Arquivo mensais:fevereiro 2011

Como conheci Caio F.

por Nanni Rios*

Quando cheguei ao trabalho naquela manhã de abril, vi em cima da mesa um embrulho com um bilhete. Bem que podia ser a lista de recomendações de uma chefe à sua estagiária que, naquele dia, trabalharia sem a sua supervisão. Mas como era meu aniversário, suspeitei que fosse um presente. Pelo formato do pacote, dava pra perceber que era um livro. Quando abri, descobri que era muito mais que isso.

Eu era estagiária do Núcleo de Comunicação do Centro de Artes da UDESC e minha chefe era a jornalista Celia Penteado, uma paulistana radicada em Florianópolis, mãe do Alê, esposa do Paulo, fã de Beatles e leitora de Kerouac e Caio (na época eu não conhecia nenhum dos dois). Um ser doce e gentil, além de profissional competente e antenada, a Celia me deu a melhor primeira experiência profissional que eu poderia desejar. Eu era apenas uma caloura do curso de Jornalismo na UFSC e também da licenciatura em Teatro da UDESC. Já gostava de música, literatura e cinema mas tudo ainda restrito às referências da academia e a parca programação cultural da Ilha. Até que naquele aniversário, a Celia deu o start para uma grande mudança.

O livro que ela havia deixado em cima da minha mesa era um exemplar de Morangos Mofados, de Caio Fernando Abreu. Uma edição da Brasiliense de 1987, o ano em que nasci. Um pouco gasto pelo tempo, com folhas amareladas e cheias de marcas, linhas e mais linhas sublinhadas e comentários escritos a lápis nas margens, aquele livro contava sobretudo a relação da Celia com a literatura do Caio. Era um presente e tanto, uma relíquia pessoal que me deixou lisonjeada.

No bilhete, ela me contava que leu e releu aqueles escritos quando tinha mais ou menos a minha idade e os registros e impressões daquela experiência ficaram guardados ali. Se já éramos próximas por diversas razões, aquele presente criou uma identificação ainda maior. Não tenho certeza se foi neste mesmo bilhete ou se foi pessoalmente, mas lembro que foi nesta época que ela inaugurou o bordão “Nanni, eu sou você amanhã!”

Depois do Morangos Mofados, não parei mais. Devorei tudo de Caio que encontrei pela frente, de livros a  filmes e peças de teatro. Foi um caminho sem volta.

*Nanni Rios é jornalista, editora de mídias sociais da L&PM e fã de Caio F.

Conheça os livros do Caio Fernando Abreu que fazem parte da Coleção L&PM Pocket: Fragmentos, Ovelhas Negras, O Ovo Apunhalado e o Triângulo das Águas.

Isto não é um um brinquedo

Mike Balakov é programador por ofício. Passa o dia na frente de um computador escrevendo códigos aparentemente indecifráveis que, num passe de mágica, dão vida a projetos e ideias. Sem o trabalho de profissionais como ele, você não estaria lendo este post, por exemplo.

Aliás, isto não é um post sobre a programação que toma a maior parte do dia de Balakov, mas sim do trabalho que ele desenvolve nas horas vagas. Fã de fotografia, em especial dos cliques de Ansel Adams e Henri Cartier-Bresson, ele produz releituras de clássicos da arte e da fotografia mundial em Lego.

Releitura do quadro "The son of man", um dos clássicos de Magritte.

