Arquivo mensais:janeiro 2013

Clássicos da literatura na Série Mangás

A Coleção L&PM Pocket está preparando, para  2013, os novos volumes da Série Mangás. Dessa vez, os títulos são clássicos da literatura adaptados e desenhados para agradar os fãs do estilo japonês. O primeiro volume será Hamlet, de Shakespeare. A tradução já foi feita por Alexandre Boide e agora o livro está em fase de paginação, com os ballons estão sendo preenchidos com a história em português. A previsão de chegada deste primeiro volume é março.

Aqui você pode ver os originais da clássica história shakespeariana em japonês:

Além de Hamlet, virão A arte da guerra, de Sun Tzu; O grande Gatsby, A metamorfose, O contrato social, Assim falou Zaratustra, Manifesto do partido comunista, Em busca do tempo perdido, Os irmãos Karamazov e Ulisses.

Por que não publiquei Glauber

Por Ivan Pinheiro Machado*

No inverno de 1977, bem no começo da editora L&PM, recebemos uma correspondência que não trazia o nome do remetente. Eu tinha 24 anos e, editor principiante, havia mandado cartas pedindo livros para mais ou menos 20 intelectuais brasileiros “de peso”. Passados dois meses, ninguém havia respondido. O carteiro só trazia contas a pagar. Mas recebemos uma, aparentemente o primeiro retorno. Muito curioso, abri o envelope e fui direto à assinatura. Ilegível. Li o texto datilografado em duas páginas de papel A4 e, nas primeiras linhas, identifiquei um dos destinatários da nossa busca por livros novos.

A assinatura era de Glauber Rocha. Ele queria publicar a sua obra e mencionava “vários livros” e especialmente uma história do cinema.

Na carta de junho de 1977, Glauber escrevia: “minha ‘História do Cinema’ tem mil páginas [“¦], é um livro original porque eu revelo entrevistas inéditas com cineastas do mundo todo e conto a História do ponto de vista de um cineasta que viveu por dentro da cozinha. […] Conto a verdadeira história do Cinema Novo, 15 anos de política e cultura. Não existe bibliografia de cinema que preste no Brasil”. E encerrava assim: “Não quero enviar originais pelo Correio. Mandem alguém ou venham aqui”. Através de amigos no Rio consegui o telefone dele. Liguei, ele mesmo atendeu e combinamos uma reunião dois dias depois no Rio.

Saí de Porto Alegre com chuva e frio e cheguei ao Rio sob um sol feérico que brilhava num céu sem nuvens. Deixei minha pequena bagagem no hotel e fui direto ao edifício na Lagoa. Ao sair do elevador, senti um cheiro forte de maconha. Segui o rastro que estava no ar e cheguei ao apê 201, emprestado por um amigo psiquiatra a Glauber Rocha e a sua namorada, uma deslumbrante loura colombiana.

Ao entrar no apartamento com vista para a lagoa Rodrigo de Freitas, Glauber ofereceu-me uma poltrona, uma cerveja e começou um longo, brilhante e exaltado monólogo sobre sua obra como escritor e sobre o potencial cinematográfico que a história do Rio Grande do Sul possuía. Ele sugeria uma filmagem da Guerra dos Farrapos com Marlon Brando no papel do líder da revolução, Bento Gonçalves. “Eu ligo pra ele e faço o convite. Ele me conhece. Vou propor uma participação na bilheteria.” E sugeria ainda que Sônia Braga fosse Anita Garibaldi. “Ela nasceu para ser a Anita”, disse. Por fim, mostrou-me dois calhamaços datilografados com cerca de 500 páginas cada um.

