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Alimentos diet são menos calóricos do que os convencionais?

Nos sábados, este blog publica algumas das dúvidas que são esclarecidas em “Fatos & Mitos sobre sua alimentação“, o novo livro do Dr. Fernando Lucchese. O Dr. Lucchese é autor também do bestseller Pílulas para viver melhor, entre outros livros.

Alimentos diet são menos calóricos do que os convencionais?

Produtos diet são aqueles que restringem completamente algum tipo de nutriente, como açúcar, proteínas, gordura ou sódio. O chocolate dietético, por exemplo, não tem açúcar, mas é mais calórico do que o tradicional devido à maior adição de gordura. Com a retirada de algum nutriente, o alimento pode até apresentar uma diminuição nas calorias, mas isto não quer dizer que seja menos calórico do que o convencional. Deve-se verificar se essa redução é significativa e justifica a substituição do alimento convencional pelo diet. Leia sempre os rótulos, informe-se!

Comer fruta com semente pode causar apendicite?

Nos sábados, este blog publica algumas das dúvidas que são esclarecidas em “Fatos & Mitos sobre sua alimentação“, o novo livro do Dr. Fernando Lucchese. O Dr. Lucchese é autor também do bestseller Pílulas para viver melhor, entre outros livros.

Comer fruta com semente pode causar apenditice.

Certas sementes, como as de laranja e melancia, principalmente, não são destruídas pelo aparelho digestivo e pessam intactas. Alguns casos de apendicite podem ser causadfos pela presença de uma semente no apêndice, causando inflamação e infecção. Mas isso não é comum. Claro que, quanto mais sementes você ingerir, maiores serão as chances de isso acontecer.

Alguns alimentos têm gordura zero?

Nos sábados, este blog publica algumas das dúvidas que são esclarecidas em “Fatos & Mitos sobre sua alimentação“, o novo livro do Dr. Fernando Lucchese. O Dr. Lucchese é autor também do bestseller Pílulas para viver melhor, entre outros livros.

Alguns alimentos têm gordura zero?

Todos os alimentos têm gordura, mesmo que em pequena quantidade. Até peito de frango grelhado tem gordura. Portanto, para perder peso, elimine frituras definitivamente de sua dieta e use apenas azeite de oliva ou óleo de canola e girassol, em pequenas quantidades. No preparo dos alimentos, evite ao máximo usar óleo, pois não é um tempero e não agraga nenhum sabor aos alimentos. Para se ter uma ideia, carboidratos e proteínas têm cerca de 4 calorias por grama, enquanto gorduras têm mais do que o dobro.

Qualquer alimento pode provocar alergia?

A partir de hoje, nos sábados, publicaremos aqui algumas das dúvidas que são esclarecidas em “Fatos & Mitos sobre sua alimentação“, o novo livro do Dr. Fernando Lucchese que chegará em breve às livrarias. O Dr. Lucchese é autor também do bestseller Pílulas para viver melhor, entre outros livros.

É fato ou é mito que qualquer alimento pode provocar alergia?

É impressionante, mas uma em cada três pessoas tem algum tipo de alergia. Muitos desconhecem suas alergias. A substância que provoca a alergia é chamada de alérgeno. Quando há contato do corpo com o alérgeno, há a produção de uma proteína chamada anticorpo para anular a ação do alérgeno. Geralmente, o contato com uma proteína estranha produz histamina, uma substância que causa inflamação no organismo. A histamina é um poderoso irritante dos tecidos. Aumenta a produção de secreção no nariz, causa vermelhidão na pele, entre dezenas de outras ações. Você conhece a histamina da sua última gripe, quando teve que tomar anti-histamínico para aliviar os sintomas de congestão nasal e mal-estar. O anti-histamínico também serve para tratar as alergias alimentares.

38. O dia em que o dr. Lucchese bateu Paulo Coelho e Harry Potter (juntos)

Por Ivan Pinheiro Machado*

Há poucos dias, neste espaço, eu falei sobre o Grenal (clássico do futebol que divide o RS entre Grêmio e Internacional). Pois bem, no Rio Grande tudo é Grenal. As pessoas se sentem na obrigação de ter um lado. Um contra o outro. Em qualquer coisa, sobre qualquer assunto. Bem ou mal, é assim.

A história que vou narrar a seguir começa com uma gafe:

Para você não confudir o dr. Lucchese com o dr. Nesralla, aqui está a foto do nosso autor

Em Porto Alegre, no Grenal da cardiologia, existem dois grandes médicos, o dr. Fernando Lucchese e o dr. Ivo Nesralla. Ambos têm seguidores que não se relacionam entre si. Nem eles, que são amigos cordiais e já trabalharam juntos, explicam isso. Mas, reza a lenda, havia uma grande rivalidade entre os dois. O dr. Ivo Nesralla, no início dos anos 2000, além de emérito cardiologista, acumulava as funções de diretor da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e da Bienal de Artes Plásticas do Mercosul. Digo isso porque um belo dia, recém eu havia me mudado para um novo prédio quando, na garagem do edifício, encontro um velho amigo de escola, o também cardiologista João Ricardo Santanna. Nos abraçamos e logo engatamos uma conversa de rememorações da nossa infância no Colégio de Aplicação. Nesse momento, perto de nós, um carro estaciona e desce dele um senhor que vem sorrindo em direção ao João Ricardo. Meu ex-colega me apresenta o recém-chegado:

– Dr. Lucchese, eu queria apresentar o meu velho amigo, o editor Ivan Pinheiro Machado.

