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Quintana recebe homenagem em Porto Alegre

No dia do aniversário de Mario Quintana não vão faltar homenagens! Em Porto Alegre, cidade onde o poeta morou durante toda a vida, uma programação especial com música e literatura marca a comemoração dos 107 anos do “poeta das coisas simples”. Os festejos acontecem na Casa de Cultura Mario Quintana, casarão localizado no Centro Histórico de Porto Alegre que, por si só, já é uma homenagem vitalícia dos gaúchos a um de seus poetas mais queridos.

Confira a programação abaixo e participe!

19h – “Meu encontro com Quintana”: palestra com Cláudio Levitan e mediação de Fernando Ramos

20h30 – Pocket show “Eu beijei Quintana na boca de meu irmão” com Sandro Dorneles

21h – Sarau Poemas de Quintana com Andréia Laimer, Cristina Macedo, Diego Petrarca, Eliana Mara, Letícia Schwartz, Moyses Lopes, Nanni Rios e Walney Costa – Mediação da FestiPoa Literária e Cabaré do Verbo.

George Bernard Shaw e o teatro brasileiro

A comédia Pigmaleão, uma das peças mais famosas do Prêmio Nobel de Literatura George Bernard Shaw, inspirou o musical “Minha querida dama”, que fez sucesso nos palcos brasileiros nos anos 60. Com Bibi Ferreira e Paulo Autran no elenco, o espetáculo marcou época na história do teatro brasileiro.

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Além do casal, outro grande nome integrava o elenco: Jayme Costa. Bibi conta que várias vezes viu seu pai, o ator e diretor Procópio Ferreira, nos bastidores do teatro assistindo discretamente à peça. Certa vez, quando foi agradecer a ilustre audiência, ele respondeu: “Filha, você e o Paulo estão muito bem, mas na verdade eu venho aqui para assistir ao Jayme Costa”.

O musical deu origem a um disco, que eternizaria este grande momento do teatro brasileiro em vitrolas saudosas pelo mundo.

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Outra adaptação famosa do texto de Bernard Shaw foi o filme “My fair lady”, em 1964, com Audrey Hepburn no elenco, sob a direção de George Cukor. Na L&PM, o celebrado texto faz parte da Coleção L&PM Pocket e tem a tradução do mestre Millôr Fernandes.

Andy Warhol não perde a majestade

É fato conhecido que a Fundação Andy Warhol, responsável pelo legado e o espólio do pai da pop art, está vendendo boa parte de seu acervo para se manter em funcionamento. O último leilão, que começou em abril deste ano, colocou à venda 125 peças a preços relativamente acessíveis, a partir de US$ 1.500 (falamos dele aqui no blog). Mas o que espanta é que essa “popularização” não prejudicou, de uma forma geral, o valor da assinatura de Andy Warhol no mercado das artes.

Ao mesmo tempo em que muitos questionam até mesmo a legitimidade das centenas de peças semelhantes umas às outras espalhadas pelo mundo, a reprodução em série é justamente o que caracterizava boa parte da obra do artista.

Diante disso, é possível concluir que este aparente paradoxo é, na verdade, o retrato fiel da personalidade e do legado de Andy Warhol. O próprio artista era controverso no que dizia e fazia e sua obra quebrou diversos paradigmas clássicos do mundo das artes. Até agora, ninguém conseguiu explicar este fenômeno. O que se sabe, apenas, é que os anos passam e o rei do pop não perde a majestade.

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via Guardian

 

A grande queima de livros

Por Fernanda Scherer*

Na minha visita a Berlim no início de julho, fiz uma clássica caminhada guiada pela cidade, daquelas que a gente absorve 1.000 anos de história em uma tarde. Depois de passar pelo Portão de Brandenburg e pelo “Memorial aos judeus mortos”, eu olhava distraída para Humboldt-Universität zu Berlin (Universidade Humboldt de Berlin), pensando que ali estudaram grandes figuras como Einstein, Schopenhauer e Marx. Quase não percebi que estava no centro da Bebelplatz, a antiga Opernplatz (Praça da Ópera). Foi quando a guia chamou a nossa atenção para uma placa no chão da praça.

Imagine 20 mil livros, entre eles grandes obras de Thomas Mann, Walter Benjamin, Bertold Brecht, Alfred Kerr,  Sigmund Freud, Albert Einstein, Karl Marx e outros escritores importantes, todos alimentando uma grande fogueira em praça pública com 70 mil pessoas assistindo orgulhosas. É de arrepiar, não é mesmo?

