Um pouco pro “santo” Bukowski

Hollywood está para Bukowski como Nova York está para Woody Allen: a cidade é sua personagem, seu ponto de partida, o cenário de tantas histórias. Na verdade, Los Angeles foi e continua sendo a casa do velho Buk. Onde se pode visitar seu túmulo, o número 875 da seção “Ocean View” do Green Hills Memorial Park em Rancho Palos Verdes, perto de onde ele viveu com sua esposa, Linda, de 1978 até o dia em que morreu, em 9 de março de 1994, vítima de leucemia. Sua lápide traz um desenho simples de um boxeador junto ao epitáfio “Don´t try” (“Não tente”). Basta perguntar a um funcionário do cemitério e os visitantes são conduzidos ao lugar de descanso de Hank. Segundo consta, é comum os fãs chegarem com uma garrafa de cerveja e derramarem o “líquido sagrado” junto ao túmulo numa demonstração de afeto. “Um pouco pro santo”, como se diz. Só que neste caso, nem tão santo assim…

Há os que dão um gole pro “santo” Bukowski

Há os que deixam a garrafa inteira

A L&PM publica todos os romances de Bukowski, mais contos e poemas.

Uma ideia sobre “Um pouco pro “santo” Bukowski

  1. Sandro Fortunato

    Eterna ressaca! Rebate com outra gelada ou com muita água? Em Natal (RN), no Cemitério do Bom Pastor, tem um “morador” que recebe galões e galões de água! O bandido Baracho, morto pela polícia em 1962, segundo contam, morreu pedindo água. Morte bruta seguida, como muitas outras, de pena e devoção. Seus devotos costumam agradecer as graças alcançadas levando galões de água para matar sua sede.

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