– Muito prazer em lhe conhecer – disse, simpático, o dr. Lucchese.

Eu quis ser mais simpático ainda e tasquei:

– Dr., eu queria lhe cumprimentar pelo grande trabalho que o senhor faz à frente da Bienal do Mercosul….

O João Ricardo arregalou os olhos e disse:

–Não, Ivan! A Bienal do Mercosul é com o Dr. Nesralla.

Lucchese caiu na gargalhada e gentilmente tentou me tirar do imenso embaraço:

– Não se preocupe, é assim mesmo. Vivem nos confundindo. Eu até já receitei em nome do Dr. Nesralla.

Eu havia naufragado no Grenal da cardiologia. Mal recomposto da gafe, conversamos um pouco e rapidamente combinamos que, já que seríamos vizinhos, eu incentivaria o dr. Lucchese a entrar no mundo dos livros. E o primeiro passo, segundo sugestão do doutor, seria um livro bem popular sobre prevenção a doenças. E mais não falamos. Ainda envergonhadíssimo, peguei o elevador e fui para minha casa.

Três meses depois, recebo um envelope com um simpático bilhete. “Vê se é este o livro. Abraço do Lucchese”.

Abri, dei uma trecheada nos originais e deixei em cima de um móvel na sala de estar. Passaram-se alguns dias, eu não tive tempo de ver melhor o livro e Dona Circe, minha mãe, foi almoçar lá em casa. Leitora compulsiva, ela pegou o envelope e começou a ler, só interrompendo para almoçar. Eu comi e saí correndo para um compromisso. Minha mãe passou a tarde com os netos. À noite ela me ligou:

– Eu li aquele livro que estava em cima da mesinha da sala, “Pílulas para viver melhor”. Acredita que comecei e não consegui largar?! É um livro espetacular! Festejeou minha mãe.

Fiquei alerta! Ao chegar em casa li os originais, liguei para o doutor e comuniquei a ele que a L&PM estava interessada em publicar o livro. Lançamos em março de 2000 na Coleção L&PM POCKET. Dona Circe tinha toda a razão. O sucesso foi instantâneo. A consagração veio na Feira do Livro de Porto Alegre cuja lista dos mais vendidos, para espanto de todos, apontava o dr. Lucchese em primeiro lugar, na frente de Paulo Coelho, Harry Potter e outros grandes bestsellers da época. Em 17 dias foram vendidos 12 mil livros (só em Porto Alegre), sendo que no último dia de Feira, nas primeiras horas da tarde, o livro tinha esgotado. O pessoal chegou a disputar no braço os últimos exemplares.

Detalhe do Jornal Zero Hora que mostra a lista dos mais vendidos na Feira do Livro de Porto Alegre no ano 2000

O livro estabeleceu o recorde absoluto da Feira do Livro de Porto Alegre em sua história de mais de 60 anos. Depois disso, “Pílulas para viver melhor” chegou à marca de 200 mil exemplares vendidos e o dr. Lucchese já escreveu outros 13 títulos. Há uma anedota (verdadeira) relacionada com o livro. Um dia, bem no final da tarde, havia pouca gente na editora e o telefone tocou. Eu mesmo atendi. Era uma senhora com uma voz muito distinta, dizendo que queria fazer uma reclamação em relação ao livro do dr. Lucchese: “O senhor veja só; hoje a tarde comprei o livro do dr. Lucchese. Quando cheguei em casa e abri a sacola,  vi que só estava lá o livro. Não me entregaram as pílulas…”

*Toda terça-feira, o editor Ivan Pinheiro Machado resgata histórias que aconteceram em mais de três décadas de L&PM. Este é o trigésimo-oitavo post da Série “Era uma vez… uma editora“.

Cuidado ao ler o seu livro!

Atenção para a postura quando estiver lendo. Os médicos aconselham que, para poupar o pescoço e não torturar a coluna, o ideal é usar um suporte para o livro, de preferência com inclinação de 40 graus. E também procurar uma cadeira confortável que deixe toda a coluna apoiada no encosto. No seu livro Pílulas para viver melhor, o Dr. Fernando Lucchese também dá conselhos para uma boa leitura:

– Não leia no escuro. A musculatura em torno dos olhos deforma seus globos oculares na tentativa de adaptá-los à melhor visão. Isto pode tornar sua visão “diferente” em alguns anos.

– Observe o ângulo da leitura, a distância do livro e principalmente sua postura. E não prolongue por muito tempo para evitar o cansaço visual (ardência e vermelhidão nos olhos).

– Cuide da posição de sua coluna vertebral ao ler deitado. Não assuma posições forçadas.