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Próximo filme de Woody Allen já tem nome: Blue Jasmine

O próximo filme de Woody Allen, que estreia em meados de 2013, vai se chamar “Blue Jasmine”. A comédia conta a história de Hanna (Cate Blanchett), uma dona de casa novaiorquina em crise que perde todo o seu dinheiro e é forçada a ir morar em São Francisco com sua irmã (Sally Hawkins). Outra novidade que foi divulgada há pouco é que foi incorporado ao elenco o ator Michael Stuhlbarg, o Arnold Rothstein da série Boardwalk Empire. Aliás, Allen deve curtir essa série, pois já havia chamado outro integrante de Boardwalk: Bobby Cannavale que na temporada 3 foi o malvado gângster italiano Gyp Rosetti. No elenco de Blue Jasmine estão ainda Alec Baldwin, Louis C.K.,  e Peter Sarsgaard.

A estreia no Brasil está marcada para o dia 28 de junho deste ano.

Woody Allen e Cate Blanchett nas filmagens de Blue Jasmine

Livro de fotos traz imagens inéditas de celebridades

O fotógrafo americano Steve Schapiro tornou-se célebre por fotografar… celebridades. Durante as décadas de 60 e 70, seus cliques acompanhavam astros e estrelas nos sets de filmagens. Agora, acaba de sair nos EUA seu mais recente livro: Then and Now em que ele revela cerca de 170 fotos de seu acervo nunca antes mostradas. Olha quem encontramos por lá: Andy Warhol e Woody Allen.

Andy Warhol em momento "dedo no queixo" (clique para ampliar)

Woody Allen faz pose em 1964, durante intervalos de filmagem em Nova York

David Bowie está na capa

Obrigada leitor: uma breve história da coleção L&PM Pocket, 15 anos depois

A L&PM foi fundada em 1974. O Lima e eu tínhamos pouco mais de 20 anos. Uns guris, como se diz cá nos pampas. De lá até o final dos anos 1990, tínhamos enfrentado uma ditadura truculenta, cinco moedas diferentes (Cruzeiro, Cruzeiro Novo, Cruzado, Cruzado Novo, Real…) e uma inflação que chegou a 80% no mês de transição do governo Sarney para o governo Collor em 1990. Em 1995 veio o Plano Real. Se por um lado foi o fim da inflação alucinante, por outro lado, nos empurrou para uma forte recessão e juros altíssimos. Por estas e por outras, a L&PM sentiu o golpe e teve que encolher para se adaptar a uma situação econômica complicada, já que não tínhamos sócios multinacionais… Foi aí que fizemos o projeto “livro de bolso”. Na época, era voz corrente que “livro de bolso não funcionava no Brasil”. E de fato, todas as tentativas até então tinham fracassado. Não dava pra entender – em todos os lugares do mundo o “pocket” significava quase metade do faturamento das editoras… Foi aí que decidimos concentrar nossas energias para enfrentar este “dogma” do mercado e criar uma grande coleção de livros de bolso. Uma coleção que fosse a cara da L&PM que já tinha, na época, mais de 2 mil títulos publicados. Isso foi há 15 anos. Como diria o presidente “empichado” Fernando Collor, “tínhamos só um tiro para dar”. No caso dele era contra a inflação, e ele errou. No nosso, era dar certo e prosseguir a L&PM ou dar errado e mudar de ramo… Pois bem. Graças a uma equipe fantástica, a L&PM emergiu de grandes dificuldades para  implantar no Brasil uma nova cultura editorial, democratizar o acesso ao livro e criar a maior coleção de livros de bolso do Brasil, hoje com mais de 1.200 títulos. E quem ganhou foi o leitor, porque imediatamente outras editoras foram obrigadas a fazer livros mais econômicos. Inclusive editoras que se caracterizam por cobrar altos preços pelos seus livros, como a Cia. das Letras, foi obrigada a se curvar e, para não perder mercado, muitos anos depois, precisou imitar os passos da L&PM Pocket criando uma coleção de bolso…

