Arquivo mensais:novembro 2013

A morte de Kennedy começa em 18 de novembro de 1963

A destruição de Camelot poderia ter começado com a Baía dos Porcos, quando John F. Kennedy fez de Fidel Castro um inimigo permanente e enfureceu a própria CIA.

Ou poderia ter começado naquela noite de outubro de 1962 quando JFK cortou relações com Sam Giacana, Frank Sinatra e a máfia, e não fez nada quando seu irmão Bobby combateu diligentemente o crime organizado.

O fim de Camelot poderia ter se originado na Crise dos Mísseis em Cuba, quando JFK obteve uma vitória diplomática decisiva sobre Nikita Khrushchev e o Império Soviético. Ao mesmo tempo, frustrou seus generais superiores e aquele que Dwight Eisenhower chamava de “complexo industrial” por se recusar a iniciar uma guerra. A destruição de Camelot poderia ter começado de várias maneiras. De fato, começa em 18 de novembro, quando o agente especial Winston G. Lawson, da equipe de reconhecimento do Serviço Secreto, Forrest V. Sorrels, da sucursal do Serviço Secreto em Dallas, e Jesse Curry, chefe da polícia de Dallas, dirigem por dezesseis quilômetros cuidadosamente selecionados de Love Field ao Trade Mart. “Inferno”, diz o agente especial Sorrels, olhando para as milhares de janelas acima deles, “seríamos um alvo fácil”.

Entretanto, os agentes decidem que este será o itinerário do comboio presidencial.

(…)

Assim, quando os agentes especiais do Serviço Secreto escolhem o itinerário do presidente em 18 de novembro e divulgam essa informação para o público, qualquer um que queira causar dano ao presidente pode começar a planejar o lugar e a hora do ataque. Dito de outra forma: muitas pessoas gostariam de ver John F. Kennedy morto. Mas antes da segunda-feira, 18 de novembro, não existia nenhuma área em Dallas que fosse especialmente vulnerável a armas de fogo. Agora existe.

(Trecho de Os últimos dias de John F. Kennedy, livro de Bill O’Reilly & Martin Dugard que vendeu mais de 2 milhões nos EUA e acaba de sair no Brasil pela L&PM Editores)

Kennedy cercado por agentes do Serviço Secreto

Kennedy cercado por agentes do Serviço Secreto

Agatha Christie e Sherlock Holmes são os reis do crime

Em 2013 a “Crime Writers Association”, do Reino Unido, celebra 60 anos de atividades, apoiando e promovendo o trabalho de autores de literatura policial, um dos gêneros literários mais populares e com a maior capacidade de se reinventar. Para celebrar a data, a entidade convocou uma comissão de escritores para eleger os melhores do gênero de todos os tempos. O resultado foi o seguinte:

– Melhor autor de todos os tempos – Agatha Christie

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– Melhor livro de todos os tempos – “O assassinato de Roger Ackroyd” de Agatha Christie

– Melhor série de livros policiais – Sherlock Holmes

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A L&PM publica as misteriosas histórias de Sherlock Holmes e os romances de Agatha Christie na Coleção L&PM Pocket.

Jango, Macanudo e mitologia chinesa na Feira do Livro de Porto Alegre

Nesta quinta-feira, dia 14 de novembro, na Feira do Livro de Porto Alegre, três autores da L&PM participam de sessões de autógrafos:

17h – Santiago autografa O macanudo taurino
19h – Juremir Machado da Silva autografa Jango
19h – Carmen Seganfredo autografa As melhores histórias da mitologia chinesa

Vamos?

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O encontro de John Kennedy e Greta Garbo

13 DE NOVEMBRO DE 1963
CASA BRANCA
TARDE DA NOITE

O homem  com nove dias restantes de vida admira Greta Garbo enquanto ela tira os sapatos e deita sobre o colchão no Quarto de Lincoln. Há um jantar em Camelot esta noite, e a atriz sueca famosamente reclusa é a convidada de honra. Jackie Kennedy, como ela mesma admite, está “obcecada” por Garbo, por quem sente afinidade. Mas foi o presidente quem se ofereceu para guiar a beldade de 58 anos por uma visita àquela que seus funcionários chamam simplesmente de “Mansão”.

greta

Durante o jantar, Greta Garbo, nervosa, bebeu de um só trago um copo de vodca atrás de outro. Mas o presidente foi a imagem da abstinência, não fumando um único charuto nem tomando uma gota de álcool. “Eu me senti uma condenada quando acendi um cigarro”, Greta Garbo recordará mais tarde.

John Kennedy está encantado por Greta Garbo, e ela por ele. Em vez de escapar da festa logo após o jantar para desfrutar de alguns momentos de tranquila solidão antes de ir para a cama, como é seu hábito, JFK fica por “mais tempo do que já fiquei desde que me tornei presidente”.

