Islã, um mundo muito distante do nosso

A notícia corre por todos os cantos do planeta: Paulo Coelho foi informado de que seus livros estão proibidos de serem publicados e vendidos no Irã, em uma censura imposta pelo Ministério da Cultura e das Diretrizes Islâmicas. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o escritor disse suspeitar que a origem da proibição esteja no fato de, em 2009, ele ter ajudado seu editor iraniano, Arash Hejazi, a deixar o Irã depois das eleições. “Minha obra é publicada no Irã desde 1998, já vendeu milhares de exemplares e, em 2000, eu estive naquele país, sendo esperado por aproximadamente 5 mil pessoas no aeroporto”, disse ele. “O mais surreal é que até as edições piratas estão vetadas. Não sei como vão controlar isso”, completou.

Ontem, também foi divulgada a notícia de que regras mais rígidas foram impostas nas vestimentas das universidades iranianas. As jovens alunas estão proibidas de usar unhas compridas, roupas com brilho e lenços coloridos, além de piercing e tatuagens. Os rapazes também não podem tingir o cabelo, aparar as sobrancelhas, usar jóias ou camisas com “mangas muito curtas”. Tais regras, como sabemos, são só um grão de areia no meio do deserto de radicalismo que envolve o Irã e os outros países árabes-muçulmanos seguidores do islamismo. Mas, afinal, nos perguntamos todos: o que é o Islã? É uma religião? Uma lei? Uma moral? Um estilo de vida? Ou uma cultura?

Na verdade, como explica Paul Balta no livro Islã, da Série Encyclopaedia, ele é tudo isso. Balta, que é especialista no assunto, nos ajuda a entender um pouco melhor como se formou e como funciona esse povo seguidor do Alcorão e que, segundo ele, não é “um todo monolítico, imutável através dos tempos e estático no espaço.” Melhor ler para (tentar) compreender…

Walter Salles termina de filmar “On the road”

No caderno Ilustrada da edição de hoje (10 de janeiro) da Folha de S. Paulo, o diretor Walter Salles fala sobre o término das gravações do filme On the road, inspirado na obra homônima de Jack Kerouac. Em maio de 2010, cerca de 6 anos após o convite para filmar o clássico da geração beat, Salles falou à L&PM sobre as incertezas que ainda rondavam o projeto:

A exemplo de “Diários de Motocicleta”, o projeto de On the Road já teve tantas encarnações que uma resposta definitiva só poderá ser dada quando a claquete do último plano da filmagem for batida. O que pode tornar o filme possível é a paixão de uma produtora independente francesa, a MK2, pelo projeto, e a fidelidade dos atores que convidei para fazer parte do processo em 2008. Mas novamente, certeza mesmo, só quando as filmagens forem terminadas e o filme for projetado na tela do cinema. (clique para ler a entrevista completa)

O caminho até a tão sonhada finalização do projeto já está mais perto do fim. Na última quinta, o filme começou a ser montado. Na entrevista concedida à Folha, Salles ressalta que, devido ao orçamento apertado, não foi possível montar em paralelo à filmagem. “Não víamos o que filmávamos”, relembra. A data do lançamento ainda não está definida, mas a previsão é de que On the road, o filme, fique pronto até o final deste ano ou no início de 2012.

Ainda em maio, quando o jornalista Marcos Strecker lançou a biografia de Walter Salles, o cineasta se mostrava cético sobre o futuro das filmagens recém começadas do clássico de Jack Kerouac (veja o vídeo abaixo). Para o biógrafo, On the road é o “road movie por definição” e vai ser o filme mais ousado da carreira de Walter Salles. Afinal, não é por coincidência que sua biografia se chama “Na estrada”:

Historiadora italiana revela uma nova cidade e até um novo nome para a Mona Lisa

Há uma nova cidade e um novo nome envolvendo a mais famosa obra de arte do mundo. Segundo pesquisas recém reveladas da historiadora italiana Carla Glori, a paisagem atrás da Mona Lisa não foi fruto da imaginação prodigiosa de Leonardo Da Vinci, mas sim inspirada em uma pequena e medieval cidade do norte da Itália. A ponte, o caminho e as montanhas vislumbradas por cima dos ombros da Gioconda seriam da cidadezinha de Bobbio, cuja abadia, inclusive, já serviu de inspiração para Umberto Eco em “O Nome da Rosa”. “A estrada sinuosa da pintura pode ser encontrada lá, bem como a ponte em arco que Da Vinci teria visto das janelas do castelo da cidade” disse Carla ao jornal inglês The Guardian. Para completar, a historiadora defende que a Mona Lisa é, na verdade, Giovanna Bianca Sforza, filha de Ludovico Sforza, duque de Milão do século XV. “Ludovico controlava Bobbio e Da Vinci provavelmente visitou a famosa biblioteca da cidade na época” diz a historiadora que ainda reforça sua tese defendendo que, dentro dos olhos da Mona Lisa, é possível ver as iniciais S e G. Não bastasse isso, Carla ainda cruzou suas teorias com as descobertas realizadas no ano passado por um outro grupo de pesquisadores. Eles perceberam  que, sob o arco da ponte, Leonardo Da Vinci pintou o número 72 em algarismos minúsculos. Carla Glori afirmou que isso seria uma referência ao ano de 1472 quando a ponte de Bobbio quase foi destruída por uma cheia do Rio Trebbia.

Mas claro que nem todos concordam com essas novas descobertas. O chefe desse grupo de pesquisadores, Silvano Vinceti, afirmou que o número teria sido apenas uma referência velada às teorias místicas de Da Vinci: “Não há nenhum código de Dan Brown aqui, apenas as mensagens que revelam o seu pensamento”, disse ele. “Ambos os números sete e dois são muito importantes no cabalismo”, completou. Quanto ao fato de que a Mona Lisa seria na verdade Giovanna Bianca Sforza, Vinceti acha pouco provável, já que ela morreu aos 15 anos e o quadro mostra uma mulher na casa dos 20. Carla Glori, no entanto, acredita que o mestre pode ter envelhecido o rosto de Sforza em uma tentativa de esconder a sua identidade após a queda de seu pai. Já Martin Kemp, um renomado estudioso de Da Vinci, afirmou não estar convencido das descobertas da historiadora: “É quase certo que o retrato é de Lisa Del Giocondo, porém essa ideia ainda soa pouco romântica e pouco misteriosa” disse Kemp, que também tem dúvida sobre Bobbio: “Leonardo refez uma paisagem arquetípica com base em seu conhecimento do ´corpo da terra´”. Entre polêmicas e olhares desconfiados, em 2011, Carla Glori pretente publicar suas descobertas sobre a pintura renascentista.

É ou não é? A cidade de Bobbio hoje, descrita por Ernest Hemingway como uma das mais bonitas do mundo

Para descobrir mais mistérios e encantos da Mona Lisa, sugerimos que você comece lendo o excelente Roubaram a Mona Lisa! e depois complete seus conhecimentos com Leonardo Da Vinci da Série Biografias.

Você é um turista ou um viajante?

Por Angélica Seguí*

Nestes dias de “folga” descobri a obra Teoria da Viagem, de Michel Onfray. Uma maravilhosa leitura para este começo de ano, para este tempo de férias. Onfray, a geografia poética, uma forma diferente de ver o mundo, de ver a viagem. O escritor descreve as características de um nômade, de um desbravador de culturas, de um viajante:

Viajar supõe, portanto, recusar o emprego do tempo laborioso da civilização em proveito do lazer inventivo e alegre. A arte da viagem induz uma ética lúdica, uma declaração de guerra ao espaço quadriculado e à cronometragem da existência. A cidade obriga ao sedentarismo através de uma abscissa espacial e de uma ordenada temporal: estar sempre num  determinado lugar num momento preciso. Assim o indivíduo é controlado e facilmente identificado por uma autoridade. Já o nômade recusa essa lógica que permite transformar o tempo em dinheiro, e a energia singular, único bem de que dispõe, em moeda sonante e legal.

Você é um turista ou um viajante? Quando viaja faz o que os guias lhe indicam ou sai desbravando as cidades, pessoas, culturas? Depois de ler TODO o livro em uma tarde de ondas bravas e sol queimante, descobri que sou nômade, viajante. Não sou turista, mas nem por isso ignoro uma boa dica de viagem. Para os viajantes que vão desbravar o Brasil, tenho três sugestões.