Uma coleção viabilizada pelo leitor

Foi um longo caminho até aqui. Nós temos a consciência de que o único responsável pelo êxito do projeto é o Leitor. Com “L” maiúsculo mesmo. Ele entendeu – muito antes da grande imprensa que sempre gostou de cortejar as grandes editoras – que era possível comprar livros de grande qualidade por muito menos da metade do preço de um livro convencional. E livros feitos no mesmo papel, no mesmo acabamento. Grandes livros de autores nacionais e, no caso de livros de autores estrangeiros, traduzidos pelos melhores profissionais disponíveis no mercado. Nosso projeto editorial inclui uma escolha eclética que atinge todo o público; dos mangás japoneses aos clássicos, passando por literatura moderna brasileira e internacional, teatro, gastronomia, comportamento, biografias, reportagem, história, psicologia (a coleção começou a publicar a obra completa de Freud, pela primeira vez traduzida direto do alemão) quadrinhos em geral, comportamento, filosofia, humor etc. A grande inovação – que o leitor entendeu imediatamente, repito – foi que a coleção L&PM Pocket não tem aquele aspecto “caça-níquel”, em que o livro é jogado no formato bolso depois de ter “dado o que tinha que dar” em várias versões e formatos. Livros extremamente importantes são lançados diretamente na nossa coleção, como a obra de Freud, Jack Kerouac, Bukowski, Jane Austen, Agatha Christie, Simenon, ShakespeareKafka, Woody Allen e muitos outros grandes autores. Há uma qualificada equipe que atua na concepção editorial, logística e vendas, pensando 24 horas por dia exclusivamente na Coleção L&PM Pocket. Profissionais de alto nível que conseguem colocar os pockets da L&PM nos locais mais distantes deste imenso país. Das fronteiras dos pampas às praias do nordeste, da Avenida Paulista ao Mercado Ver-o-Peso em Belém do Pará; enfim, no mais profundo interior de Minas Gerais, em Rio Branco no Acre, Salvador, Aracaju, Canoa Quebrada no Ceará, Teresina, São Luiz, Manaus, Curitiba, Goiânia, do Oiapoque ao Chuí você sempre vai encontrar um display da coleção L&PM Pocket. E nós só temos um agradecimento a fazer: é a você , leitor, que dá sentido e viabiliza o nosso trabalho. (Ivan Pinheiro Machado)

Clique sobre a imagem e assista a um vídeo que conta a história da Coleção L&PM Pocket

Woody Allen gigolô

Como se já não bastasse a produção quase industrial de um longa metragem por ano, Woody Allen ainda arranja tempo para atuar em outros filmes. Desta vez, ele participa do novo trabalho de John Turturro ao lado de Sharon Stone, Sofia Vergara e Vanessa Paradis. Allen e o próprio Turturro, que também faz parte do elenco, interpretam uma dupla de amigos que decide ganhar dinheiro no mundo do sexo pago. Fioravante, personagem de Turturro, se torna uma espécie de Don Juan profissional e é agenciado pelo amigo Murray (Woody Allen). Mas é claro que isso não vai acabar bem, já que algumas das clientes no novo negócio são as personagens de Sharon Stone, Sofia Vergara e Vanessa Paradis.

Quando menos esperam, eles se vêem enrolados nas garras afiadas e conflitantes do amor e do dinheiro. Apesar do desfecho desastroso que se anuncia, não vá ao cinema esperando ver drama. Afinal, onde tem Woody Allen tem também boas risadas! A comédia se chama “Fading Gigolo” e estreia em 2013 nos EUA.

Neste vídeo, o diretor fala sobre o filme e sobre como é trabalhar com Woody Allen no elenco:

Enquanto o filme não estreia, as boas risadas ficam por conta dos livros de Woody Allen publicados na Coleção L&PM Pocket: Sem plumas, Adultérios, Cuca fundida e Que loucura!.

Woody Allen habla español

Por Janine Mogendorff*

A 19ª edição do Porto Alegre Em Cena está a todo vapor. Diferentemente das outras vezes, não madruguei na fila para comprar os melhores ingressos, o que deve ser um indício de alguma coisa, mas isso não vem ao caso. O fato é que mesmo assim consegui comprar uma boa seleção de espetáculos, incluindo montagens uruguaias e argentinas, as minhas preferidas (talvez em função das minhas raízes, diretamente da terra do dulce de leche).

Uma das que destaco é Humores que matan (Central Park West), texto de Woody Allen adaptado por Fernando Masllorens e Federico González del Pino. O diretor, o uruguaio Mario Morgan, que já trabalhou com Ricardo Darín e Norma Aleandro, havia dirigido uma montagem da peça nos anos 90, com o mesmo casal de protagonistas, formado por Laura Sánchez (Phyllis, a psiquiatra) e Franklin Rodríguez (Sam, o advogado).

Woody Allen escreveu o texto durante a turbulenta separação da atriz Mia Farrow, e é possível sentir essa turbulência em cada linha do texto. Ambientado num belo apartamento em Manhattan (mais uma ponte com a realidade), Central Park West é a história da dolorosa separação de um casal bem-sucedido profissionalmente. Phyllis, a psiquiatra, acaba de ser abandonada pelo marido. Para dividir as dores, liga para a melhor amiga, Carol. Logo o jogo de aparências é revelado, e valores como fidelidade e amizade escorrem pelo ralo. A chegada dos respectivos maridos apimenta ainda mais a situação, que – típico Woody Allen – beira a tragédia, mas sempre arrancando aquele riso nervoso.

Já tinha assistido Laura Sánchez num famoso programa humorístico que passava na televisão uruguaia (Plop!) e pude comprovar aqui sua versatilidade como atriz. Também já tinha lido o texto de Woody Allen, que é delicioso. Mas a experiência do teatro é incomparável. Em um cenário enxuto, esses quatro personagens se digladiam como ferozes leões. Verdades são atiradas como balas. Apesar de vivos, ninguém sai inteiro do palco. A chegada de um quinto elemento leva a situação ao limite e aí sim é disparado um tiro, que explode de vez a situação. Woody Allen expia suas culpas, ao mesmo tempo que o espectador expia as suas. Um verdadeiro banho de sangue.

Em tempo: o teatro do CIEE, um belo teatro aqui de Porto Alegre, estava – sendo otimista – com a lotação pela metade. Mas, quando fui comprar o par de ingressos, consegui a muito custo dois lugares lado a lado, na plateia. Para quem são vendidos esses ingressos que lotam os assentos de fantasmas? Essa é uma pergunta que já me faço há diversas edições.

O elenco de "Humores que matan"

 * Janine Mogendorff é jornalista, editora da L&PM e uruguaia (mas fala português sem nenhum sotaque). 

Central Park West é uma das peças que está no livro Adultérios, publicado na Coleção L&PM Pocket.

Cate Blanchett no próximo filme de Woody Allen

Woody Allen está com 76 anos, mas segue cheio de energia e disposição para rodar um novo filme a cada ano. O diretor já está trabalhando em um novo projeto para 2013 – ainda sem título – que traz Cate Blanchett, Alec Baldwin, Sally Hawkins, Peter Sarsgaard e o comediante Andrew Dice Clay no elenco. O 40º filme dirigido por Woody Allen está sendo rodado em San Francisco e depois segue para Nova York, marcando o retorno diretor aos EUA, depois de filmar em Paris e Roma.

No dia 10 de agosto, uma multidão se aglomerou na Avenida Grant, em San Francisco, para acompanhar a filmagem de uma pequena cena deste novo trabalho. Lá estava Woody Allen, Cate Blanchett, Peter Sarsgaard e mais uma equipe enorme pronta para preparar a locação. Allen manteve-se alheio às pessoas que fotografavam e gritavam por ele, enquanto filmava uma cena em que Cate e Peter saem de um carro, atravessam a rua e param para conversar em frente a uma joalheria.

Só o que foi divulgado sobre o roteiro é que ele conta a história de uma mulher rica (Cate Blanchett) que, imersa em problemas financeiros, muda-se de Nova York para San Francisco. Woody Allen não filmava na Califórnia desde 1972, quando rodou “Play It Again, Sam”.

Cate Blanchett está no novo filme de Woody Allen, ainda sem nome, que estreia em 2013 / Foto: Paul Chinn, The Chronicle / SF

Com o chapéu de sempre, Allen conversa com uma assistente sob olhares dos sortudos de San Francisco - Foto: Paul Chinn, The Chronicle / SF

De Woody Allen, a L&PM publica Sem plumas, Adultérios, Cuca fundida e Que loucura!

Falta pouco para a estreia do novo filme de Woody Allen

Estreia na próxima sexta-feira, 29 de junho, o novo filme de Woody Allen, “Para Roma com Amor”, uma comédia ambientada na capital italiana e que traz Allen novamente no elenco depois de seis anos afastado das telas (seu último papel foi em “Scoop – O grande furo” de 2006). Em “Para Roma com Amor”, ele vive um diretor de ópera recém-aposentado que viaja à Roma com a mulher para conhecer o noivo italiano da filha. Enquanto isso, do outro lado da cidade, um jovem casal americano tem a relação abalada com a chegada de uma amiga, ao mesmo tempo em que um outro casal, dessa vez de italianos, se envolve com uma prostituta e um galã de TV. Para completar, há um burocrata que vira celebridade e passa a ser perseguido por papparazzi.

No elenco, estão ainda Jesse Eisenberg (de “A rede social”), Penélope Cruz e Roberto Benigni. Em entrevista para o jornal Folha de S. Paulo de hoje, o diretor/ator disse que tem vontade de filmar no Rio de Janeiro, mas admite ter medo da violência: “Fico assustado. A publicidade e torno de lá é ruim. Nova York teve o mesmo problema anos atrás, mas, para quem morava em NY, não tinha nada, ninguém via nada, nada acontecia…”. Quando o repórter pergunta o que ele gostaria de filmar no Rio a resposta é: “Como um turista americano que nunca foi ao Rio, a impressão que tenho é de fotos, mitologias, bossa nova, coisas que cresci ouvindo, vendo. E as imagens da praia. (…) para mim o Rio é uma daquelas cidades românticas”. Na entrevista, Woody Allen diz ainda que as ideias lhe vem mais facilmente quando está no chuveiro. Ainda bem que, pelo que tudo indica, ele toma bastante banho.

Se você ainda não viu o trailer legendado de “Para Roma com Amor”, aqui está ele:

De Woody Allen, a Coleção L&PM Pocket publica os livros Adultérios, Cuca Fundida, Sem Plumas e Que loucura!

O cartaz do novo filme de Woody Allen

Ainda nem nos despedimos do apaixonante Meia-noite em Paris (que estreou nesta mesma época no ano passado) e Woody Allen já anunciou a data do lançamento de mais um filme. Os italianos serão os primeiros a ver To Rome with love com Roberto Benigni e Penelope Cruz, Allec Baldwin, Ellen Page e Jesse Eisenberg no elenco, no dia 20 de abril (sim, daqui a pouco!). O cartaz oficial do filme foi divulgado ontem pela produtora:

Inspirado no Decamerão de Boccaccio, To Rome With Love conta diversas histórias que se passam na capital italiana. Mas, na verdade, parece só um pretexto para explorar as ruas, a arquitetura e os símbolos de uma das cidades mais lindas e românticas do mundo. Pra sentir um gostinho do que vem por aí, veja algumas cenas do filme e de making of (em italiano):

Filme de Woody Allen muda de nome pela terceira vez

Ele já se chamou “Bop Decameron” e depois ganhou o nome de “Nero Fiddled”. Mas agora parece que o novo filme de Woody Allen encontrou seu título definitivo: “To Rome with Love”. Pelo menos é o que afirmou na semana passada a  distribuidora Medusa Filmes, que também é co-produtora do filme.

“To Rome with Love” ainda não tem tradução para o português, mas significa “Para Roma, com amor”. O filme, uma comédia não romântica, foi gravado na capital italiana e contará quatro histórias paralelas que se passam na cidade. No elenco estão Penélope Cruz, Alec Baldwin, Jesse Eisenberg, Roberto Begnini e Ellen Page, além do próprio Woody Allen.

A justificativa para a primeira mudança de nome, no ano passado, foi que “Bop Decameron” era muito confuso e não comercial. “As pessoas achavam que eu estava fazendo uma adaptação da obra de Boccaccio, o que não é verdade”, disse Allen.  Mas ninguém chegou a explicar o porquê do nome “Nero Fiddled” ter sido abandonado, título que fazia alusão ao imperador romano que, reza a lenda, ateou fogo em Roma e, enquanto a cidade ardia em chamas, ficou tocando cítara.

Entre suas histórias, “To Rome with love” traz Woody Allen como um pai que viaja com sua esposa para a Itália a fim de conhecer a família do noivo de sua filha. Segundo o site IMDB, parece que o filme vai estrear primeiro na Itália, no dia 20 de abril de 2012. Em seguida, ganha as salas de cinema dos EUA. No Brasil, provavelmente chegará no segundo semestre deste ano.

Penélope Cruz e Woody Allen nas filmagens em Roma

 A Coleção L&PM Pocket publica quatro livros de Woody Allen.