Peanuts em livro, TV, cinema e fast food
Tem muita novidade de Peanuts – a Turma do Charlie Brown – vindo por aí. Além dos lançamentos que chegaram em livro aqui na L&PM, foi anunciado esta semana que a Peanuts Worldwide (PWW) e a Normaal Animation and Télévisions (uma das principais emissoras de TV da França) fecharam parceria para criar 500 novas animações para televisão baseadas nas tirinhas criadas por Charles Schulz. Na França, os episódios de 90 segundos começarão a ser exibidos no primeiro semestre de 2014 , mas negociações com TVs brasileiras já estão em andamento.
Na verdade, isso parte da estratégia de divulgação de um novo filme que será lançado nos cinemas no final de 2015 pela Twentieth Century Fox e Blue Sky Studios. Já de olho nesta estreia, uma grande rede mundial de fast food já fechou contrato para o uso de Peanuts durante o período do filme.
Um encontro com o neto de Agatha Christie
Em Frankfurt, nossos editores, Ivan Pinheiro Machado, Janine Mogendorff e Caroline Chang, encontram-se com o neto de Agatha Christie, Mathew Prichard, durante um coquetel organizado pela agência que detém os direitos da escritora, a Acorn Productions. O evento, que foi oferecido aos editores internacionais da Rainha do Crime, aconteceu no prédio da Bolsa de Valores, no centro de Frankfurt. Na foto, está também Christina Macphail, agente da Acorn.
Frankfurt à moda brasileira
O pavilhão brasileiro na Feira do Livro de Frankfurt está bastante movimentado. De comidinhas tipicamente brasileiras a encontros com gente conhecida como Mauricio de Sousa, o grande espaço dedicado ao Brasil, país convidado deste ano, está dando o que falar, o que comer e, claro, o que ler também. Abaixo, algumas fotos enviadas pelo editor da L&PM Ivan Pinheiro Machado.
As crianças e o mundo maravilhoso de Shakespeare
Impossível não se encantar com um vídeo que mostra crianças entre 5 e 7 anos contando, juntas, uma história mirabolante que envolve princesas, monstros, fadas e duendes. Principalmente quando esta história é Sonho de uma noite de verão, de William Shakespeare. Ou William “Shape” como eles dizem no final. Este comercial, que só no Youtube já foi visto por mais de 4 milhões de pessoas, faz parte de uma campanha do Banco Itaú que tem como conceito “Ler para uma criança – Isso muda o mundo”. Assista e se encante com esses pequenos contadores de história você também:
Com um pavilhão todo feito em papel, Brasil é destaque na Feira de Frankfurt
O Brasil é o país homenageado da Feira Internacional do Livro de Frankfurt 2013 que abriu suas portas ao público nesta quarta, 9 de outubro e vai 13 de outubro. Este ano, pelos corredores do maior encontro do mercado literário mundial vai se ouvir muita gente falando português. Além dos 70 escritores selecionados para representarem o Brasil, há uma boa quantidade de jornalistas brasileiros e mais as editoras nacionais que nunca deixam de estar presentes para fechar seus negócios. Nossos editores, como vêm fazendo há mais de 30 anos, neste momento devem estar participando de alguma reunião para conhecer – e trazer – novidades para o catálogo L&PM.
Depois da abertura polêmica que aconteceu ontem com direito a vaias ao vice-presidente brasileiro Michel Temer e a um discurso polêmico do escritor Luís Ruffato (que, segundo alguns, “deu a real” sobre o Brasil), o pavilhão verde amarelo foi aberto para quem quiser passar e entrar.
De verde e amarelo, felizmente, ele não tem muito. Criado pela cenógrafa Daniela Thomas (que nem todo mundo sabe, é filha de Ziraldo) e seu marido, Antonio Martinelli, o espaço do Brasil é todo feito em papelão.
“O livro é cada vez menos de papel, mas faz parte de uma história de 500 anos. Escolhemos o material não por uma questão ecológica, mas para celebrar o livro impresso”, disse Daniela Thomas a Folha de S. Paulo.
Além de muitos livros, de prestar uma homenagem a Oscar Niemeyer e de exibir um imenso “Menino Maluquinho” em uma das paredes, o pavilhão brasileiro inclui redes nas quais o visitante pode deitar e escutar canções brasileiras, além de totens que mostram personagens da literatura nacional. A ideia é que, ao longo da feira, esses totens desapareçam, pois eles são feitos de papéis com informações sobre os personagens e podem ser levados pelos visitantes.
É neste espaço de 2.500 m² que vai acontecer ainda a maior parte dos debates com os escritores brasileiros que lá estão.
Juremir Machado da Silva entrevista Dr. Fernando Lucchese
Foi bastante feliz a entrevista que Juremir Machado fez com o Dr. Fernando Lucchese. O papo sobre o mais recente livro do Dr. Lucchese, Não sou feliz, foi ao ar no programa “Livro Aberto” exibido em 7 de outubro na UniTV. Assista aqui à primeira parte:
Juremir Machado da Silva lançou recentemente o livro Jango – A vida e a morte no exílio.
Até Mary Shelley escreveu para crianças
Com o Dia das Crianças se aproximando, aproveitamos para pesquisar notícias sobre grandes escritores da literatura universal que não eram especializados em literatura infantojuvenil, mas que vez ou outra acabaram escrevendo para os pequenos leitores. No meio dessa busca virtual, encontramos um livro perdido de Mary Shelley, a autora de Frankenstein.
Em novembro de 1997, o The Times anunciou que um manuscrito costurado havia sido encontrado em um pequeno palácio na Itália. Ele estava dentro de um baú, entre cartas e papéis e seu título era Maurice, or The Fisher’s Cot (Maurice, ou A cabana do pescador). O livro logo foi comparado a uma joia resgatada do fundo do mar e, vindo direto das profundezas do tempo, revelou-se a única história infantil já feita por Mary Shelley.
Escrito em 1820, dois anos depois de Frankenstein, Maurice é também uma novela repleta de melancolia. Foi criado para Laurette, uma menina de onze anos, filha de uma amiga de Mary Shelley. E conta a história de um menino que perdeu seus pais e que está em busca de alguém que o proteja das maldades do mundo. Maurice não é considerada uma grande obra, mas além de sua importância histórico literária, ajuda a mostrar que muitos dos grandes escritores, em algum momento da vida, arriscaram-se no universo infantil.
O Museu Edgar Allan Poe está pedindo ajuda
No dia 23 de setembro deste ano, o Edgar Allan Poe Museum, de Richmond, iniciou uma campanha na internet para levantar a quantia de US$ 60.000 para a publicação de um super livro com as ilustrações de James Carling feitas em 1883 para o poema “O Corvo” de Edgar Allan Poe. Além da publicação do livro, parte do valor será usada para que os 43 desenhos de Carling tenham melhores condições de conservação, já que possuem exatos 130 anos.
As contribuições podem ser feitas através de uma campanha no site Kickstarter e as cotas vão de US$ 5 a US$ 10.000 (mas é possível contribuir até com U$ 1). Sendo que na cota menor, o contribuinte já ganha o convite para participar do lançamento do livro e a oportunidade de comprar a obra com desconto (nas cotas a partir de US$ 50, a pessoa ganha o livro). Como em toda campanha do Kickstarter, a contribuição só será debitada depois que for atingido o valor esperado. Caso, até 15 de novembro, os US$ 60.000 não forem atingidos, tudo fica como está.
James Carling foi sepultado como indigente em sua cidade natal, Liverpool, no ano de 1887, aos 29 anos, depois de ter feito sucesso nos EUA. Menino pobre que cresceu nas ruas, Carling viajou para a América aos 14 anos para juntar-se ao irmão mais velho, Henry, também desenhista. Lá, virou artista de rua e chegou a ser chamado de “o desenhista mais rápido do mundo” e um “caricaturista relâmpago”.
Foi em 1883, em uma competição pela melhor ilustração do poema “O Corvo”, de Poe, promovida pela revista Harper, que Carling realizou os desenhos que agora estão em busca de verba. Suas ilustrações acabaram perdendo para as do artista francês Gustave Dore.
Depois de sua morte, os desenhos de “O Corvo” de James Carling ficaram guardados com o irmão Henry. Somente em 1930, ele os exibiu em uma exposição que foi recebida com tanto entusiasmo que o Museu de Richmond comprou as 43 ilustrações.
No vídeo abaixo, o curador do museu, Chris Semter, fala um pouco mais sobre a importância destas obras:
Uma livraria de vanguarda em Pelotas
Ela acaba de abrir em Pelotas, cidade no interior do Rio Grande do Sul. Uma livraria do tipo que a gente adora visitar quando vai viajar para qualquer parte do mundo. A nova Livraria Vanguarda do Shopping Pelotas tem projeto do arquiteto Rudelger Leitzke e oferece um acervo de 30 mil itens em loja, além de espaço para eventos literários.
Quem dera se cada cidade do Brasil tivesse uma livraria assim. Veja algumas fotos:


















