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Marilyn Monroe vem aí

2011 será o ano de Marilyn Monroe voltar à vida. A loira e seu olhar “de mormaço” vão reencarnar na atriz Michelle Williams, a protagonista de My Week with Marilyn, filme sobre a diva mais famosa e desejada de Hollywood. Ao jornal britânico The Daily Mail, Williams afirmou que sentia que ela e sua personagem estavam bastante unidas: “Em um determinado momento ficou complicado assumir o controle. Não tenho me sentido eu mesma nesses dias”, afirmou. Para viver a loiríssima, além de pintar e cachear os cabelos, a atriz precisou passar por aulas que ajudaram a entender como Marylin andava, falava e até mesmo pensava (?). My Week with Marilyn é baseado no diário de Colin Clark, jovem ator que trabalhou para Sir Laurence Olivier, enquanto ele rodava o filme “O príncipe e a corista” ao lado de Miss Monroe. Além de Williams, o elenco traz Kenneth Branagh no papel de Laurence Olivier, Julia Ormond como Vivien Leigh e a jovem Hermione, Emma Watson, como a figurinista Lucy. A previsão é de que o filme chegue aos cinemas no final de 2011. Antes disso, no entanto, uma boa notícia aos fãs da blonde: em março, um livro sobre a vida de Marilyn será lançado pela L&PM na Série Biografias. Aguarde!  

Michelle Williams será Marilyn Monroe

Chelsea is dead?!

“El olvido está lleno de memórias” escreveu o uruguaio Mario Benedetti em um de seus poemas. Pois é assim que ficará o local que, por anos, abrigou artistas, músicos, escritores, poetas e muitos casais apaixonados. O Chelsea Hotel, em Nova York, será vendido por falta de verbas. Se o brilho de seus hóspedes tivesse algum valor, o hotel certamente não fecharia suas portas. Na lista de hóspedes famosos estão Bob Dylan, que chegou a viver em várias suites durante os anos 60 – Jim Morrison, Patty Smith, Arthur Miller, Marilyn Monroe e até Mark Twain, que viveu num dos quartos de Chelsea durante anos. Também Sid Vicious, Robert Mapplethorpe e outros nomes ligados a Andy Warhol conheceram bem os seus corredores.

O Chelsea Hotel nasceu como a primeira cooperativa privada de apartamentos da cidade. Passou a funcionar como hotel em 1905. Foi por lá que alguns dos escritores publicados pela L&PM escreveram suas obras. Allen Ginsberg e Charles Bukowski vivenciaram estadias prolongadas pela “velha casa dos artistas”.

Abaixo a música feita por Leonard Cohen…Chelsea Hotel. Foi num dos quartos do Chelsea que Cohen viveu sua paixão com Janis Joplin.

Marilyn, quem diria, virou escritora!

Na quinta-feira passada, as livrarias parisienses amanheceram com enormes pilhas nas vitrines, exibindo a grande novidade do dia e, quem sabe, da “reentrée” (os meses de outono onde se concentram os grandes lançamentos do ano): “Fragments”, uma antologia de fotos, textos manuscritos, bilhetes e poemas de ninguém menos do que Marilyn Monroe, o maior ícone do cinema mundial. Segundo Jean Marc Parisis, crítico do jornal Le Fígaro, que leu com exclusividade o livro, “Marilyn não é uma bela e deslumbrante idiota! Muito pelo contrário. Os poemas, notas e cartas deixados por Marilyn mostram que a atriz também sabia escrever (…)”. A obra, quase toda “facsimilizada”, tem como objetivo, segundo o editor, “passar para o leitor a dramaticidade do material”. Curiosamente, o editor que recebeu a incumbência de selecionar e publicar o conteúdo é um francês, Bernard Comment, que capitaneia o projeto de edição mundial do livro. A edição francesa, que saiu pela “maison” Seuil, tem 269 páginas e traz o prefácio de Antonio Tabucchi. Antes dos resultados das vendas dos direitos em Frankfurt, quando provocou encarniçados leilões, 11 países já haviam fechado contratos de edição. Os direitos pertencem à sucessão de Marilyn, cuja principal representante é Anna Strasberg, viúva de Lee Strasberg, agente de Marilyn.

A biblioteca de Marilyn Monroe

Uma coleção de diários que está prestes a ser lançada nos Estados Unidos deixa no ar se Marilyn Monroe era mesmo um típico exemplar de “loira burra”. Nos escritos inéditos, a atriz revela admiração por escritores como Samuel Beckett, Walt Whitman e, acreditem, James Joyce. Seu exemplar de Ulysses inclusive chegou a ser vendido por quase 10 mil dólares em um leilão promovido pela Christie’s em 1999.

Da biblioteca de Marilyn também faziam parte obras de Tennessee Williams, Ernest Hemingway, Francis Scott Fitzgerald e John Steinbeck.  Não foram poucas às vezes que a loira posou para os fotógrafos fazendo o gênero “intelectual”.  Agora, se ela admirava mais os escritos ou os escritores em si, isso já é outra história.