Arquivo mensais:julho 2015

Série Sherlock viaja no tempo em episódio especial de Natal

Mesmo faltando tempo para a estreia da quarta temporada de “Sherlock” , os fãs da série que tem Benedict Cumberbatch como o famoso detetive e Martin Freeman como Dr. Watson vão ganhar um presente de Natal: um episódio especial em dezembro deste ano.

E vai ser especial mesmo, já que a dupla vai voltar no tempo, direto para o século 19 (para quem não conhece a série, basta dizer que ela se passa nos dias atuais). O primeiro clipe desse episódio especial foi exibido na quinta-feira, dia 9 de julho, durante o evento Comic-Con 2015 em San Diego. Assista aqui:

Escrito por Mark Gatiss e Steven Moffat, criadores da série, o episódio leva os personagens para a época original dos livros de Sir Arthur Conan Doyle.Ainda sem data definida para ir ao ar, o episódio especial ainda guarda uma surpresa: ele será exibido em algumas salas de cinema escolhidas no mundo todo.

Tudo acaba em pizza literária

Desde 1985, 10 de julho é o Dia da Pizza em São Paulo. A data foi instituída pelo então secretário de turismo, Caio Luís de Carvalho, porque esta foi a data de encerramento de um concurso que elegeu as 10 melhores receitas de pizza mussarela e margherita da cidade. Ou seja: nesta sexta-feira, mesmo que você não seja um paulista da gema, é dia de lembrar desta companheira de todas as horas, deste que é o cardápio preferido das noites de Domingo (e de muitas outras também). O post de hoje começa e termina em pizza. Só que aqui em pizzas literárias, já que fizemos uma brincadeira com nossos escritores:

Pizzas-Literarias

Invente uma pizza literária você também!

Novos filmes sobre Neruda

A imagem mais presente que se tem do poeta chileno Pablo Neruda é dele sem barba e usando uma boina. Talvez por isso cause estranhamento ver o ator principal de “Neruda – Fugitivo” de cabeça desnuda e barba densa. O longa dirigido por Manuel Basoalto estreou nessa quinta-feira, 9 de julho, em várias cidades brasileiras e tem sua trama centrada em 1948 quando Neruda deixou a barba crescer ao fugir do Chile:

Pablo Neruda em 1948, época em que se passa o filme "Neruda - Fugitivo"

Pablo Neruda em 1948, época em que se passa o filme “Neruda – Fugitivo”

O filme é centrado na fuga e na clandestinidade do poeta chileno no final dos anos 1940, quando o presidente González Videla colocou o comunismo na ilegalidade, obrigando o poeta e então senador Neruda – um dos principais opositores do regime autoritário – a fugir do seu país natal com medo de ser enviado a Pisagua, a maldita prisão para presos políticos fincada no meio do deserto de Atacama. Interpretado pelo ator José Secall, o Neruda de Bosoalto é uma figura incontestada, dono de uma verve apurada, com um discurso “Eu acuso”, que lembra J’accuse…! A Verdade Em Marcha, de Émile Zola.

E enquanto “Neruda – Fugitivo” acaba de estrear, um outro filme sobre Pablo Neruda começou a ser rodado em junho pelo também chileno Pablo Larraín. Mirando o mercado internacional com coprodução da França e Espanha. o filme de Larraín terá o ator Gael García Bernal no elenco. “Não é uma biografia tradicional. Na verdade, é algo no espírito do filme noir, que poderia ter sido feito na década de 1950, com suspense e perseguições, mas sem recorrer a efeitos especiais. E o ponto de vista não é o do poeta. É o da polícia. É o olhar de quem o persegue”, contou Larraín à imprensa chilena.

Veja aqui os livros de Pablo Neruda publicados pela L&PM.