(…)

Assim é a vida em Camelot: um dia inteiro resolvendo problemas do mundo, duas sessões de nado terapêutico sem roupa, celebridades à mesa para a ceia e um passeio pela residência mais famosa da América com uma glamorosa ex-atriz de cinema. Em que outro lugar do mundo acontece algo desse tipo?

Mas a noite termina de maneira abrupta.

– Preciso ir para casa. Estou ficando bêbada – declara Greta Garbo antes de desaparecer para o hotel.

Assim acaba o último jantar oferecido em Camelot.

A memória desta noite mágica irá perdurar, e nem mesmo uma pessoa tão famosa como Greta Garbo está imune aos encantos de Camelot: “Foi uma noite extremamente atípica que passei com vocês na Casa Branca”, ela escreve em seu bilhete de agradecimento a Jackie Kennedy. “Foi realmente fascinante e encantadora. Eu pensaria que foi um sonho…”

(…)

Mas Camelot não é sonho. É realidade – e essa realidade está prestes a tomar um rumo que transformará a América para sempre.

(Trecho de Os últimos dias de John F. Kennedy, de Bill O’Reilly & Martin Dugard, que acaba de sair pela L&PM Editores)

O livro que deu origem ao filme que estreia no dia 10 de novembro no NatGeo

Começa exumação do corpo de Jango

Nesta quarta-feira, 13 de novembro, o cemitério Jardim da Paz em São Borja, fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, amanheceu em clima de filme policial. Por volta das 8h, teve início a operação de exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango. A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estão presentes no local, assim como familiares do ex-presidente. O jazigo foi isolado com uma estrutura de metal e panos negros para garantir a privacidade. Mas antes do início dos trabalhos, numa quebra do protocolo, a equipe de 12 peritos, liderada por Amaury de Souza Junior, posou para fotos.

Peritos posam para foto - Diego Vara / Agência RBS

Peritos posam para foto – Diego Vara / Agência RBS

Autor de Jango, a vida e a morte no exílio, Juremir Machado da Silva escreveu sobre a exumação na sua coluna de hoje, publicada no jornal Correio do Povo. Leia abaixo: 

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Começou, por volta das 8h desta quarta-feira, a operação de exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart, o Jango, no cemitério Jardim da Paz, em São Borja. A ministra da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estão presentes no local, assim como familiares do ex-presidente.

Antes do início dos trabalhos, numa quebra do protocolo, a equipe de 12 peritos, liderada por Amaury de Souza Junior, posou para fotos ao lado do jazigo onde está o corpo e os jornalistas puderam entrar e registrar imagens.

Obras raras de Fernando Pessoa vão a leilão

pessoaNos dias 13, 14 e 15 de novembro, obras raras de Fernando Pessoa vão a leilão no Palácio do Correio Velho, em Lisboa. Entre as peças estão livros da biblioteca pessoal do autor, manuscritos e uma substanciosa coleção de gravuras, registros e alguns álbuns antigos de autógrafos e fotografias. A primeira edição do livro Mensagem por exemplo vai a leilão com um lance inicial de dois mil euros e uma rara edição de 1921 do livro English Poems será vendido por, no mínimo, 2.500 euros.

Da biblioteca pessoal de Pessoa, serão vendidos 838 livros “relativas a obras literárias dos séculos XIX e XX, de áreas como Arte, História, Descobrimentos, Genealogia e Heráldica, Literatura Francesa, Direito, Religião, Revistas, Álbuns de Postais e Fotografias” – diz o comunicado que convoca para o leilão. Além disso, estará à venda uma rara coleção de gravuras de “Costumes Portugueses”, de Joubert, Macphail e Palhares, estampas religiosas, manuscritos e diversos desenhos do artista português Vieira Lusitano, como um trabalho intitulado “Virgem Maria e Santo”, com valor inicial de 300 euros. O poema “Canção Magoada”, um manuscrito inédito de António Botto, tem valor inicial de 100 euros.

A L&PM publica boa parte da obra poética de Fernando Pessoa na Coleção L&PM Pocket.

Autógrafos e pocket show de Duca Leindecker em São Paulo

Na noite desta terça-feira, 12 de novembro, Duca Leindecker lança seu terceiro livro, O menino que pintava sonhos, na livraria Fnac Paulista em São Paulo.

Na noite de autógrafos, Duca também fará um pocket show especial com canções do seu mais recente álbum “Voz, Violão e Batucada”.

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LANÇAMENTO “O MENINO QUE PINTAVA SONHOS” EM SÃO PAULO 

Data: 12/11/2013

Horário: 19h

Local: Fnac Paulista

Entrada: Gratuita

Endereço: Av. Paulista, 901 térreo mez. e 1º subsolo – Bela Vista – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2123-2000

Millôr Fernandes será o autor homenageado da Flip em 2014

Agência Estado –Por Maria Fernanda Rodrigues

São Paulo, 11 (AE) – Apesar da campanha de pesquisadores e de leitores, não deu para Lima Barreto (1881-1922). O homenageado da Festa Literária Internacional de Paraty de 2014, marcada para o período de 30 de julho a 3 de agosto, será Millôr Fernandes (1923-2012).

É a primeira vez que os organizadores do evento escolhem um autor contemporâneo para as homenagens que se espalham por diferentes espaços da Flip – estão previstos debates e exposições. “O Brasil tem uma relação cruel com seus autores. Depois que morrem, passam 10, 20 anos numa espécie de limbo até que eles começam a ser reeditados. Eu quis dar uma resposta imediata a essa morte”, justifica Paulo Werneck, curador da Flip. Millôr, que esteve na primeira edição da festa fluminense, em 2003, quando dividiu o palco com o jornalista Ruy Castro, sofreu um acidente vascular cerebral em 2011 e morreu um ano depois, aos 88.

A ideia é explorar as múltiplas faces de Millôr, colaborador do jornal O Estado de S. Paulo entre 1996 e 2000 – ele foi humorista, artista gráfico, caricaturista, cartunista, escritor, dramaturgo, jornalista. “Millôr era o mundo da Flip num homem só: traduzia Shakespeare com erudição e fazia cartum nos anos 1950, quando a forma não era reconhecida.”

Com a homenagem, novos livros devem ser lançados e edições antigas podem ganhar cara nova. A agente literária Lucia Riff, que representa a obra do autor, diz que L&PM e Nova Fronteira continuam com os direitos da obra dele, mas adianta que outras edições estão sendo preparadas por novas casas editoriais. Com a morte do escritor, seu acervo foi doado para o Instituto Moreira Salles pelo filho Ivan, e daqueles 7 mil itens pode sair muito material.

Nos planos da L&PM estão “Millôr 3 em 1”, previsto para breve com “ê, Millôr Definitivo” e “Liberdade, Liberdade”, e ainda reedições, no formato convencional, das peças já publicadas em edições de bolso.

OUTROS HOMENAGEADOS

A Flip já celebrou, de 2013 para trás, Graciliano Ramos, Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Gilberto Freire, Manuel Bandeira, Machado de Assis, Nelson Rodrigues, Jorge Amado, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Vinicius de Moraes.

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Clique aqui e conheça todos os títulos de Millôr publicados pela L&PM.

Mônica Parade espalha 50 esculturas pelas ruas e parques de SP

No mês dos 50 anos da personagem mais famosa de Mauricio de Sousa, foram espalhadas na sexta-feira, 8 de novembro, 50 esculturas da Mônica pelas ruas e parques da capital paulista. Tem Mônica Frida Khalo, Descolada, Pop, Negra, Ogra, Embaixadora e até de aço. E também versões com estampas de quadrinhos, ruas, florestas, mini-caveiras e até imagens inspiradas na Belle Époque. As esculturas foram customizadas por 49 artistas escolhidos pelo próprio Mauricio de Sousa. Uma delas, inclusive, foi feita pelo próprio – a que está localizada na Avenida Paulista, 1500, em frente ao MASP.

Inspirado no Cow Parade, o Mônica Parade fica pelas ruas de 35 bairros da cidade até o dia 8 de dezembro. Há uma maior concentração das esculturas nas regiões dos Jardins e Bela Vista e só na Paulista são seis Mônicas. Quer visitar todas? É só dar uma olhada no mapa de informações do site oficial do Mônica Parade.

Mauricio de Sousa e as esculturas do Mônica Parade

Mauricio de Sousa e as esculturas do Mônica Parade

"Mônica na belle époque", obra de Maramgoní no cruzamento da Av. Paulista com a Rua Bella Cintra / Fotto: Domonilly Azevedo

“Mônica na belle époque”, obra de Maramgoní no cruzamento da Av. Paulista com a Rua Bella Cintra / Fotto: Domonilly Azevedo

Mônica Khalo (Reynaldo Brto), Mônica em retalhos (Junior Lopes) e Mônica Pop 50 (Lobo)

Mônica Khalo (Reynaldo Brto), Mônica em retalhos (Junior Lopes) e Mônica Pop 50 (Lobo)

O centenário de “Totem e tabu” de Freud

Para celebrar os 100 anos da publicação de Totem e tabu, e Sigmund Freud, dois eventos vão reunir alguns dos mais renomados profissionais na área da psicanálise para debater e analisar a obra. No dia 11 de novembro a Universidade de Fortaleza (Unifor) promove o encontro Centenário Totem e Tabu no Teatro Celina Queiroz na Unifor a partir das 9h. O evento dá direito a certificado e as inscrições podem ser feitas pelo email centenariototemtabu@gmail.com

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No dia 14 de novembro, a partir das 14h, a USP promove o encontro “100 anos de Totem e tabu”, onde a L&PM lança uma nova edição desta importante obra de Freud em formato de bolso na Coleção L&PM Pocket. A seguir, mais informações:

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(clique para ampliar)

Do pai da psicanálise, a L&PM publica ainda A interpretação dos sonhos, O mal-estar na cultura, O futuro de uma ilusão, Psicologia das massas e análise do eu.