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Foi o que aconteceu em 1933, logo após a chegada de Adolf Hitler ao poder. Uma campanha, promovida principalmente por estudantes, recolheu de livrarias e bibliotecas particulares e públicas os livros que “mereciam ser queimados”. Todos os autores “inconvenientes” ao regime nazista estavam nesta “lista negra”. A queima foi justificada pelo poeta nazista Hanns Johst como a “necessidade de purificação radical da literatura alemã de elementos estranhos que possam alienar a cultura”. Uma das queimas de livros foi feita no dia 10 de maio de 1933, bem ali onde eu estava, na Opernplatz.

Passados mais de 80 anos, Berlim ainda relembra este episódio com um memorial de estantes vazias e uma placa no chão. E continua sendo de arrepiar.

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A placa que marca o local na Opernplatz. Foto: Fernanda Scherer
O texto à direita, em tradução livre: “No centro deste lugar, em 10 de maio de 1933, estudantes nacional-socialistas queimaram as obras de centenas de escritores, editores, filósofos e cientistas.”

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Estantes vazias simbolizam a destruição de milhares de livros. Foto: Divulgação

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Imagem de estudantes no dia da queima, em exposição no museu Topographie des Terrors. Foto: Fernanda Scherer

*Fernanda Scherer é gerente de marketing da L&PM e esteve em Berlim, de férias, no início do mês.

Snoopy é o novo smile

Snoopy é o novo smile. Ou quase isso: agora você pode usar “adesivos” do Snoopy para expressar o seu humor no chat do Facebook. O aplicativo gratuito foi lançado na semana passada pela Peanuts Worldwide e o Brasil já é o terceiro no ranking de downloads, ficando atrás somente do México e dos Estados Unidos. Sim, nós amamos o Snoopy! 😀

Para baixar, é bem simples: no canto inferior direito da janela de conversa do chat, ao lado do ícone da máquina fotográfica, tem um smile. Clicando sobre ele, vão aparecer as opções-padrão de adesivos e um ícone que parece uma cesta de compras. Clique sobre a cesta, clique no botão verde escrito “Grátis” e pronto!

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O valor de Jane Austen

A escritora Jane Austen vai estampar as notas de 10 libras a partir de 2017, o ano do bicentenário de sua morte. Ela vai substituir Charles Darwin, cujo rosto ilustra as notas de 10 pounds desde o ano 2000. A mudança foi motivada pela reivindicação de um grupo feminista sobre a rara utilização de rostos femininos nas cédulas. Desde 1970, quando figuras históricas começaram a estampar notas de dinheiro no Reino Unido, apenas duas mulheres, além da Rainha, foram agraciadas com tamanha honraria: Elizabeth Fry e Florence Nightingale. Além do baixo quórum feminino, o anúncio da substituição de Elizabeth Fry por Winston Churchill em 2016 causou revolta entre os movimentos feministas no país.

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Além do retrato da escritora, a nota de 10 libras vai exibir imagens de seu local de trabalho na casa onde morou, em Hampshire; imagens da casa de seu irmão, em Godmersham Park, que ela visitava frequentemente e de onde ela tirou algumas referências que aparecem em seus romances; e uma frase de Miss Bingley em Orgulho e preconceito: “I declare after all there is no enjoyment like reading!” (algo como “Eu declaro, afinal, que não há maior prazer do que a leitura!”.

via Guardian

Libertando livros em Ouro Preto

A livraria Set Palavras, de Ouro Preto, Minas Gerais, está promovendo em sua cidade uma ação de troca de livros, uma prática conhecida mundialmente como “bookcrossing”. Serão distribuídos 80 livros da L&PM em pontos de circulação de pessoas como bancos de praça, pontos de ônibus etc.

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A ação faz parte da rede Bookcrossing Brasil, que promove a “libertação de livros” pelo país. Para libertar um livro, basta deixá-lo em algum lugar público ou entregá-lo em mãos a alguém, mas sempre dando as instruções: a pessoa deve ler e passar à frente. É importante deixar claro que ao receber um livro do projeto bookcrossing, a pessoa não está ganhando um presente. O livro não deve ir para a estante após cumprir sua finalidade, ao contrário: deve continuar circulando.

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Para saber mais sobre o Bookcrossing Brasil -> http://www.bookcrossing.com.br

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Angeli é destaque no Prêmio HQMix 2013

É inegável que o cartunista Angeli é um dos nomes mais queridos e admirados entre os desenhistas e quadrinistas no país. Prova disso é o destaque o criador da Rê Bordosa ganhou na edição deste ano do Troféu HQMix: ele levou o prêmio de “Desenhista de Humor Gráfico” e o de melhor exposição pela mostra “Ocupação Angeli“. Além disso, a estatueta do Troféu HQMix é uma réplica de Los Três Amigos, a cria coletiva dos amigos Laerte, Angeli e Glauco.

 

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A cerimônia de premiação acontece no dia 3 de agosto, em São Paulo.