Morrissey e Oscar Wilde

Morrissey, o vocalista da banda The Smiths, é fã assumido de Oscar Wilde. Tanto que o documentário que conta sua história de vida, lançado em 2003, se chama “A importância de ser Morrissey”, um trocadilho com um dos livros de Wilde chamado A importância de ser Prudente. Além disso, algumas fotos antológicas mostram o tamanho da paixão do velho Moz pelo autor de clássicos como O retrato de Dorian Gray, olha só:

1984-Moz-and-Oscar-Wilde-books

morrissey_wilde

Os espíritos de Conan Doyle

Já contamos aqui que Sir. Arthur Conan Doyle acreditava em fadas. Não é de se espantar, portanto, que ele também achasse que os espíritos poderiam ser fotografados. Conan Doyle foi um dos mais fervorosos defensores da veracidade das fotografias apresentadas por William Hope, em que os mais variados tipos de fantasmas posavam ao lado dos vivos. Hope, que era carpinteiro, ganhou destaque nos círculos paranormais depois de afirmar, em 1905, que era capaz de capturar espíritos, através de sua lente. O esperto fotógrafo fazia uma coisa que hoje não é nenhum mistério: tirava uma foto em cima da outra no mesmo pedaço de filme e criava efeitos fantasmagóricos de pessoas meio apagadas, flutuando sobre as que estão no fundo. Os resultados foram considerados tão impressionantes que, em 1922, mesmo quando alguns céticos conseguiram provar que tudo não passava de uma farsa, Conan Doyle e outros crentes continuaram defendendo que as fotos eram autênticas. O criador de Sherlock Holmes seguiu com esta certeza até o dia de sua morte, em 7 de julho de 1930. Mesmo assim, até hoje, Conan Doyle ainda não apareceu em nenhuma foto post mortem que tenhamos notícia. Chamem William Hope!

Grupo que fazia parte da “Sociedade de Pesquisas Psíquicas”, incluindo Sir Arthur Conan Doyle e sua esposa (no centro à esquerda). Notem a bruma fantasmagórica que envolve o pessoal

Sir Arthur Conan Doyle fotografado junto a um espírito. Ele seguiu acreditando, mesmo depois de provada a farsa

Sir Arthur Conan Doyle fotografado junto a um espírito. Ele seguiu acreditando, mesmo depois de provada a farsa

Vai dizer que essa foto de William Hope não daria medo numa noite escura?

Mais uma das fotos de William Hope que impressionou Conan Doyle

A L&PM publica muitas aventuras do detetive mais famoso da literatura, criado por Sir Arthur Conan Doyle: Sherlock Holmes.

A verdadeira metamorfose de Kafka

No começo, como todos os meninos da época, ele usava uma espécie de vestido e ficava contrariado na hora de tirar fotos:

Kafka 3 anos

Então mudou e passou a usar cabelo bem penteado, roupa de cavaleiro e até ganhou um bicho que mais parecia a cruza de um pônei com uma ovelha:

Kafka 5 anos

Um pouquinho mais velho, revoltou-se contra a franja “peniquinho”, dividiu o cabelo e pediu um chapéu:

KAfka 1890

Depois, virou um menino elegante que usava uma bota hipster maior do que o pé:

Kafka em 1896

Na adolescência, mudou o cabelo e começou a usar topete:

Kafka jovem

Já adulto, desistiu do topete e aderiu ao “Gumex” (se você não sabe o que é isso, pesquise) e apertou o colarinho:

Kafka colarinho

Mudou de ideia e voltou ao topete. Na verdade, um topetão (imagina sentar atrás dele no cinema…):

Kafka cabeludo

Daí achou melhor esconder o topetão com um chapéu coco e adotou um cachorro que não parava quieto:

franz-kafka cao

Passado um tempo, tirou o chapéu, foi pra rua e começou a sorrir nas fotos:

Kafka sorridente

Na verdade, liberou geral na praia e resolveu mostrar os músculos (hein?!):

Kafkapraia

Daí ficou sério de novo, colocou gravata novamente e tornou-se ainda mais pensativo:

Kafka serio

No final, terminou colorido, em azul, numa obra do artista pop Andy Warhol:

Kafka_Warhol cortado

Clique aqui e saiba mais sobre a verdadeira história de vida de Franz Kafka lá no site da L&PM.