O primeiro era uma coletânea de “ensaios e observações filosóficas”, e o segundo era um “romance épico” que se chamaria “Django”, baseado na vida de João Goulart, o Jango. “Depois eu mostro a História do Cinema.” Eu observava perplexo aquela explosão verborrágica. Ele tinha uma fluência impressionante. Falava sobre o momento de abrandamento da ditadura, da genialidade de Golbery do Couto e Silva, o chefe do Gabinete Civil, que seria o “grande artífice do desmonte do regime”, era “o gênio da raça”, expressão que ele repetia sempre quando se referia ao Golbery e que acabou ficando célebre.

Depois de quatro horas ouvindo discursos, fui embora. Combinamos que eu retornaria no outro dia. Foi o que fiz. Lá chegando, tudo aconteceu como no dia anterior; mais uma sessão de discursos brilhantes. Ele falava, falava e, de tempos em tempos, fazia uma longa pausa arfando, exausto. Descansava um pouco e voltava a falar, falar.

A conversa (monólogo) acabou no começo da noite porque sua mulher lembrou que os dois tinham uma exibição especial de “Dona Flor e seus Dois Maridos”, o filme de Bruno Barreto. Combinei de voltar no dia seguinte para acertar os detalhes do contrato e pegar os originais dos livros. Foi o que fiz.

Cheguei às 15h e toquei a campainha. A loura atendeu a porta e, sem me convidar para entrar, disse constrangida: “o Glauber não pode atender, mas manda dizer que desistiu de publicar os seus livros”. E encerrou o assunto, fechando a porta na minha cara.

Fiquei ali parado por uns dois minutos tentando absorver aquele desfecho surreal. À noite voltei para Porto Alegre. Sem livro nenhum, mas pelo menos com esta curiosa história para contar.

Para ler toda a carta clique aqui

* Ivan Pinheiro Machado é editor da L&PM. Este texto foi publicado originalmente na coluna “Arquivo Aberto” do Caderno Ilustríssima da Folha de S. Paulo em 13 de janeiro de 2012.

Um lindo poema de Liu Xiaobo

UMA MANHÃ
para Xia, que viaja sozinha para o Tibete

Uma manhã
uma manhã com bocejos e cansaço
eu imagino
entre você e as terras altas
o céu é impensável
profundo
sem vento, sem nuvens, sem névoa
translúcido o azul evanescente como em nenhum outro lugar

Quando você foi
fiquei muito calmo
quando seu contorno desapareceu
cresceu um desejo de distância
como nas linhas das mãos pequenas
de crianças outro segue
por nossos corpos sinuosos
na busca pela palavra única

Seu círculo não precisa de asas
como um perfume, guiando a alma
os raios da manhã tremeluzem
um sentimento algo estranho
como um novo par de sapatos
pronto para a viagem

O tempo oscilante
engravida meus sonhos
as montanhas nevadas no ar rarefeito
colhem ansiosas
a fumaça de seu suspiro

Este poema é dos que está no livro Não tenho inimigos, desconheço o ódio – Escritos e poemas escolhidos, de Liu Xiaobo. Pela primeira vez é publicado em português, Liu Xiaobo é escritor, professor e ativista pelos direitos humanos e cumpre pena de 11 anos de prisão na China. Em 2010, ele foi o vencedor do Nobel da Paz, mas como ele  e seus familiares não têm permissão para sair da China, a medalha e o certificado do prêmio permaneceram sobre uma cadeira vazia durante toda a cerimônia.

A mulher que amava Dashiell Hammett

Dashiell Hammet foi uma lenda literária. Autor de O falcão maltês, editor da legendária revista Black Mask, detetive da Agência Pinkerton, o homem que foi destruído fisicamente pela perseguição política no período do macarthismo, foi um dos maiores escritores americanos de todos os tempos e, junto com Raymond Chandler, fundou o gênero noir, elevando as histórias policiais à categoria de grande literatura. Quando tinha 36 anos, Hammet conheceu a jovem Lillian Hellman, então com 24 anos, em um restaurante de Hollywood. Lillian se tornaria também uma grande escritora e dramaturga e, entre idas e vindas, os dois foram companheiros por 30 anos. O livro de contos O grande golpe, de Hammett, publicado pela Coleção L&PM Pocket, traz um prefácio de Lillian. É um emocionante relato escrito após a morte de Hammett. Leia aqui alguns trechos:

A morte dele chegou há quase cinco anos, em 10 de janeiro de 1961. (…) Quando conheci Dash, ele havia escrito quatro de seus cinco romances e era o escritor mais quente em Hollywood e Nova York. Não é extraordinário ser o mais quente em nenhuma das duas cidades – o novato mais quente muda a cada estação -, mas, no caso dele, era um interesse extra para os colecionadores de gente o fato de que o ex-detetive, que tinha cicatrizes nas pernas e uma reentrância na cabeça por brigar com bandidos, era um homem de boas maneiras, bem-educado, com visual elegante, descendente dos primeiros colonizadores, excêntrico, espirituoso e gastava tanto dinheiro com as mulheres que elas teriam gostado dele mesmo sem nenhuma dessas qualidades.

O sempre alinhado Dashiel Hammett

Na Primeira Guerra Mundial, no campo de batalha, a gripe o levou à tuberculose, e Hammet teve de passar anos em hospitais militares. Saiu da Segunda Guerra Mundial com efisema, mas como foi que ele chegou a entrar na Segunda Guerra Mundial, aos 48 anos de idade, é algo que ainda me desconcerta. Ele me ligou no dia em que o exército o aceitou para dizer que era o dia mais feliz de sua vida e, antes que eu pudesse dizer que não era o dia mais feliz da minha vida e perguntar sobre as velhas cicatrizes de seu pulmão, ele riu e desligou. Sua morte foi causada por um câncer de pulmão descoberto apenas dois meses antes de ele morrer. Como não era possível operar – duvido que ele tivesse concordado em fazer a cirurgia mesmo que fosse – resolvi não lhe contar sobre o câncer. O médico disse que quando começasse a dor, seria no braço direito e no lado direito do peito, mas disse também que ela podia nem começar. O médico estava errado: bastaram algumas horas para que a dor começasse. Hammett havia autodiagnosticado reumatismo no braço direito e sempre dizia que por causa dele havia desistido das caçadas. No dia em que fiquei sabendo do câncer, ele disse que o seu ombro da arma estava doendo de novo e pediu que eu lhe fizesse uma massagem. Lembro de me sentar atrás dele e massageá-lo torcendo para que ele sempre pensasse que era reumatismo e lembrasse das caçadas de outono. Mas a dor nunca mais voltou ou, se voltou, ele nunca mais disse nada. Ou talvez a morte estivesse tão próxima que a dor  no ombro se fundiu com outras dores.

Lillian Hellman e Dashiell Hammett em uma rara foto em que aparecem juntos, publicada na Revista LIFE em 1941

Ele não queria morrer, e gosto de pensar que ele não sabia que estava morrendo. Mas até hoje afasto de mim mesma o possível significado de uma noite, muito tarde, pouco antes de sua morte. Entrei no quarto dele e, pela única vez em todos os anos em que convivemos, havia lágrimas em seus olhos, e o livro estava fechado. Sentei-me ao seu lado e esperei um bom tempo antes de conseguir dizer:
– Você quer conversar?
Ele respondeu quase com raiva:
– Não. A minha única chance é não falar.
E ele nunca falou. Sua paciência, sua coragem e sua dignidade naqueles meses de sofrimento foram muito grandes. Foi como se tudo o que faz a vida de um homem tivesse se reunido para passar no teste: sofrer era uma questão particular. Que não devia ser invadida. Era raro até mesmo que ele pedisse alguma coisa.

