O dia que o Império Romano chegou ao fim

4 de setembro de 476 d.C. é o data que marca, oficialmente, o fim do Império Romano e o Início da Idade Média. No recém lançado Roma Antiga – De Rômulo a Justiniano, o historiador e professor norteamericano Thomas R. Martin oferece dez capítulos fartamente ilustrados que perpassam os três períodos da cronologia tradicional romana: Monarquia, República e Império. E mais do que um simples relato dos eventos transcorridos, Martin apresenta uma saga que abre uma janela única para as diversas facetas da história de Roma e a extensa e duradoura influência dessa civilização.

Leia um trecho do livro que conta o que aconteceu logo após aquele 4 de setembro:

Roma_AntigaEm 476 d.C., após uma disputa a respeito de pagamento, o comandante germânico Odoacro depôs Rômulo Augusto, mas, apiedando-se de sua juventude, deu a ele uma pensão para viver em exílio próximo a Nápoles. Odoacro nomeou a si mesmo rei independente, encerrando formalmente o período de cinco séculos de imperadores de etnia romana no Império Ocidental. Portanto, ocorrera, por fim, a “queda” do Império Romano (Ocidental) no sentido político. Apesar disso, Odoacro cultivou o ainda existente Senado de Roma e os cônsules para demonstrar amor pela tradição e esperança pelo prestígio. No mesmo espírito, enviou uma embaixada a Constantinopla para reconhecer o respeito ao imperador oriental e a disposição em cooperar. Suspeitando do embuste, o imperador oriental contratou Teodorico, o Grande, rei dos ostrogodos, para suprimir Odoacro. Depois de assassinar o usurpador, Teodorico traiu seu empregador criando o próprio reino germânico na Itália e dirigindo o regime ostrogodo a partir da agora tradicional capital ocidental em Ravena até a morte em 536 d.C.

 

O parceiro de Bukowski

MEU PARCEIRO

sentado sob esta
luz
olhando para o
Buda.

o Buda
ri
de mim
e de
todas as coisas:

chegamos
tão longe
e fomos
a lugar nenhum.

vivemos
muito
e
tão pouco
afinal.

o Buda
está rindo.

o Buda é
esta estátua de
porcelana
diante
de mim
nesta noite.

enquanto os poemas
não
chegam.

(De Miscelânea septuagenária, livro recém lançado de Bukowski que traz contos e poemas inéditos)

Miscelanea_Septuagenaria

Martha Medeiros no Programa Roda Viva

Na segunda-feira, 01 de setembro, Martha Medeiros foi a entrevistada do Programa Roda Viva. Nesta edição, além do âncora Augusto Nunes, participaram da bancada Marina Caruso, diretora de redação da revista Marie Claire; Fernanda Pompeu, webcronista do Yahoo! Brasil e do blog Nota de Rodapé; Ivan Martins, editor-executivo e colunista da revista Época; Marcelino Freire, escritor e Mariana Kalil, editora da revista Donna, do jornal Zero Hora.

Durante uma hora e meia, Martha Medeiros respondeu às perguntas e falou sobre seus 20 anos de carreira como cronista. Se você perdeu, pode assistir aqui:

A L&PM Editores acaba de lançar três livros de Martha Medeiros: Paixão crônica, Felicidade crônica e Liberdade crônica.

Livro inédito com 26 ensaios de Aldous Huxley

Aldous Huxley ficou famoso por ter escrito o clássico romance “Admirável mundo novo”, de 1932. Um ano antes disso, no entanto, ele lançou 26 ensaios em que refletia sobre a expressão do inexprimível na música, sobre a vulgaridade nas artes, sobre as mudanças sexuais e de pensamento, sobre as ambiguidades do progresso, sobre a busca eterna por novos prazeres. Estes textos estão em Música da noite & outros ensaios que acaba de ser chegar, pela primeira vez no Brasil. A tradução é de Rodrigo Breunig. Leia abaixo alguns trechos iniciais.

capa_Música_na_noite.indd

O RESTO É SILÊNCIO

Da outra sensação à intuição da beleza, do prazer e da dor ao amor e ao êxtase místico e à morte  – todas as coisas que são fundamentais, todas as coisas que, para o espírito humano, têm o mais profundo significado, podem ser apenas experimentadas, e não exprimidas. O resto é sempre, em qualquer lugar, silêncio. Depois do silêncio, aquilo que mais se aproxima de exprimir o inexprimível é a música.

ARTE E O ÓBVIO

Todas as grandes verdades são verdades óbvias. Mas nem todas as verdades óbvias são grandes verdades. Assim é óbvio até o último grau que a vida é curta e o destino, incerto.