São Paulo – Até 20 de fevereiro, você pode visitar a exposição “Entre Tantos”, que reúne a obra do artista Geraldo de Barros. A mostra pretende ampliar a noção de arte para além da pintura e escultura.  Geraldo de Barros, pintor e fotógrafo brasileiro, criava imagens a partir da desconstrução. O efêmero, o fragmento, o tempo, o descontínuo, a ação estão presentes em suas obras. A partir da reordenação de elementos, criava uma nova composição. Em seus trabalhos estão sempre presentes as questões sociais e urbanas, além da inquietude diante da relação entre a arte e a sociedade. Foi fundador e membro de grandes e importantes movimentos e associações artísticas como o Grupo 15, a Galeria Rex, o grupo Ruptura, o grupo FormInform. Geraldo faleceu em 1998. Imperdível.

Belo Horizonte – Entre os dias 15 de janeiro e 20 de fevereiro de 2011, Belo Horizonte terá uma programação que ocupará 24 espaços culturais com apresentações de mais de 42 grupos ou artistas. É o VAC 2011 (Verão Arte Contemporânea) , festival de arte que chega a 5ª edição. Diversidade de linguagens é o que você vai encontrar na capital mineira nesses dias. Teatro, dança, música, artes visuais, cinema, literatura, moda, gastronomia e ecologia. Tudo isso a preços populares ou de grátis.  De 15 de janeiro a 20 de fevereiro de 2011. Informações: www.veraoarte.com.br

Vai para outra cidade? Não tem paciência para exposições ou shows? Aproveite praças e parques para tirar o mofo que restou de 2010. Leia, caminhe, conheça. Crie sua geografia poética, seja um viajante. É possível viajar mesmo sem sair do lugar onde se mora. Basta querer. Feliz ano novo!

* Angélica Seguí é jornalista, blogueira, curiosa e viajante.

O que Mark Twain pensaria disso?

Ilustração da primeira edição do livro, em que aparecem Huck e Jim

Uma nova edição norte-americana da obra As aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain, vai chegar às livrarias com uma alteração no vocabulário original. Todas as 219 vezes em que a palavra “nigger” aparece foram substituídas pelo termo “slave”. A justificativa apresentada pela editora South Books é a necessidade de adaptar a história aos currículos escolares. Literalmente, “nigger” significa “negro” ou “preto”, sempre relacionado à cor de pele, o que, segundo o professor Alan Gribben – que leciona literatura na Universidade Alburn e foi quem propôs a alteração para a South Books – pode ser entendido como uma manifestação racista.

Como era de se esperar, a decisão causou polêmica. Alguns acusam a South Books de tentar “sanear” o livro ao substituir o termo original que reflete as relações sociais do século 19.

Aqui no Brasil, o lançamento da nova edição de As aventuras de Huckleberry Finn pela Coleção L&PM Pocket está previsto para março, com tradução de Rosaura Eichenberg. Segundo ela, a palavra “nigger” aparece da primeira à última página, mas em nenhum momento pode ser entendida como uma manifestação racista. Rosaura explica que, no contexto da época, usar “nigger” para se referir a pessoas de pele escura era usual e livre de carga discriminatória ou ofensiva. Na edição da L&PM, a tradutora optou por utilizar “nigger” de forma literal como “preto” ou “negro”, justamente porque, em suas pesquisas sobre o contexto social da época, o termo era livre de qualquer conotação para além da cor da pele.

“Se a necessidade é adaptar a obra aos currículos escolares, em nome da moral puritana, deveriam cortar o personagem principal, que mente todo o tempo”, brinca a tradutora. Para ela, a adaptação pode ser entendida como censura, pois priva os estudantes de conhecer a realidade social da época em que a obra foi escrita. Ela lembra ainda o ocorrido aqui no Brasil com a obra de Monteiro Lobato e questiona: “Quem virou mais racista por causa da Tia Anastácia?”

E você, o que acha disso?

Para Angeli, fazer caricatura de Dilma é um desafio

Em entrevista à TV Uol, o cartunista Angeli falou sobre o desafio de retratar a nova presidente Dilma Rousseff em suas caricaturas e charges. O criador da Rê Bordosa e da dupla Wood & Stock também ficou famoso pelos retratos dos ex-presidentes Lula e FHC e de outros políticos.

