Diferentes estilos de ser feliz por nada

Aqui na redação deste blog, a expressão “feliz por nada” está tão presente no nosso dia-a-dia (é o nome do mais recente livro de Martha Medeiros) que acabamos fazendo uma brincadeira. Uma espécie de exercício de criatividade que agora compartilhamos com os leitores. É o seguinte: o que alguns dos nossos autores preferidos teriam a dizer sobre ser “feliz por nada”? Aquela sensação de estar alegre sem ter motivo e de ficar rindo à toa sem saber porquê… Pensando nisso – e inspirados nas palavras e nos estilos literários de Allen Ginsberg, Woody Allen, Charles Bukowski e Jack Kerouac – criamos algumas frases que juntamos com as fotos mais felizes que encontramos de cada um deles (parece que Jack Kerouac não gostava muito de mostrar os dentes…). Veja aqui o resultado:

Allen Ginsberg: “Feliz por nada, flutuando sobre os tetos das cidades contemplando jazz…”:

Woody Allen: “A genialidade está nos cromossomos. Você sabia que meu DNA brilha no escuro? É por isso que de vez em quando me sinto feliz por nada. E não me diga que isso é efeito do Prozac…”

Charles Bukowski: “Um dos caras me alcançou um cigarro. Dei uma tragada, exalei fumaça pelo nariz e bebi todo o copo num gole só. Não conseguia entender aquela sensação de estar feliz por nada. Ainda nem tinha bebido o suficiente pra isso…”

Jack Kerouac: “Cambaleamos para dentro do bar. Na junkebox, ressoava a voz rouca que repetia com seu sotaque latinamente triste: ‘Estou feliz por nada… Feliz por nada…'” (Kerouac é o da direita, aqui ao lado de Neal Cassady):

E por falar nisso, hoje Martha Medeiros autografa seu livroFeliz por nada“, às 19h, na Livraria Saraiva do Leblon. E amanhã, sábado, ela vai estar na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, às 16h no Espaço Degustação Digital e às 17h no Mulher e ponto.

6 ideias sobre “Diferentes estilos de ser feliz por nada

  1. Diogo

    bah, muito massa essa temática, muitas vezes estou feliz por nada e nunca tinha pensado na relevante situação em que me encontro.. abraço ao pessoal da lpm e do blog por disponibizarem esses clássicos da literatura a baixo custo!!

    Responder
  2. Carol

    Adorei! Mas acho que Kerouac poderia dizer algo assim: “Neal dirigia loucamente pela estrada, enquanto cortávamos o coração da América. No banco ao lado, eu cochilava tranquilamente, feliz por nada.”

    Responder

Deixe um comentário para Giovanna Lima Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *