Arquivo mensais:julho 2013

Há 77 anos, começava a Guerra Civil Espanhola

A Guerra Civil Espanhola começou com um golpe militar em 17 de julho de 1936. Mas quando as tropas lideradas pelo general Francisco Franco rebelaram-se contra o governo republicano, o impacto foi muito além de um choque entre diferentes ideologias. O conflito resultante influenciou o curso da política, da sociedade e da cultura, dentro e fora da Espanha. A ascensão do fotojornalismo na década de 30 permitiu que a guerra fosse a primeira a ser documentada através de imagens. Porém, mesmo com estes registros, várias questões sobre o conflito permanecem controversas. Em Guerra Civil Espanhola, o mais novo título da Série Encyclopaedia, a professora de História Espanhola na Universidade de Londres, Helen Graham, esclarece suas causas e consequências, examinando as cicatrizes que a guerra deixou na vida de centenas de pessoas e na história de toda a Europa.

A Guernica, de Picasso, é a imagem mais marcante da Guerra Civil Espanhola

A Guernica, de Picasso, é a imagem mais marcante da Guerra Civil Espanhola (clique para ampliar)

As mulheres tiveram intensa participação na Guerra Civil Espanhola

As mulheres tiveram intensa participação na Guerra Civil Espanhola

Foto de Robert Capa de 1939 mostra republicanos exilados marcha

Foto de Robert Capa de 1939 mostra republicanos exilados em marcha

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O golpe militar contra a República começou no dia 17 de julho de 1936 entre oficiais do exército colonial sediado no Marrocos, no Norte da África. Um dia depois, a rebelião espalhou-se para a Espanha continental na forma de sublevações de tropas das províncias. O golpe foi ao mesmo tempo um fracasso e um sucesso; fracassou na tentativa de tomar o país inteiro de maneira repentina e certeira, o que, aliás, era a intenção inicial dos rebeldes, mas foi bem-sucedido na paralisação do regime republicano e, fundamentalmente, privou-o dos meios para organizar uma resistência rápida e eficaz. A rebelião destroçou a estrutura de comando do exército, deixando o governo de Madri sem tropas e sem saber em quais oficiais podia confiar. O colapso simultâneo da polícia completou o quadro de graves problemas, criando um vácuo de autoridade na maioria das áreas republicanas que não teve paralelo na zona rebelde, onde os militares assumiram o controle desde o princípio. (Trecho de Guerra Civil Espanhola, de Helen Graham)

Novo livro de Martha Medeiros chega às livrarias nas próximas semanas

A graça da coisa” é o novo livro de crônicas de Martha Medeiros que está quase chegando às livrarias. A previsão era a de que ele estivesse disponível para compra a partir de 18 de julho, mas um pequeno atraso na gráfica fará com que o lançamento ocorra a partir do dia 23 de julho.

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O Jornal Zero Hora de quarta-feira, 17 de julho, publicou uma matéria em que Martha – diretamente de Londres – falou um pouco sobre “A graça da coisa“. Leia abaixo:

Por uma vida menos rabugenta

Luiza Piffero – Segundo Caderno do Jornal Zero Hora – Pg. 3

Como uma consulta ao psiquiatra que dá certo, os textos de Martha Medeiros partem das neuroses do dia a dia e desembocam num convite para encará-las com mais leveza. Para sentar no divã com a autora, basta abrir A Graça da Coisa, livro que reúne 80 crônicas publicadas em Zero Hora e no jornal O Globo, entre maio de 2011 e junho de 2013, com lançamento nacional amanhã.

– É um convite a enxergar a vida sem tanta rabugice. Por trás de tudo, mesmo das coisas mais sérias, há algo que desperta nosso humor – diz a cronista.

A Graça da Coisa pede que o leitor se deixe conduzir por dúvidas que nem sempre querem ser respondidas, assim como insights sobre as relações humanas, comentários sobre filmes ou anedotas cômicas.

– Escrevo para compreender o que penso sobre determinado assunto, é algo pessoal que reparto com os leitores, uma terapia em grupo – explica a cronista, em entrevista de Londres, onde realiza uma imersão na língua inglesa com retorno marcado para agosto.

Do seu consultório particular, Martha emerge com a convicção de que a saída é encontrar a “graça” da coisa, sendo que essa coisa desforme é a própria vida. Sua maior satisfação é quando o leitor entra mesmo na sessão:

– Me toca muito quando me dizem que, de certa forma, participei de algum momento delicado de suas vidas… Fico impressionada como o colunista pode, à distância, interagir com a vida íntima de quem não conhece.

Do jornal ao livro, as crônicas sofreram poucas modificações. A transição é importante, diz a autora, para garantir maior vida útil ao pensamento da crônica, além de confirmar a autoria do texto, pois há versões adulteradas de seu trabalho circulando pela web. Em A Graça da Coisa, estão reunidos os escritos mais atemporais e também os preferidos pela autora – a sessão de autógrafos deve ocorrer na Feira do Livro. Por enquanto, Martha segue frequentando a The London School of English. Embora não tenha a intenção de começar a escrever em inglês, ela revela que os estudos foram impulsionados por um convite para integrar informalmente a equipe da The School of Life, iniciativa do filósofo Alain de Botton que está se estabelecendo no Brasil.

 

Jane Austen é um santo remédio

Logo após a I Guerra Mundial, a leitura de Jane Austen foi prescrita para os soldados ingleses em estado de choque. O assunto entrou em pauta quando a médica britânica Paula Byrne, autora do livro The Real Jane Austen: A Life in Small Things, disse em entrevista ao jornal inglês The Telegraph que as palavras de Austen foram capazes de dar uma segurança aos veteranos de guerra, oferecendo a eles um “grande conforto” em um “mundo louco”.

Provavelmente você não é um veterano de guerra, mas se também estiver precisando de conforto para as loucuras da vida, os médicos recomendam: leia Jane Austen.

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De Jane Austen, a L&PM Editores publica Orgulho e preconceito, Persuasão, Mansfield Park, Razão e sentimento e A abadia de Northanger.

O dia depois da queda de Bastilha

Na madrugada da quarta-feira, 15 de julho [de 1789], o grão-mestre do Guarda- Roupa o acorda, e cada palavra pronunciada pelo duque de La Rochefoucauld-Liancourt dolorosamente arranca Luís XVI de sua protetora sonolência.

A Bastilha tombara. Cabeças haviam sido desfiladas na ponta de lanças aos gritos de canibais.

– É uma revolta – balbucia Luís XVI numa voz surda.

– Não, Sire, é uma revolução.

Luís tem a impressão de que jamais conseguirá erguer seu corpo.

Levanta-se lentamente.

Precisa se mexer, agir.

Precisa comparecer à Assembleia, repetir que tomara a decisão de afastar as tropas de Paris e de Versalhes.

– Conto com o amor e a fidelidade de meus súditos – diz Luís.

(…)

A multidão acorre, grita:

– Viva o rei!

Luís se tranquiliza, apesar das advertências da rainha e do conde de Artois. É preciso, dizem eles, apagar com uma vitória e um castigo exemplar a revolta de Paris, a tomada da Bastilha, a matança selvagem que se seguira.

É preciso impor, em todo reino, a autoridade do rei.

(Trecho de Revolução Francesa, Vol. I – O povo e o rei (1774 – 1793), de Max Gallo)

Pintura mostra o rei Luís XVI, a rainha, Maria Antonieta, e seus filhos, na fuga de Varenne que aconteceu em 1791

Pintura mostra o rei Luís XVI, a rainha, Maria Antonieta, e seus filhos, na fuga de Varenne que aconteceu em 1791

 

Divulgadas as etapas que antecederão a exumação de Jango

JangoJoão Goulart morreu em 1976 no exílio, sonhando em voltar para o Brasil. Anos depois, dois uruguaios, Foch Diaz e Ronald Mario Neira Barreto, surgiram do nada para levantar suspeitas sobre as condições da morte do ex-presidente. E enquanto Foch foi o primeiro a sustentar a hipótese de “morte duvidosa”, Neira apresentou-se como “réu confesso”, afirmando ter sido agente secreto no Uruguai e participado da Operação Escorpião para eliminar Jango por meio de uma ardilosa troca de medicamentos. O detalhe de como surgiu esta tese de assassinato e de como ela despertou o pedido de exumação do corpo de Jango está contada em detalhes no recém lançado Jango – A vida e a morte no exílio, o mais recente livro de Juremir Machado da Silva.

Esta semana, ao mesmo tempo em que o livro chegava às livrarias, novidades sobre o caso foram divulgadas. Leia o texto abaixo, publicado no site G1:

Família e governo definem etapas que antecederão exumação de Jango

A família de João Goulart (1919-1976) e o governo federal definiram nesta terça-feira (9), em Brasília, as etapas que antecederão a exumação do corpo do ex-presidente, sepultado em São Borja, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O reconhecimento do cemitério foi marcado para o dia 8 de agosto, quando serão tomadas as providências necessárias para desenterrar o caixão. Uma nova reunião será realizada em 3 de setembro, dia em que será selada a data oficial da exumação, prevista para ocorrer até o fim do ano.

Em contato com o G1, o neto de Jango e advogado da família, Christopher Goulart, adiantou os próximos passos do processo e revelou que todos os peritos estrangeiros já foram selecionados. “Ficou acertado que a Polícia Federal vai participar de todo procedimento e que a coordenação geral será realizada pela Comissão da Verdade, com o apoio do governo federal. Designamos técnicos da Polícia Federal para a exumação, além dos peritos internacionais. Serão dois argentinos, dois uruguaios, dois cubanos, além de toda estrutura da Cruz Vermelha”, detalhou Christopher. “Também teremos um outro perito que a família vai indicar para acompanhar de perto os trabalhos”, acrescentou.

Participaram da reunião a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, a presidente da Comissão Nacional da Verdade, Rosa Cardoso, técnicos da Policia Federal e os peritos estrangeiros selecionados, além de representantes do Ministério Público Federal (MPF). “Frisamos que todas as provas documentais já estão reunidas para o início das atividades. Foi muito bom, muito produtivo. A sensação é de que mais um passo foi dado desde 2007. Não diz respeito somente à família, mas a todo país, que precisa conhecer a verdade.”

Após a exumação, os restos mortais de Jango serão levados a Brasília para serem periciados no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal.

O corpo do ex-presidente João Goulart será exumado devido à suspeita de que ele foi assassinado, possivelmente em uma ação da Operação Condor (uma aliança entre as ditaduras militares da América do Sul nos anos 1970 para perseguir opositores dos regimes). Segundo Christopher, a investigação apontou a possibilidade de que o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), órgão do governo militar, tenha enviado um homem ao Uruguai para matar o político.

“Uma testemunha que era agente a serviço da repressão do Uruguai traz uma história de fundamental importância como linha investigativa, e trazendo fatos novos é obrigação da família pedir a investigação. Mas essa questão transcende o interesse da família. É interesse do Brasil saber como um presidente faleceu, até porque estamos nos aproximando do cinquentenário do golpe militar”, diz o advogado.

Juremir Machado da Silva autografa Jango – A vida e a morte no exílio no dia 17 de julho, às 19h, na Saraiva do Moinhos Shopping em Porto Alegre.

Cortázar inspirou Godard

Júlio Cortázar foi enorme. Tinha cerca de dois metros de altura, mãos gigantescas e um fôlego maiúsculo que o levou a tocar trompete. Nasceu na embaixada da Argentina em Bruxelas e, aos quatro anos, retornou à terra de seus pais, de onde saiu em 1951 para se estabelecer em Paris e nunca mais voltar. Seus contos – muitos deles fantasiosos – seguem sendo adorados por uma legião de leitores.  Suas histórias são multitemáticas, há jazz, gatos, velórios, portas que escondem segredos, tango, jogos, estradas… “A autoestrada do sul”, que é um de seus contos mais famosos, dá nome ao livro que, em poucos dias, chegará à Coleção L&PM Pocket. O livro traz este e mais sete contos selecionados por Sérgio Karam e com nova tradução de Heloisa Jahn. E uma curiosidade: “A autoestrada do sul” inspirou Jean-Luc Godard a criar o filme “Weekend”. Leia abaixo o trecho inicial do conto e depois assista ao trailer do filme de Godard:

No começo a garota do Dauphine insistira em contabilizar o tempo, embora para o engenheiro do Peugeot 404 isso já não fizesse diferença. Qualquer um podia consultar o relógio mas era como se aquele tempo preso ao pulso direito ou o bip bip do rádio medissem outra coisa, fossem o tempo dos que não fizeram a besteira de querer voltar para Paris pela autoestrada do sul num domingo à tarde e, logo depois de sair de Fontainebleau, foram obrigados a diminuir a velocidade, parar, seis filas de cada lado (é sabido que nos domingos a autoestrada fica inteiramente reservada aos que regressam para a capital), ligar o motor, avançar três metros, parar, conversar com as duas freiras do 2HP da direita, com a garota do Dauphine à esquerda, olhar pelo retrovisor o homem pálido ao volante de um Caravelle, invejar ironicamente a felicidade avícola do casal do Peugeot 203 (atrás do Dauphine da garota), que se distrai com a filhinha e faz brincadeiras e come queijo, ou tolerar de tanto em tanto as manifestações exasperadas dos dois rapazinhos do Simca que precede o Peugeot 404, e mesmo descer do carro no topo da ladeira e explorar sem se afastar muito (porque nunca se sabe em que momento os carros lá da frente recomeçarão a avançar e será preciso correr para que os de trás não disparem a guerra das buzinas e dos insultos), e assim chegar à altura de um Taunus na frente do Dauphine da garota que verifica a hora a todo momento, e trocar algumas frases desalentadas ou espirituosas com os dois homens que viajam com o menino louro cujo maior divertimento nessas precisas circunstâncias consiste em fazer circular livremente seu carrinho de brinquedo sobre os assentos e o rebordo posterior do Taunus, ou ousar avançar mais um pouco, embora não pareça que os carros da frente estejam prestes a retomar a marcha, e contemplar com um pouco de pena o casal de velhos do id Citroën que parece uma gigantesca banheira roxa na qual sobrenadam os dois idosos, ele descansando os antebraços sobre o volante com ar de paciente cansaço, ela mordiscando uma maçã com mais aplicação que vontade.

Contos que estarão no livro A autoestrada do sul e outras histórias: “A casa tomada”, “O perseguidor”, “A porta condenada”, “Comportamento nos velórios”, “A autoestrada do Sul”, “Manuscrito achado num bolso”, “Tango de volta” e “A escola de noite”.

O jazz era uma cas paixões de Cortázar e está presente em muitas de suas histórias

O jazz era uma cas paixões de Cortázar e está presente em muitas de suas histórias

Cartazes da Feira de Frankfurt riem de estereótipos brasileiros

DANIELLE NAVES DE OLIVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FRANKFURT

No ano passado, o diretor da Feira do Livro de Frankfurt, o alemão Jürgen Boos, disse que o Brasil não se resumiria a “samba e Ipanema” ao anunciar o país como o homenageado da próxima feira, que acontece de 9 a 13 de outubro.

Mas a imagem vencedora do concurso anual de cartazes organizado pelo evento germânico brinca com a ideia de um “Brasil festivo”: ela estampa um cachorrinho da raça teckel (ou dachshund) vestido a caráter para o Carnaval, acompanhado da frase “Esperando pelo Brasil” em alemão.

O uso irônico do estereótipo é uma das marcas do bem-humorado concurso, que existe desde 2006 e já virou uma tradição do evento.

Karina Goldberg, assessora-executiva da feira e uma das organizadoras do concurso, diz que o teckel “é uma verdadeira instituição, um símbolo alemão relacionado a conforto, estilo, mas também a uma nobreza decadente e fora de moda”.

Para ela, fantasiar o cachorro é transformar um pouco o alemão em brasileiro, tirar-lhe de seu cotidiano e dar mais agito, cor e animação.

Juntamente ao cão carnavalesco, de autoria de Yvonne Winnefeld, mais nove trabalhos foram premiados. Em segundo lugar ficou “Jogador de Futebol”, de Victor Guerrero, que faz uma montagem com Pelé segurando um livro.

A partir de setembro, os pôsteres serão espalhado em parques, estações de metrô, livrarias e cafés da cidade.

ffrt

via Folha

Livro de Flávio Tavares é um dos vencedores do Prêmio AGES

A AGES – Associação Gaúcha de Escritores, revelou no último sábado, 6 de julho, os vencedores deste ano do Prêmio AGES – Livro do Ano de 2013. Flávio Tavares foi o vencedor na categoria “Não Ficção” pela obra 1961- O Golpe Derrotado, lançado em 2012 pela L&PM. No livro, o escritor reconstitui o Movimento da Legalidade em um texto emocionante, que tem a agilidade de um romance de ação.

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Bélgica: a terra da cerveja, do waffle e dos Smurfs!

Por Fernanda Scherer, direto de Bruxelas*

Bruxelas, capital da Bélgica e da União Europeia, é também uma cidade apaixonada por quadrinhos. Os murais pintados nas paredes estão entre os atrativos turísticos e não faltam lojas especializadas nessa arte. Hoje, visitei uma dessas lojas e pude entender um pouco dessa paixão… A livraria MultiBD fica no centro de Bruxelas, próximo à Grand Place, e a vitrine já é um atrativo à parte, pois entre livros e pôsters estão também”Figurines” dos principais personagens de HQ. Convidada por esses brinquedos de adulto, e já imaginando alguns deles decorando a minha prateleira, resolvi entrar nesse “pequeno” mundo. E, entre quadrinhos adultos e históricos, as pequenas criaturinhas azuis de origem belga também marcavam presença nas prateleiras, com coleções completas e numeradas de livros – afinal, a origem do desenho animado que a gente assistia na década de 80 são estes livros do quadrinista Peyo. Pra completar, postais, pôsters e todo tipo de souvenir smurfantásticos!

* Fernanda Scherer é coordenadora de marketing da L&PM e foi passar as férias na terra dos Smurfs. Em agosto de 2013, chegam às livrarias mais dois títulos com as aventuras dos personagens azuis criados por Peyo: “Os Smurfs e o Smurf Selvagem” e “A Smurfette e A fome dos Smurfs”.

Multi BD

Multi BD, a livraria belga que é o paraíso dos amantes dos quadrinhos / Foto: Fernanda Scherer

A versão belga do livro que a L&PM lança exatamente em agosto (exatamente com esta capa): "A Smurfette e a fome dos Smurfs" / Foto: Fernanda Scherer

A versão belga do livro que a L&PM lança em agosto (exatamente com esta capa): “A Smurfette e a fome dos Smurfs”

Smurfs e mais Smurfs na prateleira da Multi BD / Foto: Fernanda Scherer

Smurfs e mais Smurfs na prateleira da Multi BD / Foto: Fernanda Scherer

Dos Smurfs, a L&PM já publica O bebê Smurf e O Smurf repórter em formatos convencional e pocket.