MÚSICA NA NOITE

Sem lua, esta noite de junho é tanto mais viva com estrelas. Sua escuridão é perfumada com rajadas fracas vindas dos florescentes limoeiros, com o cheiro de terra molhada e com o verdor invisível das videiras. Há silêncio; mas é um silêncio que respira com a respiração tranquila do mar e, no meio do fino e estridente ruído de um grilo, de forma insistente, de forma incessante repisa o fato de sua própria perfeição profunda.

MEDITAÇÃO SOBRE EL GRECO

Os prazeres da ignorância são tão grandes, a seu modo, quanto os prazeres do conhecimento. Pois embora a luz seja boa, embora seja satisfatório ao indivíduo que ele tenha condições de colocar as coisas que o rodeiam nas categorias de um sistema ordenado e compreensível, também é bom que o indivíduo se veja por vezes no escuro, é agradável de vez em quando que ele tenha de especular com vaga perplexidade sobre um mundo que a ignorância reduziu (…)

 

Nanini estreia peça inspirada em Wilde

Em 1895, Oscar Wilde foi preso e obrigado a realizar trabalhos forçados, acusado de sodomia e outros “crimes sexuais”, pelo marquês de Queensberry, pai de Lord Alfred Douglas Bosie, na época namorado do escritor. A partir do dia 29 de agosto, a prisão de Wilde – descrita em detalhes no livro De Profundis – volta como pano de fundo de uma peça estrelada por Marco Nanini. “Beije minha lápide” é o nome do espetáculo que inicia sua temporada no Centro Cultural Correios no Rio de Janeiro.

No cenário, uma grande redoma de vidro fará referência à verdadeira lápide de Oscar Wilde – que precisou ser isolada porque, de tanto receber beijos, estava sendo corroída pela acidez das salivas. Bala, o personagem fictício vivido por Nanini é um dos fãs revoltados com essa redoma e, por ter quebrado a barreira, acabou na prisão. E é encarcerado nessa caixa de vidro que a história de Bala confunde-se com a de Wilde.

Marco Nanini é um profundo admirador da obra do autor de O retrato de Dorian Gray e em entrevista ao jornal O Estadão afirmou que sempre ambicionou levar Oscar Wilde ao teatro, mas que jamais quis adaptar algum de seus trabalhos ou mesmo interpretar o escritor. “Eu queria algo que traduzisse a sua essência.”

O roteiro da peça é de Jô Bilac, a direção de Bel Garcia e a cenografia de Daniela Thomas. No elenco, estão também Carolina Pismel, Júlia Marini e Paulo Verling que vivem as únicas pessoas com quem Bala tem contato: sua filha, o carcereiro e uma advogada.

O texto traz diversas passagens das obras de Wilde.

Marco Nanini passa a peça inteira dentro de uma redoma de vidro. Foto: Dani Dacorso (Jornal o Globo)

Marco Nanini passa a peça inteira dentro de uma redoma de vidro. Foto: Dani Dacorso (Jornal o Globo)

Serviço — “Beije minha lápide”

Onde: Centro Cultural Correios — Rua Visconde de Itaboraí, nº 20 (2253-1580)

Quando: De 29/08  a 5/10. Sex a dom, às 19h

Quanto: R$ 20,00

Classificação: 16 anos

Martha Medeiros comemora 20 anos de crônicas

Para comemorar duas décadas como cronista, Martha Medeiros acaba de lançar três livros temáticos pela L&PM.  Ela falou sobre isso para o jornal Zero Hora – onde publicou sua primeira crônica em 1994. Leia a matéria desta quarta-feira, 27 de agosto:

Clique para ampliar

Clique para ampliar

As muitas montagens de Otelo

E por falar em Shakespeare, a L&M acaba de lançar um guia essencial sobre as peças de Shakespeare

E por falar em Shakespeare, a L&M acaba de lançar um guia essencial sobre as peças de Shakespeare

Apresentada na corte em 1604, no Globe e no Blackfriars, o papel de Otelo foi originalmente interpretado pelo destacado ator trágico do grupo King’s Men, Richard Burbage, e existe alguma evidência de que um ator de comédias fazia o papel de Iago, antecipando a argumentação de W. H. Auden sobre Iago como o “curinga do baralho” (The Dyer’s Hand). A raça de Otelo era provavelmente indicada pelo uso de tinta preta ou rolha queimada, e uma peruca de lã ou outros adereços também podem ter sido utilizados. Interpretar o mouro nos palcos tem sido um dos desafios mais constantes da peça, e começa com séculos de atores brancos se fazendo passar por negros, com o uso de maquiagem, sotaque ou gestos, passa pela tradição de contar com negros no teatro no século XIX e atinge a dominância de atores negros no XX. Marcos posteriores incluem performances por Paul Robeson em Londres em 1930 e em turnê na América em 1943, a atuação de um escurecido Laurence Olivier em 1964 (preservada, talvez inutilmente, em filme, no qual o trabalho de Olivier parece histriônico), e Patrick Stewart como um Otelo branco em meio a um elenco majoritariamente negro em Washington D.C. em 1997.

Com sua abordagem da questão racial, a peça tem, com frequência, flertado com temas da atualidade: uma versão para televisão escrita por Andrew Davies (2001) tinha Otelo como um chefe de polícia contemporâneo em Londres; uma montagem sul-africana dirigida por Janet Suzman, em 1987 (Market Theatre, Joanesburgo), se alimentou da política do apartheid. No palco, a manipulação amoral que Iago faz com a plateia tem muitas vezes suplantado a apresentação mais distanciada de Otelo, e, pelo menos desde a atuação de Garrick no século XVIII, o papel te atraído grandes estrelas. Iagos carismáticos incluem Kenneth Branagh (filme dirigido por Oliver Parker, 1996) e Simon Russel Beale (dirigido por Sam Mendes, National Theatre, 1997).

A filmagem que Orson Welles fez da peça em 1952 traduziu sua linguagem para poesia visual, em particular com os contrastes de preto e branco, teias, armadilhas e sombras; para Shakespeare da BBC, Jonathan Miller enfatizou os interiores no estilo de Mermeer. O (dirigido por Tim Blake Nelson, 2001) deu nova roupagem à história situando-a em uma high school americana, com maioria de alunos brancos e Odin sendo a estrela do time de basquete. Montagens recentes para o teatro têm dado ênfase ao cenário militar ou sentido ao papel dos sexos na peça ao situá-la em universos vitorianos ou eduardianos. Os ritmos do texto e o contraste entre o estilo elevado de Otelo (que o crítico G. Wilson Knight chamou de “a música de Otelo” [The Wheel of Fire]) e a linguagem bestial de Iago tornaram a peça interessante para adaptações musicais, inclusive a ópera Verdi, Otello (1887), e o musical de rock Catch my Soul (1968).

Trecho do livro Guia Cambridge de Shakespeare que traz comentários sobre todas as obras, sinopses, personagens, contextos e interpretações.

Paul Robeson como Otelo em montagem que foi apresentada nos palcos americanos em 1943

Paul Robeson como Otelo em montagem que foi apresentada nos palcos americanos em 1943

Orson Welles incorporou o mouro em filme de 1952

Orson Welles incorporou o mouro em filme de 1952

Laurence Olivier se valeu de muita maquiagem para escurecer a pela em 1964

Laurence Olivier se valeu de muita maquiagem para escurecer a pela em 1964

Em 1997, Patrick Stewart inverteu os papéis e viveu um Otelo branco, enquanto Desdêmona era negra

Em 1997, Patrick Stewart inverteu os papéis e viveu um Otelo branco, enquanto Desdêmona era negra

“Os Rebeldes”, de Claudio Willer, na Folha

CRÍTICA: ESTUDO CONSISTENTE REAFIRMA IMPORTÂNCIA DA GERAÇÃO BEAT 

Por Ciro Pessoa – Caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo – 23/08/2014

Perguntado certa vez sobre o que achava da literatura beat, o escritor americano Truman Capote respondeu com uma frase contundente: Isso não escrita, é datilografia”.

O “Slogan”, uma crítica à prolixidade da prosa beat, tornou-se munição nas hostes daqueles que a detrataram e tentaram minimizar sua importância.

Os_rebeldesEm “Os Rebeldes – Geração Beat e Anarquismo Místico”, o poeta, tradutor e escritor Claudio Willer retoma a polêmica e afirma que a influência beat contribuiu para a abertura em sociedades contemporâneas “vencendo o descrédito promovido por críticos burocráticos e sumidades acadêmicas”.

O livro é um estudo consistente sobre o movimento iniciado nos anos 1940 e definido por um de seus principais mentores, Allen Ginsberg (1926-19997), como “um grupo de amigos que trabalharam juntos em poesia, prosa e consciência cultural”.

E não deixa dúvidas de que seus integrantes tinham um embasamento intelectual bastante apurado e sabiam muito bem o que faziam e onde queriam chegar.

Dentre as diversas abordagens que Willer faz sobre os beats – influências poéticas, origens sociológicas, loucuras, opções políticas – chama atenção aquela que tira o budismo do principal foco de religiosidade do grupo.

Segundo ele, comentaristas tendem a se fixar na relação deles com o budismo e “são deixadas de lado outras correntes, antecedentes e influências do grupo, desde os antigos gnósticos dos primeiros séculos d.C., passando pelos adeptos do Espírito Livre (seita medieval que tinha como um de seus postulados ‘nada é pecado exceto aquilo que é pensado como pecado’) até os contemporâneos”.

E é exatamente essa mescla heterogênea de culturas religiosas que recebe o nome de anarquismo místico.

Os protagonistas da narrativa de Willer são os poetas e escritores Jack Kerouac (1922 – 1969) e Ginsberg. Numa espécie de dupla biografia que corre paralela ao livro, a história da relação entre os dois é contada desde o momento que Ginsberg levou os originais do primeiro livro de Kerouac a editores que conhecia até o fim dos anos 1960.

Em seu último pronunciamento, o artigo “Depois de Mim, o Dilúvio”, de 1969, Kerouac disparou sua metralhadora giratória em direção a Ginsberg e à contracultura e negou ser “o grande pai branco e precursor intelectual que desovou um dilúvio de radicais alienados, manifestantes contra a guerra, vencidos na vida, hippies e até beats”.

É datilografia ou escrita?

Claudio Willer no pátio da PUC-SP, depois de uma palestra

Claudio Willer no pátio da PUC-SP, depois de uma palestra

OS REBELDES – GERAÇÃO BEAT E ANARQUISMO MÍSTICO
AUTOR Claudio Willer
EDITORA L&PM
QUANTO R$ 34.90 (296 págs.)
AVALIAÇÃO ótimo

No blog de Claudio Willer você pode ler mais matérias sobre “Os Rebeldes”.

O manuscrito original de On the Road em uma exposição sobre a Rota 66

Se você decidir colocar o pé na estrada e chegar a Los Angeles até 4 de janeiro de 2015, ainda poderá conferir a exposição “Route 66: The Road and The Romance”. Entre os destaques da mostra está o rolo do manuscrito original de On the Road, aquele em que Jack Kerouac digitou a primeira versão do seu mais famoso romance.

O rolo do manuscrito original de On the Road

O rolo do manuscrito original de On the Road

A mostra que está em exibição no Autry National Center of the American West se desenrola pelos 2.400 quilômetros de extensão da estrada que foi testemunha ocular de uma América em movimento. “Route 66: The Road and the Romance” percorre a estrada icônica desde seu início, em 1926, estende-se através da Grande Depressão e chega até um olhar contemporâneo, incluindo o que está sendo feito pela sua preservação.

São 250 artefatos extraordinários que traçam a história da Rota 66 e seu impacto na cultura popular americana. Eles foram cedidos por instituições e coleção particulares de todo os EUA e muitos nunca havia sido exibidos juntos.

Dorothea Lange (United States, 1895–1965), Human Erosion in California (Migrant Mother), 1936, gelatin silver print (13 7/16 x 10 9/16 in.) (The J. Paul Getty Museum, Los Angeles)

Uma das fotos da exposição. De Dorothea Lange (United States, 1895–1965), Human Erosion in California (Migrant Mother), 1936

Placas originais dos anos 1970 -  “East 66 / West 66,” Williams, Arizona, circa 1970s. Coleção Steve Rider

Placas originais dos anos 1970 – “East 66 / West 66,” Williams, Arizona, circa 1970s. Coleção Steve Rider

“Western Motel” um neon original datado de cerca de 1950. Coleção do Museum of Neon Art

“Western Motel” um neon original datado de cerca de 1950. Coleção do Museum of Neon Art

Além da mostra, há uma programação paralela. No dia 11 de setembro, por exemplo, haverá o evento “Waiting for Jack: A Beat Poetry Experience”. Pena que Los Angeles é tão longe…

A L&PM publica o Manuscrito Original em dois formatos.

Com 150 mil títulos, Amazon começa a vender livros físicos no Brasil

PublishNews – 21/08/2014 – Por Leonardo Neto

A partir dessa quinta-feira (21), os brasileiros poderão finalmente comprar livros físicos pela Amazon. Para o início das operações, a varejista compôs um catálogo de 150 mil títulos. Para marcar o lançamento, a Amazon oferecerá frete grátis para compras acima de R$ 69 e entrega no dia seguinte para compras feitas antes das 11h da manhã por consumidores de algumas localidades da cidade de São Paulo. Em entrevista que concedeu nesta quarta-feira, com exclusividade ao PublishNews, Alex Szapiro, country manager da Amazon no Brasil, disse que outra funcionalidade estará disponível imediatamente aos brasileiros. É o Leia Enquanto Enviamos, que permitirá que o cliente comece a ler o livro no digital – por meio do Kindle Cloud Reader – enquanto é feito o envio do livro físico.  Essa funcionalidade está disponível para 13 mil títulos, com possibilidade de expansão. “Essa experiência que transita entre o digital e o físico ao mesmo tempo está no DNA da Amazon”, disse ao PublishNews. Clique no Leia Mais e saiba detalhes do início das operações da varejista no Brasil.

Caixa Jane Austen chegou primeiro na loja da Amazon por um preço especial: de R$ 83,90 por R$ 49,90

Caixa Jane Austen chegou primeiro na loja da Amazon por um preço especial: de R$ 83,90 por R$ 49,90

Clique aqui e conheça as ofertas L&PM na loja brasileira da Amazon.