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Exposição de pop art em SP exibe quadros de Andy Warhol

A partir de janeiro de 2014, o Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo vai ser tomado por uma avalanche de arte pop, com obras dos americanos Andy Warhol, Jean-Michel Basquiat, Jasper Johns, Roy Lichtenstein e Robert Rauschenberg – os líderes do movimento que estourou nos anos 1960 – e estrelas contemporâneas, como o alemão Gerhard Richter.

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Tela sem título pintada em 1984 por Warhol e Basquiat

Nos Diários de Andy Warhol, o nome mais famoso da pop art revela a relação que tinha com os amigos artistas, fala das exposições que visitaram juntos, das festas e até dos affairs no grupo.

Domingo, 16 de outubro, 1977. David Whitney telefonou sobre irmos juntos ao vernissage de Jasper Johns esta noite no Whitney. (…) De táxi até o Whitney ($2). Bob Rauschenberg me atirou um beijo no elevador e mais tarde veio dizer que era ridículo atirar um beijo e aí me beijou. Jasper estava bebendo Jack Daniel’s. Era uma festa pequena, só para os que emprestaram obras, gente velha. Corru até o andar de baico para conseguir um catálogo e depois fiquei procurando Jasper para que desse um autógrafo, mas não consegui encontrá-lo e aí pedi que Rauschenberg autografasse, e depois encontrei Jasper e ele apagou a assinatura de Rauschenberg e autografou ‘A um emprestador’.”

A exposição reúne 74 obras da coleção do casal alemão Peter e Irene Ludwig, que juntos acumularam por volta de 20 mil peças hoje espalhadas por 12 museus mundo afora. Só a seleção que vem a São Paulo está avaliada em cerca de R$ 500 milhões, e a mostra, orçada em R$ 4 milhões, vai exigir malabarismo logístico semelhante às últimas megaexposições no CCBB. A exposição abre no dia 25 de janeiro e fica até dia 7 de abril, com visitação das 9h às 21h.

via Folha Ilustrada

Remake de “Assassinato no Expresso do Oriente”

Uma notícia emocionante para os fãs de Agatha Christie: a Fox anunciou seus planos de realizar um novo filme de “Assassinato no Expresso do Oriente”, livro de Agatha Christie. Entre os produtores que vão trabalhar na adaptação estão Ridley Scott e Simon Kinberg (De Sr. e Sra. Smith e Sherlock Holmes). O romance da Rainha do Crime publicado em 1934 é uma de suas histórias mais conhecidas: um magnata americano é assassinato em um trem em que Hercules Poirot também está viajando. E é durante a viagem que o famoso detetive tenta desvendar o mistério, avaliando todos os passageiros suspeitos.

Esta história já foi adaptada algumas vezes para o cinema, sendo que a mais famosa versão é a dirigida por Sidney Lumet e estrelado por Albert Finney como Poirot. O filme de Lumet foi indicado a seis Oscar e levou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante para Ingrid Bergman.

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O remake poderá ser ótimo, mas dificilmente reunirá um elenco de estrelas como a versão de Lumet

A L&PM possui uma série inteira dedicada a Agatha Christie. Veja aqui.

Tradução de Mrs. Dalloway ganha Prêmio Literário

A tradutora Denise Bottmann acaba de ganhar o “Prêmio Paulo Rónai” da Biblioteca Nacional pela tradução de Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf, lançado em 2012 pela L&PM Editores. A escolha foi feita por uma comissão julgadora composta por três profissionais renomados na área: Berilo Vilaça Vargas, Leonardo Fróes da Silva e Tomaz Adour da Camara.

Durante o processo de tradução de Mrs. Dalloway, Denise criou o blog “Traduzindo Mrs. Dalloway“, onde compartilhava os bastidores do seu trabalho. No blog dedicado ao livro de Virginia Woolf, a tradutora dividiu com o público (leitores, colegas tradutores e interessados em geral) as referências utilizadas, notícias e registros sobre a obra na imprensa, rascunhos e capas de outras edições, ilustrações, fotos e toda a sorte de curiosidades que permeiam a obra, ao mesmo tempo em que compartilhava trechos da tradução com comentários sobre os impasses e reflexões a respeito da complexa tarefa de verter uma obra como Mrs Dalloway para o português.

Eis o resultado:

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Os Prêmios Literários da Fundação Biblioteca Nacional (FBN/MinC) foram criados com o objetivo de estimular a pesquisa e a criação literária no país e concedem anualmente, desde 1997, uma premiação a autores, tradutores, e designers. A lista completa dos ganhadores foi divulgada esta semana no site da FBN.

Em 2013 foram mais de 700 inscrições, divididas em 9 categorias, todas nomeadas em homenagem a intelectuais destacados na cultura brasileira. Cada vencedor recebe como prêmio um certificado e a quantia simbólica de R$ 12,5 mil (doze mil e quinhentos reais).

Cinderela proibida de entrar na prisão

Clive Stafford Smith, diretor da instituição Reprieve – que trabalha para promover justiça e salvar vidas no corredor da morte da prisão da Baía de Guantánamo – publicou um artigo no jornal britânico The Guardian, onde fala sobre a censura a livros nesta penitenciária. Entre as obras proibidas pelos militares censores estão contos de fadas como Cinderela, O Gato de Botas e João e o Pé de Feijão. “Talvez os militares temam que depois de ler João e o Pé de Feijão os presos escapem através do plantio de sementes mágicas” escreveu Smith. Na lista de livros proibidos ainda aparece Crime e Castigo de Dostoievski e O mercador de Veneza de Shakespeare.

Guantánamo é uma prisão militar de propriedade dos EUA e, segundo a Cruz Vermelha Internacional, os presos são vítimas de tortura, em desrespeito aos direitos humanos e à convenção de Genebra. É nessas horas que a gente pensa que poderiam existir fadas madrinhas de verdade.

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Bem vindo à Biblioteca Nacional de França

A “Bibliothèque Nationale de France” (Biblioteca Nacional de França) reúne nada menos do que catorze milhões de livros e impressos, manuscritos, estampas, fotografias, mapas e plantas, partituras, moedas, medalhas, documentos sonoros, vídeos, multimídia, cenários e reportagens. Tudo isso fica guardado em um complexo de quatro prédios e algumas relíquias ficam guardadas a sete chaves, longe dos olhares. E só saem de lá para raras exposições. É o caso dos manuscritos originais de “Em busca do tempo perdido”, de Proust.

São sete volumes. O primeiro, ‘No caminho de Swann’, foi publicado um pouco antes da Primeira Guerra Mundial, em 1913, de forma independente, depois que o autor foi recusado pelas principais editoras do país. O último, ‘O Tempo Redescoberto’, em 1927, cinco anos depois da morte do autor.

As anotações no manuscrito de Proust revelam como se constrói uma obra-prima literária e o processo de criação surpreendente do célebre escritor francês. “O que é emocionante quando folheamos estes cadernos é ver a obra sendo escrita e perceber que a escrita não se trata de um trabalho fácil. É um trabalho que precisa ser retomado. Tem que reescrever, corrigir, nunca ele está satisfeito. Nós mergulhamos de verdade no trabalho de Marcel Proust”, ressalta Isabelle de Chermont, curadora da Biblioteca e uma das poucas autorizadas a folhear a relíquia.

A versão digital da Biblioteca Nacional de França, batizada de Gallica, tem à disposição para consulta mais de um milhão e meio de documentos.

A L&PM Pocket publica Um amor de Swann, a segunda e autônoma parte de No caminho de Swann. Breve, será lançado Em busca do tempo perdido em Mangá.

Flaubert por Sartre

Em 12 de dezembro de 1821 nascia Gustave Flaubert, cuja vida foi desvendada por Jean-Paul Sartre em O idiota da família, que chega ao Brasil pela L&PM em 2014. Para celebrar o aniversário do autor de Madame Bovary – enquanto a tão aguardada biografia não chega – leia o trecho inicial para ter um gostinho do que vem por aí:

“Quando o pequeno Gustave Flaubert, perdido, ainda “bestial”, emerge da primeira infância, as técnicas estão à sua espera. E os papéis. O adestramento começa: não sem sucesso, ao que parece; ninguém nos diz, por exemplo, que tenha tido problemas para caminhar. Pelo contrário, sabemos que o futuro escritor tropeçou foi quando se tratou da prova primordial, o aprendizado das palavras. Tentaremos ver, mais adiante, se teve, desde o princípio, dificuldades para falar. O certo é que se saiu mal em outra prova linguística, iniciação e rito de passagem, a alfabetização: uma testemunha conta que o menino aprendeu a ler muito tarde e que seus familiares o tinham então por criança retardada.”

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O futebol de Eduardo Galeano

futebol ao sol e a sombraFutebol ao sol e à sombra é um livro ágil e emocionante como uma boa partida de futebol. Isso porque, nele, Eduardo Galeano mostra que é mais do que um célebre escritor, mais do que autor de As veias abertas da América Latina. Galeano revela o apaixonado que é pela bola que rola entre entre as quatro linhas em busca do gol. E é cheio de paixão que ele começa seu livro  falando sobre tudo o que está relacionado com o futebol – os jogadores, o ídolo, o técnico, o árbitro, o torcedor, o fanático, a bola, o gol e por aí vai –  e segue contando pequenas e verdadeiras histórias que aconteceram ao longo de todas as Copas do Mundo.

O gol

O gol é o orgasmo do futebol. E, como o orgasmo, o gol está cada vez menos frequente na vida moderna. Há mais de meio século, era raro que uma partida terminasse sem gols: 0 a 0, duas bocas abertas, dois bocejos. Agora, os onze jogadores passam toda a partida pendurados na trave, dedicados a evitar os gols e sem tempo para fazer nenhum. O entusiasmo que se desencadeia cada vez que a bola sacode a rede pode parecer mistério ou loucura, mas é preciso levar em conta que o milagre é raro. O gol, mesmo que seja um golzinho, é sempre goooooooooooooool na garganta dos locutores de rádio, um dó de peito capaz de deixar Caruso mudo para sempre, e a multidão delira e o estádio se esquece que é de cimento, se solta da terra e vai para o espaço.

 

 

L&PM com 50% de desconto na Festa do Livro da USP

Se você mora em São Paulo, prepare-se para três dias com livros pela metade do preço. Nesta quarta-feira, 11 de dezembro, começa a famosa Festa do Livro da USP. E como sempre acontece há 15 anos, a L&PM vai estar presente oferecendo todos os seus livros com 50% de desconto.

Nosso estande é o 7-A e está localizado na entrada do prédio da Mecânica/Naval, dentro da Escola Politécnica na cidade universitária, campus da USP.

A 15ª Festa do Livro da USP vai até o dia 13 de dezembro e está aberta das 9h às 21h.

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Não deixe de aproveitar!

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O “mapa da mina”: a L&PM está logo na entrada do prédio da Mecânica/Naval.

 

Mandela, nosso ídolo

Em sua coluna de sábado, 7 de dezembro, o escritor e jornalista Juremir Machado da Silva cita a biografia Mandela, o Homem, a História e o Mito, de Elleke Boehmer, publicada pela L&PM Editores. Clique na imagem para ler:

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A coluna de Juremir Machado da Silva no jornal Correio do Povo, publicada em 7 de dezembro de 2013 (clique para ampliar)