Marilyn e o Chanel nº5

Esta é Marilyn Monroe num momento descontraído e natural instantes antes (ou depois, não se sabe) da foto que a marcou para sempre como garota propaganda do perfume Chanel nº5. Os registros são do fotógrafo Ed Feingersh, e foram feitos em 1955, no camarim da atriz.

marilyn

Depois de quase 50 anos, foi encontrado o áudio em que Marilyn faz a famosa declaração de que usa apenas Chanel nº 5 para dormir, o que a tornou, oficialmente, garota propaganda da marca. Leia mais sobre a nova campanha publicitária da Maison Chanel com Marilyn Monroe neste post.

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A famosa foto que funcionou como propaganda espontânea para o Chanel nº5 por mais de 50 anos

Marilyn Monroe é a nova garota propaganda do Chanel nº5

Uma gravação inédita, encontrada recentemente, foi o ponto de partida para a Maison Chanel escolher a nova garota propaganda de seu perfume mais célebre, o ‘Chanel nº5’. A musa em questão já era vinculada à marca há décadas, mas a descoberta desse áudio oficializou a declaração e possibilitou a criação de um filme publicitário que antes seria impossível.

O áudio foi gravado em abril de 1960, durante uma entrevista que Marilyn Monroe concedeu a Georges Belmont, então redator chefe da revista Marie Claire. Nela, a loira explica a declaração que fez para a Revista Life em 1952:

“Me fazem todo tipo de pergunta… Por exemplo: ‘O que usa para dormir? Blusa de pijama? Calças de pijama? Camisola?’ Então eu disse: ‘Chanel nº5’. Porque é verdade! Eu não quero dizer ‘nua’. Mas… é verdade”.

A inconfundível voz lânguida de gata manhosa de Marilyn está acompanhada de imagens da estrela, incluindo a imagem feita por Ed Feingersh, em que ela aparece em seu camarim com um vidro de Chanel nº5 junto ao decote.

Esta foto, como não poderia deixar de ser, está nos anúncios da mesma campanha que traz a frase “O mito torna-se realidade”. Segundo a Chanel, a campanha tem como objetivo revelar a veracidade de uma das frases que transformou Marilyn Monroe em uma lenda.

Na eleição de Miss América, pedem-lhe para pousar ao lado das candidatas. Nesse dia, o vestido branco de poá que ela está usando é tão justo, tão provocante que um oficial do exército pede aos jornalistas que censurem as fotografias. Marilyn afia as armas, fustiga a pudicícia hipócrita contra-atacando com este coquetel de falsa ingenuidade e humor que ela sabe tão bem dosar:

– O decote mais do que profundo do seu vestido foi criticado…

– Ah, é por isso que olhavam para mim. E eu que achei que estavam admirando a minha insígnia de sargento…

– Usou alguma coisa para a foto do calendário?

– O rádio ligado.

E o Chanel nº5 à noite. (…)

(Trecho de Marilyn Monroe, de Anne Plantagenet – Série Biografias L&PM)

 

U2 e sua música para Mandela

Bono Vox era amigo de Nelson Mandela, ativista de suas causas humanitárias e esteve presente em seu funeral. Não foi nenhuma surpresa, portanto, quando foi anunciado que o U2 era o grupo responsável por uma das faixas sonoras do filme “Mandela: A Long Walk to Freedom“, que estreia no Brasil em 2014.

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Feita especialmente para o filme, a canção “Ordinary Love” é a primeira música inédita do U2 em três anos.

“Mandela: Long Walk to Freedom” é uma cinebiografia do líder sul africano e provavelmente terá indicações para o Oscar 2014. Com direção de Justin Chadwick, o filme traz Idris Elba (de “Prometheus”) na pele do homem que desafiou o regime racista do apartheid na África do Sul.

Ouça a música:

Enquanto o filme não chega, você pode ler o elogiado Mandela – O homem, a história e o mito, de Elleke Boehmer que a L&PM Editores lançou recentemente.

The Marlton: de hotel beat a hotel boutique

O The Marlton Hotel, no coração do célebre bairro de Greenwich Village em Nova York, voltou à vida. Nele, Jack Kerouac escreveu Os subterrâneos e Tristessa. E a feminista e escritora Valerie Solanas planejou matar Andy Warhol quando estava hospedada no quarto 214 em 1968. Neal Cassady e Carolyn Cassady, além de Gregory Corso também passaram um tempo por lá. E o novo The Marlton aproveita tudo isso para se promover.

O atual site do hotel abre com uma foto de Jack Kerouac acompanhada da frase “Jack Kerouac penned The Subterraneans and Tristessa at The Marlton”. E se você clicar em um ícone de raio que aparece na página entram outras fotos de famosos. “Julie Andrews sang on Broadway while staying at Marlton in room 326”. Mais um clique no raio e quem surge é o ex-presidente do Equador que nasceu no hotel: “Galo Plaza, President of Ecuador, was born at the Marlton in 1906.” A perseguidora de Andy Warhol aparece com a legenda: “Valerie Solanas plotted the murder of Andy Warhl at the Marlton in room 214.” Finalmente surge Neal Cassady e podemos ler: “Neal Cassady made love to Carolyn Cassady at the Marlon in 1947.”

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O The Marlton, erguido no ano de 1900, atraiu os beat porque estava bem no centro da efervescência cultural novaiorquina, no bairro que Allen Ginsberg amou e cultuou por toda a vida. Fincado na 5 West 8th Street, ele voltou repaginado e agora é um Hotel Boutique idealizado pelo empresário do ramo hoteleiro, Sean MacPherson.

Mas ao olhar as fotos do luxuoso lobby e da requintada suíte, a pergunta que fica é: será que Jack e Neal poderiam se hospedar nele atualmente?

O lobby e uma das suítes do The Marlton Hotel

O lobby e uma das suítes do The Marlton Hotel

O terraço

O terraço

Jack Kerouac lê seus Haicais

Emocionante escutar Jack Kerouac recitando seus Haicais. Experimente:

O Livro de haicais de Jack Kerouac é publicado pela L&PM em edição bilíngue e com tradução de Claudio Willer. Uma obra que reúne mais de quinhentos poemas escritos entre 1956 e 1966 e que revela um lado quase desconhecido de um dos maiores autores da geração beat.

Desci da minha
torre de marfim
E não achei mundo nenhum

* * *

A chuva passou, martelo na madeira
– esta teia de aranha
Cavalga o raio de sol

* * *

Ao sol
asas de borboleta
Como uma janela de igreja.

* * *

Na cadeira
decidi chamar Haicai
Pelo nome de Pop

* * *

O telhado vermelho do celeiro
fatiado
Como carne familiar

 

O leão que devora livros

Apesar da crise financeira que toma conta da economia italiana, o governo surpreendeu com o anúncio de uma política fiscal de incentivo à leitura, que permite abater 19% do imposto de renda para compra de livros, com um limite anual de 2 mil euros. O desconto faz parte do programa “Destino Itália”, que visa fomentar o investimento doméstico e negócios estrangeiros no país. Bem que a moda podia pegar aqui no Brasil 😉

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via Publish News

 

Exposição de pop art em SP exibe quadros de Andy Warhol

A partir de janeiro de 2014, o Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo vai ser tomado por uma avalanche de arte pop, com obras dos americanos Andy Warhol, Jean-Michel Basquiat, Jasper Johns, Roy Lichtenstein e Robert Rauschenberg – os líderes do movimento que estourou nos anos 1960 – e estrelas contemporâneas, como o alemão Gerhard Richter.

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Tela sem título pintada em 1984 por Warhol e Basquiat

Nos Diários de Andy Warhol, o nome mais famoso da pop art revela a relação que tinha com os amigos artistas, fala das exposições que visitaram juntos, das festas e até dos affairs no grupo.

Domingo, 16 de outubro, 1977. David Whitney telefonou sobre irmos juntos ao vernissage de Jasper Johns esta noite no Whitney. (…) De táxi até o Whitney ($2). Bob Rauschenberg me atirou um beijo no elevador e mais tarde veio dizer que era ridículo atirar um beijo e aí me beijou. Jasper estava bebendo Jack Daniel’s. Era uma festa pequena, só para os que emprestaram obras, gente velha. Corru até o andar de baico para conseguir um catálogo e depois fiquei procurando Jasper para que desse um autógrafo, mas não consegui encontrá-lo e aí pedi que Rauschenberg autografasse, e depois encontrei Jasper e ele apagou a assinatura de Rauschenberg e autografou ‘A um emprestador’.”

A exposição reúne 74 obras da coleção do casal alemão Peter e Irene Ludwig, que juntos acumularam por volta de 20 mil peças hoje espalhadas por 12 museus mundo afora. Só a seleção que vem a São Paulo está avaliada em cerca de R$ 500 milhões, e a mostra, orçada em R$ 4 milhões, vai exigir malabarismo logístico semelhante às últimas megaexposições no CCBB. A exposição abre no dia 25 de janeiro e fica até dia 7 de abril, com visitação das 9h às 21h.

via Folha Ilustrada

Remake de “Assassinato no Expresso do Oriente”

Uma notícia emocionante para os fãs de Agatha Christie: a Fox anunciou seus planos de realizar um novo filme de “Assassinato no Expresso do Oriente”, livro de Agatha Christie. Entre os produtores que vão trabalhar na adaptação estão Ridley Scott e Simon Kinberg (De Sr. e Sra. Smith e Sherlock Holmes). O romance da Rainha do Crime publicado em 1934 é uma de suas histórias mais conhecidas: um magnata americano é assassinato em um trem em que Hercules Poirot também está viajando. E é durante a viagem que o famoso detetive tenta desvendar o mistério, avaliando todos os passageiros suspeitos.

Esta história já foi adaptada algumas vezes para o cinema, sendo que a mais famosa versão é a dirigida por Sidney Lumet e estrelado por Albert Finney como Poirot. O filme de Lumet foi indicado a seis Oscar e levou a estatueta de Melhor Atriz Coadjuvante para Ingrid Bergman.

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O remake poderá ser ótimo, mas dificilmente reunirá um elenco de estrelas como a versão de Lumet

A L&PM possui uma série inteira dedicada a Agatha Christie. Veja aqui.