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Prisioneiros italianos têm pena reduzida por leitura de livros

Via iBahia

Segundo país com maior número de prisioneiros na Europa, a Itália aprovou uma lei que reduz a pena de um preso em três dias para cada livro lido.

Segundo a revista “The Independent”, o conselho regional da Calábria, na região sul do país, aprovou a lei, que agora deve ser debatida no Parlamento nacional, para valer em todo o território.

A medida tem um teto de 48 dias descontados em um ano, ou seja, valem no máximo 18 livros lidos em 12 meses. Além de incentivar a leitura, o projeto visa diminuir a quantidade de pessoas nas prisões.Na Europa, a Itália só perde em número de presos para a Sérvia. No Brasil, medidas semelhantes já são adotadas em alguns Estados.

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Faça como…

Charles Bukowski: leia um livro no chão da sala.

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Marilyn Monroe: leia um livro para uma criança.

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Charles Dickens: leia um livro no jardim.

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Conan Doyle: leia um livro na sua cadeira preferida.

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Agatha Christie: leia um livro durante o chá da tarde.

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… Jack Kerouac e Allen Ginsberg: leia um livro com um amigo.

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Charles M. Schulz: leia um livro de quadrinhos para relaxar.

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Conan Doyle e sua lista de histórias preferidas

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Minhas aventuras favoritas de Sherlock Holmes

Por Arthur Conan Doyle (Texto publicado no posfácio de Aventuras inéditas de Sherlock Holmes – Coleção L&PM Pocket)

Quando essa competição foi discutida pela primeira vez entrei nela displiscentemente, achando que seria a coisa mais fácil do mundo escolher as doze melhores histórias de Holmes. Na prática descobri que havia assumido uma tarefa complicada. Em primeiro lugar tinha de ler as histórias com alguma atenção. “Eta canseira desalmada”, como diria uma senhoria que conheci.

Comecei por eliminar de todo as últimas doze histórias que se encontram dispersas na Strand dos últimos cinco ou seis anos. Estão em via de serem publicadas em livro sob o título O Último Adeus de Sherlock Holmes, mas o público não teria acesso fácil a elas. Se pudessem ser lidas eu teria escolhido duas delas: “A Juba do Leão” e “O Cliente Ilustre”. A primeira dessas é prejudicada por ser contada pelo próprio Sherlock, um método que empreguei apenas duas vezes, e que definitivamente tolhe a narrativa. Por outro lado, a trama em si está entre as melhores da série e mereceria o destaque. Já “O Cliente Ilustre” não se distingue pela trama, mas possui uma certa teatralidade e se desenvolve de maneira interessante, em círculos, de modo que também mereceria um lugar entre as doze.

No entanto, excluídas essa duas, deparo-me agora com umas quarenta e tantas candidatas que devem ser comparadas umas às outras. Há, sem dúvida, algumas cujo eco chegou-me de todas as partes do mundo e creio que isso é prova final de certo merecimento. Há a assustadora história da serpente, “A Faixa Malhada”. Essa, tenho certeza, estará em todas as listas. A seguir, tanto na minha estima quanto na do público, eu colocaria “A Liga dos ‘Cabeça Vermelha’” e “Os Dançarinos”, ambos os casos pela originalidade da trama. Assim, não poderíamos deixar de fora a história sobre o único inimigo que realmente engrandeceu Holmes e que enganou o público (e Watson) fazendo-os inferir erroneamente a sua morte. Creio que a primeira história da série também deveria entrar, pois abriu caminho para as outras e tem mais interesse para as mulheres do que normalmente. E, por último, acho que a história que explica a difícil tarefa de justificar a pretensa morte de Holmes, ao mesmo tempo que apresenta um vilão da categoria do coronel Sebastian Moran, deveria merecer um lugar. Isso coloca “O Problema Final”, “Um Escândalo na Boêmia” e “A Casa Vazia” na nossa lista e teremos completado a primeira meia dúzia.

Mas agora surge o problema crucial. Há um certo número de histórias que são, na realidade, difíceis de separar. De um modo geral creio que encontraria lugar para “As Cinco Sementes de Laranja”, que embora curta possui uma certa teatralidade própria. Portanto, restam apenas cinco lugares a preencher. Há duas histórias que envolvem a alta diplomacia e a intriga. Estão entre as melhores da série. Uma é “O Tratado Naval” e a outra, “A Segunda Mancha”. Não há lugar para as duas na lista e no todo considero a última melhor. Portanto, vamos escolhê-la para o oitavo lugar.

E agora? “O Pé do Diabo” tem mérito. É sinistra e nova. Vamos dar-lhe o nono lugar. Creio que também “A Escola do Priorado” merece um lugar, ainda que apenas pelo momento dramático em que Holmes aponta o dedo para o duque. Só tenho mais dois lugares. Hesito entre “Silver Blaze”, “Os Planos do Submarino Bruce-Partington”, “O Corcunda”, “O Homem do Lábio Torcido”, “A Tragédia do ‘Gloria Scott’”, “O Intérprete Grego”, “Os Magnatas de Reigate”, “O Ritual Musgrave” e “O Residente Internado”. Em que devo me basear para escolher duas entre todas essas? O detalhe das corridas em “Silver Blaze” deixa muito a desejar, de modo que devemos desqualificá-la. Mas há pouco que escolher entre as demais. Um pequeno detalhe pode pesar. “O Ritual Musgrave” tem um toque histórico que lhe acrescenta distinção. É também uma lembrança da vida de Holmes. E assim chegamos à última. Seria preferível tirar o nome de um saco, pois não vejo razão para preferir uma a outra. Quaisquer que sejam seus méritos – e não digo que tenham -, todas são tão boas quanto me seria possível fazê-las. No total talvez Holmes demonstre mais inventividade em “Os Magnatas de Reigate”, portanto essa será a décima segunda da lista.

É proverbialmente errado que um juiz justifique seu julgamento, mas analisei o meu, ainda que apenas para mostrar aos meus concorrentes que realmente me debrucei sobre a questão.

A lista, portanto, é a seguinte:

  1. A Faixa Malhada
  2. A Liga dos “Cabeça Vermelha”
  3. Os Dançarinos
  4. O Problema Final
  5. Um Escândalo na Boêmia
  6. A Casa Vazia
  7. As Cinco Sementes de Laranja
  8. A Segunda Mancha
  9. O Pé do Diabo
  10. A Escola Do Priorado
  11. O Ritual Musgrave
  12. Os Magnatas de Reigate

Contos dos Irmãos Grimm em versão Agreste

Imagine o que pode acontecer quando os contos dos Irmãos Grimm se juntam a um talentoso ilustrador de Cordel. Pois o resultado vai além da imaginação na exposição “Grimm Agreste” que acontece no SESC Interlagos em São Paulo até 31 de agosto. Instalações interativas e ilustrações assinadas pelo artista nordestino J. Borges fazem a alegria de crianças de todas as idades. A cenografia remete à Idade Média e à vida e obra dos autores alemães. Há livros falantes, contos narrados por atores em uma floresta, trilhas misteriosas, torres e tavernas e mais diversas engenhocas divertidas. O site (www.sescsp.org.br/grimmagreste) também é super interativo e nele, por exemplo, podemos escolher que herói queremos ser e que vilão vamos enfrentar.

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SERVIÇO:

O que: Exposição “Grimm Agreste”
Onde: SESC Interlagos São Paulo – Avenida Manuel Alves Soares, 1100 – Pq. Colonial – São Paulo
Quando: Até 31 de Agosto de 2014 – De Quartas a Domingos das 10h às 16h30
Visitas: A visita é livre e a exposição conta com uma equipe de mediação preparada para auxiliar e desbravar o mundo de “Grimm Agreste”.
Contato: (11) 5662-9500
Grupos: preencher ficha no site
Valor do ingresso: de R$ 1,50 a R$ 3,50 (Comerciários não pagam)
Estacionamento: Preço único de R$ 7,00

A L&PM publica Contos de Grimm em dois volumes pocket.

Marilyn branca, de Andy Warhol, vai a leilão

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A famosa serigrafia “branca” de Marilyn, assinada por Andy Warhol, será leiloada em Nova York, pela Christie, nesta terça-feira, 13 de maio. Estima-se que seja vendida por algo entre 12 e 18 milhões. A pintura faz parte de uma série chamada “Flavor Marilyn” e que soma doze retratos da estrela.

A Christie anunciou que esta peça é considerada “um dos emblemas da pop arte”, pois foi a primeira vez que Warhol imprimiu uma foto em pano de seda. O retrato em branco foi pintado poucos meses depois da morte de Marilyn, em 1962, e neste mesmo ano participou da primeira retrospectiva do artista em Nova York, na Stable Gallery.

Marilyn e Andy Warhol estão juntos na Série Biografias L&PM.

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Ministério da Cultura Francês tenta impedir que atelier de Picasso vire hotel

O Ministério da Cultura Francês quer proteger o grande apartamento onde Pablo Picasso pintou a Guernica, uma de suas mais famosas obras. Foi por isso que entrou com uma ação emergencial para classificar o local como monumento histórico e, assim, impedir que o atual proprietário faça ali um aparhotel de luxo.

Picasso em seu atelier parisiense - Foto Michel Sima / Rue des Archives

Picasso em seu atelier parisiense – Foto Michel Sima / Rue des Archives

É nesta terça-feira, 13 de maio, que a comissão regional de patrimônios da cidade de Paris vai decidir sobre o futuro do antigo atelier, na Rue des Grands-Augustins onde Picasso se instalou em 1937 e trabalhou até 1955 – desde então, o andar de cima onde ele pintava nunca mais foi ocupado. Aurélie Filippetti, Ministra da Cultura, expressou seu apoio à preservação em um comunicado à imprensa datado de 7 de maio de 2014. A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, fez o mesmo  em uma carta datada de 6 de maio, onde diz que o apartamento não deve ser transformado em hotel.

Abaixo, um trecho de Picasso, de Gilles Plazy, da Série Biografias L&PM, que demonstra a importância deste local:

Quando Picasso, um pouco pressionado por Dora, decide em março de 1937, instalar seu ateliê na Rue des Grands-Augustins, na rive gauche, a alguns passos de Saint-Germain-des-Près, ela o acompanha a esse belo prédio onde viveu Nicolas Poussin e no qual Balzac teria se inspirado para situar a ação de sua Obra-prima desconhecida. Ali, melhor do que na Rue La Boétie, ele vai dispor do espaço necessário para pintar uma obra de envergadura, à altura das circunstâncias que a provocam. É um apartamento duplex, mas não dividido como os dois apartamentos precedentes, dos quais, aliás, não se separou. Aqui, sendo o único a decidir, pode deixar proliferar a desordem sem a qual parece não poder viver. Há duas grandes peças, no andar inferior, que logo adquirem o aspecto de depósito, e, no andar de cima, o ateliê e um apartamento de artista solteiro, espaço privado no qual vive, à sua maneira desordenada, esse homem cercado de mulheres, mas que não aceita que nenhuma lhe imponha sua lei.

Um clube que convida a ler livros de topless

Ler livros com os peitos de fora em locais públicos. Essa é a proposta do Topless Pulp Fiction Club de Nova York. “Somos um grupo de amigos, e amigos de amigos, e amigos de amigos de amigos e de desconhecidos que amam bons livros e dias ensolarados (…). Felizmente, em Nova York, a lei permite fazer topless. Então essa é a maneira que nós escolhemos de fazer a nossa leitura ao ar livre. Se você estiver em Nova York e o tempo estiver bom, você não quer se juntar a nós em algum momento…?” Convida o site oficial do grupo que adora ler… Pulp Fiction.

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Filme vai contar as origens de Peter Pan

Quem não conhece a história do menino que vive na Terra do Nunca e não quer crescer? Criado pelo escritor inglês J. M. Barrie em 1902, Peter Pan vai ganhar uma nova adaptação para os cinemas. Mas dessa vez, o filme dirigido por Joe Wright (de Anna Karenina) vai mostrar as origens do menino e como ele foi parar na Terra do Nunca. Pan já está sendo gravado nos estúdios Leavesden, na Inglaterra, e focará sua trama em um órfão que é levado para a Terra do Nunca, onde se torna o salvador dos nativos e lidera uma rebelião contra os malvados piratas. Mas não pense que o vilão dessa história é o célebre Capitão Gancho, papel que será vivido por Garrett Hedlund (o Dean Moriarty de “Na Estrada”, adaptação de “On the Road” dirigido por Walter Salles). Nesta versão, Gancho é amigo de Peter e ainda não se tornou o inimigo número 1 do menino. Já Barba Negra, papel de Hugh Jackman, é a encarnação do mal em pessoa. No elenco, estão ainda Rooney Mara e Amanda Seyfried. A previsão de lançamento mundial é julho de 2015.

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Garrett Hedlund será Capitão Gancho no novo filme sobre Peter Pan

Além de ter visto os filmes da Disney, você já leu a versão original dessa história? Vale a pena. A Coleção L&PM Pocket publica Peter Pan – Peter e Wendy seguido de Peter Pan em Kensington Gardens.

Era uma vez um livro que virou banco

A ideia de misturar livro, banco de praça e obra de arte gerou o projeto Books about Town que será inaugurado em julho de 2014 em Londres. Funciona assim: artistas plásticos pintam bancos em forma de livros abertos com imagens relacionadas a clássicos da literatura. Entre os autores celebrados no Books about Town encontram-se vários publicados pela L&PM: Shakespeare, Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Oscar Wilde, Agatha Christie, J. M. Barrie, Mary Shelley, Virginia Woolf, Charles Darwin, Voltaire e até Freud.

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Os bancos-livros vão invandir Londres a partir de julho.

Todos eles terão um banco-livro especialmente pintado que celebra suas contribuições para a literatura, ciência e cultura mundial, cuja pintura faz uma  relação da obra destes escritores com a capital inglesa.

A artista Mandii Pope já está trabalhando sobre o banco-livro que homenageará Agatha Christie e o detetive Hercule Poirot e seu trabalho pode ser acompanhado dia a dia através da página do Facebook https://www.facebook.com/AgathaChristieBookBench.

Mandii Pope trabalha no banco-livro que homenageia Agatha Christie.

Mandii Poppe trabalha no banco-livro que homenageia Agatha Christie.

Chega em HQ o livro que Borges considerava perfeito

A invenção de Morel é a obra-prima de Bioy Casares, um livro literalmente fantástico, publicado originalmente em 1940. A história de um fugitivo da Justiça – que está refugiado em uma ilha deserta e de repente se vê cercado por um misterioso grupo de veranistas – acaba de ser publicado em HQ pela L&PM Editores. Leia abaixo o prefácio, escrito por Michel Lafon, professor de literatura argentina na Universidade Stendhal de Grenoble. Lafon foi o editor da tradução francesa de oito romances de Adolfo Bioy Casares publicados em volume único em 2001 e autor, junto com Benoît Peters, de Nous est un autre – Enquête sur les duos d’escrivains, que tem um capítulo dedicado à parceria de Borges e Bioy Casares.

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Hoje, nesta ilha…

(Um prefácio para A invenção de Morel)

Hoy, en esta isla, ha ocurrido un milagro. É assim que começa o mais belo romance em língua espanhola do século XX. No começo dos anos 30, em Buenos Aires, um jovem conheceu um escritor quinze anos mais velho que já desfrutava de uma certa notoriedade, principalmente como poeta. Eles se tornaram amigos, amigos inseparáveis, que se encontravam quase todos os dias para falar de literatura, ler um para o outro suas obras em andamento, zombar dos contemporâneos e, às vezes, até mesmo escrever juntos, dando origem a uma fascinante criatura de quatro mãos.

O mais velho se chamava Jorge Luis Borges. Em 1939, ele escreveu “Pierre Menard, autor do Quixote”, a primeira de suas ficções: uma revolução literária estava em curso. O jovem tímido ao qual mulher nenhuma resistia se chamava Adolfo Bioy Casares. Em 1940, aos 26 anos, publicou aquele que na prática era seu primeiro romance, A invenção de Morel (seis livros o precederam, todos eles renegados). Pela primeira vez, ele não se sentia envergonhado por um livro saído de sua pena. Os amigos compreenderam de imediato que ele tinha enfim se tornado um escritor. Mais que isso, uma espécie de estado de graça, uma magia frágil pairou sobre esse romance e se repetiu em todos os livros seguintes.

A invenção de Morel, escreveu Borges no prefácio que abre o romance do amigo, é uma trama “perfeita”. De fato, é um romance que não se deixa esquecer, que escraviza o leitor, faz arder um desejo de relê-lo, revisitá-lo, recontá-lo à sua maneira, reescrevê-lo, reproduzi-lo. É sobretudo um dos mais belos mitos amorosos da literatura. Todo leitor que mergulha em suas páginas corre o risco de compartilhar para sempre do amor insaciável e desesperado do fugitivo venezuelano pela misteriosa e fascinante Faustine, de vagar como um louco pelos pântanos insalubres da ilha proibida, gritando seu nome sob a chuva…

Jean Pierre Maurey foi uma das vítimas da armadilha da ilha e de seu mecanismo infernal. Ao cruzar um dia com os habitantes fantasmagóricos, não quis mais saber de deixá-los. Durante vários anos, viveu com eles entre o museu, a capela e a piscina, seguindo Faustine de longe, observando os mínimos gestos, procurando por um sorriso, talvez um sinal de cumplicidade, um lenço descartado casualmente e guardado em segredo, com ardor. Com um rigor admirável, ele pôs os recursos das histórias em quadrinhos a serviço da narrativa fantástica. Poucas vezes, ao que me parece, uma obra literária foi objeto de uma adaptação tão sensível, tão sutil: é a reinvenção de Mourey.

Ao elogiar sua paixão e paciência, porém, não posso me esquecer dos ombros amigos que o acompanharam em seus sonhos: Adolfo Bioy Casares, com o olhar celestial, morto em 1999, e também seu filho, Fabián Bioy Casares, que se entusiasmou desde o início com o projeto de Jean Pierre Mourey, que contemplou maravilhado suas primeiras páginas, mas nos deixou no início do ano de 2006. Se a máquina de Morel continua a funcionar em uma ilha longínqua do Pacífico, ao ritmo das marés, esperemos que ela registre para a eternidade aqueles que passam por lá e nos são queridos. Será un acto piadoso.

Michel Lafon

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Os amigos Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares