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Anarquistas, graças a Bakunin

Bakunin é considerado o mais brilhante entre todos os anarquistas.  Nascido em 30 de maio de 1814, morreu em 01 de julho de 1876. Nos seus 62 anos de vida, tornou-se um revolucionário e participou de rebeliões em Paris, Praga e Dresden. Levado para prisões na Saxônia, na Áustria e na Sibéria, fugiu para os Estados Unidos e Europa. Depois de fundar uma organização política secreta chamada a Aliança da Social Democracia, juntou-se à Internacional em 1868 e liderou a corrente que se opunha a Marx. Expulso da Internacional, fundou uma organização independente, a Internacional St. Imier. Escreveu muitos textos expondo suas convicções. Em Textos Anarquistas (Coleção L&PM Pocket) ele fala, principalmente, sobre a liberdade:

“O homem isolado não pode ter a consciência de sua liberdade. Ser livre, para o homem, significa ser reconhecido, considerado e tratado como tal por um outro homem, por todos os homens que o circundam. A liberdade não é, pois, um fato de isolamento, mas de reflexão mútua, não de exclusão, mas de ligação. (…) Só posso considerar-me e sentir-me livre na presença e em relação a outros homens.”

Nas páginas iniciais de Textos Anarquistas, há um prefácio sobre Bakunin, assinado pelo também anarquista e membro do movimento anarco-sindicalista, James Guillaume. O texto de Guillaume  termina assim:  “(…) Bakunin era, em 1875, apenas uma sombra dele mesmo. Em junho de 1876, na esperança de encontrar algum conforto para seus males, deixou Lucarno para ir a Berna, onde chegou no dia 14 de junho. Disse a seu amigo, doutor Adolf Vogt: ‘Venho aqui para que me cures ou para morrer’. (…) Espirou no dia 1º de julho, ao meio-dia.”

Bakunin em foto de Félix Nadar

Bakunin em foto de Félix Nadar

 

Marilyn e os monstros

Cabelos curtos, dourados e bem ordenados, sombra colorida e boca bem delineada. Basta bater os olhos para reconhecer, pois Marilyn Monroe é pop. Inspirado nos quadros que Andy Wahrol fez com a imagem da grande estrela de Hollywood, o artista americano Jesse Lenz conservou a cabeleira loira e a make-up da diva para criar a série Monsters and Marilyns.

Nestas obras, Lenz coloca dentro do contorno da figura de Marilyn os rostos de personagens marcantes e contraditórios (reais ou não) como Hitler, Marx, Fidel Castro e Jack, o personagem de Jack Nicholson no filme O iluminado:

Jack, Hitler, Fidel Castro e Marx por Jesse Lenz

A pergunta que Jesse Lenz quer trazer à público é: será a arte capaz de manipular a mentalidade social?

Se quiser pensar um pouco mais antes de responder, veja as outras peças da galeria de Monsters and Marilyns no Flickr do artista. E para quem quiser conhecer melhor a musa que inspirou Andy Warhol, Jesse Lenz e inúmeros artistas, Marilyn Monroe acaba de chegar à Série Biografias. Leitura recomendadíssima!