jango para mostrar a história da Operação Condor

Diário de Pernambuco – Por Andrea Cantarelli

O novo longa-metragem do cineasta Cleonildo Cruz, Operação Condor, verdade inconclusa, começou a ser filmado na última quarta-feira (13) durante a exumação do corpo do ex-presidente João Goulart (Jango) na cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul. A equipe vai percorrer, além do Brasil, mais cinco países para desvendar as entrelinhas da história da Operação Condor, uma aliança político militar entre os vários regimes militares da América do Sul: Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Depois de 18 horas filmando o processo da exumação, Cleonildo disse que o caso de Jango é o ponto de partida do longa e também referência para os outros casos que serão investigados. “Existem três processos que envolvem a morte de João Goulart: o da Comissão da Verdade, um criminal (na justiça argentina) e um cível, no Ministério Público Federal; e todos serão abordados no filme”, explicou o cineasta. “Foi um momento emocionante que a gente sente participando da história”, completou, lembrando que conversou com peritos e amigos pessoais do ex-presidente.

O próximo destino da equipe é a Argentina, onde vai ficar cerca de um mês, para vasculhar as conexões de vários países na Operação Condor, criada com o objetivo de coordenar a repressão a opositores das ditaduras e eliminar líderes de esquerda instalados nos seis países do Cone Sul.

A ideia da obra, que terá 70 minutos de duração, é esclarecer os casos que envolvem esses países. “Nosso roteiro é percorrer o Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia, entrevistando especialistas, familiares das vítimas do Condor, historiadores e vamos refazer as trilhas do que foi a operação para que deixe de ser uma história inconclusa”, explicou Cleonildo.

O historiador lembra que a Operação Condor, de acordo com pesquisas histórias, foi criada no Chile, em 1975, numa reunião convocada pela Diretora de Inteligência Nacional do Chile (DINA). O Brasil não assinou a ata de fundação mas participou ativamente da sua articulação. A partir dessa espécie de acordo da cooperação, os serviços de inteligência dos países do Cone Sul – Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai – trocavam informações entre os aparatos repressivos dos regimes militares, faziam intercâmbio de informações pelas embaixadas, realizavam operações de prisão, tortura e troca de prisioneiros. “A Comissão Nacional da Verdade já tem documentos que revelam que essa relação já existia muito antes, e no filme essa verdade será descortinada”, destaca.

A previsão para o lançamento do filme é dezembro de 2014. O cineasta e historiador já realizou outras obras como diretor, roteirista e produtor, todas com o intuito de desvendar os bastidores da história. Suas últimas produções, em 2012, foram Constituinte 1987-1988 e Haiti, 12 de janeiro.

Quer saber mais sobre os fatos que levaram às suspeitas de que o ex-presidente João Goulart foi assassinado? Leia Jango – a vida e a morte no exílio, de Juremir Machado da Silva:

Jango

Quer saber mais sobre a Operação Condor? Leia Operação condor: o sequestro dos uruguaios, de Luiz Cláudio Cunha:

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“Memórias do Esquecimento” será publicado na China

A coluna de Ancelmo Gois, no Jornal O Globo desta quarta-feira, 6 de fevereiro, conta que o livro Memórias do esquecimento, de Flávio Tavares, relançado há pouco na Coleção L&PM Pocket, vai ser publicado na China.

Memórias do esquecimento recebeu o Prêmio Jabuti 2000 na categoria melhor reportagem. O livro é um relato descarnado e cru sobre a prisão e a tortura após o golpe militar de 1964 no Brasil. Flávio Tavares participou da resistência à ditadura e foi preso. Acabou libertado com outros catorze presos políticos em troca do embaixador dos Estados Unidos, em 1969, iniciou longo exílio no qual foi vítima (e sobrevivente) da chamada Operação Condor.

Nos bolsos do sobretudo eu carregava “segredos militares” e, daí em diante, tudo mudou. Na manhã seguinte, o Exército uruguaio enviou um emissário a Brasília para me oferecer ao governo brasileiro, “vivo ou morto”, como quisessem. Era, porém uma sexta-feira e em Brasília não havia ninguém para decidir. (Trecho de Memórias do esquecimento)

Luiz Cláudio Cunha fala sobre Operação Condor e a Comissão da Verdade

Do blog de Roldão Arruda, no Estadão.

Brasil entrou de cabeça na Operação Condor, diz jornalista

Com João Domingos/BRASÍLIA

Luiz Cláudio Cunha e o fotógrafo J.B. Scalco, na época da reportagem que revelou ações da Operação Condor (Foto Ricardo Chaves)

O repórter João Domingos, da sucursal do Estado em Brasília, conversou com o jornalista Luiz Cláudio Cunha sobre suas novas atividades na Comissão Nacional da Verdade. Ele vai participar de um grupo voltado exclusivamente para a investigação das ações do Brasil na Operação Condor – uma espécie de consórcio formado entre os governos militares do Cone Sul para perseguir opositores políticos. Cunha é o autor da reportagem publicada em novembro de 1978 pela revista VEJA que revelou o sequestro dos uruguaios Universindo Diaz e Lilian Celiberti, numa ação conjunta de policiais do Brasil e do Uruguai. Com a reportagem, Cunha venceu os prêmios Esso, Vladimir Herzog, Abril e Embratel e acabou com o segredo das ações conjuntas dos governos militares de seis países do Cone Sul no Brasil.

Por causa da reportagem, as vidas de Diaz e de Lilian foram poupadas. São os dois únicos casos conhecidos de pessoas sequestradas na Operação Condor que ficaram vivas. Diaz morreu no início deste mês de câncer.

Em 2008, quando o sequestro completou 30 anos, Luiz Cláudio Cunha lançou pela Editora L&PM o livro Operação Condor: o Sequestro dos Uruguaios. Segundo suas informações, o governo militar brasileiro foi um dos organizadores da Operação Condor e participou ativamente de suas operações, embora tenha negado sempre. “O Brasil sempre foi cínico quando se tratou dessa questão”, diz ele.

A seguir, os principais trechos da conversa, que já teve trechos publicados na edição impressa do Estado.

Como será sua atuação na Comissão da Verdade?
Fui convidado para ser consultor sobre as questões que envolvem a Operação Condor. Serei apenas uma peça a mais, uma espécie de porta de entrada para a comissão, pelo conhecimento que tenho, pelas pessoas que conheço. Posso agregar informações e trazer para a comissão, que tem um poder de fogo muito forte.

Qual é o poder de fogo da comissão?
Ela tem poderes legais de abrir todos os arquivos, sejam públicos ou secretos. Ninguém pode negar a ela nenhuma informação. Se algo é secreto, pode ser secreto para outros, não para a Comissão da Verdade.

Como será o exame desses arquivos?
Nós vamos fazer um roteiro de trabalho, ver as conexões do Brasil com os países do Cone Sul no caso da Operação Condor, verificar documentos do Arquivo Nacional, do Centro de Informações do Exército (CIE), do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI), pedir informações a embaixadas. O fundamental é achar um foco.

Como foi a participação do Brasil na Operação Condor?
O Brasil sempre foi cínico quando se tratou dessa questão. Sempre procurou dizer que era um problema dos vizinhos Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. Pelo que já se sabe, o Brasil entrou de cabeça na Operação Condor. Essa operação foi uma conexão transnacional, da qual o Brasil foi sócio fundador e militante. O Brasil tem que apurar essa coisa vergonhosa, relatar os nomes dos envolvidos.

Além do caso dos uruguaios Universindo Dias e Lilian Celiberti, que o senhor desvendou numa reportagem da revista VEJA, conhece mais algum caso?
Tem outro que deixa tudo muito claro. É o Caso Campiglia/Galeão. No dia 12 de março de 1980, os argentinos Horácio Campiglia e Mônica de Binstock foram presos ilegalmente no Aeroporto do Galeão. Eles eram militantes do grupo esquerdista Motoneros. O governo argentino mandou um Hércules C-130 pegá-los. Imagine se um avião desse porte desceria na Base Aérea do Galeão sem que as autoridades soubessem. Os dois foram levados para a Argentina, torturados e até hoje estão desaparecidos, conforme constatado por documentos da Embaixada dos Estados Unidos em Buenos Aires, revelados durante o governo de Bill Clinton.

Autor de “Operação Condor” na Comissão Nacional da Verdade

A Comissão Nacional da Verdade surgiu no governo da presidente Dilma Rousseff com o objetivo de investigar violações dos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988 no Brasil. Pois esta semana, a Comissão da Verdade formalizou a criação do Grupo de Trabalho sobre a Operação Condor que conta com a colaboração do jornalista Luiz Cláudio Cunha, autor do livro Operação Condor: o sequestro dos uruguaios – Uma reportagem dos tempos da Ditadura, publicado pela L&PM Editores.  

Luiz Cláudio Cunha é jornalista especializado na análise das graves violações de direitos humanos, praticadas sistematicamente pelas ditaduras civil-militares implantadas nos países do extremo sul do continente, inclusive o Brasil. Em novembro de 1978, ele foi testemunha ocular do sequestro dos uruguaios Lilian Celiberti e Universindo Rodríguez Díaz, em Porto Alegre.  A obra jornalística de Cunha já recebeu os prêmios Jabuti, Vladimir Herzog e Casa de Las Americas.

Agraciado em maio de 2011 pela Universidade de Brasília (UnB) com o inédito título de ‘Notório Saber em Jornalismo’, Cunha é reconhecido por especialistas e entidades de direitos humanos por seu engajamento no debate sobre terrorismo de Estado e, especificamente, as ações ainda encobertas da Operação Condor.

Morre Universindo Díaz, um dos uruguaios sequestrados na Operação Condor

O nome do historiador uruguaio Universindo Díaz pode não soar familiar para a maioria dos brasileiros que nasceu no pós ditadura. Mas, hoje, um dia após sua morte, ele merece ser lembrado por todos. Díaz faz parte da história de um tempo infeliz em que o governo militar punia os discordantes com tortura, desaparecimento e morte. Faleceu no domingo, 02 de setembro, aos 60 anos, vítima de câncer. Mas seu nome continuará vivo graças ao livro Operação Condor: o sequestro dos uruguaios, de Luiz Cláudio Cunha. Lançado em 2008 pela L&PM Editores, a obra conta a história do sequestro de Universindo Díaz e da também uruguaia Lílian Celiberti, ocorrido em Porto Alegre no ano de 1978 em uma ação dos órgãos de repressão do Uruguai e do Brasil na sinistra Operação Condor fundada em 1975 no Chile de Pinochet.

Fotos de Universindo e Lílian em 1978

O jornal Zero Hora, em matéria publicada hoje, 3 de outubro, explica o que veio a ser essa operação cujo nome, Condor, fazia referência à típica ave dos Andes, famosa pela astúcia na caça às suas presas.

Morre Universindo Díaz, um dos uruguaios

Sobrevivente da ditadura uruguaia, pela qual foi sequestrado em Porto Alegre em 1978 durante uma operação conjunta com forças brasileiras, sendo barbaramente torturado, o historiador Universindo Rodríguez Díaz, 60 anos, morreu neste domingo em Montevidéu  após uma luta de seis meses contra um câncer na medula.

Universindo deixa o filho, Carlos Iván Rodríguez Trías, e a ex-mulher Ivonne Trías, que cuidavam dele durante a doença.

Mesmo após ter identificado o câncer em janeiro passado, o historiador mantinha intactos seus planos de publicação de livros e criação de documentários. Com a abertura dos arquivos da repressão uruguaia, procurava por informações sobre as vítimas da ditadura, na incansável tarefa de resgatar a história dessa época sombria no Uruguai e nos países vizinhos.

— O que ele não previa era morrer — diz o amigo Jair Krischke, do Movimento de Justiça e Direitos Humanos.

Krischke esteve pela última vez com Universindo no início de julho, em Montevidéu. Na época, o uruguaio estava bem e falou de seus projetos. A recaída fatal ocorreu no último sábado. Krischke recebeu um e-mail da ex-mulher do historiador que o prevenia sobre o que poderia acontecer em seguida. Universindo passara por um transplante de medula e estava com nível zero de glóbulos brancos no sangue.

Mesmo torturado ao longo dos cinco anos em que passou preso, Universindo não demonstrava revolta. Entrou com um processo contra seus algozes ainda durante a ditadura. A ação foi bloqueada pela anistia uruguaia, mas o atual presidente, José “Pepe” Mujica, permitiu a reabertura das 80 investigações sobre crimes no período de exceção. Um deles é o de Universindo e sua companheira do Partido por la Victoria del Pueblo (PVP), Lílian Celiberti, também sequestrada em Porto Alegre, ao lado dos filhos dela, então com três e oito anos.

— Universindo não tinha mágoas. Estava de bem com a vida, era apaixonado pela sua profissão. O Uruguai perdeu um filho ilustre, um homem bom que honrou a tradição charrua de não se entregar — afirmou Krischke.

O sequestro

Porto Alegre entrou na rota da Operação Condor em 17 de novembro de 1978, quando se consumou o sequestro dos uruguaios Lílian Celiberti e Universindo Díaz. Perseguidos pela ditadura militar do Uruguai, os dois tentavam se esconder num apartamento da Rua Botafogo, no bairro Menino Deus. Foram capturados por policiais gaúchos, chefiados pelo delegado Pedro Seelig, e agentes uruguaios que tiveram permissão para entrar no território brasileiro.

À época, não se imaginava que o seqüestro era uma típica ação da Condor — a aliança secreta criada pelas ditaduras da Argentina, do Chile, do Brasil, do Uruguai e do Paraguai para caçar opositores políticos além das fronteiras. Cogitou-se que fosse somente uma cooperação eventual entre o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) e a Companhia de Contrainformações do exército uruguaio. Não era.

