Nadadora paralímpica Maria Carolina, do Grêmio Náutico União, saiu das Paralimpíadas com cinco medalhas
BRUNA MARÇAL CABRERA/DIVULGAÇÃO/JC
Reportagem por: Leonardo Machado, publicada no Jornal do Comércio
No intuito de atender as comunidades onde está inserido, o Grupo Panvel iniciou o ano abrindo inscrições para projetos e ações sociais que buscam apoio financeiro. A ideia da companhia é continuar investindo no setor social. Para se ter uma ideia, ao longo de 2022, os aportes chegaram a totalizar R$ 849 mil, beneficiando 26 projetos voltados para o bem-estar, sustentabilidade, diversidade, inovação e cultura.
Para realizar o pedido de apoio, basta acessar o site www.grupopanvel.com.br e selecionar a seção Patrocínios e Projetos para conferir as informações sobre as áreas de atuação priorizadas e as premissas de escolha dos projetos. Vale ressaltar que as propostas devem estar enquadradas em uma das seguintes formas de captação: Lei Rouanet 1, Lei de Incentivo ao Esporte, Funcriança, Fundo do Idoso, Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica ou ICMS. As análises são feitas trimestralmente, com o apoio do Comitê de Projetos Incentivados.
O Projeto Paralímpico do Grêmio Náutico União (GNU) está entre as iniciativas contempladas pelos aportes do Grupo Panvel no ano passado. O paradesporto teve início em 2009 na instituição, com o objetivo de buscar a inclusão social e a valorização dos associados esportistas com deficiência.
A esgrima em cadeiras de rodas foi foi a atividade que estreou essa modalidade, e a partir dos resultados obtidos pelos paratletas, aos poucos foram integradas outras modalidades, como o judô para cegos, natação paralímpica, vôlei sentado e o pararemo. O clube também analisa a possibilidade de incluir o tênis em cadeiras de rodas.
Com cerca de 80 atletas em todas as modalidades paralímpicas, a primeira vaga nos Jogos Paralímpicos veio em 2012 e, desde lá, o clube está presente em todos os Jogos Paralímpicos nas áreas de esgrima e natação.
“A participação de nossos paratletas nas paraolímpiadas representa a importância e o resultado do trabalho de inserção social, esportiva e cultural das pessoas portadoras de deficiência na sociedade. Este trabalho busca inserir não somente associados, que até pouco tempo atrás estavam dentro de casa, mas pessoas da sociedade gaúcha”, relata Alexandre Gonçalves, coordenador técnico.
Nas Paralimpíadas de 2021, em Tokio, no Japão, a nadadora Maria Carolina Santiago saiu com 5 medalhas, sendo três de ouro. Além disso, os paratletas do GNU possuem resultados em diversos campeonatos importantes, como Parapanamericano, Jogos Mundiais, brasileiros, estaduais, escolares, entre outros. Aliado ao resultado existe o investimento em equipamentos, acessórios, uniformes e capacitações para que os profissionais de educação física atuarem com eficácia na área do paradesporto. De acordo com Gonçalves, os investimentos começaram em 2012, através de aquisições de materiais, e posteriormente com novos investimentos através de Leis de Incentivo e Convênios com entidades públicas, atendendo em equipamentos, viagens e hospedagens.
Projeto Biblioteca POA 250 Anos, que já entregou mais de 72 mil livros, é prorrogado
Outro projeto contemplado pelos aportes da Panvel no ano passado é o Biblioteca POA 250 Anos. A iniciativa, parte do hub Nossa Biblioteca, que já entregou mais de 72 mil livros pelo País, busca incentivar a literatura e promover a educação dos que utilizam os acervos de bibliotecas públicas, escolares, comunitárias e ONGs, celebrando o aniversário da Capital promovendo a cultura e a educação.
Com produção do Grupo Consultoria Empresarial, realização do Ministério do Turismo e Secretaria Especial de Cultura, em 2022, o projeto conseguiu viabilizar a entrega de 5 mil livros. Projetando o ano de 2023, diversas empresas, incluindo a Panvel, já garantiram o envio de mais 5,2 mil livros, que serão distribuídos em bibliotecas escolares e comunitárias da capital gaúcha.
A projeção total da iniciativa Biblioteca POA 250 Anos é de chegar a 20 mil livros distribuídos este ano, para 100 bibliotecas. Em nota, a coordenadora geral do projeto, Adriane Laste, afirma que apesar do aniversário de Porto Alegre já ter passado, a dedicação de totalizar 20 mil livros entregue continua.