Andy Warhol, a arte e o dinheiro

Já imaginou como seria o leilão da Monalisa? E se um ricaço arrematasse o quadro e resolvesse exibi-lo apenas na sala de sua casa, para seu exclusivo deleite estético? E mais: não há seguro que compense possíveis danos a uma obra como La Gioconda, única no mundo. Portanto, ela permanece no Louvre, longe da badalação dos leilões e sem valor monetário algum. Ou seja, dependendo do ponto de vista, a Monalisa não vale nada.

Algo totalmente diferente acontece com os quadros de Andy Warhol. “Making money is art and working is art and good business is the best art”, disse ele certa vez. A regra é reproduzir, replicar, distribuir, vender. A factory não para. No leilão realizado pela Christie’s na noite desta quarta-feira, um autorretrato do pai da pop art realizado em 1964 sobre fotografias trabalhadas em variações de azul atingiu o valor mais alto do pregão: US$ 38,4 milhões – e se tornou seu autorretrato mais caro.

Mas aqui na L&PM é diferente. Chega no segundo semestre o volume Andy Warhol na Série Biografias e deve custar bem menos do que seus quadros, algo em torno de R$ 20 😉

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