Vai a Praga? Visite Kafka por nós

Franz Kafka nasceu em Praga no dia 3 de julho de 1883, mas sua presença ainda permanece em muitos dos lugares da capital tcheca. A casa onde ele veio ao mundo, por exemplo, virou museu. E os cafés frequentados por ele seguem de pé. Por isso, se você for a Praga, não deixe de visitar Kafka. Ele merece.

Casa Kafka – A casa em que Kafka nasceu é agora um pequeno museu que exibe fotografias do escritor, de sua família e da Praga do começo do século 20. Fica na Franze Kafky Námestí, 5 (ao lado da Igreja de São Nicolau da Cidade Velha).

A casa em que nasceu Kafka abriga um museu sobre o escritor

A casa em que nasceu Kafka abriga um museu sobre o escritor

Palácio Kinsky e Kafka Bookstore  – Entre 1893 e 1901, Kafka estudou no belo palácio cor-de-rosa localizado no número 12 da Praça da Cidade Velha. Anos mais tarde, seu pai teve uma loja, a Haberdashery Shop num anexo do palácio que atualmente é uma livraria, a Kafka Bookstore, cujas prateleiras exibem as principais obras do escritor.

Aqui ficava a loja do pai de Kafka

Aqui ficava a loja do pai de Kafka

Casa do Carneiro de Pedra –  Também conhecida como Casa do Unicórnio. Fica na Praça da Cidade Velha e possui um emblema de pedra estampado na fachada. Nesse local, Kafka frequentava a roda literária da amante das artes Berta Fanta. Esses encontros teriam sido determinantes para ele.

A fachada não engana, aqui é a Casa do Carneiro de Pedra

A fachada não engana, aqui é a Casa do Carneiro de Pedra

Viela Dourada – É uma pequena rua de casinhas coloridas, localizada dentro do complexo do Castelo de Praga e é preciso pagar para entrar. No prédio azul de número 22 morava Ottla, uma das irmãs de Kafka, com quem o escritor viveu por algum tempo, entre 1916 e 1917. A Viela Dourada ganhou esse nome porque ali viveram ourives do rei no século 17. Depois de anos de decadência, a viela foi restaurada e hoje abriga lojinhas de souvenir.

Kafka morou nessa casinha azul da Viela Dourada

Kafka morou nessa casinha azul da Viela Dourada

Gran Cafe Praha – Um charmoso café em frente ao Relógio Astronômico. Era frequentado por Kafka e já teve o nome de Café Milena em homenagem ao primeiro amor do escritor, Milena Jesenska. Tem mesas na calçada e fica no número 22 da Praça da Cidade Velha.

O Grand Cafe Praha fotografado de cima do Relógio Astronômico

O Grand Cafe Praha fotografado de cima do Relógio Astronômico

Estátua de Kafka – Inaugurada em 2003, ela está localizada na frente da Sinagoga Espanhola. Na obra, Kafka aparece sobre os ombros de uma pessoa sem cabeça, o que é um tanto curioso. Fica na Vezenská, 1.

O que exatamente significa essa estátua em homenagem a Kafka?

O que exatamente significa essa estátua em homenagem a Kafka?

Túmulo de Kafka – Kafka morreu devido a complicações da tuberculose em 1924, num sanatório na Áustria, mas foi enterrado em Praga. Seu túmulo está no cemitério de Zizkov.

A última morada de Kafka

A última morada de Kafka

Mauricio de Sousa é o homenageado da Bienal do Livro do Rio 2015

Mauricio do Sousa, que em outubro deste ano completa 80 anos, vai ganhar duplo tributo durante a Bienal do Livro Rio. O criador da Turma da Mônica será o autor homenageado do evento e ainda receberá o Prêmio José Olympio, do Sindicato Nacional do Editores de Livros (SNEL) como Personalidade Editorial do Ano.

Como tradicionalmente faz, Mauricio de Sousa e seus personagens visitarão a Bienal na sua abertura e durante os finais de semana.

A Bienal do Livro Rio acontece entre 3 e 13 de setembro no Riocentro.

MAuricio de sousa

 A L&PM publica tirinhas da Turma da Mônica na Coleção Pocket.