Um Pequeno Príncipe chamado Cate Blanchett

Como não gostar de Cate Blanchett? Linda e talentosa, elegante e versátil, ela encarna qualquer tipo de personagem: da Rainha Elizabeth a Bob Dylan, passando por mulheres de todos os tipos. Em 2013, ganhou o Oscar por sua atuação em Blue Jasmine, de Woody Allen. E, breve, a veremos no papel título de Carol, baseado na obra de Patricia Highsmith.

A estreia de Carol nos EUA, aliás, é um dos motivos que levou a atriz a ser capa da edição de dezembro da revista americana WMagazine que tem o título de “Cate Blanchett: uma rosa sem espinhos” e o subtítulo “Cate Blanchett insiste que ela não é a personificação da perfeição. Nós discordamos.”

No site da revista já é possível ler parte do texto e ver algumas das imagens do editorial de moda com Cate com a temática de “O Pequeno Príncipe” e sua rosa. As fotos são de Tim Walker.

Uau!

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Cate Blanchet Planeta

A L&PM publica Carolde Patricia Highsmith e O Pequeno Príncipe, de Saint-Éxupery, em dois formatos.

Thiago Lacerda encarna Macbeth com som e fúria

Por Paula Taitelbaum

O crítico Nelson de Sá escreveu sobre a peça Macbeth, de Shakespeare, dirigida por Ron Daniels, no Caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo. Em seu texto, o crítico diz que Thiago Lacerda, ator que dá vida ao personagem título, “vai do heróico ao demoníaco numa trajetória convincente e assustadora”. No sábado, 14 de novembro, eu estava em São Paulo e fui assistir à montagem no Sesc Vila Mariana. E por isso digo mais: a atuação de Thiago Lacerda é literalmente uma loucura. Ele grita, cospe, mata, ama, odeia, luta e alucina com a força e o vigor de um ator que poderia muito bem estar atuando no Globe Theatre em Londres. Há três anos atrás, o mesmo Lacerda escarnou Hamlet, sob a mesma batuta de Daniels, mas eu confesso que nem sabia.

Giulia Gam como Lady Macbeth não fica atrás e Nelson de Sá escreveu que é “sua maior interpretação no palco em muito tempo”. Eu já tinha visto Giulia num palco e sabia do que ela era capaz, afinal é uma atriz que começou nos palcos. Mas de Thiago eu não sabia o que esperar. E me surpreendi justamente porque não há uma só cena em que ele não surpreenda. A minha preferida é uma cena em que ele está enrolado em um cobertor, já totalmente dominado pelo delírio paranóico.

Se for a São Paulo, fica a dica para assistir. Além das atuações, o figurino (que lembra o uniforme do BOPE), a música, os adereços e o cenário enriquecem as atuações na medida exata. Por falar em medida, o mesmo elenco e o mesmo diretor também estão em cartaz com outra peça de Shakespeare: Medida por medida. Quinta e sábado, eles apresentam Macbeth, sexta e domingo, Medida por medida. A temporada paulista das duas peças vai até final de janeiro.

Ah, e pra quem não sabe, Ron Daniels é um dos maiores especialistas em Shakespeare do mundo.

Thiago Lacerda encarna um Macbeth primoroso

Thiago Lacerda é o tirano Macbeth em uma atuação excepcional

Quadro de Modigliani vendido por mais de R$ 600 milhões, um dia já causou escândalo e foi chamado de porcaria

170,4 milhões de dólares – cerca de 647,2 milhões de reais, foi o preço pago pelo quadro “Nu Couché” (Nu Deitado), de Amedeu Modigliani, arrematado nesta segunda-feira, 9 de novembro, pelo multimilionário chinês Liu Yigian em um leilão da Christie’s.

O nu de Modigliani arrematado em leilão por mais de R$ 600 milhões

O nu de Modigliani arrematado em leilão por mais de R$ 600 milhões

Mas quem diria que esse mesmo quadro, em dezembro de 1917, foi um dos que foram chamados de “porcaria” por um comissário de polícia que ficou chocado com os nus do pintor na vitrine e interior de uma conhecida galeria parisiense. Organizada pelo poeta polonês Leopold Zborowski, amigo e marchand de Modigliani, uma exposição individual na Gallerie Berthe Weill deveria acontecer entre os dias 3 e 30 de dezembro daquele ano, mas acabou durando apenas um dia por causa do escândalo. Nu Couché era uma dessas pinturas.

Material da exposição com texto do poeta Blaise Cendrars

Material da exposição com texto do poeta Blaise Cendrars

Leia o trecho do livro Modigliani, de Christian Parisot (Coleção L&PM Pocket Biografias) que conta como tudo aconteceu:

biografiamodiglianiZborowski tivera a boa ou má ideia de colocar na vitrine dois nus para atrair os visitantes. Escândalo fenomenal! Berthe Weill o relata em seu livro de memórias. No domingo 2 de dezembro, haviam sido pendurados os suntuosos nus de Modi na galeria e dois então na vitrine. Na segunda-feira dia 3, às catorze horas: vernissage. Como de hábito, a Srta. Weill enviara convites a todo um grupo de conhecedores especialmente escolhidos. Amantes das artes, colecionadores, mas também cronistas, críticos, pintores, personalidades. Por volta das quatro horas, com o dia terminando, a galeria é iluminada. Intrigado em ver tanta gente dentro da loja, um transeunte para, depois dois, depois três. Uma multidão de simplórios brincalhões se amontoa, logo atraindo os burgueses que se desviam de seus caminhos para informar-se sobre o objeto desse ajuntamento. Nunca os escândalos artísticos precedentes, e Deus sabe quantos houve, os chocaram tanto!

Afronta ao pudor! Ultraje aos bons costumes! Crime de leso-transeuntes bem-pensantes e intransigentes sobre as leis imutáveis do que eles decretaram que deviam ser as boas maneiras! Alarmado com a aglomeração, o vizinho da frente, que não é outro que o comissário Rousselot, superintendente do bairro, fica perturbado:

– O que é isto? Um nu!

Um nu está colocado bem em frente a sua janela. Ele envia um agente à paisana:

– O senhor comissário ordena que você retire este nu.

– Ora! Por quê? – surpreende-se Berthe Weill.

Acentuando, num tom mais alto, o agente acrescenta:

– O senhor comissário ordena também que você retire este.

Nem Berthe Weill nem os convidados entendem, mas os dois quadros são retirados da vitrine. Lá fora, a multidão cada vez mais densa fica agitada. Temendo um motim, o comissário envia seu agente novamente:

– O senhor comissário roga-lhe que suba.

– “Roga-lhe” é melhor, mas você vê, não tenho tempo – observa a proprietária da galeria.

Subindo o tom, o agente insiste:

– O comissário roga-lhe que suba.

Atravessando a rua sob as vaias e gracinhas da multidão, Berthe Weill resolve subir até o comissário:

– O senhor pediu-me para subir?

– Sim! E eu ordeno que você retire todas essas porcarias! – diz ele num tom de estranha insolência que não tolera réplica.

– Mas há conhecedores que não têm essa opinião… – arrisca timidamente a infeliz galerista, intimidada pela irritação do comissário. – Mas o que têm esses nus?

– Esses nus! Eles têm PELOS! – berra então o comissário, com uma voz estrondosa e os olhos esbugalhados.

A morte do rebelde e maldito Arthur Rimbaud

Em 1891, após uma sofrida viagem de navio até Marselha devido a dores insuportáveis em sua perna direita, Arthur Rimbaud decide procurar ajuda num hospital local. Ao ser examinado, a reação dos médicos foi alarmante:

Os médicos a serviço do dr. Antoine Trastoul, um senhor de quarenta anos, as enfermeiras e as freiras ficaram atônitos. Nunca viram um membro tão putrefato, tão monstruoso. A perna parece uma enorme e aterrorizante abóbora. E crescerá ainda mais, sem a menor dúvida, caso não realizem a amputação o mais rápido possível.

Como de costume, Rimbaud lamenta sua infelicidade em cartas à mãe e à irmã, Isabelle. Do hospital onde ficara internado, ele escreve uma carta pedindo que venham visitá-lo. Em 27 de maio, sua perna é amputada rente ao tronco. A cirurgia transcorre bem e a recuperação é rápida. Após receber alta, ele providencia uma perna mecânica e decide voltar a morar com a família, que não vê há dez anos, em Roche. Comunica sua volta por meio de uma carta a Isabelle, que promete esperá-lo na estação de Voncq.

Durante a viagem de trem, a cicatriz da cirurgia que parecia resolvida volta a incomodá-lo. Mas ao chegar à estação , o reencontro com a irmã o faz esquecer qualquer sofrimento. Ela já não é mais aquela adolescente apagada e quieta de quem ele se lembrava, mas sim uma mulher de 30 anos, forte e ao mesmo tempo doce e amável, que decorou o quarto do irmão com “cortinas novas, tecidos finos de algodão e graciosos buquês e flores”.

Apesar do esforço de Isabelle, as limitações físicas impostas pela perna amputada e o retorno às lembranças de infância transformaram a estadia num verdadeiro inferno, como descreve a biografia de Rimbaud, publicada recentemente pela L&PM:

O fato é que ele não tem o que fazer em Roche, nesse vilarejo perdido das Ardenas, a que chamam de Terra dos Lobos, a não ser passear seu enfado e sua tristeza, uma tristeza mortal, e ficar deitado no quarto durante longas horas olhando para o vazio, remoendo remorsos, lembranças de infância e pensamentos funestos. (…) Já não suporta mais a luz do dia. É preciso fechar as venezianas, deixar a porta do quarto sempre encostada. O pior é que volta a sentir dores no coto e na virilha. De início, pensa que deve ser por causa da perna artificial comprada em Marselha e toma todas as providências para substituí-la. No entanto, por mais que consulte os médicos da região e de Charleville, por mais que tome as medicações que lhe são prescritas, que recorra a “um simples remédio de benzedeira”, a chás de papoula, a óleos e massagens, continua sofrendo muito. Isso desencadeia crises de desespero, lágrimas, ataques de raiva, cóleras, gritos, xingamentos, blasfêmias, noites intermináveis de insônia… E o leva a persuadir-se de que o único remédio capaz de atenuar suas dores horríveis seria volta a viver em Harar.

Ele decide ir embora e Isabelle o acompanha. Mas a viagem de volta é ainda mais estafante e cruel. A cada trepidação do trem, ele se contorce, aperta o coto com força e geme. Nenhuma posição lhe parece confortável: costas, ombros, braços e principalmente o coto são “pontos terrivelmente dolorosos”. Mas ele insiste em continuar a viagem. A febre o faz delirar, rir e chorar. Quando dá por si novamente, está de volta ao hospital onde amputara a perna. Os médicos se supreendem ao vê-lo de novo e num estado ainda pior do que o encontraram da primeira vez. O câncer se espalhara e Rimbaud está condenado.

Seu tumor cancerígeno, uma espécie de saco pútrido inchado que se estende do quadril até a barriga, atrai agora curiosos do hospital. Os visitantes, os outros pacientes e os médicos que passam por seu quarto “ficam mudos e aterrorizados diante desse câncer estranho”. É como se estivesse diante de uma monstruosidade de circo.

A pedido de Isabelle, católica fervorosa, Rimbaud, que era ateu convicto, chega a se confessar com um padre. Não apenas para agradar a irmã, mas pela última esperança de que alguma força superior possa curá-lo.

Mas não houve santo capaz de mudar o destino daquele homem de apenas 37 anos que, adolescente, havia escrito poemas geniais e inigualáveis. Em 10 de novembro de 1891, por volta das duas da tarde, Arthur Rimbaud morreu. Seu estado de saúde e as sucessivas viagens o impediram de receber uma notícia que talvez tivesse ajudado a melhorar seu estado de saúde ou que, pelo menos, lhe garantiria um fim mais digno: apenas três dias antes, era publicado em Paris pelo editor Léon Genoceaux um livro de 180 páginas reunindo seus poemas sob o título de Reliquaire e que ele havia escrito entre 1869 e 1872.

