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Peça com a qual Antonio Bivar ganhou Molière tinha Maria Della Costa no papel principal

Uma das damas do teatro brasileiro, a bela e talentosa Maria Della Costa faleceu no sábado, 24 de janeiro, aos 89 anos. A atriz é citada livro Mundo adentro vida afora, de Antonio Bivar, quando ele conta detalhes da peça que lhe rendeu o Molière, “Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã”, com direção de Fauzi Arap, e que tinha Maria em um dos papéis principais.

A beleza de Maria Della Costa

A beleza de Maria Della Costa

“Ao ler a peça até onde eu a escrevera, Fauzi se viu, segundo suas próprias palavras, diante de “uma pequena obra-prima”. Na crista da onda como diretor depois de dirigir Tônia em Navalha da carne, de Plínio Marcos, Fauzi fora convidado pelo produtor Sandro Polloni para dirigir em São Paulo o próximo espetáculo de sua mulher, a bela e consagrada Maria Della Costa. Fauzi viu em Heloneida o papel perfeito para Maria.” (Trecho de Mundo adentro vida afora)

Maria Della Costa em primeiro plano e a atriz Thelma Reston em segundo, atuando na peça de Antonio Bivar, "Abre a janela..."

Maria Della Costa em primeiro plano e a atriz Thelma Reston em segundo, atuando na peça de Antonio Bivar, “Abre a janela…”

“Grande intérprete, estrela mor do teatro brasileiro, com sua atuação na minha segunda peça, Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã, em 1968, recebi o prêmio Molière de melhor autor do ano, em São Paulo. E assim morre uma verdadeira diva brasileira. Atuou no cinema e na televisão, mas seu lugar verdadeiro era o palco. Grande amiga, querida Maria. Com certeza seu brilho agora será no palco ilimitado do espaço sideral.” Escreveu Bivar em sua perfil no Facebook.

Famosa canção de Bob Dylan foi influenciada pelos beats

Há 50 anos, em janeiro de 1965 (mais precisamente no dia 14), Bob Dylan gravou uma das músicas mais marcantes de sua carreira: “Subterranean Homesick Blues”.

A importância da canção se deve principalmente a um vídeo – considerado o precursor do videoclipe – em que Dylan acompanha a letra da música com palavras escritas em folhas de papel. Ele foi gravado para ser o trailer do documentário “Don’t Look Back”.

Os cartazes foram escritos, entre outras pessoas, por Dylan e por Allen Ginsberg. O poeta beat aparece ao longo do vídeo, no canto esquerdo da tela, segurando um bastão e conversando.

Dylan disse que teve a influência dos escritores beats na composição da música, especialmente Jack Kerouac. Possivelmente, o título da canção é baseado em Os Subterrâneos, de Jack Kerouac.

O dia em que a França moderna teve início

Paris, 21 de janeiro de 1793: na manhã gelada deste dia, Luís XVI sobe ao cadafalso para ser guilhotinado. Seu corpo, cortado em dois, vai separar o corpo do rei do corpo da nação. Ou seja, o rei não morreria pela vontade do povo, mas a recém proclamada República ainda era frágil e era preciso “matar” a monarquia que o bom e exitante Luís XVI representava.

“Eu morro inocente de todos os crimes que me imputam. Perdoo os autores de minha morte. Rogo a Deus que o sangue que vocês derramarão jamais recaia sobre a França”, pronunciou o monarca ao receber sua sentença.

Aos 16 anos, Luís XVI se casou com Maria Antonieta. Aos 20 foi coroado rei da França. Tinha 35 quando eclodiu a Revolução Francesa e apenas 39 ao ser decapitado. Luís XVI certamente não nasceu para o papel de rei que o destino lhe impôs como bem conta a biografia escrita por Bernard Vincent e publicada pela Coleção L&PM Pocket.

“Ao cortar a cabeça do supliciado, o carrasco, que talvez não medisse todo o alcance histórico de seu gesto, não apenas guilhotinaria Luís XVI ou a monarquia: ele também guilhotinaria, de certa maneira, a história da França. Pois parece legítimo pensar que houve, a partir desse dia, um antes e um depois, e que foi nesse 21 de janeiro de 1793 que iniciou, dessa vez para sempre, o Ano I da França moderna.” (Trecho de Luís XVI, de Bernard Vincent)

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Uma excelente biografia para quem quer saber mais sobre a história da França

 

Edgar Allan Poe em música

O Arctic Monkeys cita Edgar Allan Poe em sua música You’re so Dark, no trecho onde diz: “You got your H.P. Lovecraft, your Edgar Allan Poe” (“Você tem o seu H.P. Lovecraft, o seu Edgar Allan Poe”):

– A canção The Poet and The Pendulum, do Nightwish, é inspirada no conto “O Poço e o Pêndulo de Poe“:

Em I am the Walrus, dos Beatles, Poe é mencionado no trecho: “Man, you should have seen them kicking Edgar Allan Poe” (algo como “Cara, você devia ter visto eles chutando Edgar Allan Poe”):

O Green Day também citou Poe em sua música St. Jimmy, do álbum American Idiot. Em um trecho da música, o vocalista, Billie Joe, canta: “I am the son of a bitch and Edgar Allan Poe” (“Eu sou um filho de uma puta com Edgar Allan Poe”):

A banda Nox Arcana lançou um álbum inteiro sobre Poe que se chama Shadow of the Raven. Todos os títulos das músicas são referências a títulos ou trechos da obra do escritor:

Outra banda que também fez um álbum inteiro inspirado em Poe foi a The Alan Parsons Project que lançou, em 1976, o álbum chamado Tales of Mystery and Imagination, título de uma coletânea de contos do autor.

O Iron Maiden tem uma música chamada Murders In The Rue Morgue (Assassinatos na Rua Morgue):

A música How The Story Ends, da banda Five Iron Frenzy, é altamente inspirada no poema The Raven (O Corvo). Na verdade, a letra usa frases inteiras do poema de Poe:

Lou Reed gravou uma leitura do poema The Raven ao som de música instrumental, que integra seu álbum de mesmo nome:

Lou Reed também gravou uma música chamada Edgar Allan Poe:

L&PM no Sebo do Bailinho

“Bailinho” é como se chama uma das festas mais famosas do Rio de Janeiro. Que no verão reúne muita gente descolada, celebridades e baladeiros em geral. E o bacana é que o pessoal que vai até lá não só pra se divertir, mas também pra doar livros. Sim, porque em meio a muita música, dança e encontros, há o espaço conhecido como “Sebo do Bailinho”, onde os participantes da festa levam seus livros usados em bom estado para serem dados a instituições de caridade. As próximas edições do Bailinho vão rolar nos dias 24 de janeiro e 7 de fevereiro.

Olha a L&PM no Sebo do Bailinho, gente:

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Cidade de Lleida, na Espanha, terá primeiro parque temático dedicado aos Smurfs

Por Eduardo Maia – Jornal O Globo – 16/01/2014

RIO – Que Gargamel não fique sabendo, mas a futura casa dos Smurfs será a catalã Lleida. A cidade na Espanha aprovou o projeto de construção do primeiro parque temático dedicado exclusivamente aos personagens azuis. Ainda não há data prevista para o início ou a conclusão das obras, mas a cidade já estima receber 330 mil visitantes a mais, por ano, com a atração. Estima-se que o projeto custará 47 milhões de euros.

O parque, que ainda não tem nome, ocupará nove dos 27 hectares do Les Basses D’Alpicat, tradicional área de lazer da cidade, fechado desde 2002 e que será revitalizado com o projeto. Haverá brinquedos e atrações voltados para crianças de 2 a 12 anos de idade, além um hotel, um camping, lojas e restaurantes. Dois principais espaços serão construídos no parque, um que recria a vila dos Smurfs, com suas casas em formas de cogumelos, e outro que remete ao castelo do mago Gargamel.

São sócios no projeto a própria prefeitura de Lleida, que pretende se reforçar como destino turístico nacional, e a International Merchandising, Promotion & Services (IMPS), empresa que detém os direitos dos Smurfs. As partes já buscam investidores privados que levantem 30 milhões de euros para a construção da área temática e 17 milhões para a revitalização do restante do Les Basses.

Criados pelo desenhista belga Pierre Culliford “Peyo” em 1958, os Pitufos, como são conhecidos na Península Ibérica, ainda não têm um parque totalmente dedicado a eles. Alguns parques de diversões, como o Bobbejaanland, em Lichtaart, na Bélgica, têm autorização para explorar os personagens em determinadas atrações apenas.

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O POVOADO “PITUFO”

Lleida, no entanto, não será o primeiro destino espanhol no mapa dos fãs dos Surmfs. Em 2011, o vilarejo de Júzcar, perto de Málaga, aceitou pintar todos os seus 175 imóveis (incluindo a igreja, a prefeitura e o cemitério) de azul, em uma ação promocional para o lançamento do primeiro longa-metragem dos personagens. Júzcar foi escolhida por uma agência publicitária de Madri por estar cercada por um denso bosque de onde, no outono, são retirados cogumelos cobiçados por chefs de todo o país. Desde então, se intitula o primeiro “pueblo Pitufo” do mundo.

A ação fez tanto sucesso que, da noite para o dia, o vilarejo passou a receber uma média de 200 mil turistas por ano (uma multidão para seus padrões), querendo ver de perto as casas azuis, com personagens como Papai Smurf e Smurfete pintados nas paredes. Estabelecimentos entraram no clima. Um hotel estilizou seus quartos, para que os hóspedes se sentissem dentro de uma casa-cogumelo, e um bar mudou seu nome para Gargamel, para homenagear o vilão da história. Recentemente, em votação, os moradores decidiram que querem continuar com suas casas azuis.

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Já conhece as histórias dos Smurfs publicadas pela L&PM? Clique aqui para ver.

Woody Allen vai escrever e dirigir série para a Amazon

A Amazon divulgou nessa terça-feira, 13 de janeiro, que fechou acordo com o cineasta Woody Allen para que ele escreva e dirija sua primeira série.

Em comunicado oficial, a gigante do comércio on-line informou que Allen assinou contrato para escrever e dirigir todos os episódios de um projeto ainda sem título – e também sem conceito e sem elenco. Mas está garantida, pelo menos, uma temporada e cada episódio deve ter meia hora de duração.

A série, produzida pela Amazon Studios, vai ser veiculada pelo Prime Instant Video, serviço de vídeo on-demand da Amazon e a estreia deve acontecer em 2016.

“Woody Allen é um criador visionário que fez alguns dos melhores filmes de todos os tempos, e é uma honra trabalhar com ele em sua primeira série de TV”, afirmou no comunicado Roy Price, vice-presidente da Amazon Studios. “De ‘Noivo neurótico, noiva nervosa’ a ‘Blue Jasmine’, Woody tem figurado na vanguarda criativa do cinema americano, e nós não poderíamos estar mais animados  para estrear sua primeira série de TV, com exclusividade, no Prime Instant Video no ano que vem.”, completou Price.

Já o diretor foi tipicamente irônico ao falar sobre o convite. “Eu não sei como entrei nessa. Não tenho ideias e não tenho certeza de por onde vou começar”, comentou. “Meu palpite é que Roy Price se arrependerá disso.”

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Conhece os livros de Woody Allen publicados pela L&PM? Veja aqui.

Sobre “O Pequeno Príncipe” da L&PM

O_pequeno_principe_CONVAntoine de Saint-Exupéry nasceu em 29 de junho de 1900 na França e trabalhou como piloto de testes. Viveu nos Estados Unidos até 1944, e foi lá que escreveu e publicou (em 1943) “O Pequeno Príncipe”. Neste mesmo ano, voltou a voar pela Força Aérea francesa. Seu último voo foi numa missão de reconhecimento que tinha o objetivo de ajudar a preparar o terreno para uma invasão aliada. Ele desapareceu sem deixar vestígios em 31 de julho de 1944.

“O Pequeno Príncipe”, inicialmente escrito e publicado para ser um livro infantil, acabou se tornando um dos campeões de venda em praticamente todos os países do mundo; os personagens da história são conhecidos por virtualmente todas as pessoas, assim como várias das ilustrações originais do autor.

De acordo com a Lei do Direito Autoral de 1998, da qual o Brasil e a França são signatários, todas as obras do autor ficaram protegidas durante os 70 anos após sua morte, a contar a partir de 1º de janeiro do ano seguinte à morte (ou seja, 1º de janeiro de 1945). Assim, sua obra intelectual entrou em domínio público em 1º de janeiro de 2015.

Durante a feira de Bolonha de 2014, Olivier d’Agay, sobrinho-neto do autor e representante do espólio, anunciou (conforme foi publicado na imprensa) que os personagens do livro haviam sido transformados em marca registrada. Com isso, os herdeiros buscam salvaguardar parte da receita que vem da obra do autor: a receita de merchandising e produtos derivados. Isso faz com que, apesar da entrada em domínio público da obra literária de Saint-Exupéry, fabricantes de produtos derivados (por exemplo: papelaria, produtos de decoração, roupas, etc.) que queiram usar personagens ou desenhos do autor precisem de uma autorização específica. Já a publicação da obra em si (com as ilustrações originais do autor) pode ser feita por todos os editores.

Sobre as traduções para o português de Le petit prince existentes até então, elas permanecem protegidas pelosO_pequeno_principe_POCKET respectivos tradutores e/ou pelas editoras que as encomendaram. Ou seja: não estão liberadas para uso.

A tradução de “O pequeno príncipe”, recém publicada pela L&PM Editores, foi encomendada a Ivone C. Benedetti, uma das mais renomadas e criteriosas tradutoras literárias do francês, atualmente.

Além da nova tradução, nas nossas edições (convencional e de bolso),  foram corrigidos dois erros que constavam nas edições brasileiras disponíveis até 1º de janeiro último.

Erro 1) Na página 16, o astrônomo olha por um telescópio. Na margem interna dapágina, na nossa edição (assim como nas edições de 1943, e em algumas edições francesas que foram recentemente corrigidas) vê-se uma estrela (justamente o corpo celeste que está sendo observado pelo personagem). Nas edições brasileiras disponíveis para o público até 1º de janeiro de 2015, a estrela era omitida.

Erro 2) No capítulo XVIII, a rosa fala, sobre os humanos:

“Les hommes? Il en existe, je crois, six ou sept. Je les ai aperçus il y a des années. Mais on ne sait jamais où les trouver. Le vent les promène. Ils manquent de racines, ça les gêne beaucoup.”

Nas traduções brasileiras disponíveis até 1º de janeiro de 2015, os tradutores interpretaram erroneamente o “ça”:

“Os homens? Eu creio que existem seis ou sete. Vi-os faz muito tempo. Mas não se pode nunca saber onde se encontram. O vento os leva. Eles não têm raízes. Eles não gostam das raízes.”

Mas o significado não é esse. O significado é que, para a flor (que tem raízes), o fato de os humanos não terem raízes os atrapalha bastante. O “ça” do original refere-se ao fato de não ter raízes, e não a “raízes” (não são as raízes que atrapalham). Na tradução de Ivone C. Benedetti (L&PM Editores), lê-se:

“– Humanos? Existem uns seis ou sete, acho. Eu os avistei há alguns anos. Mas nunca se sabe onde podem ser encontrados. São carregados pelo vento. Não têm raízes, esse é o problema deles.”

Assim, a L&PM Editores tem o orgulho de contribuir para a difusão da obra máxima de Saint-Exupéry, disponibilizando ao público brasileiro duas criteriosas e bem acabadas edições, com uma novíssima tradução que fornece uma nova porta de entrada ao mundo de “O Pequeno Príncipe”.

Os Editores
Janeiro de 2015

Peanuts e Garfield no Discovery Kids

O Discovery Kids adquiriu os direitos dos novos episódios de “Peanuts”, produzidos na França e baseados na tirinhas de Charles M. Schulz. São 500 curtas em animação de 90 segundos cada. A exibição ocorrerá em 104 episódios, cada bloco tendo sete minutos.

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O Discovery Kids Brasil ainda não definiu a data de estreia por aqui, mas segundo informação disponível no site Natelinha, deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2015.

Enquanto isso, quem já está na programação do Discovery Kids brasileiro é Garfield. No domingo, 11 de dezembro, o filme “A Festa do Garfield” estreou às 19h30min e “Garfield, Um Super Herói Animal” também já foi exibido na grade.

Essas duas histórias de Garfield, aliás, são publicadas em livros pela L&PM.

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2015 será um ano especial para Van Gogh

2015 será um ano de homenagens a Vincent Van Gogh, pois marca os 125 anos da morte do grande artista holandês, falecido em 29 de julho de 1890.

A iniciativa é da Van Gogh Europe, uma fundação que reúne 30 organizações de diferentes países da Europa ligadas ao pintor. Em várias cidades da Holanda, Bélgica, França e Inglaterra, sob o tema “125 anos de inspiração”, serão organizadas exposições, eventos culturais, aplicações digitais etc, criando o maior evento reunindo museus e locais históricos engajados na preservação e promoção do patrimônio artístico de Van Gogh. O estímulo para isso é o fato de que Van Gogh inspira muitas pessoas ao redor do mundo e que permanece vivo mesmo após 125 anos de sua morte.

Se em vida Van Gogh não recebeu o merecido reconhecimento, suas obras hoje estão entre as mais valorizadas do planeta e inspiram pessoas do mundo inteiro.

Veja aqui a programação que já está disponível e assista o vídeo que a Van Gogh Europe preparou:

Em 2015, a L&PM também vai prestar sua homenagem a Van Gogh com uma nova edição de Cartas a Theo.

Clique aqui para ver o que a L&PM já publica sobre o pintor holandês.