“O Lula é mais fácil que o Fernando Henrique. Duas bolinhas já são o corpo e a cabeça, que é redondinha, e ele não tem pescoço. O Fernando Henrique era meio empolado, o topete tinha um caimento, e o que pegava eram os dentinhos tortinhos e o lábio superior avantajado”, resume.

Ouvindo assim, parece até fácil, né? Mas Angeli é cuidadoso. “Acho que vou ter que ficar na maciota um tempo, eu sempre faço isso. Fico esperando um pouco para entender a pessoa, como ela é e tal. Acho que das 15 ou 20 charges que fiz da Dilma, aceitei uma vez só a cara dela”, confessa.

Veja um trecho da entrevista:

Se quiser ver a entrevista na íntegra (53 minutos!), clique aqui.

Nem tão sozinho assim no Pólo Norte

A cumplicidade entre o aventureiro brasileiro Thomaz Brandolin e o seu cão Bruno foi, talvez, um dos principais ingredientes que transformaram uma perigosa missão solitária pelo Ártico numa história de sucesso. O diário de bordo desta aventura, Sozinho no Pólo Norte, foi reeditado na Coleção L&PM Pocket.

Bruno é um cão esquimó, com físico adaptado para o frio extremo do Ártico. Ele tem uma segunda camada de pelos junto ao corpo com uma consistência parecida com a de pernas de ganso, que o mantém aquecido em pleno inverno polar. Nas foto da capa do livro, em que Thomaz parece nem conseguir se mexer em meio a tantas roupas, Bruno aparece completamente descoberto, altivo e sereno ao lado de seu dono.

Um capítulo inteiro do livro é dedicado a contar como eles se conheceram e como se deu a sintonia instantânea, assim que Thomaz recebeu Bruno das mãos do esquimó Simon, que “aluga” cães para expedições no Ártico.

Simon agachou-se, soltou a corda de nylon que prendia o cão aos demais e a entregou em minhas mãos. Comecei a andar um pouco com ele e logo fiquei impressionado como era forte, embora fosse bem menor que um pastor alemão. Suas pernas dianteiras tinham quase a grossura do meu antebraço.

– Ele é muito experiente e já participou de quatro expedições anteriormente, fique tranquilo.

– O interessante é que ele tem a mesma cor dos ursos polares – observei.

O livro inteiro, aliás, é dedicado ao fiel companheiro de viagem:

Este livro é dedicado a um amigo fiel, companheiro e cúmplice silencioso nas venturas e desventuras por que passei na jornada pelo Ártico. É bem verdade que ele jamais lerá as linhas que escrevi, mas sem ele eu talvez nem estivesse aqui para escrevê-las: o cão Bruno.

Aventureiro experiente

Thomaz já tinha participado de outras duas missões em grupo, mas sempre que voltava, sentia que faltava algo. No capítulo intitulado “Surge um projeto” ele confessa:

Eu queria conversar com os esquimós, aprender a fazer um iglu, me deixar iluminar pelo sol da meia-noite, enfrentar o frio impiedoso, deixar minhas pegadas na calota de gelo e ver de perto os ursos polares. E para conhecer o Ártico como ele realmente é, minha ideia era explorá-lo da maneira mais simples e pura possível: sozinho e a pé, e contando somente com o que pudesse puxar num trenó.

Embora a intenção fosse embarcar sozinho com o objetivo de garantir sua total liberdade para explorar o que quisesse, a experiência não podia ser tão solitária assim. Afinal, Thomaz estaria exposto a inúmeros perigos. O próprio Simon lhe disse que não entendia “como alguém podia se arriscar num lugar tão perigoso se não fosse para caçar ou pescar para sobreviver”.

Felizmente, o pessimismo de Simon não foi suficiente para fazer Thomaz desistir. E pela importância que o cão Bruno teve na história, a aventura não foi tão solitária assim… 🙂

A Biblioteca Apostólica do Vaticano

A mais antiga biblioteca da Europa foi reaberta em setembro de 2011 depois de ficar três anos de portas cerradas. Na Biblioteca Apostólica do Vaticano, fundada em 1450, há tantos documentos, alguns deles considerados “secretos”, que nem mesmo a Santa Sé sabe direito sobre o que está sentada. E para mostrar que está realmente aberta para o mundo, ela oferece um site com buscas online, imagens digitalizadas e até mesmo identificação eletrônica. Para achar preciosidades, no entanto, o pesquisador (ou curioso) precisa saber pelo menos o que está buscando, como nome do autor ou título da obra. Veja aqui alguns dos tesouros que se encontram por lá:

Papiro datado de  180 a 220 d.C. e descoberto no Egito em 1952, contendo parte dos Evangelhos de Lucas e João:

Manuscrito de autoria de São Tomás de Aquino (1221-1274):

Uma das 92 ilustrações produzidas por Botticelli para um manuscrito do século XV da Divina Comédia:

E por falar em Vaticano, a L&PM publica O papa é culpado?.

As salas onde nasceram os clássicos

Se olhasse pela janela entre uma página e outra de seu O som e a fúria, que paisagem Faulkner veria? E o que mais dividia espaço com os originais de Moby Dick na mesa de trabalho de Melville? Afinal, quais ambientes inspiraram estes e outros autores a criar as grandes obras da literatura mundial? O livro American Writers at Home tenta saciar parte desta curiosidade trazendo fotos do interior da casa de 21 escritores americanos, entre eles William Faulkner e Herman Melville. A autoria das imagens é da fotógrafa novaiorquina Erica Lennard.

Provavelmente, algumas das obras mais famosas de Faulkner foram concebidas sob influência da paisagem desta janela, na casa onde o escritor morou em Oxford, Mississipi.

Ernest Hemingway, autor do famoso Por Quem os Sinos Dobram, criava suas histórias nesta sala bem iluminada em sua casa na ilha de Key West, Florida.

Eugene O’Neill trabalhava e recebia visitas numa ampla sala na cidade de Danville, Califórnia. Alguns dos prêmios Pulitzer conquistados pelo dramaturgo provavelmente foram concebidos lá.

Huckleberry Finn, escrito por Mark Twain e considerado por Faulkner a melhor obra da literatura moderna americana, e As aventuras de Tom Sawyer podem ter sido criados em meio a bagunça desta mesa:

Além destes, é possível conhecer um pouco da intimidade de outros grandes nomes da literatura mundial como Louisa May Alcott, Kate Chopin, Emily Dickinson, Frederick Douglass, Ralph Waldo Emerson, Robert Frost, Nathaniel Hawthorne, Washington Irving, Robinson Jeffers, Sarah Orne Jewett, Henry Wadsworth Longfellow, Edna St. Vincent Millay, Flannery O’Connor, Eudora Welty, Edith Wharton e Walt Whitman.

Marilyn Monroe vem aí

2011 será o ano de Marilyn Monroe voltar à vida. A loira e seu olhar “de mormaço” vão reencarnar na atriz Michelle Williams, a protagonista de My Week with Marilyn, filme sobre a diva mais famosa e desejada de Hollywood. Ao jornal britânico The Daily Mail, Williams afirmou que sentia que ela e sua personagem estavam bastante unidas: “Em um determinado momento ficou complicado assumir o controle. Não tenho me sentido eu mesma nesses dias”, afirmou. Para viver a loiríssima, além de pintar e cachear os cabelos, a atriz precisou passar por aulas que ajudaram a entender como Marylin andava, falava e até mesmo pensava (?). My Week with Marilyn é baseado no diário de Colin Clark, jovem ator que trabalhou para Sir Laurence Olivier, enquanto ele rodava o filme “O príncipe e a corista” ao lado de Miss Monroe. Além de Williams, o elenco traz Kenneth Branagh no papel de Laurence Olivier, Julia Ormond como Vivien Leigh e a jovem Hermione, Emma Watson, como a figurinista Lucy. A previsão é de que o filme chegue aos cinemas no final de 2011. Antes disso, no entanto, uma boa notícia aos fãs da blonde: em março, um livro sobre a vida de Marilyn será lançado pela L&PM na Série Biografias. Aguarde!  

Michelle Williams será Marilyn Monroe