Para conhecer os detalhes da vida de um dos maiores poetas que o mundo já viu, leia o volume Rimbaud da Série Biografias. E não deixe de conhecer também seus poemas, aqui em edição bilíngue:

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Kafka ganha exposição na Casa das Rosas em São Paulo

Imagine acordar e perceber que você se transformou em um inseto gigante. Esta atmosfera de estranhamento e transformação poderá ser observada na Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura (Avenida Paulista, 37, São Paulo/SP), a partir do próximo sábado (7), na exposição Um corpo estranho – Centenário de publicação de ‘A metamorfose’, de Kafka. O livro teve sua primeira edição publicada em novembro de 1915. A mostra abordará a vida e obra do autor tcheco Franz Kafka. O destaque será a obra A metamorfose, com uma sala especial inspirada no quarto de Gregor Samsa, personagem clássico que se transforma em um inseto asqueroso da noite para o dia. Porém, também serão relembrados outros livros como Carta ao pai; além de seus diários. A curadoria é de Reynaldo Damazio e mostra poderá ser visitada até 29 de fevereiro de 2016.

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A L&PM publica A metamorfose, O veredicto, O processo Carta ao pai, de Kafka, além da biografia do escritor.

O início do grupo punk Sex Pistols

Foi em 6 de novembro de 1975, na St. Martin’s, em Londres, que uma banda chocou a plateia – composta principalmente por estudantes – com seu comportamento enlouquecido. Este foi o primeiro show do Sex Pistols, grupo formado originalmente pelo vocalista Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock.

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Desde o início, o Sex Pistols enlouquecia sua plateia

Não tardaria muito para o movimento punk – que plantara suas raízes nos EUA em 1972 com os Ramones – mobilizar a juventude inglesa e influenciar o comportamento, a moda, o cinema, as artes gráficas e, claro, a indústria fonográfica até explodir com força total nos becos londrinos em 1976.

Sid Vicious, que em 1977 substituiu Matlock nos Sex Pistols, viria a se tornar o mártir do movimento – ele morreu de overdose de heroína em 2 de fevereiro de 1979, em Nova York, dias depois de matar a namorada, Nancy Spungen.

O livro Mate-me por favor (Please Kill me) conta a história sem censura do punk com depoimentos de grande parte dos sobreviventes que participaram do início, meio e fim deste movimento (que talvez nem tenha acabado ainda).

Leia o início do capítulo 26:

“Inglaterra tramando”

Bob Gruen: (…) Havia todos aqueles garotos por lá, usando roupas esquisitas e começando a cortar o cabelo daquele jeito espetado esquisito. Uma banda tinha se formado naquela cena, os Sex Pistols. Eles entraram no clube e ficaram fazendo pose, ridículos – como se fossem grandes estrelas. Todos os garotos ficaram parados por lá tipo: “Ooh, são eles, eles são o máximo.” Os Sex Pistols eram o centro total das atenções desse grupo de garotos que incluía Joe Strummer, Mick Jones, Billy Idol, Adam Ant e Siouxsie Sioux. Todos diziam: “Quem me dera ter uma banda.” Então eu disse “Façam uma. Não parece ser muito difícil.” Sabe como é: “Esperto demais pra escola e burro demais pra arranjar um emprego.”

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A L&PM publica Mate-me por favor em diferentes formatos. Veja aqui.

O trailer de “Alice Através do Espelho”

Foi divulgado nesta quinta-feira, 5 de novembro, o trailer de Alice Através do Espelho (Alice in Wonderland: Through The Looking Glass), continuação do sucesso Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) de 2010, que foi dirigido por Tim Burton. Dessa vez, no entanto, Burton desistiu da direção e ficou só na produção, passando o bastão para James Bobin (que dirigiu Os Muppets).

O elenco principal será praticamente o mesmo: Mia Wasikowka é Alice, Johnny Depp é o Chapeleiro Maluco, Anne Hathaway é a Rainha Branca e Helena Bonham Carter é a Rainha de Copas. Sacha Baron Cohen (o eterno Borat) também estará elenco no papel de Time (Tempo).

Alice Através do Espelho será lançado nos cinemas em 27 de Maio de 2016.

Jane Austen em ritmo sertanejo

Inspirado (livremente) no livro “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, o musical sertanejo “Nuvens de Lágrimas” estreia nesta quinta-feira, 5 de novembro, em São Paulo, transportando uma história que se passa na Inglaterra Vitoriana para o interior do Brasil nos anos 90.

A trama da escritora inglesa agora é contada através de músicas que ficaram famosas na voz da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó. “É muito interessante ver esse gênero da cultura popular associado a um clássico da literatura”, disse Xororó à Folha de São Paulo.

Em “Nuvem de Lágrimas” – que tem roteiro de Anna Toledo e direção de Tania Nardini e Luciano Andrey -, Elizabeth Benet, a jovem protagonista do romance, virou Bete Borba (Lucy Alves) que além de ser gerente de uma cooperativa agrícola, forma uma dupla musical com a irmã. Logo no início do espetáculo, Bete se desentende com o advogado Darcy (Gabriel Sater, filho de Almir Sater), que faz uma reclamação à cooperativa sobre um erro de português na embalagem das geleias produzidas pela mãe da garota.

A diferença social entre os dois rende mais brigas, mas logo o orgulho da menina e o preconceito do rapaz dão lugar à paixão em comum pela música.

O repertório do musical segue com canções mais dançantes, como “Bailão de Peão”, e os arranjos também trazem variações do sertanejo, como o folk e o country. O espetáculo é acompanhado por uma banda de oito músicos, mas muitos dos instrumentos são tocados pelos próprios atores.

Serviço

Quando: De 5/11 a 20/12 – Quinta às 21h, Sexta às 21:30 , Sábado às 17h e 21h e Domingo às 19h
Onde: Teatro Bradesco – Bourbon Shopping – Palestra Itália, 500
Quanto: De R$ 25 a R$ 190

Lucy Alves e Gabriel Sater são Bete e Darcy

Lucy Alves e Gabriel Sater são Bete e Darcy

Para os puristas, que preferem a história original, a L&PM publica “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, com tradução de Celina Portocarre.

O Alegrete fica aqui

Você não precisa perguntar onde fica o Alegrete. Siga o rumo deste livro e deixe-se encantar com as histórias de Sergio Faraco.

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Faraco canta o mundo contando causos sobre sua aldeia, a cidade fronteiriça do Alegrete. São evocações de família, de célebres figuras citadinas, de poetas, políticos, mulheres. Como a história do dia em que o circo passou pela cidade e do drama dos enamorados que, como Romeu e Julieta, tiveram um trágico fim.

Soberbo contista, Faraco burila suas crônicas à perfeição. Ao terminar de lê-las, tem-se a impressão de que não há uma única palavra que sobre ou falte. Ele escreve na medida exata.

Viva o Alegrete! foi publicado pela primeira vez em 2001. Esta edição de 2015, além de ganhar novo formato e nova capa, foi inteiramente revista pelo autor que suprimiu algumas cronicas para dar lugar a outras.

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Sergio Faraco autografa na Feira do Livro de Porto Alegre no dia 11 de novembro, quarta-feira, às 18h.

Snoopy na calçada da fama

Snoopy ganhou na segunda-feira, 2 de novembro, sua estrela na Calçada da Fama, em Hollywood.

O beagle mais famoso do mundo, autor de frases famosas entre os fãs, como “acho que sou alérgico às manhãs”, inaugurou a placa de número 2.563, ao lado da de seu criador, Charles Schulz.

Isso aconteceu alguns dias antes da estreia do filme “Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, o Filme” que chega às salas de cinema dos EUA no domingo, 8 de dezembro, e será exibido a partir de 10 de dezembro na América Latina, inclusive no Brasil. 🙂

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Snoopy está na L&PM. Veja aqui.