Lílian e Universindo foram interrogados e torturados na Capital gaúcha, sofrendo a primeira etapa do ritual Condor. Enfrentaram a segunda fase, o traslado até os calabouços do Uruguai. Escaparam da provável solução final — a morte e o desaparecimento nas águas do Oceano Atlântico ou do Rio da Prata — graças ao repórter Luiz Cláudio Cunha e ao fotógrafo J. B. Scalco, que descobriram e denunciaram o crime nas páginas da revista Veja.

A operação Condor

O que foi
Organizada no final de 1975, em Santiago do Chile, a Operação Condor sistematizou as cooperações eventuais já existentes entre as ditaduras do Cone Sul. O general Augusto Pinochet entendia que os governos fardados deveriam agir de forma articulada contra o que julgava ser a “ameaça internacional do comunismo”. Agindo além das fronteiras, a Condor assassinou um ex-presidente de República (o boliviano Juan José Torres), dois parlamentares uruguaios (Zelmar Michelini e Héctor Gutiérrez Ruiz), um general e ex-ministro (o chileno Carlos Prats), um ex-chanceler (o chileno Orlando Letelier) e centenas de opositores políticos.

Países participantes
Principalmente Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia.

Objetivo
Neutralizar os grupos guerrilheiros de esquerda opositores aos regimes militares de direita, tais como Tupamaros (Uruguai), Montoneros (Argentina) e MIR (Chile).

Estratégia
Unificar esforços de todos os aparatos repressivos para combater os focos de resistência.

Papel dos EUA
Tinha conhecimento, conforme demonstram documentos secretos divulgados pelo Departamento de Estado em 2001

Por que Condor
Porque é a ave típica dos Andes, famosa pela sua astúcia na caça as suas presas.

Quando ocorreu
Iniciou-se na primeira metade dos anos 70 e terminou em meados dos anos 80.
Chega a 100 mil o número de mortos e desaparecidos no continente

Dicas de leitura no Dia do Repórter

Além de Hunter Thompson, que já foi citado por aqui hoje, no Dia do Repórter, temos outras dicas de leituras para quem curte uma reportagem emocionante com clima de aventura. Dá só uma olhada:

1961 – O golpe derrotado, de Flávio Tavares – Testemunha e participante do Movimento da Legalidade, o jornalista Flávio Tavares escreveu este belo romance reportagem, onde a memória é o fio condutor que desnuda detalhes e revela a face oculta de tudo, com uma surpresa a cada passo. Colunista político nos anos 1960 da Última Hora, do Rio de Janeiro, Flávio foi preso e banido do Brasil pela ditadura em 1969. Á volta do exílio, trabalhou nos maiores jornais do país e publicou, antes do recém lançado “1961”, os livros Memórias do Esquecimento e o Dia em que Getúlio matou Allende.

10 dias que abalaram o mundo, de John Reed – Considerada a primeira grande reportagem moderna, este livro é uma minuciosa descrição da revolução comunista de 1917 na Rússia. Em 1914, John Reed, um norte-americano do Oregon foi para a Europa cobrir, pela Metropolitan Magazine, a Primeira Grande Guerra, recém iniciada. Ele e a esposa acabaram chegando em Moscou no auge do movimento revolucionário. Em 1981, Warren Beatty dirigiu e estrelou “Reds” como Reeds.

Um trem para a Suíça, de David Coimbra – Repórter esportivo, David Coimbra escreve no jornal com a mesma paixão que dedica a seus romances e novelas. Este livro reúnem crônicas e relatos de viagens. A Olimpíada da China e três Copas do mundo são o pano de fundo para histórias em países como Coreia, Japão, China, Malásia, África do Sul, Bolívia, Venezuela, Alemanha e Suíça. Entre as histórias/reportagens está um perigoso contato com os guerrilheiros das Farc nas selvas bolivianas.

Operação Condor: o seqüestro dos uruguaios, de Luiz Cláudio Cunha O sequestro de um casal de uruguaios, em 1978, numa ação dos órgãos de repressão do Uruguai e do Brasil, expôs as vísceras da sinistra Operação Condor à opinião pública brasileira e internacional. Alertados por um telefonema anônimo, o repórter Luiz Cláudio Cunha e o fotógrafo J.B. Scalco foram conduzidos até um apartamento em Porto Alegre, onde surpreenderam militares uruguaios e policiais brasileiros na fase final do sequestro do casal. Pela primeira vez no continente, jornalistas testemunhavam a Condor em pleno vôo.

O Smurf Repórter, de Peyo – Ok, este não é exatamente um livro sério e de reportagem como os outros que indicamos. Mas para quem quer descobrir, de forma divertida e colorida, um pouco mais sobre a vida do repórter, tá valendo. Fica a dica para as crianças. Em formato convencional e pocket.