Em 1999 foi feito um filme para a TV chamado "Dash and Lilly" que conta a relação entre o casal de escritores e tem Sam Shepard no papel de Dashiell Hammett

Na véspera do ano-novo, em 1960, deixei Hammett aos cuidados de uma simpática enfermeira e fui passar algumas horas com amigos. Fui embora da casa deles às onze e meia, sem saber que a enfermeira começou a me ligar alguns minutos depois. Quando entrei no quarto de Hammett, ele estava sentado à escrivaninha, com o rosto tão entusiasmado e excitado como nos tempos em que bebia. No colo, um pesado livro de gravuras japonesas que havia comprado muitos anos antes e de que gostava muito.
– Olhe para isso, querida. É maravilhoso.
Quando me aproximei, a enfermeira se afastou, mas ele pegou a mão dela e a beijou, com o mesmo jeito charmoso e sedutor dos bons tempos, erguendo o olhar para piscar para mim. O livro estava de cabeça para baixo, de modo que a enfermeira nem precisou resmungar a palavra “irracional”. Dali em diante – nós o levamos para o hospital no dia seguinte – nunca soube nem jamais saberei o que o irracional quer dizer. Hammet recusava qualquer medicação, qualquer ajuda de enfermeiras e médicos, numa espécie de determinada e misteriosa desconfiança. Antes da noite do livro de cabeça para baixo, nosso plano era nos mudarmos para Cambridge, porque eu havia sido contratada para lecionar em Harvard. Um livro de cabeça para baixo deve ter me dito que o fim havia chegado, mas eu não queria pensar dessa maneira, de modo que fui para Cambridge, encontrei uma casa de saúde para Dash e voltei naquela noite para lhe contar a respeito. Ele perguntou:
– Mas como vamos para Boston?
Respondi que contrataríamos uma ambulância e acho que pela primeira vez na vida ele disse:
– Vai ser muito caro.
Respondi:
– Se for, iremos de carroça coberta.
Ele sorriu e disse:
– Talvez fosse assim que devêssemos ter viajado, afinal.
Então me senti melhor naquela noite, segura de uma prorrogação. Eu estava errada. Antes das seis da manhã do dia seguinte, ligaram do hospital. Hammett havia entrado em coma. Quando atravessei o quarto até a sua cama, houve um último sinal de vida: seus olhos se abriram, surpresos, e ele tentou levantar a cabeça. Mas ele nunca mais recuperou a consciência. Morreu dois dias depois.

De Dashiell Hammett, a Coleção L&PM Pocket publica, além de O grande golpe, Mulher no escuro, Tiros na noite: a mulher do bandido e Tiros na noite: medo de tiro. Leia o prefácio de O grande golpe na íntegra aqui.

Era uma vez muitos filmes baseados em contos de fadas

Hollywood descobriu que os personagens de contos de fadas são um ótimo chamariz para a bilheteria. Mas para isso a trama precisa ganhar ares sombrios e efeitos especiais de última geração. “Branca de Neve e o Caçador” e “A Garota da Capa Vermelha”.

Para 2013 e 2014 estão previstos mais lançamentos, desta vez baseados em João e Maria, João e o Pé de Feijão, O Mágico de Oz, A Bela Adormecida Peter Pan.

O primeiro desta nova leva estreia em 25 de janeiro: João e Maria – Caçadores de Bruxas que mostra os irmãos adultos dedicados a caçar e matar bruxas de forma violenta. Em março, chega Oz: Mágico e Poderoso, filme que conta a origem do Mágico de Oz e que tem James Franco (o mesmo que foi Allen Ginsberg em Uivo) no papel principal. É em março também que estreia Jack – O Caçador de Gigantes, baseado em João e o Pé de Feijão.

Em 2014, o destaque é para Malévola que traz Angelina Jolie no papel da rainha má de “A Bela Adormecida” e que conta a história do ponto de vista da vilã. Três dos filhos de Angelina (e de Brad Pitt) também estarão no filme ao lado da mãe: Vivienne, Pax e Zahara. Shiloh, de 6 anos, também foi convidada, mas não teve paciência para as filmagens. 

Em 2014 chegará também “Pan”, um filme que, pasmen, mostra Peter Pan como um serial killer de aparência jovial que é, na verdade, um assassino pedófilo que rapta e mata criancinhas, enquanto o Capitão Gancho (Aaron Eckhart) é o detetive que persegue o bandido e sua sombra. Ainda bem que J.M. Barrie já não está aqui para ver isso…

* * *

Para quem quer ler algumas das histórias originais, como elas foram escritas, a Coleção L&PM Pocket publica A Bela Adormecida e outras histórias e O príncipe sapo e outras histórias (dos Irmãos Grimm), Peter Pan (de J. M. Barrie) e O Mágico de Oz (de Lyman Frank Baum).

Os livros proibidos de Lawrence Ferlinghetti

Este é Lawrence Ferlinghetti, escritor e dono da célebre livraria e editora City Lights, em São Francisco, em frente à sua vitrine de livros proibidos. Notem o Uivo (“Howl”, no original), de Allen Ginsberg em destaque.

Ferlinghetti escreveu Um parque de diversões na cabeça e Amor nos tempos de fúria, ambos publicados na Coleção L&PM Pocket.

“Noites brancas” de Dostoiévski

Por Nanni Rios*

Não sei bem explicar o porquê, mas a música “Valsinha” de Chico Buarque sempre me remete ao livro Noites brancas, de Dostoiévski. As duas histórias não têm muito em comum além do casal apaixonado que vai para a rua viver seu sentimento, mas na falta de elementos visuais em ambos (uma música e um livro, respectivamente), criei meus próprios cenários imaginários para as duas histórias e posso garantir que os dois se parecem. E essa relação não deixou de ser um dos principais motivos que me inspirou a escrever sobre Noites brancas aqui no blog, um livro que merece ser relembrado sempre.

Na história de Dostoiévski, a jovem Nástienhka se ilude com a promessa de um homem que partiu um ano antes prometendo voltar para casar-se com ela: ao chegar no local e dia combinados para o reecontro, nada do rapaz aparecer. É neste momento de fragilidade que a vida dela se cruza com a de um jovem (o protagonista da história), que estava no lugar certo na hora certa. Em apenas quatro noites, o tímido rapaz e a misteriosa Nástienhka passam a se conhecer como velhos amigos e se apaixonam.

Na música do Chico, a história parece ser rodada ao contrário: um casal que vivia uma relação já desgastada se reapaixona e resolve contar isso para o mundo – como fazem os casais apaixonados, afinal:

E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar

Em Noites brancas, como não podia deixar de ser, algo vem atrapalhar o desenrolar romântico daquele fugaz encontro. Se o final é triste ou feliz? Recomendo ler o livro e tirar suas próprias conclusões – e isso não é uma isca barata, pois o julgamento realmente cabe a quem lê.

A L&PM publica Noites brancas na série Pocket Plus da Coleção L&PM Pocket. E para ouvir a “Valsinha”, clique aqui.

* Toda semana, a Série “Relembrando um grande livro” traz um texto assinado em que grandes livros são (re)lembrados. Livros imperdíveis e inesquecíveis.

Tem mais Smurfs em 2013

Já foi divulgado o trailer dublado de “Os Smurfs 2”, de Raja Gosnell. O segundo filme com os personagens criados por Peyo traz novamente uma mistura de animação com live-action e, como não poderia deixar de ser, é centrado na perseguição do vilão Gargamel contra as doces criaturinhas azuis. A estreia nos cinemas brasileiros está prevista para 2 de agosto de 2013.

Aproveitando esta estreia, este ano a L&PM também lança novos títulos com Os Smurfs. Depois de O bebê Smurf e O Smurf repórter, editados em 2011 nos formatos convencional e pocket, 2013 será o ano de lançar O Smurf selvagem e A Smurfette + A fome dos Smurfs.

É esperar para smurfar.