O polêmico retrato da atriz Miley Cyrus, na época com 15 anos de idade, feito por Annie Leibovitz correu o mundo e não escapou do olhar de Balakov:

Polêmico retrato feito por Annie Leibovitz para a revista Vanity Fair

Bed-in, um clamor pela paz no mundo, feito por John Lennon e Yoko Ono em 1969 foi registrado por diversos fotógrafos da época e também por Balakov:

"Bed-in" também ganhou versão Lego

Outra imagem que não poderia ficar de fora é a famosa fotografia de Charles Ebbets, que mostra 11 operários almoçando numa barra suspensa a centenas de metros em pleno céu de Nova York:

"Lunchtime atop a Skyscraper", de Charles C. Ebbets

Balakov também compartilha em seu Flickr algumas imagens de making off  que deixam o trabalho ainda mais impressionante:

Making off de "Lunch atop a skyscraper"

Uma das imagens mais difundidas do ex-estadista inglês Winston Churchill também ganhou versão em Lego, também com direito a fotos do making off:

Para conhecer melhor o trabalho de Mike Balakov, vale uma visita no Flickr do artista. Depois volta aqui e diz pra gente o que você achou! 🙂

Há 44 anos, a ditadura determinava censura prévia a toda a imprensa brasileira

Há exatos 44 anos, o governo do general-presidente Emílio Garrastazu Médici requentou uma das leis mais odiosas do Estado Novo. Em 9 de fevereiro de 1967 entrava em vigor a famigerada Lei de Imprensa, que estabelecia a censura prévia em jornais, revistas, rádios e televisões. Agentes federais se instalaram nos principais veículos de imprensa em todo o Brasil e decidiam – antes do jornal ir para a gráfica – o que poderia ou não ser impresso. O “censor” circulava pelas redações e mantinha contato sistemático com os editores, alertando o que podia e o que não podia sair. Há episódios tragicômicos que marcam esta página negra na história da liberdade (ou da não-liberdade) no país. Um deles foi narrado neste blog, no post O Ballet Proibido. Muitas vezes a ignorância do censor e sua onipotência – já que é era a última instância dentro da redação – determinava a censura de notícias absolutamente ridículas, que incluía desde a vitória de times russos nos campeonatos das ligas européias até a divulgação de nomes de músicos como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, tidos como “comunistas” e “subversivos”. A censura feroz e sistemática determinou também a falência de muitos jornais de oposição como O Pasquim, o Movimento, o célebre Opinião, de Fernando Gasparian, Tribuna da Imprensa, entre centenas de outros grandes e pequenos jornais em todo o Brasil. A repressão e o medo espantavam os anunciantes dos jornais mais visados pela ditadura.  Entre os episódios que marcaram a Censura Prévia, destaque para a resistência de O Estado de S. Paulo. Recusando-se a substituir matérias censuradas previamente, a direção do jornal mandou incluir no lugar das matérias proibidas, trechos de Os Lusíadas. A inusitada aparição nas páginas do O Estado de S. Paulo dos versos de Camões expôs para o grande público a presença do censor nas redações. Desativada politicamente no final da década de 70, a malfadada Lei de Imprensa só foi oficialmente revogada – pasmem – em 30 de abril de 2009 pelo Supremo Tribunal Federal.

Um mergulho no universo de Júlio Verne

No dia do aniversário do autor de A volta ao mundo em 80 dias, o Google fez uma homenagem diferente do convencional em sua página. O doodle (como são chamados os logos comemorativos do Google) de hoje é animado e simula uma viagem de submarino ao fundo do mar, em que é possível escolher a direção da navegação. Mesmo quem não é ligado em datas acaba entrando na brincadeira e no universo do de Júlio Verne.

Sempre que o logotipo da empresa aparece diferente do tradicional, basta clicar sobre o desenho ou animação para descobrir quem é o homenageado ou qual o fato importante do dia. De Einstein a Asterix, passando por Tom Jobim, H. G. Wells e John F. Kennedy, diversos cientistas, artistas e personalidades foram lembrados pelo gigante da internet, como a nossa querida Agatha Christie no dia de seu aniversário:

Doodle em homenagem a Agatha Christie

Júlio Verne nasceu em Nantes, na França, em 8 de fevereiro de 1828. Por suas predições sobre submarinos e máquinas voadoras e até menções a uma viagem à Lua, ele é considerado um dos precursores do gênero de ficção científica. Morreu em 1905, aos 77 anos, deixando um legado de quase 50 obras. Três delas fazem parte da Coleção L&PM Pocket: A volta ao mundo em 80 dias, Viagem ao centro da terra e Os conquistadores.

14. “O Ballet proibido”

Por Ivan Pinheiro Machado*

Quando eu era criança, lá nos anos 60, meu pai falava em Getúlio Vargas, Estado Novo, e para nós parecia que eram coisas passadas no período Paleolítico, há milhares de anos. Ele falava como se as coisas tivessem acontecido… ontem. No entanto, menos de uma década nos separava do suicídio de Vargas e da ditadura do Estado Novo. Eu imagino que você, que é jovem há menos tempo do que nós, tenha esta mesma sensação quando falo aqui neste blog sobre a ditadura militar. Perdoe-me, mas é impossível falar sobre o começo da L&PM sem falar da pré-história, como por exemplo, na ditadura implantada em março de 1964. Pois ela marcou nossa vida e nos perseguiu por mais de 10 anos, de 1974 quando foi fundada a editora até 1985 com o fim do governo do General Figueiredo.

As ditaduras alternam burrice e crueldade ou praticam as duas coisas ao mesmo tempo. Nós desafiamos a ditadura várias vezes. Claro que tínhamos medo, mas éramos muito jovens e não medíamos muito bem as consequências. E houve várias.

Em 1976, publicamos um livro que revelava de forma quase didática a face burra e totalitária da ditadura, “O Ballet Proibido”, do então senador pelo Rio Grande do Sul Paulo Brossard de Souza Pinto. Neste livro foi reproduzido o discurso do senador Brossard no plenário do Congresso, onde ele protestava contra a proibição da transmissão de uma apresentação do Ballet Bolshoi pela TV Globo. O Bolshoi, a mais famosa companhia de ballet do mundo, completava 200 anos e encenaria “Romeu e Julieta”. Uma superprodução liderada pela BBC de Londres, CBS americana e a Teleglob alemã enviaria para 112 países o grande espetáculo protagonizado por 300 bailarinos. Pois a TV Globo anunciou durante semanas o grande evento e, um dia antes, recebeu um comunicado da Censura Federal assinado por um coronel (assinatura ilegível) proibindo terminantemente a transmissão do acontecimento, considerado “subversivo”.

Para que você entenda a lógica dos milicos: o Bolshoi era um ballet russo e a Rússia fazia parte da então União Soviética, cujo regime era comunista; portanto era uma apresentação comunista. O governo proibiu a TV Globo de transmitir e, pior, proibiu a TV Globo de divulgar que tinha sido proibida a transmissão. Quando milhares de pessoas sentavam-se em frente a TV para assistir o melhor ballet do planeta, simplesmente, sem explicação nenhuma, entrou uma comédia holywoodiana de segunda ou terceira categoria.

Brossard ocupou a tribuna do Senado dias depois e incendiou o plenário com um discurso inflamado denunciando o fato patético da censura. Pela primeira vez, o Brasil ficava sabendo que a ditadura havia proibido o ballet e proibido a TV de dizer que o ballet estava proibido. Numa passagem de seu discurso ele diz ironicamente:

(…)“O Ballet Bolshoi, sabem os menos incultos é uma respeitável e secular instrumentação internacional de dança. É tão marxista quanto o seria Leon Tolstoi, e o germe da subversão comunista está presente nos compassos de sua dança como poderia estar vivo nas barbas do Czar Nicolau II. Sem medo de exagero, pode-se garantir que ele é tão soviético, quanto Shakespeare é inglês. Quer dizer: trata-se de um patrimônio cultural da humanidade que não pode ser aprisionado pelo realismo socialista lucakseano nem vai deixar de falar a linguagem universal da dança por vontade de  uma política, seja a nossa tropical, seja a temperada nas estepes da União Soviética”(…)

A L&PM publicou este discurso, juntamente com outros igualmente irreverentes e críticos do senador Brossard, menos de um mês depois de proferido. E quando foi aventada a hipótese de aprender o livro, nos agarramos a um eufemismo legal. O discurso estava já oficializado nos anais do Senado da República, portanto seria um grande escândalo proibir a manifestação de um senador que já havia se tornado pública por constar dos anais… Hoje é quase um delírio imaginarmos que um livro de discursos seria a única forma de contestar os atos de um governo. “O Ballet Proibido” tornou-se um clássico, pois representa magnificamente este período em que nós, editores, publicávamos livros como único meio de criticar o poder. E este desafio à truculência do governo transformou “O Ballet Proibido” em um Best-seller a ponto de encabeçar por várias semanas a lista dos mais vendidos da revista Veja.

*Toda terça-feira, o editor Ivan Pinheiro Machado resgata histórias que aconteceram em mais de três décadas de L&PM. Este é o décimo quarto post da Série “Era uma vez… uma editora“.

É permitido cruzar a linha amarela

Houve um tempo em que arte e tecnologia eram consideradas opostas e até capazes de se anular. A dúvida que ameaçava os paradigmas da época era como preservar a dita “aura” da obra de arte diante das novas possibilidades tecnológicas que começavam a se inserir nos processos de criação artística.

Hoje, por motivos que já nos parecem óbvios, aceitamos sem nenhum problema ter uma reprodução de Van Gogh na parede da sala ao invés de uma pintura original. Vários tabus foram superados e hoje arte e tecnologia se complementam de maneira impressionante. É o caso da ferramenta Art Project, uma experiência do Google, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, no universo das artes. Utilizando o mesmo princípio do Google Street View, que permite visitar e até percorrer as ruas de outro país sem levantar da cadeira, agora é possível visitar também galerias e museus pelo mundo.

E se você é do tipo que diria, sem pensar duas vezes, que não é a mesma coisa ver um Van Gogh pessoalmente e vê-lo pela tela do computador, você está coberto de razão! Pois a visitação pelo Art Project permite uma proximidade incrível e impensável dentro do limite imposto pelas linhas amarelas no chão dos museus de concreto. A sensação é de estar encostando o nariz na tela:

Talvez o próximo passo seja a possibilidade de sentir também o cheiro da tinta. Será?

Gustave Flaubert, o imor(t)al

Gustave Flaubert

Gustave Flaubert

Em janeiro de 1857, Gustave Flaubert foi acusado de ofensa à moral e à religião após a publicação de sua obra-prima Madame Bovary na França. A censura da época chegou a exigir o corte de uma das cenas do romance original como condição para a publicação, mas a medida não foi suficiente para acalmar os puristas. Mesmo com a cena suprimida, a Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena decidiu proibir a circulação da obra e punir o autor e o diretor da revista Revue de Paris, onde a história foi publicada pela primeira vez.

A represália tinha também a intenção de descobrir quem era Emma Bovary, mulher imoral e adúltera retratada por Flaubert no romance. A dúvida teve fim junto com o processo, quando em 7 de fevereiro de 1857, há exatos 154 anos, Flaubert declarou “Emma Bovary sou eu”, causando ainda mais escândalo e reafirmando a importância de uma das personagens mais debatidas da literatura.

Apesar da ousadia – e graças à brilhante atuação de seu advogado – Flaubert foi absolvido e sua obra continuou a circular, tornando-se um clássico da literatura mundial. Se um dia foi considerado imoral e passível de censura, o livro é hoje leitura obrigatória nas escolas, servindo de inspiração para releituras criativas como esta:

Madame Bovary faz parte da Coleção L&PM Pocket.

Britânicos se unem para salvar bibliotecas

Neste sábado, dia 5 de fevereiro, escritores, artistas e ativistas britânicos vão se reunir em 80 lugares simultaneamente para protestar contra o fechamento de cerca de 400 bibliotecas públicas no Reino Unido. A programação dos manifestantes inclui saraus, sessões de autógrafos, contação de histórias e até espetáculos em espaços públicos com o objetivo de impedir o corte de gastos nas áreas de cultura e educação no país.

Por meio de uma campanha nacional, a população está sendo convidada a procurar a biblioteca mais próxima de sua casa e se juntar ao movimento. Celebridades, artistas e ativistas gravaram convites em vídeo para mobilizar pessoas por meio da internet:

(clique e vá para a página do vídeo)

O jornal britânico The Guardian está apoiando o levante e criou espaços online para ajudar a organizar os encontros. No mapa disponível no site do jornal desde o início da semana é possível saber onde as ações vão acontecer e assim escolher o local mais perto de casa para participar:

Há ainda um mapa em que as pessoas podem ver que atividade vai ocorrer em cada local. Os mapas são atualizados colaborativamente, ou seja, cada participante insere informações sobre o que está fazendo ou planejando fazer, tornando o movimento auto-organizado. Para fornecer informações sobre o que será feito na biblioteca mais próxima da sua casa, basta inserir o código postal no formulário disponível ao lado do mapa ou tuitar o código seguido da hashtag #savelibraries.

Fica a pergunta no ar: não seria legal organizar algo parecido aqui no Brasil?

As primeiras imagens de “On the road”, de Walter Salles

Para nos deixar ainda mais ansiosos pela estreia de On the road, foram divulgadas esta semana as primeiras imagens do filme dirigido por Walter Salles. O longa baseado no clássico beat de Jack Kerouac está em fase de montagem e ainda não tem data para chegar aos cinemas.

Nas fotos publicadas pelo site de cinema francês Comme au Cinema, aparecem os personagens Dean Moriarty (Garrett Hedlund), sua namorada Marylou (Kristen Stewart) e Sal Paradise (Sam Riley):

Mal podemos esperar para conferir o resultado! Mas enquanto o filme não chega aos cinemas, aproveite para ler a entrevista em que Walter Salles nos conta o que sentiu quando leu On the road pela primeira vez.

Uma grande exposição para Alexandre, o grande

Assim como Alexandre, ela será grande. Na verdade, a maior exposição arqueológica sobre o tema já apresentada fora da Grécia. De 7 de abril a 29 de agosto, no Ashmolean Museum, o museu de arte e arqueologia da Universidade de Oxford, acontecerá a mostra “Heracles to Alexander the Great” que colocará diante do público mais de 500 objetos, muitos deles frutos de escavações recentes feitas em Aegae, a antiga capital da Macedônia. É uma magnífica variedade de relíquias que incluem coroas de ouro finamente esculpidas e objetos encontrados nas tumbas do poderoso rei Filipe II, pai de Alexandre e de Alexandre IV, filho do grande conquistador. Além de esplêndidas jóias, poderão também ser vistos vários bustos que, aos contrário dos rostos idealizados pelo período clássico ateniense, mostram sobrancelhas franzidas, rugas e linhas de rosto marcadas. “A Macedônia de Filipe II é a terra natal do retrato realista” disse o Dr. Ageliki Kottaridi, curador da exposição e diretor das escavações em Aegae. Entre as cabeças esculpidas, está um conjunto de terracota em tamanho natural de impressionante realismo que, de acordo com Kottari, é “absolutamente único”. Na tumba de Filipe II foram encontrados ainda diversos adornos femininos que provavelmente pertenceram à princesa trácia Meda de Odessa, uma de suas esposas. Há uma coroa de ouro que, segundo as palavras do curador é “uma das obras-primas da exposição”. Digamos que já é um ótimo motivo para programar uma viagem à Oxford quando for primavera por lá.   

Quer saber mais sobre o assunto? A L&PM publica Vidas paralelas: Alexandre e César,  o clássico livro em que Plutarco traça um paralelo entre o invencível grego e o poderoso romano, revelando a primeira biografia de Alexandre, aquela que deu origem a todas as outras. Na série Encyclopaedia,  você também encontra Alexandre, o grande.